Após seis meses dos Jogos,
Rio-2016 deve R$ 90 milhões e quer ajuda do COI
Por Rodrigo Mattos
Após seis meses do fim dos Jogos
Olímpicos, o Comitê Rio-2016 ainda tem uma dívida de R$ 90 milhões para
resolver e encerrar as atividades.
O plano é obter uma ajuda extra
do COI (Comitê Olímpico Internacional) para fechar as contas.
A maior parte desse montante é
com fornecedores, principalmente empresas que montaram instalações provisórias
do evento.
Entre elas, está GL Events,
empresa que disputa a concorrência do Maracanã e que tem concessões públicas da
prefeitura do Rio.
O Comitê Rio-2016 pretende quitar
seus compromissos por meio de pagamentos a serem feitos pelo COI que ainda
estavam previstos.
Mas a organização ainda negocia
um aporte extra do organismo internacional para completar o valor das
pendências.
Assim, não teria de recorrer às
garantias públicas dadas pelos governos municipal, estadual e federal.
Na verdade, o comitê já recebeu
um ajudas extras dos governos, embora em menor volume do que o esperado.
Quando verificou-se um rombo no
orçamento olímpico, a prefeitura do Rio e o governo federal prometeram um
aporte de R$ 270 milhões, sendo R$ 150 milhões municipais e outros R$ 120
milhões municipais.
Isso foi anunciado pelo ministro
Eliseu Padilha como forma de socorro.
Mas, na prática, só foram dados
R$ 30 milhões da prefeitura do Rio e outros R$ 72 milhões por estatais.
Ou seja, foi destinado pouco mais
de um terço do total.
A boa venda de ingressos dos
Jogos Paraolímpicos ajudou a reduzir o rombo.
Mas, agora, o Comitê Rio-2016
luta por esses aportes finais para poder fechar as contas e encerrar o
funcionamento até o meio do ano.
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