Pedindo intervenção divina
Foi assim que Geninho entrou em campo na noite desta terça para
enfrentar o América Mineiro.
Por Lígia Carvalho
Fiquei a dúvida a quem se dirigia
o pedido: Santo Expedito das causas difíceis e urgentes ou Santa Rita de
Cássia, aquela que providencia as causas impossíveis.
Talvez para os dois e todos os
outros que o treinador pensou.
Carregar o peso de seis derrotas
e entrar em campo para enfrentar um dos líderes do campeonato não deve ser
fácil.
Com o primeiro tempo rolando,
dessa vez parecia que seria diferente.
O ABC se comportava melhor,
conseguia criar jogadas, tinha raça.
Zotti manda uma bola na trave que
incrivelmente não entra.
Talvez tenha faltado a oração pra
Santo Onofre.
O alvinegro, que vinha tendo
apresentações vergonhosas, dessa vez jogava de igual para igual com um grande e
a torcida via isso.
Quem esteve nas arquibancadas do Frasqueirão
gritou, cantou, pulou, do início ao fim pois, parecia ver ali uma luzinha no
fim do túnel.
Foi no segundo tempo que o ABC se
perdeu.
Jogadores cansados, lesões, e
mais uma bola que ninguém acreditou que não entrou, dessa vez com a cabeçada de
Lucas Coelho.
Depois de tantas boas jogadas,
nada da bola entrar.
Não tinha intervenção divina que
parecesse ajudar o mais querido.
Foi aí que chegou a vez de São
Tomé, porque só vendo para crer que aos 45 do segundo tempo, o América Mineiro
chegaria ao gol após uma bola perdida e um chute nem tão bom assim do meio
campo Ruy.
Fim de papo no Frasqueirão e mais
uma derrota amarga para a torcida engolir.
Ou talvez para cuspir, com os
protestos que vimos ao término do jogo.
Geninho, com o nome sendo gritado
em apoio e jogadores vaiados.
Se eu pudesse aconselhar Geninho
nas orações, diria para pedir a São Longuinho, pois se tem uma coisa que o ABC
anda precisando é de achar novamente o caminho da vitória.
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