Conhecendo os adversários de hoje
de ABC e América...
Por Gabriel Leme
Criciúma
O clube catarinense estava em uma
sequência de empates e acabou perdendo para o Boa Esporte na última rodada.
O resultado faz com que as duas
equipes, já que o ABC chegou à sua sétima derrota consecutiva, precisem do
resultado positivo no sábado.
A equipe de Luiz Carlos Winck já
disputou outras 3 competições em 2017: Estadual, Copa do Brasil e Copa da
Primeira Liga.
No estadual, a equipe não fez uma
boa pontuação na 1ª volta, somando apenas 13 pontos em 9 jogos.
Foram 4 vitórias, 1 empate e 4
derrotas que renderam ao clube a quinta posição.
Na 2ª volta, a equipe se
recuperou bem e somou 18 pontos em 9 jogos.
Foram 5 vitórias, 3 empates e
apenas 1 derrota que rendeu ao clube a segunda posição na tabela geral.
Contudo, apenas as duas melhores
campanhas gerais (contando a 1ª e 2ª volta) que avançam para a final.
A equipe não somou mais pontos
que Chapecoense e Avaí (equipes que disputaram a final).
O título ficou com a Chape.
Na Copa do Brasil, o time caiu na
terceira fase da competição nacional.
Na primeira fase, a equipe
enfrentou o Santo André e venceu por 1 a 0.
Na sequência, o Altos seria o
adversário.
Vitória nos pênaltis por 4 a 3
após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar.
O adversário da terceira fase foi
o Fluminense.
O Criciúma não se intimidou a por
pouco não conseguiu a classificação.
Após empate em 1 a 1 no primeiro
jogo, o Criciúma acabou perdendo o segundo por 3 a 2.
Na Copa da Primeira Liga, a
equipe ficou no grupo 1, com Internacional, Fluminense e Brasil de Pelotas e
acabou sendo o lanterna.
Não somou sequer um pontou. 3
jogos e 3 derrotas.
Na segundona, a equipe ocupa a
décima terceira posição e fez um triângulo amoroso com os resultados: 5
vitórias, 5 empates e 5 derrotas.
Campanha ruim para quem almeja a
primeira divisão.
Nos últimos 3 jogos, a equipe
catarinense jogou em duas oportunidades de forma ofensiva, com o 4-3-3.
Contudo, a equipe deixou o adversário
controlar mais o jogo, sobretudo no primeiro tempo.
Contra o Goiás, mesmo vencendo o
jogo, o Criciúma não criou um bom volume de jogo e permitiu que o clube Goiano
chegasse em sua meta.
Luiz, goleiro, é muito seguro e
vem se destacando nos jogos do Criciúma.
Alisson Farias (atacante) e Diego
Giarreta (lateral) são jogadores que podem assustar a equipe de Natal.
O atacante, inclusive, já jogou
no Internacional e é letal dentro da área.
O ABC precisa explorar o apagão
que a equipe de Winck vem apresentando, mesmo com a troca do comando técnico do
Mais Querido.
Márcio Fernandes chega para dar
uma luz para o ABC.
Depois de fazer um bom primeiro
tempo contra o América Mineiro, com o 4-3-3 armado pelo técnico Geninho, a
equipe se desgastou muito e foi para a segunda etapa exaurida, o que resultou
na pressão da equipe mineira e um castigo inacreditável: um gol aos 46 do
segundo tempo.
O resultado enfureceu a torcida e
o goleiro Edson, mesmo se destacando com ótimas defesas, desabafou e disse ter
vergonha de sair de casa.
A fase não é boa e nada parece
dar certo.
Mas a torcida não pode deixar de
apoiar a equipe.
Violência não é o caminho para
nada e isso só deixa os jogadores com medo de errar.
Claro, errar nunca é bom, mas o
excesso de críticas tira a confiança do jogador e ele certamente tem mais
dificuldade para superar a má fase.
Resta ao ABC retomar a confiança
de seus jogadores para trazer o torcedor para o seu lado e certamente as
vitórias voltarão a sorrir para o Mais Querido.
Ceilândia
A equipe do Distrito Federal fez
uma boa pontuação na primeira fase e eliminou o Comercial (equipe que o América
enfrentaria antes das alterações na tabela de classificação) na fase seguinte.
Outras 3 competições fizeram
parte do ano da equipe.
Copa do Brasil, estadual e a Copa
Verde.
No estadual, a equipe fez uma
excelente campanha e ficou com o primeiro lugar na primeira fase da competição.
Foram 24 pontos em 11 jogos, com
sete vitórias, três empates e apenas uma derrota.
Além disso, a equipe teve o
segundo melhor ataque e a melhor defesa.
Nas quartas-de-final, o Ceilândia
enfrentou o Luziânia e não teve a menor dificuldade.
Fez 5 a 1 na ida e 1 a 0 na
volta.
Placar agregado: 6 a 1.
Na sequência, um adversário um
pouco mais complicado quase tirou a equipe do campeonato.
O Paracatu dificultou a vida do
Ceilândia, mas a equipe de Adelson de Almeida conseguiu a classificação para a
final ao vencer por 3 a 2 (1 a 1 na idade e 2 a 1 na volta).
A final foi um jogo espetacular
com o Brasiliense.
As equipes fizeram uma das finais
mais eletrizantes do país.
5 a 4 (2 a 2 na ida e 3 a 2 na
volta) e o Brasiliense campeão estadual.
Na Copa Verde, a equipe não foi
muito longe.
Venceu o 7 de setembro na rodada
preliminar por 4 a 1 e perdeu na sequência para o campeão Luverdense pelo mesmo
placar.
Na Copa do Brasil, a equipe
enfrentou o ABC na primeira fase, mas empatou em 1 a 1 jogando em casa e deu
adeus à competição.
O resultado, inclusive, serve de
incentivo para o Mecão por motivos óbvios: seu maior rival já enfrentou o Ceilândia
e conseguiu a classificação.
Na série D, a equipe passou em
primeiro lugar no grupo A10, junto com o Comercial.
Ambos fizeram 10 pontos (três
vitórias, um empate e duas derrotas).
A diferença ficou por conta do
saldo de gols (8 gols feitos e 5 sofridos = 3 de saldo para o Ceilândia e 10
gols feitos e 9 sofridos = 1 de saldo para o Comercial.
Na sequência, os times se
enfrentaram no mata-mata.
1 a 0 para o Ceilândia no
primeiro jogo e 1 a 1 no segundo.
A equipe joga no 4-4-2
tradicional.
Dois zagueiros, 2 laterais, 2
volantes, 2 meias armadores e 2 atacantes.
Os destaques do time, além de
Didão (volante), e Romarinho (atacante) são o zagueiro Badhuga e o atacante
Felipe Cirne.
Os jogadores podem dar trabalho
para a defesa do Mecão, principalmente jogo da volta.
A equipe do Distrito Federal é um
adversário chato, mesmo jogando fora de casa.
O América precisa fazer o
resultado no primeiro jogo e, pelo menos, deixar a classificação encaminhada.
A expectativa é grande.
O Mecão precisa se impor e neutralizar o meio
do Ceilândia para fazer 2 bons jogos e avançar para a próxima fase da série D.
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