Imagem: Museu da Pelada
Consistência Zero
Por Paulo Cézar Caju para o Museu da Pelada
A “consistência de carreira” foi
o critério adotado pelo “professor” Tite para a convocação dos jogadores.
Antes escolhia-se pelo futebol...
Mas Tite vive buscando esses
termos em seu dicionário “Chatês”.
É uma tentativa de dar peso a um
grupo sem carisma, sem sal e zero de identificação com grande parte do
torcedor.
Mas fazer o quê?
É a globalização, nesse caso,
como tem bola no meio, é a globolização....
Antes a base da seleção era o
Botafogo, o Santos, o Cruzeiro. Hoje é o Manchester City, o Shakhtar Donetsk.
Do Brasil, Cássio e Fágner, claro
do Corinthians, para agradar a massa.
“Mas Tite, o Grêmio está atropelando, não vai levar nenhum de lá?”,
deve ter alertado algum assessor.
E entre o craque Luan e Geromel,
mais um zagueiro comum, é óbvio que ele optou por um defensor.
Sem qualquer saudosismo, mas essa
seleção e a do 10x1 são as piores da nossa história em Copas do Mundo.
Qualquer uma das outras, mesmo as
que não conquistaram o caneco, deixariam esses convocados na roda.
“Mas, Caju, você não gosta de
ninguém?”.
Já disse mil vezes e repito:
Marcelo, Philippe Coutinho, Neymar e William são craques!
Mas o conjunto da obra é ruim,
bem ruim.
E se é o que temos para hoje que
repensem o nosso futebol e não venham com essa balela de “consistência de carreira”.
Resumindo, se essa seleção fosse
um filme e eu um crítico de cinema, o meu bonequinho seria aquele indo embora
da sala.
E no meu caso xingando uns bons
palavrões!
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