quinta-feira, maio 17, 2018

Paulo Cézar Caju critica os critérios de convocação de Tite...

Imagem: Museu da Pelada

Consistência Zero

Por Paulo Cézar Caju para o Museu da Pelada

A “consistência de carreira” foi o critério adotado pelo “professor” Tite para a convocação dos jogadores.

Antes escolhia-se pelo futebol...

Mas Tite vive buscando esses termos em seu dicionário “Chatês”.

É uma tentativa de dar peso a um grupo sem carisma, sem sal e zero de identificação com grande parte do torcedor.

Mas fazer o quê?

É a globalização, nesse caso, como tem bola no meio, é a globolização....

Antes a base da seleção era o Botafogo, o Santos, o Cruzeiro. Hoje é o Manchester City, o Shakhtar Donetsk.

Do Brasil, Cássio e Fágner, claro do Corinthians, para agradar a massa.

“Mas Tite, o Grêmio está atropelando, não vai levar nenhum de lá?”, deve ter alertado algum assessor.

E entre o craque Luan e Geromel, mais um zagueiro comum, é óbvio que ele optou por um defensor.

Sem qualquer saudosismo, mas essa seleção e a do 10x1 são as piores da nossa história em Copas do Mundo.

Qualquer uma das outras, mesmo as que não conquistaram o caneco, deixariam esses convocados na roda.

 “Mas, Caju, você não gosta de ninguém?”.

Já disse mil vezes e repito: Marcelo, Philippe Coutinho, Neymar e William são craques!

Mas o conjunto da obra é ruim, bem ruim.

E se é o que temos para hoje que repensem o nosso futebol e não venham com essa balela de “consistência de carreira”.

Resumindo, se essa seleção fosse um filme e eu um crítico de cinema, o meu bonequinho seria aquele indo embora da sala.

E no meu caso xingando uns bons palavrões! 

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