Imagem: James Baylis/AMA/Getty Images
Carl Ikeme, o goleiro do
Wolverhampton Wanderes e da seleção da Nigéria, que a leucemia aguda arrancou
dos gramados, fala sobre os dias difíceis e a esperança da voltar a ter uma
vida normal...
A primeira semana de treinamento
de pré-temporada no Wolverhampto havia terminado e Carl Ikeme tinha acabado de
sair para comprar um pouco de tinta para a casa quando seu celular começou a
tocar.
Seu mundo estava prestes a ser
virado de cabeça para baixo...
"Quando atendi, era o médico do Wolves” disse Ikeme... Lembro dele
falando sobre Stiliyan Petrov e Geoff Thomas, e eu sabia do que se tratava. Fique
devastado."
Imagem: Andrew Fox for the Guardian
Houve apenas um breve momento,
diz Ikeme, que sentiu pena de si mesmo...
“No primeiro ou segundo dia, você pensa: 'Por que eu? Eu não sou uma
pessoa má. 'Mas depois, eu pensei:' Eu fui abençoado de muitas maneiras que
outras pessoas não têm. Eu tive uma filha pequena, outra vindo, eu vivi meu
sonho jogando futebol para viver, então porque não eu?””
Porém, no último dia 23 de junho,
Ikeme anunciou que estava em “remissão
completa” e ansioso para obter alguma normalidade de volta em sua vida...
“Ainda não parece que acabou, porque restam dois anos de tratamento,
mas é bom estar em casa novamente.”
“Minha carreira acabou, mas existem outras coisas que podem ser feitas.
Tenho minha mulher, minhas filhas e meus pais. Sou grato ao Wolverhampton
Wanderes por tudo que me deram, mas uma mágoa vou carregar. Eu queria ter
disputado a Copa do Mundo, a Copa é um momento mágico, diferente de tudo... é
algo que carregava comigo desde criança, quando sonhei ser o goleiro da Nigéria
numa Copa do Mundo.”
Imagem: Andrew Fox for the Guardian
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