Montagem: Autor Desconhecido
Candidatos à Presidência deixam esporte em segundo plano
Entre os cinco principais candidatos, segmento esportivo ganha pouca
atenção
Por Redação do Máquina do Esporte
Jair Bolsonaro (PSL), Fernando
Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede)
pouco falam sobre o assunto em seus planos de governo.
O eleitor que quiser saber as
propostas para fazer a escolha no próximo domingo (7) provavelmente terá que
ignorar o segmento.
Alckmin e Bolsonaro, por exemplo,
sequer têm um espaço dedicado a isso em seus documentos oficiais.
O candidato do PSL, líder das
pesquisas, cita no máximo a inclusão de educação física no plano para saúde,
com academias ao ar livre para a população.
Em entrevista ao Lance!, Geraldo
Alckmin afirmou que não irá intervir em nenhuma confederação, mas que criaria
facilidades burocráticas a projetos com a Lei de Incentivo.
Além disso, prometeu tratar o
segmento como "um instrumento de integração social", mas sempre com
foco na aproximação de iniciativas privadas.
O foco social também foi o centro
das propostas de Marina Silva e, de maneira mais contida, Ciro Gomes.
A candidata da Rede fala em
"aumento substancial dos recursos federais destinados ao esporte",
com foco em saúde e educação.
Para o alto rendimento, Marina
fala em criar mecanismos para deixar atletas menos dependentes do Estado, mas
sem detalhar o caminho para isso.
O segundo colocado nas pesquisas
conforme o Datafolha, Fernando Haddad, é o que dedica mais espaço à questão.
Seu partido, o PT, esteve
diretamente ligado à realização dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, e o
candidato cita a criação de uma "rede nacional de treinamento" para
fazer uso das estruturas criadas.
Segundo Haddad, as áreas foram
abandonadas pelo "governo golpista".
O petista também cita diretamente
a gestão do futebol, com a modernização da modalidade por meio do BNDES.
Haddad coloca como proposta a
unificação do calendário e a inclusão do futebol feminino na agenda política.
Para dar força a esses projetos,
o plano de governo inclui a criação de uma "Universidade do Esporte",
para incentivar a profissionalização de agentes que atuam no segmento.
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