terça-feira, março 26, 2019

No Arsenal as melhores meninas da equipe feminina treinam com os meninos...

Imagem: Graeme Robertson/The Guardian

Quem chega a Academia Sub-12 do Arsenal, na segunda-feira à noite, vai se deparar com um grupo de rapazes treinando repetitivamente, passes, lançamentos, deslocamentos rápidos, e entre eles, duas garotas...

Laila e Maddy.

As duas meninas foram escaladas para treinar entre os garotos por serem consideradas duas promessas de alta qualidade da equipe feminina da mesma categoria...

Por essa razão, o holandês, Marcel Lucassen, ao lado do campo as observa.

Lucassen foi trazido para a academia como o chefe de desenvolvimento de treinadores e jogadores, para supervisionar a cultura de treinamento de crianças de cinco anos até os Sub-23...

Sua missão é implantar no Arsenal uma visão mais ampla na formação de jovens atletas, no estilo do que vem fazendo a federação alemã a vários anos.

Questionado sobre o convite as meninas para treinar entre os garotos, Lucassem, conta que seu filho cresceu jogando pelo RKSV Wittenhorst ao lado de Dominique Bloodworth, que por acaso joga pelo Arsenal Feminino...

Portanto, para ele, não há demais.

“No início eles ficam se olhando por uns cinco minutos e depois tudo é normal. Para eles não faz diferença. Quem se espanta e divide são os adultos” ...

“O clube tem a obrigação de tornar primordial a qualidade do jogador, independentemente do sexo, e as melhores meninas costumam responder muito bem quando colocadas para jogar com os meninos”.

Essa é a filosofia dos ingleses que estão investindo pesado na elevação dos padrões de futebol feminino...

Nas categorias menores a Football Association têm incentivado equipes femininas a se juntarem as ligas dos meninos.

Em alguns casos, equipes de meninas são encorajadas a subir de nível e competir na Junior Premier League...

Escrevendo esse texto, me lembrei da entrevista de Amanda Sampedro à Sara Carbonero do “Deportes Quatro”, quando afirmou:

“Meu conselho para as garotas é que joguem com os garotos até não poderem mais.”

Imagem: Graeme Robertson/The Guardian

Nenhum comentário: