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Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
terça-feira, março 27, 2012
Leandro Campos desafia o Tribunal de Justiça Desportiva...
“O ABC só perdeu o jogo porque
seu treinador não estava à beira do campo. Eu jogo com o time e todos sabem
disso. Se eu for punido por esse lance pelo TJD eu não serei mais treinador do
ABC.“
Domingo em Goianinha, Leandro
Campos perdeu as estribeiras ao ser expulso por chutar, segundo consta na
súmula da partida, uma garrafa de água colocada ás margens da área técnica...
Perdeu as estribeiras, e abriu as
comportas inundando a beira do gramado com tantos palavrões que chegou a
proporcionar ao repórter Ricardo Silva da rádio Globo, uma observação que
considerei a mais perfeita para definir o espanto de todos os presentes...
“Leandro Campos falou em dois
minutos, mais palavrões que nos dois anos que está à frente do ABC.”
Vendo o vídeo posteriormente, não
pude deixar de me espantar diante da fúria verbal de Leandro Campos.
Porém, para o meu segundo
espanto, o treinador do ABC ao conceder uma entrevista coletiva no centro de
treinamento do clube, se insubordina e desafia o Tribunal de Justiça Desportiva...
Alguém pode me explicar que
estratégia é essa?
Como antes mesmo de saber se será
ou não levado às barras do tribunal, alguém declara que não irá aceitar ser
julgado e nem tão pouco o resultado do julgamento?
Não sou advogado, mas se o fosse
e Leandro Campos fosse meu cliente, lhe diria com todas as letras: a única
alegação que me sinto em condições de fazer para minorar sua pena, é a de
insanidade temporária.
A direção diz uma coisa e o treinador, diz outra...
A direção do ABC através do seu
presidente, Rubens Guilherme, declarou que o árbitro Suélson Diógenes não tem
nenhuma condição de arbitrar um clássico...
Já o vice-presidente de futebol
do ABC, Flávio Anselmo, afirma que vai vetar o nome de Suélson nas partidas do
ABC...
No entanto, Leandro Campos,
treinador do ABC, expulso por Suélson durante o clássico do último domingo,
declarou em entrevista coletiva na sede do clube que o árbitro do jogo se
portou de maneira correta e que tecnicamente não cometeu nenhuma falha.
E aí, acredito em quem?
domingo, março 25, 2012
Quinta rodada do Campeonato Potiguar...
- No sábado a tarde em Goianinha o Palmeira
enfrentou o Alecrim e não tomou conhecimento do adversário...
Damião, Zig Zig e Diego Maradona
marcaram os gols da equipe palmeirense.
- À noite em Santa Cruz, o tricolor
local venceu por 3x0 o ASSU e entrou na briga por uma das quatro vagas nas
semifinais do campeonato.
Douglas duas vezes e Danilo Lopes,
marcaram para o Santa Cruz.
- No domingo, Corinthians e
Baraúnas enfrentaram respectivamente, o Caicó, lanterna da competição e o
Potiguar, vice-lanterna e, deram uma clara demonstração de incompetência:
empataram em 0x0.
O Corintians deixou de marcar
pontos importantes e o Baraúnas, desperdiçou a chance de assumir a liderança e
dar um importante passo em busca da classificação.
América 1x0 ABC... fim do tabu de nove partidas.
O primeiro tempo não foi bom...
Mas o América jogou para vencer e
o ABC, se entrincheirou buscando não perder.
O segundo tempo foi melhor...
Mas quem pressionou e tentou a
todo custo abrir o placar foi o América, enquanto o ABC continuou tentando
evitar a derrota.
Roberto Fernandes colocou Pingo
no jogo e deu maior movimentação ao ataque americano...
Aos 47 minutos do segundo tempo,
Pingo fez transbordar nas arquibancadas do Nazarenão a alegria que há muito os
rubros vinham guardando para depois, quem sabe...
O gol de Pingo derrubou um tabu de
nove jogos sem vitória e com ele a sensação de impotência.
Frases do clássico América e ABC...
- “Leandro Campos falou em 2
minutos mais palavrões que nos dois anos que está à frente do ABC”...
Ricardo Silva, repórter da Rádio
Globo no momento em que acompanhava a expulsão do treinador do ABC.
- “O treinador do ABC estava
destemperado e desequilibrado, aliás, ele, já expulsou um jornalista de uma
coletiva. Esse tipo de violência tem que acabar... isto aqui é futebol”.
Alex Sandro Melo, presidente do
América...
Concordo com o presidente e vou
mais longe: expulsar um jornalista de uma coletiva é algo abominável numa
sociedade regida pelo estado de direito...
Entretanto pergunto: e procurar o
dono de um canal de televisão e depois a direção de uma emissora de rádio para
pedir a demissão de um jornalista...
É correto?
Não é violência?
Torcedor, vá torcer...
Daqui a pouco, você que torce
para o América e você que torce para o ABC, vista sua camisa, pegue a estrada e
vá curtir sua paixão...
Não se deixe influenciar pelo que
foi dito pelos dirigentes...
Você, assim como a maioria, sequer
votou neles...
Então, por que levá-los a sério?
O que eles disseram nada tem
haver com a promoção do evento...
É bílis pura e simples.
Tem alguma coisa muito errada... chegamos ao limite?
Vigor Bovolenta morreu durante
uma partida de voleibol pela Série B2 do campeonato italiano – quarta divisão –
ao sofrer um infarto.
No terceiro set entre o Volley
Forli, sua equipe, e a equipe do Lube Macerata, Bovolenta se preparava para
sacar desde a linha de fundo, quando olhou para seu companheiro mais próximo e
disse:
- “Estou me sentindo tonto, vou
cair, me ajude”...
Essas foram suas últimas palavras
antes de cair para não mais levantar.
Apesar de todo o esforço da
equipe médica e do serviço de emergência, nada pode ser feito e Bovolenta, foi
declarado morto.
Vigor Bovolenta, 37 anos, ganhou
jogando pelo Ravenna e pela seleção italiana, três Campeonatos da Itália, uma
Copa do Mundo, dois Campeonatos da Europa, quatro Ligas Mundiais e uma medalha de
prata nos jogos olímpicos de Atlanta (1996).
sexta-feira, março 23, 2012
O jeito brasileiro de ser... e como justificar depois.
Charge: Mário Alberto
O Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo,
tentando minimizar os atrasos nas obras para a Copa do Mundo de 2014 deu a
seguinte declaração:
“O brasileiro tem um jeito próprio
de organizar eventos, mas sempre entrega o que é necessário”.
Aldo Rebelo tem toda a razão...
O brasileiro tem um jeito próprio
para quase tudo... inclusive o de arrumar desculpas esfarrapadas, para justificar
sua inaptidão em cumprir o combinado e entregar não só o necessário, mas sim,
na totalidade o que previamente foi pactuado.
Versos toscos para uma ambulância e uma arquibancada móvel...
Alguns americanos tem razão...
Não se pode ver no Frasqueirão
uma reluzente ambulância estacionada a beira do gramado...
Que mancada deu o projetista...
Sua desatenção provoca desde 2006,
profunda angustia e depressão...
Porém, não é o caso do Nazarenão...
Lá, a ambulância pode ser
vista...
Pode ser filmada, fotografada e
até mesmo tocada, caso queira o cidadão...
Porém, para que tudo seja
perfeito...
Que tal colocar num pedestal bem
frente das cabines de rádio e televisão, um novíssimo desfibrilador e todo o
material necessário para fazer bater de volta um coração que por doença ou
emoção, parou de bater.
Já alguns alvinegros, também tem
razão...
Arquibancadas não concretadas e
camarotes montados, só prestam no Carnatal...
Num campo de futebol, seja lá
onde for, assustam e obrigam os saltitantes dançarinos a ver jogo como se fosse
um batizado, ou primeira comunhão...
Por isso, esperneiam, protestam e
apontam o adversário como se aponta um vilão...
Cuidadosos, não acusam o CREA nem
o Corpo de Bombeiros, estes sim, responsáveis pela determinação da estrutura a
ser montada e sua liberação.
Mas para um bom entendedor, tudo é
de fácil explicação...
Não é a ambulância ou a
arquibancada a preocupação...
Não é a vida que importa, mas sim,
a morte...
Pois é ela que abrirá oceânicos espaços
para crucificar o coirmão.
quinta-feira, março 22, 2012
O foco deveria ser sobre os protagonistas - atletas, treinadores e torcedores...
Quem disse que um clássico não
deve ser polemico?
Eu?
Nunca!!!
No futebol, todo clássico é
polemico... aliás, qualquer pelada é polêmica.
Os amantes do clube A, vão
afirmar que foram, são e serão sempre os melhores...
Os amantes do clube B irão
rebater, dizendo exatamente o contrário...
Mesmo com os exageros normais
provocados pela exacerbação dos ânimos, esse debate é saudável...
É a mola propulsora para atrair
público, encher estádios e colorir as ruas.
Para os excessos, existe lei e a
polícia.
Entretanto, substituir o jogador,
o treinador e até mesmo o torcedor no palco central por dirigentes, não me
parece, nem recomendável e nem inteligente.
A discussão deveria estar
centralizada nos protagonistas e tão somente neles.
No velho continente, a exceção da
Espanha e da Itália, ninguém dá tanta bola para dirigentes, a não ser no
momento em que a presença desses senhores seja crucial.
Desafio a qualquer um, a dizer de
chofre, sem abrir o Google e pesquisar, o nome do presidente do Manchester City
ou do Manchester United...
A imprensa inglesa fala de Mancini,
treinador do City...
Aborda as confusões de Tevez...
Interessa-se pelo que tem a dizer
Alex Ferguson e divulga constantemente o dia a dia de Rooney...
Na Alemanha, pouco se fala no presidente
do Schalke, do Bayern ou do BVB Dortmund...
Mas, sobre Raul, Huntelaar,
Robben, Müller, Götz e Kehl, as notícias são fartas...
O mesmo vale para a Holanda,
Bélgica, Dinamarca, França, etc.
Dirigentes só aparecem para dar
grandes notícias ou para apagar incêndio.
Nos Estados Unidos, a imprensa
exalta os atletas e os treinadores...
Dirigentes quando aparecem é para
explicar fracasso, pois nestes países, quem joga, quem encanta, quem atrai a
massa é o atleta...
Ninguém na Europa e nos Estados
Unidos vai a um campo ou ginásio empurrado por declarações apaixonadas de
nenhum dirigente.
Quem promove o espetáculo por lá,
são os profissionais de marketing e as estrelas que estão em campo.
Portanto, se aqui um dirigente
aparece mais que um atleta ou treinador na véspera de um clássico, ou depois
dele, com certeza é por pura deformação da imprensa e pela necessidade que
muitos têm em ser subalternos.
Uma suposição não pode gerar uma agressão...
O vice-presidente de futebol do
ABC FC, Flavio Anselmo, soltou o verbo e o fez, sem a menor cerimônia...
Chamou o prefeito de Goianinha de
marionete e não satisfeito disparou contra o secretário de esportes da cidade,
adjetivando-o de bobo da corte.
O motivo da agressão verbal de
Flávio Anselmo contra o prefeito e seu secretário se deu em virtude da negativa
de prefeitura de Goianinha em ceder o estádio José Nazareno do Nascimento para
um treino de reconhecimento do gramado, solicitado pelo ABC em função do jogo
do próximo domingo contra o América.
Acontece que a prefeitura também
fechou as portas do José Nazareno do Nascimento para o América, clube de Natal,
que por não ter onde jogar em virtude da demolição do estádio Machadão para dar
lugar ao estádio Arena das Dunas, que abrigará jogos da Copa do Mundo de 2014,
passou a mandar seus jogos em Goianinha...
O veto se estendeu também ao
Palmeira, clube da cidade e que disputa a primeira divisão do campeonato
potiguar.
A prefeitura alega que como o
estádio tem tido uma sobrecarga de partidas, pois além do Palmeira e do
América, o Alecrim, outro natalense que sofre com as obras da copa, disputam
suas partidas no estádio, abrir as portas para treinos de reconhecimento as vésperas
do clássico, poderia comprometer as condições do gramado que, diga-se de
passagem, é sem dúvida impecável.
Tecnicamente, o argumento dos
responsáveis pelo estádio José Nazareno do Nascimento é absolutamente lógico e
racional...
Mesmo que por força dos excessos
que a rivalidade entre alvinegros e alvirrubros possam provocar especulações
sobre uma suposta pressão dos rubros junto à prefeitura no sentido de não
permitir a utilização do estádio pelo rival, Flávio Anselmo exagerou na dose...
O vice-presidente de futebol do
ABC tem o direito sagrado de pensar o que quiser sobre o que quiser ou sobrem
quem quer que seja...
Tem o direito sagrado de
expressar seu descontentamento e até mesmo expor sua crença em qualquer teoria
conspiratória, estapafúrdia ou não, mas acusar um prefeito de teleguiado e seu
secretário de idiota é um flagrante desrespeito para com toda uma cidade...
Qualquer um com o mínimo senso de
justiça sabe perfeitamente que Goianinha não deve nada ao América...
Muito pelo contrário...
Não fosse à disposição da
prefeitura de pequena cidade em investir nas melhorias de seu estádio para
receber os rubros, o América estaria a amargar um prejuízo infinitamente maior
do que já amarga.
Temos que nos lembrar de que a
direção do América, a prefeitura de Natal e o governo do Estado, jamais tiveram
um plano, B, C ou D, para enfrentar o vazio deixado pela queda do Machadão.
Em tempo: sem ser formalmente
apresentado, não reconheceria o prefeito de Goianinha e nem seu secretário de esportes
em nenhuma circunstância.
Um salto de qualidade...
Sugestão do Diário Lance,
publicado no blog do Juca Kfouri e republicado aqui como forma de expressar
minha total concordância com a ideia.
1- UMA NOVA GESTÃO
Mudança estatutária criando o
Conselho de Administração (CA), abaixo do qual se situaria a diretoria
executiva, profissional, responsável pela gestão cotidiana.
O CA, formado por brasileiros de
alta reputação e compaixão pelo futebol, não tem remuneração e tem a
responsabilidade de contratar e demitir a diretoria, além da condução das
grandes estratégias para o crescimento do futebol do Brasil.
A eleição do próximo presidente
da CBF seria a última de um só nome.
Nas próximas, se candidatariam chapas, já
com os nomes dos conselheiros.
O número de conselheiros deve ser de 6 a 8,
sendo que o presidente do CA tem o voto de desempate.
Este primeiro CA teria um mandato
“Constituinte”, absolutamente alinhado com necessidade de revisão dos estatutos
no sentido de, democraticamente apontar caminhos para o desenvolvimento do
futebol brasileiro.
Ao contrário do sistema atual, os
clubes que disputarem no ano da eleição da CBF uma das quatro séries do
Campeonato Brasileiro terão direito a voto e a indicação de nomes para a
composição das chapas que disputarem as eleições.
2 – O USO DAS RECEITAS
Parcela importante da receita
bruta da CBF (no mínimo 50%) passará a ser direcionada pelo seu estatuto, sem
passar pelos cofres da entidade, para um FUNDO DE FOMENTO AO FUTEBOL que
financie clubes e competições entre clubes promovidas pela CBF.
O FFF teria uma
forma de gestão compartilhada entre a confederação e os clubes, a ser definida
em norma.
Seria tarefa deste FFF contribuir
com a contrapartida que alguns clubes possam necessitar para viabilizar a
construção de Centros de Treinamento, a estruturação das divisões de base e a
construção ou reforma de estádios de modo a atender às novas exigências legais
e às demandas de conforto e segurança.
Parte dos recursos seria empregada,
ainda, no pagamento integral de despesas de passagens, hospedagem e arbitragem
das terceira e quarta divisões do Campeonato Brasileiro, o que vai significar
economia para os clubes e aumentar a competitividade destas divisões de acesso.
A CBF estaria limitada em seus
gastos de administração e operação a, no máximo, a parcela de receitas que
entrasse nos seus cofres, sendo vetado aos seus executivos à realização de déficit
orçamentário.
A entidade deve apresentar e fazer publicar, trimestralmente, o
seu balanço econômico/financeiro, como o fazem as maiores empresas – inclusive
no site da entidade.
3- O PAPEL SOCIAL
Às atividades profissionais da
CBF, prioritárias devem ser agregada uma forte atuação social, usando o futebol
como ferramenta de inclusão, especialmente voltada para crianças e adolescentes
e de acordo com políticas nacionais de incentivo à prática esportiva.
Deve
também viabilizar a presença nos estádios, formando os torcedores do futuro.
Será obrigação da entidade a publicação regular do balanço social, como é norma
das empresas mais modernas do país.
4- A MUDANÇA DO CALENDÁRIO
Mudança no calendário para
adaptá-lo ao dos grandes eventos de clubes e seleções e ao modelo praticado na
maior parte do mundo é tarefa urgente.
O aproveitamento ideal do calendário
atual está comprometido por não termos férias no meio do ano, pela realização
das competições continentais (Libertadores e Copa Sul-Americana)
simultaneamente no mesmo semestre e pela ausência de clubes importantes da
primeira divisão na Copa do Brasil.
Além disso, o fato de que a Copa
do Mundo, a Copa América e os Jogos Olímpicos serem disputados no meio do ano
impõe que se paralise as competições mais importantes do país, perdendo os
clubes importante período de atividade e comprometendo sua saúde econômica.
Esse novo calendário deve ter um
período de pré-temporada, aliado com os países europeus permitindo aos times
brasileiros excursionarem e, com isso, propagarem suas marcas globalmente,
valorizando-as.
Medida que terá efeito imediato no aumento de patrocínios e
estimulará o consumo de produtos brasileiros em todo o mundo.
Os estaduais e/ou regionais serão
realizados no início de temporada e não poderão exceder a dez datas, livrando
assim os clubes de primeira e segunda divisão de disputarem um excessivo número
de jogos com prejuízos econômicos, fruto do desinteresse crescente dos
torcedores.
5- A FORMAÇÃO DAS LIGAS
A CBF deve ter o compromisso de
fomentar a criação e de atuar em harmonia com uma Liga Nacional de clubes, nos
moldes dos países europeus.
É a única maneira de termos no futuro os nossos
clubes entre os maiores do mundo.
Para tanto, o calendário e o sistema de
disputa são peças essenciais, mas não suficientes para globalizar os times do
Brasil.
Com a Liga, poderemos ampliar a
nossa fatia nas fortunas do futebol mundial, fortalecendo as marcas dos clubes
e arrecadando receitas de televisionamento e merchandising por todo o planeta.
Os nossos campeonatos não são exibidos no exterior da forma como deveriam ser
por que nunca foram pensados de fato para tal objetivo.
O futebol de clubes gera muito
mais recursos que o de Seleções, que tem na Copa do Mundo sua maior atração, de
quatro em quatro anos.
A Champions League, só de TV, fatura quase o dobro que a
Copa do Mundo, medindo-se períodos de quatro anos.
Somente teremos condições de
manter aqui uma parcela significativa dos nossos craques se passarmos a
rivalizar em importância com as competições mais bem-sucedidas do mundo e com
os clubes mais fortes.
Este talvez deva ser o maior gol que a CBF pode marcar
num cenário de cinco anos.
6- SEGURANÇA NOS ESTÁDIOS
A falta de proteção e conforto é
o maior entrave para o aumento de público nos estádios.
A CBF deve ser a maior
articuladora e cobradora da implementação das novas políticas de segurança para
o torcedor, seja cobrando do Judiciário o bom funcionamento dos tribunais de
rito sumário para os estádios, seja articulando nacionalmente, com reduções de
custos, itens como seguro de acidentes, assistência médica nos eventos, entre
outras medidas.
O resultado disso será a maior presença de famílias e um
verdadeiro espetáculo de entretenimento, como deve ser o futebol.
7- NOVA ARBITRAGEM
A CBF deve trabalhar para criar a
profissão de árbitro no país.
Todos os que gravitam no futebol são profissionais,
hoje em dia, menos os árbitros.
Deve-se ampliar os investimentos na capacitação
desses profissionais.
Há de se garantir, ainda, a plena independência da
comissão de arbitragem da entidade, submetendo o seu dirigente à aprovação do
Conselho de Administração e criando mecanismos que impeçam formas de pressão e
garantam a lisura do processo.
8- A JUSTIÇA DESPORTIVA
A Justiça Desportiva deve ser um
braço do Judiciário Federal, remunerada em orçamento, e autônoma em relação às
Federações e Confederações.
9- COMBATE À PIRATARIA
A CBF deve ter o compromisso
prioritário de combater a pirataria dos produtos oficiais dos clubes, por meio
de gestão política para se estabelecer convênios com a Secretaria da Receita
Federal e com o Confaz visando a um aumento da arrecadação dos Estados e da
União.
Poderia se estabelecer um percentual de contribuição dos
clubes/fabricantes para programas sociais, assim gerando um incentivo.
quarta-feira, março 21, 2012
América e ABC ou ABC e América... um clássico que os dirigentes fazem questão de diminuir.
Nada é mais triste em Natal que
qualquer semana que anteceda o clássico ABC e América, América e ABC...
Nestes dias a cidade deveria se
vestir com as cores de ambos os clubes...
Nossos olhos deveriam mirar o
vermelho das camisas americanas contrastando como o preto e branco das camisas
do ABC...
Faixas, bandeiras, deveriam
pender de janelas...
Os bares, as praias, os
escritórios, as repartições, as lojas e até mesmo as igrejas, deveriam se
tornar ponto de uma alegre provocação, de um interminável bate boca entre amigos,
agora rivais, sobre quem vencerá quem e de quanto será o "castigo" imposto ao
adversário.
Deveriam os dias que antecedem o
clássico, ser efervescentes, criativos, alegres, provocativos e capazes de excitar
os menos empolgados a deixar a indiferença de lado e assumir um lugar nas
arquibancadas...
Mas, infelizmente, não é isso o
que acontece...
Ao invés dos protagonistas –
treinadores, jogadores e árbitros –, quem ocupa as manchetes são dirigentes ou
seus porta-vozes amestrados e sempre dispostos a fazer coro com a fraude
intelectual e difundir com grande estardalhaço a indigência intelectual de seus
líderes.
Hoje, quarta-feira, não se fala
em foguetório, não se fala em papel picado, não se fala em carreata, não se
comenta a possível e épica batalha entre Alison e Lúcio Curió e nem mesmo jogo
particular que será travado entre Roberto Fernandes e Leandro Campos...
Não...
Nada disso...
O que se ouve é a medíocre preocupação
com uma porta que permita a visão de uma ambulância num estádio que sequer será
utilizado ou então, a hipócrita preocupação com arquibancadas móveis...
Nada pelo bem do clássico e de
sua divulgação...
Nada para incentivar a presença
de famílias, mulheres e crianças...
Não...
Aqui, o que prospera é a inveja
pequena e rasteira ou a torcida disfarçada em preocupação para que desabem as
arquibancadas e aí, ao invés de gritos e pulos de alegria, nossos ouvidos sejam
tomados pela dor dos feridos...
Ninguém consegue esvaziar com
tanta competência o nosso clássico, como os nossos dirigentes e seus amestrados
seguidores.
terça-feira, março 20, 2012
Deveria ser condição fundamental...
O Esporte não pode nunca estar dissociado da educação, nem quando se fala em alto rendimento.
Por Alberto Murray
março 19, 2012
Uma das funções precípuas do
esporte é tornar o praticante uma pessoa melhor para a sociedade.
E é verdade, quem o pratica
aprende coisas que somente o esporte ensina.
E somente quem é do esporte
entende. Antigamente o esporte cumpria melhor com seus dois papéis essenciais:
promover saúde e criar indivíduos melhores para a sociedade.
Mesmo o atleta de alto
rendimento, de nível olímpico, não treinava a exaustão, como é hoje em dia. Seu
condicionamento físico geral, enquanto esporte saúde era mais adequado.
E o atleta também, paralelamente
à sua atividade física, tinha outra atividade profissional, estudava,
trabalhava.
Com o passar do tempo, o esporte
distanciou-se desses objetivos.
Atualmente atletas de alto nível
treinam em dois períodos, vivem no limite de suas capacidade, o que proporciona
lesões em série, não tem tempo para mais nada e vivem exclusivamente dos ganhos
que a atividade desportiva competitiva lhes proporciona.
A razão disso é o
profissionalismo exacerbado e a ânsia de ganhar cada vez mais dinheiro. Também
é a busca desenfreada por dinheiro que leva o atleta a se dopar.
Claro que nos dias atuais, não
podemos exigir dos atletas de alta performance que tenham no esporte uma mera
atividade diletante.
Mas o atleta, ainda assim, pode
ter alerta que não fazer nada mais do que treinar e competir pode ser ruim para
ele.
Isto porque o tempo de atleta de
um indivíduo, se comparado com todo o período de sua vida é muito curto.
Portanto, alguém que dos 15 aos
30 anos não tenha feito outra coisa que não treinar e competir, quando
abandonar o esporte de competição, não saberá fazer outra coisa.
Será ruim para o próprio, que
pode ficar à margem do mercado de trabalho, enfrentando dificuldades
financeiras.
E também não será bom para a
sociedade, uma vez que a pessoa pode se tornar um peso social, um inútil.
Quando isso ocorre, é o esporte
atuando justamente no sentido contrário do que deveria ser.
Em vez de preparar pessoas melhores para o
convívio social, o esporte servirá para criar pessoas que, mais tarde, poderão
enfrentar sérios problemas de toda ordem.
São poucos os atletas
profissionais que conseguem fazer um “pé de meia” que lhes dê tranquilidade
pelo resto da vida.
Mesmo no futebol, os salários
altos são para uma minoria.
E não é raro vermos atletas que
foram fenomenais, passando por dificuldades financeiras e psicológicas após
terem deixado de competir.
Por isso, por mais que a
profissão de atleta exija muito de quem a exerce, ele não pode deixar de pensar
no futuro.
E tentar conciliar a prática
desportiva com outra ocupação que lhe possibilite continuar sendo cada vez mais
útil à sociedade.
E também é por essa razão que o
esporte nunca deve caminhar dissociado da educação, nem quando falamos em alto
rendimento.
O homem do chute no traseiro, continua na função...
De nada adiantou a indignação do
Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, e nem tão pouco o pedido formal do governo
brasileiro para que Jérôme Valcke fosse afastado da função de interlocutor
entre a FIFA e o Brasil.
O presidente da FIFA, Joseph
Blatter ao retornar a Suíça depois da viagem ao Brasil para encontro com a
presidente Dilma Rousseff, reafirmou que Valcke permanece no cargo...
"Jérôme Valcke é o
responsável por todas as atividades como secretário-geral, incluindo os preparativos
para a Copa no Brasil”.
Ricardo Teixeira completa o processo de afastamento do futebol... pelo menos em termos legais.
Ricardo Teixeira completou o processo de afastamento do
futebol ao renunciar ao cargo de membro do Comitê Executivo da FIFA.
A informação foi divulgada pela Confederação Sul-Americana
de Futebol (Conmebol), através de presidente, o paraguaio Nicolas Leoz (aquele
que pediu aos ingleses, o titulo de Sir em troca de seu voto, apoiando as
pretensões da Inglaterra em sediar a Copa de 2018).
Ricardo Teixeira fazia parte do Comitê Executivo da FIFA
desde 1994, entregou a Nicolaz Leoz a carta renúncia que pode ser lida na
integra abaixo.
Senhor Presidente,
Fui indicado pelo Comitê Executivo dessa conceituada entidade
continental para integrar o Comitê Executivo da FIFA em 1994 e, a partir desta
data, trabalhei com determinação para defender os interesse (sic) do futebol do
nosso continente e elevar cada vez mais o futebol no contexto internacional.
Venho, por intermédio deste, solicitar a V.Sa. o meu afastamento, em
caráter irrevogável, do cargo de Membro do Comitê Executivo da FIFA, por motivo
particular.
Deixo aqui registrado, com agradecimentos ao ilustre Presidente, aos
membros do Comitê Executivo da CONMEBOL e aos Presidentes das Federações
filiadas a essa entidade pelo apoio e colaboração que sempre tive para o melhor
desempenho de minhas funções.
Atenciosamente,
Ricardo Terra Teixeira
domingo, março 18, 2012
A morte levou mais um amigo...
A morte é ciosa de sua missão...
Não descansa jamais, não se
omite, não negocia e não faz escolhas...
Para ela, tanto faz se é jovem,
velho, bom ou mau...
É fria, profissional e não se
comove diante do desespero de quem veio buscar e nem do sofrimento dos que
ficam.
Silenciosa, cumpre seu papel.
No sábado, a senhora da noite
eterna levou pelas mãos Ernani da Silveira e no início da tarde de domingo,
Francisco das Neves Macedo.
Ainda comovido com a fim da vida
do Dr. Ernani da Silveira, recebi o impacto da notícia do falecimento de
Macedo.
O velho Macedo...
Poucos sabem, mas Macedo foi uma
das primeiras pessoas que conheci depois que cheguei a Natal...
Não lembro exatamente o dia ou do
mês, mas me recordo que foi uma tarde ensolarada em sua loja de material
escolar no Alecrim...
Ali começamos uma amizade que se
não foi intima, foi cordial e respeitosa...
Repleta de alegria em todas as
vezes que nos encontramos.
Poeta e torcedor apaixonado pelo
Alecrim, Macedo era um homem bom...
Ainda não sei o que pensar, nem
tão pouco me sinto com vontade de escrever...
No entanto, faço questão de
deixar aqui registrado um fato que ratifica a grandeza de Macedo...
Um dia, estivemos em campos
opostos...
Macedo de um lado e eu de
outro...
Escrevi um texto onde criticava
sua posição e mostrava meu descontentamento...
Macedo, o leu...
O tempo passou e um dia nos
encontramos...
Quando o vi, esperei ser ignorado
ou então parado para uma dura conversa.
Engano meu...
Ele abriu um grande sorriso, veio
em minha direção e disse:
- “Li seu texto Amaral”...
- “Muito bom, gostei”...
- “Mas, você assim como todo
mundo, escreveu sem pensar nos meus motivos e nas minhas razões”...
- “Escreveu o que seu coração
pedia e sequer quis saber o que sentia o meu coração”...
Fiquei em silencio, não por me
arrepender do que havia escrito, mas impactado pela grandeza e nobreza do velho
Macedo...
Antes de ir, ele me deu um abraço
caloroso e sincero e arrematou:
- “Precisamos nos ver, mais...
gosto muito de você”!
Agora, ao escrever essas
palavras, meus olhos molhados e meu coração apertado me dizem que a reciproca
era imensamente verdadeira...
Macedo, eu também gostava muito
de você!
Segue o Campeonato Potiguar de 2012...
- Em Mossoró, Potiguar e Alecrim
fizeram um jogo tenso...
O Potiguar faz talvez, a sua pior
campanha dos últimos tempos...
Nunca vi a equipe mossoroenses tão
medíocre.
Já o Alecrim, abalado pela morte
de Francisco das Neves do Macedo, ex-presidente do clube, conselheiro, torcedor
apaixonado e poeta, jogou pela vitória...
Resultado de 2x1 favorável ao
Alecrim colocou a equipe verde numa confortável segunda colocação no segundo turno...
Na classificação geral, o Alecrim
chegou as 14 pontos e deixou o Caicó a poucos passos do rebaixamento.
- Por falar no Caicó, o clube da
cidade homônima, recebeu o Baraúnas, começou vencendo, mas medíocre e frágil,
cedeu terreno e permitiu a virada da equipe mossoroense.
Everston marcou para o Caicó e,
Ítalo e Didi Potiguar, marcaram para o Baraúnas.
- Em Açu, Carlinhos marcou o gol
que garantiu a vitória do ASSU sobre o Palmeira de Goianinha.
América FC 3x2 AC Corintians...
Lá em Goianinha, o América
recebeu o Corintians de Caicó...
Não vi e, portanto, nada a dizer
sobre os detalhes da partida.
No entanto, os rubros venceram...
Precisavam da vitória, aliás,
precisavam muito.
Wanderley, Soares e Wanderson,
marcaram os gols do América, enquanto Zé Maria e Emerson descontaram para o
Corintians.
A vitória mantém o América na
luta por uma das quatro vagas na fase final do torneio.
O fato cômico da partida foi à
frase do jogador americano, Márcio Passos em entrevista no final da partida...
-“Temos uma semana cheia para
trabalhar, mas agora, vamos descansar... descanso também é treino”.
Descanso também é treino?
Vou pensar muito sobre essa
frase, pois nunca havia pensado sobre o assunto e nem tão pouco jamais vi
alguém tocar nesse ponto.
SC Santa Cruz 0x1 ABC FC...
Em Santa Cruz do Inharé, o
empolgante campeonato estadual fez com que 847 amantes da bola saíssem de suas
casas para assistir o encontro entre Santa Cruz e ABC...
Esses apaixonados por futebol
assistiram a uma partida onde faltou inspiração, mas nenhum deles pode reclamar
do empenho e da transpiração dos jogadores em campo.
Para ser justo, o Santa Cruz foi
muito superior ao seu adversário...
Pressionou, dominou e em alguns
momentos, quase marcou.
Entretanto, justiça e injustiça
não fazem parte de um jogo de futebol ou de qualquer outra disputa...
Aproveitar oportunidades, sim e,
o ABC, aos 43 minutos do segundo tempo, através de Léo Gamalho aproveitou a
única chance clara que teve e marcou.
De nada adiantou o esforço dos
tricolores e nem a grande partida de Alexandre...
O ABC vence mais uma e segue
soberano no estadual.
God Save The Queen...
Ontem em Londres, na partida
entre o Tottenham Hotspurs e Bolton Wanderers valida pela Taça da Inglaterra,
Fabrice Muamba, meio campista congolês, naturalizado inglês, sofreu um
colapso...
Até o momento o que se sabe é que
o jogador deu entrada no The Heart Attack Center, no London Chest Hospital e
que seu estado apesar de estável é grave, muito grave.
Vendo o vídeo acima com calma,
observando cada detalhe, me pus a pensar em como as reações humanas podem ser
comoventes ou desprezíveis.
A equipe do Bolton em tese está
em “terreno hostil”...
A “casa” é do Tottenham e por consequência,
a maioria dos torcedores presentes é “inimiga”, digamos assim...
Porém, o que se vê diante da
tragédia não é hostilidade, nem tão pouco desprezo pelo sofrimento do
adversário...
No rosto das pessoas, pode-se
notar claramente ansiedade, angustia, comoção e até sofrimento, honesto e
verdadeiro...
Mulheres, crianças, rapazes e
homens maduros, partilhando hora em silencio e hora com manifestações de apoio
a luta travada pelos médicos no gramado.
Recordei-me do episódio em que
Ricardo Gomes, treinador do Vasco da Gama sofreu um AVC hemorrágico durante a
partida entre Vasco e Flamengo, realizada em 28 de agosto de 2011 no Engenhão...
Naquele dia a torcida do
Flamengo gritava em coro “uhhh vai morrer, uhhh vai morrer”...
Naquele dia senti vergonha de
ser humano e vi o quão distantes ainda estamos de um patamar civilizatório
digno desse nome.
Quanta diferença existe entre os torcedores
do Tottenham Hotspurs e os torcedores do Flamengo.
God Save The Queen.
sábado, março 17, 2012
Ernani Alves da Silveira, já não está entre nós... que pena!
Quando um homem de bem deixa a
vida, é como se uma flor fosse arrancada de um jardim e o espaço deixado por ele,
acabe livre para que as ervas daninhas prosperem...
Hoje, faleceu Ernani Alves da
Silveira, ex-prefeito de Natal e ex-presidente do Conselho Deliberativo do ABC
FC.
Regozijem-se então ervas daninhas:
o espaço que antes abrigava a integridade, a honestidade e a decência está
livre...
Nada há a temer...
Restam poucas flores.
Descanse em paz Dr. Ernani...
Obrigado por nos ensinar que o
que se faz quando todos estão olhando, também pode ser feito quando ninguém nos
observa.
Brasil, o país dos valores invertidos e da falta de senso...
Em Roraima, o campeonato estadual
é disputado por apenas seis equipes profissionais e a média de público gira em
torno de 50 espectadores.
No entanto, não existe cobrança
de ingresso, pois a disputa é subsidiada pelos governos estadual e municipal.
Com a escolha do Brasil para
sediar a Copa do Mundo de 2014, o governo de Roraima entrou no páreo para
concorrer a uma das sedes de aclimatação de umas das 31 seleções que irão
disputar a copa.
Para isso, o governo estadual está
executando um projeto de reforma do estádio da capital, Boa Vista, com recursos
do governo federal no valor de 100 milhões de reais.
O projeto inicial previa a
ampliação do estádio Canarinho para 22.500 pessoas (10% da população de Boa Vista)
e sua transformação num arena multiuso com valor estimado em 257 milhões de
reais.
Entretanto, o projeto megalomaníaco
foi abortado graças à intervenção do procurador da Republica Rodrigo Golivio
Pereira, que definiu o projeto como uma “ofensa à moralidade”.
Com a intervenção do procurado o
estádio Flamarion Vasconcelos, conhecido como Canarinho, construído em 1975 e cuja
capacidade atual é de 8.000 pessoas, terá sua capacidade ampliada para 10 mil
pessoas e segundo o projeto seguirá os padrões de qualidade impostos pela FIFA.
Apenas para ilustrar mais uma das
loucuras patrocinadas pelos nossos políticos, aí vai uma história que define
bem a falta de senso do Senador Homero Jucá, autor da emenda em favor da obra e
dos governos federal e estadual que embarcaram na aventura.
Em 1996, quando ainda se cobrava
ingresso no futebol de Roraima, o Rio Negro e o Progresso se enfrentaram numa
partida válida pelo campeonato local...
O resultado foi a presença do
servidor federal Abraão Pereira de Souza que pagou 5 reais e pode assistir
solitário ao confronto.
Segundo o borderô da Federação
Roraimense de Futebol, cada clube recebeu a quantia de 1 real.
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