sexta-feira, junho 12, 2015

Os atletas mais bem pagos do mundo em 2015...

A lista da Revista Forbes dos esportista mais bem pagos do mundo em 2015...


01. Floyd Mayweather (Boxe/USA) 300 milhões de dólares

02. Manny Pacquiao (Boxe/Filipinas) 160 milhões de dólares

03. Cristiano Ronaldo (Futebol/Portugal) 79.6 milhões de dólares

04. Lionel Messi (Futebol/Argentina) 73.8 milhões de dólares

05. Roger Federer (Tênis/Suíça) 67 milhões de dólares

06. LeBron James (Basquete/USA) 64.8 milhões de dólares

07. Kevin Durant (Basquete/USA) 54.1 milhões de dólares

08. Phil Mickelson (Golf/USA) 50.8 milhões de dólares

09. Tiger Woods (Golf/USA) 50.6 milhões de dólares

10. Kobe Bryant (Basquete/USA) 49.5 milhões de dólares

11. Ben Roethlisberger (Futebol Americano/USA) 48.9 milhões de dólares

12. Rory McIlroy (Golf/Irlanda) 48.3 milhões de dólares

13. Novak Djokovic (Tênis/Sérvia) 48.2 milhões de dólares

14. Zlatan Ibrahimovic (Futebol/Suécia) 39.1 milhões de dólares

15. Lewis Hamilton (F1/Grã-Bretanha) 39 milhões de dólares

16. Ndamukong Suh (Futebol americano/USA) 38.6 milhões de dólares

17. Fernando Alonso (F1/Espanha) 35.5 milhões de dólares

18. Gareth Bale (Futebol/Gales) 35 milhões de dólares

19. John Lester (Beisebol/USA) 34.1 milhões de dólares

20. Derrick Rose (Basquete/USA) 33.9 milhões de dólares

21. Sebastian Vettel (F1/Alemanha) 33 milhões de dólares

22. Rafa Nadal (Tênis/Espanha) 32.5 milhões de dólares

23. Neymar (Futebol/Brasil) 31 milhões de dólares


26. Maria Sharapova (Tênis/Rússia) 29.7 milhões de dólares

27. James Rodríguez (Futebol/Colômbia) 29 milhões de dólares

38. Radamel Falcao (Futebol/Colômbia) 25.9 milhões de dólares

45. Kun Agüero (Futebol/Argentina) 24.9 milhões de dólares

47. Serena Williams (Tênis/USA) 24.6 milhões de dólares

63. Wladimir Klitschko (Boxe/Ucrânia) 22.5 milhões de dólares

64. Andy Murray (Tênis/Escócia) 22.3 milhões de dólares

73. Usain Bolt (Atletismo/Jamaica) 21 milhões de dólares

73. Luis Suárez (Futebol/Uruguai) 21 milhões de dólares

79. Cesc Fàbregas (Futebol/Espanha) 20.3 milhões de dólares


100. James Harden (Basquete/USA) 18.8 milhões de dólares

quinta-feira, junho 11, 2015

Rumo ao sol...

Imagem: AP/DPA

Como previ, José Maria Marin, terá a chance da delação premiada...

A reportagem de Jamil Chade confirma o que eu havia previsto em relação a José Maria Marin...

Ou é delação premiada, ou serão 20 anos atrás das grades, caso o governo da Suíça aceite o pedido de extradição do governo dos Estados Unidos.


Estados Unidos querem propor uma delação premiada para José Maria Marin

Por Jamil Chade

Para o jornal “O Estado de São Paulo”

A Justiça norte-americana está disposta a oferecer a José Maria Marin um acordo de delação premiada se ele for extraditado para os Estados Unidos, o que poderia causar um terremoto no futebol brasileiro. 

Fontes ligadas ao processo confirmaram que a proposta deve ser feita considerando que Marin, de 83 anos, pode se interessar por um acordo para reduzir uma eventual pena de 20 anos de prisão.

Marin foi presidente da CBF e também do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo, responsável por todos os contratos do Mundial. 

No Departamento de Justiça dos Estados Unidos ele é apontado como um dos que pediram subornos para conceder acordos comerciais. 

Mas ligados a ele em partes do processo ainda guardadas sob sigilo estão outros dirigentes brasileiros, sul-americanos e da Fifa.

Em Zurique, advogados já se preparam para esta opção. 

Com 83 anos, Marin poderia pegar até 20 anos de prisão nos Estados Unidos. 

Mas uma delação premiada reduziria de forma significativa esse tempo de detenção. 

Os norte-americanos pediriam a ele mais informações sobre contratos comerciais e, em especial, sobre o envolvimento de outros dirigentes.

Para ler a matéria completa, siga o link abaixo:



Golfinhos e veleiros... Volvo Ocean Race.

Imagem: Getty Images

Fugindo da América do Norte...

A Copa do Mundo de Futebol Feminino, não contou com a presença de Joseph Blatter, presidente da FIFA e Jérôme Valcke, secretário-geral da entidade na sua abertura...

Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, também não foi prestigiar a seleção do Brasil no torneio.

Estranho?

Claro que não...

O norte das Américas neste momento é tão inóspito para eles quanto o ártico é para um gorila.

Aproveitando a Copa América... Lendo o banner é fácil descobrir o que as moças estão divulgando.

 Imagem: AS Chile

Imagem: AS Chile

Quebra de sigilos vai melhorar a memória de Del Nero...

Só quebra de sigilos fará Del Nero se explicar

Por José Cruz

Ao contrário de uma sabatina rigorosa, a partir das denúncias de falcatruas e trambiques do futebol, Del Nero teve um encontro entre amigos, ontem, na Comissão de Esporte da Câmara. 

Para quem esperava “dureza” nas arguições, tudo se resumiu num vergonhoso convescote. 

Se tivessem servido champanhe em vez de água e cafezinho seria mais adequado. 

Até o ex-ministro Orlando Silva, que nem pertence à Comissão de Esporte, marcou presença na recepção ao presidente da CBF.

Pior

Marcelo Aro, que é diretor de “ética e transparência da CBF”, estava nas primeiras filas. 

A excelência é deputado federal! 

Nunca o futebol teve tantos infiltrados legais no Congresso Nacional, como na atual legislatura, o que demonstra que, apesar do escândalo, as excelências continuam aliadas.

A reunião, enfim, foi uma espécie de “aquecimento”, um “treino de luxo” para Del Nero enfrentar a CPI no Senado. Lá, terá no ex-atacante Romário, principalmente, um parlamentar nada dócil, para tentar abrir os arquivos suspeitos da CBF.

Lição

Del Nero nada sabe sobre o passado da CBF. 

Está clara, portanto, a necessidade de a CPI do Senado conseguir, logo nas primeiras reuniões, a quebra dos sigilos bancários e fiscal da CBF, e acesso a todos os contratos com órgãos internacionais, principalmente, nos últimos anos.

Só com acesso a esses documentos serão revelados os segredos do futebol. 

E, então, os senadores poderão atualizar o Senhor Del Nero sobre a realidade dos negócios da bola.

"Chuta..." estamos prontos...

Imagem: Mundo Deportivo/Juan Ignacio Roncoroni

Xavi conquistou mais títulos que muitos clubes ricos e tradicionais...

Xavi, meia do Barcelona, deu adeus a equipe catalã...

Vai para o Catar.

Foram 17 anos no clube...

Uma trajetória vencedora...

24 títulos oficiais, entre nacionais e internacionais.

Os números de Xavi, impressionam...

Mais que isso...

Provocaram algumas comparações bem interessantes:

A revista Placar, selecionou cinco times bastante conhecidos que não chegam nem perto de Xavi em número de taças conquistadas...

Os clubes selecionados são equipes bastante tradicionais e algumas, muito ricas, do continente europeu...

Fiorentina (Itália): O time de Florença conquistou nove títulos oficiais em sua história (2 Campeonatos Italiano; 6 Copas da Itália; 1 Supercopa da Itália e uma Recopa Europeia).

Manchester City (Inglaterra): Vencedor de duas das últimas quatro edições da Premier League, o City ainda precisa pastar muito para se aproximar de Xavi. São 17 taças (4 Campeonatos Inglês; 5 Copas da Inglaterra; 3 Copas da Liga inglesa; 4 Supercopas da Inglaterra e 1 Recopa Europeia).

Valencia (Espanha): Eterno perseguidor de Real Madrid e Barcelona no Campeonato Espanhol, o Valencia soma 21 troféus em sua galeria (6 Campeonatos Espanhol; 7 Copas do Rei; 1 Supercopa da Espanha; 2 Taças das Cidades com Feiras; 2 Supercopas Europeias; 1 Taça Intertoto; 1 Copa da Uefa e uma Recopa Europeia).

Hamburgo (Alemanha): Único time a não cair de divisão na Alemanha, o Hamburgo não pode se gabar de ter mais conquistas que Xavi (6 Campeonatos Alemão; 3 Copas da Alemanha; 3 Copas da Liga alemã; 2 Copas Intertoto; 1 Recopa Europeia e 1 Liga dos Campeões).

Sevilla (Espanha): Nem o maior campeão da Copa Uefa/Liga Europa está à frente do camisa 6 do Barça (1 Campeonato Espanhol; 5 Copas do Rei; 1 Supercopa da Espanha; 4 Ligas Europa/Copas da Uefa e 1 Supercopa da Europa).

quarta-feira, junho 10, 2015

A "orelhuda" mais cobiçada do planeta...

Imagem: Martin Meissner

Os 122 gols marcados pelo trio de ferro... Messi, Suarez e Neymar...

Saltando goleiros...

Imagem: Michael Probst

Curtas...

- Na Câmara dos Deputados, Marco Polo Del Nero deu lições de cinismo... 
Os deputados em sua maioria, deram claras demonstrações de subserviência...

Os poucos parlamentares que ousaram ir além, acabaram engolidos por aqueles cuja função era deixar Del Nero jogar sem marcação.

O melhor momento foi quando Del Nero disse achar estranho que tudo esteja sendo investigado nos Estados Unidos, pelo FBI...

Estranho é se tudo estivesse sendo investigado no Brasil.

- A maior arma da CBF para se manter no poder é a desunião dos clubes...

Discussões entre eles que já duram mais de 20 anos sobre pontos corridos e mata-mata, cotas de TV e ligas, inviabilizam qualquer projeto de união.

- Trabalhar na CBF é um ótimo negócio...

Ser demitido, também.

Ariberto Pereira dos Santos, tesoureiro da entidade no período de Ricardo Teixeira, recebeu 2 milhões de reais com a rescisão de seu contrato após ser demitido por Marco Polo Del Nero...

Ariberto, trabalhou na CBF por 39 anos. 

- O presidente da FNF, José Vanildo está no Rio de Janeiro para assim como seus pares das outras federações, apenas para concordar...

Discordar não faz parte da pauta...

Propor, só o que não for incomodo.

Buffon e Pirlo, dois grandes que mereciam um final mais feliz...

Imagem: Getty Images/Shaun Botterill

Arbitragem brasileira: exigências absurdas provocam atitudes ridículas...

Muito tem se falado a respeito da postura dos árbitros nas partidas da temporada de 2015...

A Comissão Nacional de Arbitragem da CBF tem exigido maior rigor contra reclamações e os árbitros tem usado critérios cada vez “estranhos” para definir o que é ou não desrespeito a eles e às regras.

Daniel Cassol, pesquisando algumas súmulas encontrou essas pérolas:

- Lisandro López, centroavante do Internacional, foi expulso da partida contra o Coritiba no domingo passado por ter recebido dois cartões amarelos – o segundo, por reclamação. O árbitro André Luiz de Freitas Castro não tolerou o protesto do jogador colorado, que disse as seguintes palavras: “Não foi nada, não foi para cartão amarelo. Não fiz nada, por que você fez isso? ”. Lisandro López foi além em seu ato de desrespeito contra arbitragem. “Deixou o campo sem maiores problemas”, informou Castro.

- Muito pior fez Gilberto, atacante do Vasco, na derrota para a Ponte Preta em São Januário, no dia 3 de junho. Após receber um cartão amarelo por reclamação, o vascaíno proferiu ofensas absurdas contra o árbitro Heber Roberto Lopes. “Caramba, brincadeira! ”, bradou Gilberto, não tendo outra alternativa o árbitro senão expulsar o jogador.

- Coloquem-se no lugar de Anderson Daronco. Imaginem que o árbitro estava lá, fazendo seu trabalho durante a partida entre Cruzeiro e Ponte Preta no Mineirão, quando o treinador da equipe visitante, o senhor Guto Ferreira, adentrou o gramado após o final do primeiro tempo para proferir estas odiosas ofensas: “Eu não reclamei das decisões dele, é muita pressão em cima da gente, só desabafei com meu banco”.

É caso para vermelho direto!

- Os treinadores realmente estão passando dos limites. Imaginem que no jogo entre Corinthians e Chapecoense o treinador da equipe catarinense, Vinícius Eutrópio, reclamou com gestos (com gestos!) de uma não marcação do árbitro Marcelo de Lima Henrique. Eutrópio levantava e abaixava os braços, vejam vocês, e gritava: “Foi falta, foi falta”.

Um acinte.

Expulsão correta.

- E o que dizer das comemorações de gol? Douglas Coutinho, do Atlético Paranaense, marcou o gol da vitória contra o Atlético Mineiro e correu para abraçar torcedores, caindo em prantos logo em seguida. O árbitro corretamente viu excesso na comemoração de gol. E Bruno Henrique, que foi além e subiu as escadas para festejar junto à torcida o gol da vitória contra o Palmeiras?

Rua para eles.

Não é à toa que o número de cartões aplicados este ano no Campeonato Brasileiro está batendo todos os recordes.

Torcedores do Juventus no Estádio Olímpico de Berlim...

Imagem: AP/Michael Sohn

As dez maiores goleadas das eliminatórias da Copa do Mundo na Ásia...

Não é comum que se tenha muito interesse pelo que acontece no futebol asiático...

Talvez pela distância, talvez pela ideia de que a bola por lá sofra muito mais que sofreria em outras paragens devido à pouca técnica de seus jogadores, pouco, muito pouco se sabe sobre o futebol da Ásia.

Bem, aqui vão as 10 maiores goleadas já aplicadas por seleções asiáticas na história das eliminatórias da Copa do Mundo do continente...

A pesquisa é do site Trivela.

Síria 11×0 Laos.

Em 7 de maio de 2001, a Síria encarou Laos no Grupo 1 e não teve piedade do estreante em eliminatórias: jogando em Aleppo, 9 mil pessoas viram os donos da casa humilhar o adversário por 11 a 0, num passado em que a Síria podia sediar partidas.

Turcomenistão 11×0 Afeganistão.

Na estreia dos afegãos em eliminatórias, o país em 2003 ainda vivia guerra civil e o futebol começava a engatinhar. 

Diante dos turcomenos, não teve jeito: no embate de mata-mata valendo pelo qualificatório de 2006, o Turcomenistão jogou em casa a primeira partida e fez 11 a 0, com 12 mil pessoas no estádio. 

Na volta apenas 2 a 0, pois o confronto já estava resolvido.

Ilhas Maldivas 12×0 Mongólia.

Os maldivos já levaram várias goleadas em eliminatórias, mas também já humilharam os adversários. 

Quem pagou caro foi a Mongólia, em sua segunda edição de eliminatórias. 

Num mata-mata, Ilhas Maldivas jogou em casa, na capital Malé, e humilhou o adversário sob os olhares de 9 mil torcedores. 

Claro, os maldivos foram lanternas na fase seguinte.

Omã 12×0 Laos.

A seleção de Omã evoluiu nos últimos anos, alcançando a fase final nas eliminatórias 2014. 

Mas no qualificatório de 2002 ainda era incipiente, mas muito superior a Laos, que estreava em eliminatórias. 

Atuando em casa pelo Grupo 1, os omanis fizeram os 2 mil torcedores no estádio se levantar 12 vezes. 

Ao fim de seis rodadas, Omã ficou com a liderança da chave.

Síria 12×0 Filipinas.

Os sírios nunca jogaram a Copa do Mundo, mas já humilharam muita gente. 

No mesmo Grupo 1 de Omã, a Síria recebeu Filipinas em Aleppo, cidade hoje devastada pela guerra civil, vencendo o adversário por 12 a 0 e com 20 mil pessoas no estádio. 

Pena que a Síria perdeu para Omã no confronto direto e foi eliminada. 

Foi a segunda participação filipina em eliminatórias.

Síria 12×0 Ilhas Maldivas.

Em 4 de junho de 1997, em jogo válido pelo qualificatório de 1998, a Síria nem tomou conhecimento de Ilhas Maldivas, na estreia do oponente em eliminatórias, fazendo 12 gols com 15 mil torcedores em Damasco, capital do país. 

Naquela época os maldivos perderam todos os jogos, não marcaram gols e levaram 59.

Ilhas Maldivas 0x12 Síria.

Parece mentira, mas não é. 

Cinco dias depois, as duas seleções voltaram a se enfrentar, em solo iraniano, com 25 mil pessoas vendo mais 12 gols da Síria sobre Ilhas Maldivas, mandante da partida. 

Detalhe que os sírios somaram apenas sete pontos, ficando em terceiro lugar, atrás de Irã e Quirguistão.

Tadjiquistão 16×0 Guam.

No mesmo qualificatório de 2002, Guam era tão fraco que até o débil Tadjiquistão conseguiu goleá-lo. 

No fim de 2000, os tadjiques atraíram 5 mil torcedores e fizeram 16 gols em cima do adversário (seis no primeiro tempo), mas foram eliminados por causa de derrota de 2 a 0 para o Irã, fora de casa.

Ilhas Maldivas 0x17 Irã.

Quatro anos antes, o Irã também passou fácil em sua chave, deixando para trás Síria, Quirguistão e Ilhas Maldivas, com cinco vitórias e um empate, 39 gols a favor e três contra. 

Diante dos maldivos, que ainda engatinhavam internacionalmente, o Irã humilhou, em jogo disputado na Síria. 

Karim Bagheri fez sete. 

Mahdavikia, lenda iraniana que jogava no Hamburgo à época, deixou o seu.

Irã 19×0 Guam.

Nas eliminatórias de 2002, o Irã teve muita facilidade no Grupo 2 da primeira fase. 

A estreia foi justamente diante de Guam, que era uma das seleções mais fracas do continente, em casa. 

Não deu outra: 19 gols a favor, com quatro de Ali Karimi, ex-Bayern Munique e aposentado desde 2014, e três de Ali Daei, lenda viva no país, que está na carreira de técnico desde 2006.

terça-feira, junho 09, 2015

Copa do Mundo de Futebol Feminino do Canadá: admiração pelas mulheres, paixão pelo esporte...




Na abertura da Copa do Mundo de Futebol Feminino que está sendo disputada no Canadá, o público local deu uma amostra da força que as mulheres têm no país...

Mais de 53 mil pessoas acompanharam a vitória por 1 a 0 sobre a China, no último sábado. 

Até então, o recorde de público em um jogo da seleção canadense feminina principal era de 29953 pessoas, em agosto de 2003, na vitória das donas da casa por 8 a 0 sobre o México... 

Mas, o melhor... 

O público é maior até mesmo que o recorde da seleção masculina no país, de 51.936 pessoas em um amistoso contra o Brasil, em 1994. 

No vídeo se pode ver o gol de pênalti marcado pela capitã Christine Sinclair e o estádio Edmonton Alberta, lotado.

O grande Buffon...

Imagem: Getty Images/Shaun Botterill

Tudo como antes no quartel de Marco Polo Del Nero...

Como andam as coisas no futebol brasileiro depois da prisão de José Maria Marin?

Do mesmo jeito...

Tudo igual.

Marco Polo Del Nero, reuniu os presidentes dos clubes que tem peso na estrutura do futebol brasileiro e fez o que quem conhece um pouco de como funciona a estrutura de poder no Brasil, já esperava que fizesse...

Não vai haver nenhuma alteração no colégio eleitoral, amplamente dominado pelas federações – ou seria curral eleitoral? –, que elege os mandatários da CBF...

Sobre a criação da liga, nem pensar.

Os clubes, como sempre, concordam...

Justificam essa concordância com base no argumento de se não há nada contra Del Nero, nada deve ser feito...

"Eu vim do judiciário, então sempre decidi com base nas provas. Até agora não existe nada contra o Del Nero. Não há motivo para ele renunciar. Todos os presidentes pensam assim", afirmou Nilton Machado, presidente do Avaí...

Eurico Mirando, do Vasco da Gama, segue a mesma linha...

“Não há nada concreto contra Del Nero. Portanto, não há motivos para renúncia. Del Nero está absolutamente tranquilo. Ninguém vai tomar medidas precipitadas".

Portanto, Del Nero, até aqui, está conseguindo afastar o ‘efeito Blatter’, sem precisar ceder poder.

Ah...

José Maria Marin, pediu para não ser extraditado para os Estados Unidos e, sob condicional, aguardar em liberdade a decisão do governo suíço.

O cerco...

Imagem: AP/Frank Augstein

O respeito as mulheres e ao futebol feminino...




A Nike produziu esse filma para a seleção norte-americana que participa da Copa do Mundo de Futebol Feminino no Canadá...

Mostrei a um amigo e ele me perguntou:

- “A Nike é patrocinadora da CBF, não é? Então, por que não fez algo assim para a seleção brasileira? ” 

Respondi...

- "Por duas razões... No Brasil as mulheres e o futebol feminino não tem o mesmo respeito que as mulheres e o esporte têm no Estados Unidos."

Vale tudo...

Imagem: AFP/Patrick Smith

"United Passions", um filme sobre a FIFA que fracassou, apesar dos ótimos atores...

A FIFA bancou o filme, United Passions, uma história chapa branca sobre a entidade, apoiada por Joseph Blatter, antes dos escândalos de corrupção...

A produção que custou R$ 80 milhões, dos quais a Fifa contribuiu com R$ 68 milhões, fracassou...

No seu primeiro final de semana arrecadou US$ 600, nos Estados Unidos.

Um cinema em Phoenix, no Arizona, registrou um único espectador, que pagou US$ 9 pelo ingresso...

Em todo o país, umas 70 pessoas, no máximo, foram ao cinema para ver essa tragédia cinematográfica...

Em Los Angeles, na sexta-feira, dia da estreia, a Reuters flagrou apenas dois animados cinéfilos.

Eis as críticas dos jornais pelo mundo...

The Guardian: “A propaganda da Fifa é o puro excremento cinematográfico”

SB Nation: “Isso é propaganda. E é uma propaganda ruim, inconsistente e incoerente. Propaganda que não faz sentido nenhum e não funcionaria nem na audiência mais crédula”.

New York Times: “Um dos filmes mais impossíveis de ser assistido na história recente. Uma higienização corporativa que não serve nem para dar risada”.

Independent: “Graças ao seu absurdo melodrama baseado na administração de esportes, e um diálogo desajeitado como um goleiro bêbado, o primeiro ato do filme é ruim o bastante para servir como um jogo para beber ou para atrair cults irônicos daqui a vários anos. Mas, quando chegamos ao terceiro ato, com Blatter protagonista, United Passions não é apenas dissimulado como também pateticamente chato”

Mashable:  “A Fifa pode estar em apuros depois das prisões, denúncias de corrupção, eleições manipuladas e mais de US$ 150 milhões de pagamentos de suborno. Mas nada se compara aos crimes que a organização cometeu contra o cinema”.

Folha de S. Paulo: “Apesar do elenco estrelado, o filme é patético, um melodrama sem graça que, com as recentes prisões e denúncias de corrupção, começa a adquirir ares de comédia”.

New York Post: “Entediante, amador e com um timing hilário. Será que os produtores do filme ou a Fifa têm alguma coisa para chantagear os atores?”

Arsenal forever...

Imagem: Reuters: Carl Recine

Até tu, Romário?

Pedido de Romário

Por Lauro Jardim

Marco Polo Del Nero atribui a campanha de Romário contra ele, José Maria Marin, Ricardo Teixeira & cia a um episódio ocorrido em 2012.

Naquele ano, Romário teria procurado Del Nero e pedido para comandar o futebol feminino da CBF, para, mais à frente, formar uma liga.

Del Nero conta que Romário acenou com a possibilidade de conseguir verba pública para aplicar no futebol feminino, caso ele passasse a ser o responsável por esse naco da confederação.

Diante da negativa, Romário teria mudado da água para o vinagre sua postura diante da CBF.

Tudo está contado por Marin na primeira queixa-crime que ele apresentou contra Romário, em 2014, pedindo para processá-lo por calúnia e difamação.

Na queixa, Del Nero anexou documentos em que Romário se rasga em elogios a Teixeira e Del Nero meses antes de passar a atacá-los nas redes sociais.

Marcelo Grohe...

Imagem: Placar/Getty Images

O desvio da ajuda humanitária enviada ao Haiti...

Imagem: Trivela


O Haiti passou por uma tragédia em 2010... 

Um terremoto causou a morte centenas de milhares de pessoas e devastou o país...

A Fifa e a Federação Sul-Coreana levantaram US$ 750 mil para ajudá-lo.

O dinheiro foi transferido para uma conta controlada por Jack Warner, que na época era conselheiro especial de Trinidad e Tobago...


Quase cinco anos depois, ninguém sabe onde essa ajuda humanitária foi parar, mas ela não chegou às vítimas do desastre natural.

segunda-feira, junho 08, 2015

Torcedor do Dnipro Dnipropetrovsk da Ucrânia...

Imagem: Reuters/Gleb Garanich 

Série C... América perde dois pontos no Arena das Dunas...

Quando afirmo que os tristonhos, enfadonhos e bisonhos campeonatos estaduais não são parâmetro para nada, torcem o nariz para mim...

E daí?

Basta que a bola comece a rolar nas séries A, B, C e D, para que a afirmação se confirme.

Campeões se enrolam, vices tropeçam e os classificados com base nos critérios de colocação dos campeonatinhos, mostrem sua fragilidade.

O América venceu o Campeonato Potiguar...

Manteve a base e em tese deveria estar numa zona menos turbulenta.

Mas ontem, no Arena das Dunas, contra o Salgueiro, não foi o que se viu...

Vimos o de sempre...

Muita pressão, nenhum sucesso nas oportunidades surgidas e erros e mais erros.

O gol de Álvaro aos 7 minutos, passou a sensação que a vitória viria com facilidade...

Mai com o passar do tempo, ficou apenas a sensação.

No segundo tempo, Busato falhou...

Falhou num fundamento primário e permitiu o empate do Salgueiro.

Daí para frente, o desequilíbrio ocupou seu lugar no campo e os rubros cederam...

Permitiram que os avanços dos pernambucanos em busca do empate se tornassem perigosos...

Mas, como os goleiros brasileiros, são pouco afeitos a saídas do gol, Luciano, goleiro do Salgueiro, solidário a Busato, também falhou ao tentar pegar uma bola que qualquer juvenil do IFK de Helsinque, sabe deve ser socada...

Fez lambança ao tentar pegar...

Azar do Salgueiro e sorte de Max, que livre tocou para o gol vazio.

O América melhorou, mas já perto do final, com os pés na lama, o Salgueiro foi para frente tentar a sorte...

Aos 40 minutos, um cruzamento despretensioso vindo do lado esquerdo do ataque do Salgueiro, cruzou toda a área do América...

Ninguém da defesa foi para a bola...

Só Busato foi, mas como nenhum infantil do AAB Aalborg faria, não saltou para a bola e sim, paralelo a ela...

Resultado, sua mão apenas raspou na redonda que acabou encontrando os pés de Casagrande...

Gol do Salgueiro.

Terminado o jogo, decepção para o torcedor e um mar explicações e justificativas que além de serem repetitivas, já não encontram eco em ouvidos imunes a enrolação.

Mickey Mouse...

Imagem: Reuters/Vincent Kessler

Brasil 2, México 0... Que tédio.

Que tédio esse Brasil e México B...

B de reserva, mas que poderia se F de fraco ou R de ruim.

Vencer é o que importa, dirá a maioria...

Vencemos por 2 a 0 e estamos invictos na nova era Dunga...

Quem bom, que reconfortante.

Provamos que podemos jogar sem o Neymar, dirão outros...

Podemos?

Contra todo mundo ou apenas contra os B, os fracos ou os ruins?

Enfim, ganhamos e vamos para mais uma Copa América...

Copa que os uruguaios já conquistaram 15 vezes e os argentinos, 14...


Nós, com nossa pretensa superioridade só vencemos 8 vezes.

Faltou freio...

Imagem: EFE/Daniel Reinhardt

A CBF e os poderes da República...

As suspeitas relações do esporte com os poderes da República

Por José Cruz

A varredura internacional nos bastidores do futebol nos remete a algumas memórias. 

No Brasil, políticos, autoridades de governo em geral e cartolas já tiveram relação próxima e, em muitos casos, trocas de favores, principalmente na era “Ricardo Teixeira''.

Deputados e senadores que defendem os interesses da CBF no Parlamento, por exemplo, são recompensados com ingressos para jogos da Seleção Brasileira, com fartura, para beneficiar o eleitorado. 

A parlamentares mais influentes, a CBF fez doações nas campanhas eleitorais, como foi constatado na CPI da CBF Nike, 2001. 

Fora do Legislativo, a CBF pagou passagens e hospedagens para desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio, com acompanhantes, nas Copas do Mundo de 1994 e 1998.

Na Copa de 1994, um dos contemplados foi o desembargador Antônio Carlos Amorim, então presidente do Tribunal de Justiça do Rio. Segundo o relatório da CPI da CBF Nike, “Amorim foi o relator de uma queixa-crime que Ricardo Teixeira moveu contra Márcio Braga, ex-presidente do Flamengo, em 1991, processo nº 1991.067.00003, que resultou num pedido de licenciamento feito à Assembleia Legislativa do Rio de janeiro, para que fosse instaurado o processo contra Braga”.

Ministros

Essa relação com Ricardo Teixeira sempre foi próxima, também, entre o ex-ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, mantida por seu sucessor, Orlando Silva.

Até nos órgãos de fiscalização já ocorreu essa proximidade promíscua, quando o então ministro do Tribunal de Contas da União, Marcos Vinícios Vilaça, aceitou convite do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e chefiou a delegação da Seleção Brasileira num amistoso na Argentina. 

O TCU não fiscaliza a CBF, mas o prestígio e a influência do ex-ministro poderiam contribuir para abrir portas de interesse do então poderoso cartola, agora banido do futebol.

O esperto Agnelo

Fora do futebol, beneficiou-se o ex-ministro do Esporte, Agnelo Queiroz. 

Ele teve as suas despesas nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, pagas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), apesar de ter recebido diárias do governo para não depender de favores, como o pagamento de carro com motorista, telefone celular, refeições etc. 

Em vez de ser o fiscal dos gastos do COB, contemplado com verbas públicas, Agnelo foi privilegiado de forma escandalosa e imoral.

Diante dessa realidade, estranhamente os relatórios das CPIs da CBF Nike e do Futebol, na Câmara e no Senado, respectivamente, não evoluíram nas investigações de órgãos afins.

Passou o tempo e, agora, a corrupção no futebol brasileiro é motivo de investigação, mas de organismos estrangeiros, como o FBI.

Rogério Ceni, o nono maior artilheiro do São Paulo...

Imagem: Getty Images

Dono do Paris Saint Germain, quer trazer para o Brasil seu canal de esportes...

Mais um canal de esportes pode vir para o Brasil...

Segundo Lauro Jardim, milionário Nasser Al-Khelaifi, dono do Paris Saint Germain, quer trazer para cá a beIN, sua emissora de esportes.

domingo, junho 07, 2015

César Virgílio, comentarista de arbitragem da Rádio Globo de Natal, de camisa branca, em 1964, no campo da ETFERN...

Imagem: Arquivo Pessoal de César Virgílio

Série B: longe de casa o ABC vence...

Longe das trapalhadas trabalhistas e distante das picuinhas políticas...

O ABC avança.

Fora do Maria Lamas Farache, seu ex-alçapão, soma pontos...

Vence jogos, mesmo quando joga mal.

Ontem, em Maceió, não foi diferente...

Mesmo numa noite ruim, o ABC venceu.

O primeiro tempo de CRB e ABC foi ruim de doer...

Tão ruim, que Fernando desperdiçou um pênalti em favor do CRB...

Pênalti que se convertido poderia ter mudado a história da partida.

Depois disso, nada do que aconteceu pode ser considerado digno de registro...

A não ser o apito do árbitro ponto fim ao ante espetáculo.

Na segunda etapa, logo aos 7 minutos, a única jogada digna desse nome aconteceu...

Erivelton recebeu a bola de Dedé e sem pestanejar tocou para Kayke, que livre, encobriu Júlio César e marcou o gol que daria a vitória ao ABC.

Depois, encolhido, o alvinegro jogou de olho no relógio...

Torcendo para o tempo passar.

Pressionado, teve a seu favor, a incapacidade de finalização do CRB...

Porém, por pouco não marcou seu segundo gol...

Dedé, mandou uma bola na trave do CRB...

Foi só.

No final, restou de positivo, os três pontos e de negativo a inconstância...

Sexta-feira, tem o Paysandu.

Agora, o Mundial...

Imagem: The Guardian

A longa teia da corrupção...

Da várzea à FIFA

Por Phelipe Caldas

Para Comunicação, Esporte e Cultura (Blog do Grupo de Pesquisa Esporte e Cultura (FCS/UERJ) cadastrado no CNPQ

No Sertão da Paraíba, nos recantos de uma cidadezinha qualquer, há um clube amador de futebol. 

Um time de peladeiros, com poucos recursos, sem campo próprio, sem dinheiro para manter o jogo de bola em níveis aceitáveis de qualidade. 

Jogam em nome do prazer. 

Para se socializar na base da cachaça e da feijoada ao fim do jogo. 

Pelo prazer de tirar sarro do rival, igualmente pobre, do bairro vizinho, no famoso clássico entre “com coletes” e “sem coletes” que embalam a comunidade em um domingo de manhã.

Nenhum dos dois jogam por dinheiro. 

Nenhum dos dois vende ingressos para os jogos. 

Nenhum dos dois joga em estádios. 

O palco maior do clássico, em regra, é o campinho de barro, de metas de madeira podre ou de ferro enferrujado, mais famoso por suas irregularidades e imperfeições do que pelas marcações que lembrariam um decente campo de futebol.

Eles não sabem. 

Não têm a menor ideia disso. 

Mas ambos os presidentes de clubes amadores (chamados de clubes muito mais por um formalismo de cartório do que por qualquer sede social que exista) são alguns dos colaboradores da imensa teia internacional que mantém a Fifa na mão de poderosos. 

Muitos deles corruptos. 

Todos milionários. 

Entre eles, afundado em denúncias, Joseph Blatter, o suíço que acaba de renunciar ao cargo de presidente da Fifa.

O caminho é longo. 

Mas homogêneo. 

Muda apenas os agrados. 

Os conchaves. 

Os comportamentos. 

Do amadorismo até a cúpula da cartolagem mundial. 

Porque um belo dia, os “presidentes” destes “clubes amadores” recebem uma visita. 

Da liga amadora da região que tem direito a voto na eleição da Federação Paraibana de Futebol. 

Conversa vai, conversa vem, fecham um acordo. 

A final do campeonato amador do tal município, por exemplo, graças aos contatos políticos do presidente da liga, vai acontecer no modesto estádio de futebol da região. 

Modesto, é verdade, mas com ares de arena a quem nunca jogou em canto algum.

Em troca, claro, de apenas alguns votos e apoios para a manutenção do presidente da liga no cargo. 

Afinal, enquanto ele estiver lá as esmolas, as barganhas, as migalhas continuarão chegando. 

Claro que revestidas de benfeitorias de um para com o coletivo e para com o futebol como um todo.

Uma semana depois, o presidente da tal liga amadora é chamado a João Pessoa. 

Vai conversar com Rosilene Gomes, por exemplo, a ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol que até o ano passado, antes de ser deposta do cargo pela Justiça, deu por 1/4 de século as cartas do futebol estadual. 

Rosilene conversa. 

Se apresenta como “doutora” e promete um futuro melhor para o presidente da liga. 

Dá a ele um kit esportivo, composto por padrões de futebol, chuteiras, bolas. 

Tudo de graça. 

É um agrado e tanto para o pobre e sofrido dirigente dos “cafundós” da Paraíba. 

Como um mimo especial, oferece um ingresso para o próximo jogo da Seleção Brasileira. 

Um amistoso ou um jogo de eliminatórias de Copa no Recife, no máximo.

Os kits, claro, jamais chegarão aos eleitores do presidente da liga, aqueles mesmos do jogo na terra batida. 

Estes, a seu modo, já foram regiamente pagos. 

Não! 

O kit será integrado ao patrimônio pessoal do presidente da liga. 

Ou será vendido para seu benefício próprio. 

Em troca, claro, de apenas alguns votos e apoios para a manutenção da presidente da FPF no cargo. 

Afinal, enquanto ela estiver lá as esmolas, as barganhas, as migalhas continuarão chegando. 

Claro que revestidas de benfeitorias de um para com o coletivo e para com o futebol como um todo.

O tempo passa mais um pouco. 

Rosilene Gomes é chamada por Ricardo Teixeira ou José Maria Marin. 

Ambos ex-presidentes da CBF. 

O primeiro renunciou ao cargo e se exilou nos Estados Unidos. 

O outro foi preso pela polícia suíça a pedido da Justiça norte-americana.

O presidente da CBF, independente de quem seja, beija a mão de Rosilene Gomes. 

Recebe-a com tapetes vermelhos, Champanhe e agrados financeiros vultosos. 

Surge um convite: ser a chefe da delegação do Brasil na Copa do Mundo de Futebol Feminino. 

Ela aceita. 

Sorri, ao aceitar. 

Recebe também kits, vários deles, da Seleção Brasileira. 

E é convidada para assistir copas do mundo, mundo afora. 

Vive em um conto de fadas do futebol.

Claro que os kits da seleção não chegarão aos presidentes de ligas. 

Claro que os grandes jogos de Copa do Mundo não serão para ninguém mais do que é para ela e para os seus. 

Afinal, os presidentes de ligas, a seu modo, já foram regiamente pagos. 

Não! 

O gosto doce do champanhe francês servido em banquetes no Rio de Janeiro é restrito aos presidentes de federações estaduais.

Em troca, claro, de apenas alguns votos e apoios para a manutenção do presidente da CBF no cargo. 

Afinal, enquanto ele estiver lá as esmolas, as barganhas, as migalhas continuarão chegando. 

Claro que revestidas de benfeitorias de um para com o coletivo e para com o futebol como um todo.

Até que Teixeira ou Marin é recepcionado na sede da Fifa, na Suíça, por Joseph Blatter. 

O tal presidente que agora renúncia. 

Ele é o anfitrião dos anfitriões. 

E recebe a todos com mulheres bonitas, bebidas raras e caras, carros luxuosos como brindes. 

Relógios Rolex, canetas Mont Blanc, todos de ouro. 

Mimos e presentes sem penas ou economias. 

Salários inimagináveis. 

Comissões milionárias. 

Viagens sem fim. 

Cargos. 

Escolhas para sede de Copa. 

Escolhas para comissões da Fifa. 

Eleições para cargos chaves que dão poder e nutrem vaidades. 

Verdadeiras fortunas rateadas para poucos. 

Ingressos para a Copa do Mundo. 

Para grandes jogos. 

Para shows que nada têm a ver com futebol. 

Passe grátis para congressos em hotéis sete estrelas. 

Uma festa. 

Uma farra sem fim.

Claro que esta farra é para um grupo para lá de restrito. 

Aos presidentes de federações estaduais, nem um centavo a mais. 

Estes, a seu modo, já foram regiamente pagos. 

Não! 

As farras homéricas na Suíça não são para o bico de reles presidentes de federações. 

Apenas à alta cúpula é destinado os ovos de ouro.

Em troca, claro, de apenas alguns votos e apoios para a manutenção do presidente da Fifa no cargo. 

Afinal, enquanto ele estiver lá as esmolas, as barganhas, as migalhas continuarão chegando. 

Claro que revestidas de benfeitorias de um para com o coletivo e para com o futebol como um todo.

Eis o ciclo eterno e vicioso que move o futebol. 

Da várzea à Fifa. 

Dos campos de terra aos salões suíços. 

A regra é a mesma. 

A relação é a mesma. 

Os apegos são os mesmos. 

Este é o caminho do interior da Paraíba para a sede da Fifa. 

Cada cidade, cada Estado, em cada país diferente do mundo tem o seu próprio caminho. 

Todos com a mesma troca de interesses, com os mesmos vícios e com o mesmo destino: o coração da Fifa, em Zurique. 

Um caminho sem volta que agora começa a ruir com quedas de cartolas em diferentes níveis. 

Contudo, apenas para a sazonal troca de personagens que manterá o mesmo esquema vivo e intocável.

Clube Atlético Mineiro: João Leite em 1978...

Imagem: Placar/Célio Apolinário

Quanto tempo seu time já esperou por uma taça?

Se você é torcedor de algum dos 12 grandes times brasileiros, cabe uma pergunta: você sabe quantos anos seu time chegou a esperar pela conquista de um estadual?

Abaixo, o tempo que cada já ficou na fila...

Corinthians - 23 anos (1954-1977)

Santos - 22 anos (1984-2006)

Botafogo - 21 anos (1968-1989)

Palmeiras - 17 anos (1976-1993)

Grêmio - 14 anos (1932-1946)

São Paulo - 13 anos (1957-1970)

Fluminense - 12 anos (1924-1936)

Flamengo - 12 anos (1927-1939)

Vasco - 12 anos (1958-1970 e 2003-2015)

Atlético-MG - 11 anos (1915-1926)

Cruzeiro - 11 anos (1945-1956)

Internacional - 8 anos (1961-1969)

O Barcelona é o dono da Europa...

Charge: Mário Alberto