sábado, fevereiro 17, 2018

Ter Stegen fala sobre o risco de falhar...

Imagem: Getty Images/The Telegraph


“O risco de falhar faz parte da emoção, amo quando a torcida tenta me deixar inseguro”

Ter Stegen, goleiro do Barcelona e da seleção da Alemanha.

sexta-feira, fevereiro 16, 2018

No início da prova o cachorro saiu na frente... São Silvestre - 2005.

Imagem: Mauricio Lima/AFP/Getty Images

Em entrevista, o presidente do América confirma minha tese sobre a saída de Leandro Campos...

A coletiva de Pachequinho e a entrevista de Eduardo Rocha que confirma minha tese sobre a saída de Leandro Campos...

Pachequinho

O site Vermelho de Paixão publicou a entrevista coletiva concedida pelo novo treinador do América...

A coletiva realizada no Estádio Arena das Dunas contou com a presença do presidente Eduardos Rocha, do vice presidente e do diretor de futebol dos rubros.

Dividida em 2 vídeos não foge muito do lugar comum...

Ninguém podia mesmo esperar nada além disso.

Entretanto, Pachequinho, mostrou tranquilidade, equilíbrio e confiança no trabalho que pretende realizar...

Agora, é esperar para ver como ele vai lidar com a forte pressão que certamente vai acompanhar seus primeiros dias.

Eduardo Rocha

Na publicação do Vermelho de Paixão, além dos dois vídeos dedicados a entrevista do treinador, há também um terceiro vídeo com a fala do presidente Eduardo Rocha...

Eduardo Rocha confirma a postagem que fiz, no 12 de fevereiro, sobre os motivos que levaram a direção do América a demitir Leandro Campos.

Como afirmei, Leandro saiu por ter perdido todas as partidas vitais para os rubros...

Abaixo o link da postagem que fiz e em seguida, o vídeo de Eduardo Rocha, confirmando o que escrevi dias antes.

https://fernandoamaralfc.blogspot.com.br/2018/02/todas-as-derrotas-de-leandro-campos-se.html


As expressões faciais são o melhor da imagem...

Imagem: Matt Bunn/BPI/REX/Shutterstock

Neymar desafia as regras do profissionalismo...

Imagem: Regis Duvignau/Reuters


Neymar desafia as regras do profissionalismo

A estrela do PSG, o mais bem pago depois de Messi com mais de 40 milhões anuais, quer ser o primeiro a se tornar número um do mundo sem se ater aos rigores de seu time

Por Diego Torres para o El País

Há alguns anos, Neymar Júnior convidou Javier Mascherano para jantar em sua mansão de Castelldefels, perto de Barcelona. 

O argentino compareceu acreditando que seu colega queria falar com ele em particular. 

Quando entrou pela porta descobriu que havia uma multidão na casa do anfitrião. 

Uma multidão de amigos, conhecidos e curiosos, que não só estavam sempre ali, como também viviam se divertindo, em um estado de contínua exaltação. 

Contam que, atônito, Mascherano lançou uma advertência: “Se você fizer isso todos os dias, sua carreira se encurtará”.

Mascherano ficou alarmado com o fato de um talento maravilhoso, uma mente e um físico privilegiados, um jovem capaz de dominar o jogo em todas suas dimensões, desenvolver hábitos que diminuíam seu dom. 

O Barcelona também se preocupou com esses costumes, mas, ainda assim, no final de 2016, o clube renovou seu contrato comprometendo-se a pagar 26 milhões de euros brutos (100 milhões de reais) por temporada até que completasse 30 anos. 

O acordo não sobreviveu ao verão.

Há sete meses Neymar foi para o Paris Saint-Germain para fazer o mesmo que fazia em Castelldefels, só que com muito mais sofisticação. 

Não se sabe exatamente que ideia tinham de seu caráter ao contratá-lo o príncipe Jasim Al-Thani e o xeque Nasser Al-Khelaifi, responsáveis pelos investimentos catarianos no futebol. 

O fato é que o fizeram convencidos de que o projeto mais ousado do século nesse setor só teria sucesso se ficasse imediatamente nas mãos de Neymar. 

Para estimulá-lo, fontes próximas à operação afirmam que lhe garantiram ganhos ordinários anuais de mais de 40 milhões de euros (160 milhões de reais) durante cinco temporadas. 

No nível de Messi.

Agora Neymar é o protagonista de um experimento pioneiro na indústria do futebol. 

É o primeiro jogador cujo passe supera os 200 milhões de euros (222); é o primeiro jogador contratado com a missão de transformar um clube de segunda linha na principal potência da Champions League no prazo de duas ou três temporadas; e é o primeiro atleta que, aos 25 anos, aspira se tornar o melhor jogador de futebol do planeta levando a vida como se fosse um adolescente em perpétuas férias de verão. 

Não por nada seus amigos dizem que a única coisa que Ney não gosta de Paris é o clima. 

O inverno está sendo extremamente frio e chuvoso.

O desafio de Neymar é inaudito e o primeiro degrau o obriga a eliminar o Real Madrid nas oitavas que começaram a ser disputadas nesta quarta-feira no Santiago Bernabéu. 

Ele encara isso como se nada o preocupasse, ou como se fingisse que nada o preocupa. 

A jovialidade é imperativa. 

É sua regra não escrita e só adquire validade se pode exibi-la em público e, se possível, nas redes sociais.

Imagem de marcas como Nike, Gillette, Panasonic, Red Bull, Replay Jeans e Gaga Milano, Neymar se agita no epicentro de um terremoto socioeconômico, mas faz de tudo para se mostrar cuidadosamente relaxado. 

Sabe que é a manifestação displicente de um mundo histérico e, para patentear seu estado de espírito, pratica uma variante do situacionismo. 

Adora provocar acontecimentos que induzem à transgressão, como convidar seu treinador – o legislador em toda equipe de futebol – a uma festa que ele só terminará dois dias mais tarde, para o qual deverá faltar um treinamento e uma partida que, claro, seus colegas de equipe deverão realizar de qualquer maneira. 

Unai Emery, o técnico, admitiu que foi ao aniversário para não constranger o mestre: “Fui embora quando cortaram o bolo”.

“Privilégios inevitáveis”

Controlador vocacional, Emery já tem consciência de que, em Paris, há poucas coisas que pode controlar. 

O comandante tinha proibido a entrada de pessoas estranhas ao clube nas instalações de Saint-Germain-en-Laye durante certos treinos, até que descobriu que Neymar enchia o recinto de tois. 

Os tois, autodenominados dessa forma por razões que ninguém conseguiu determinar, são os amigos profissionais – todos ganham para viver com ele – do ídolo. 

Vão aonde ele vai. 

Vivem onde ele vive. 

Revezam-se segundo o humor do gênio. 

Dançam quando ele quer dançar, riem quando ele quer rir. 

Fazem parte de algo parecido a uma torcida ambulante pré-fabricada. 

São especialistas em coreografias de dança tipo flashmobs porque o dono da casa é louco por flashmobs. 

São sua companhia favorita. 

Neymar se reúne pouco com o grupo brasileiro do PSG. 

Nem mesmo com Dani Alves, velho cúmplice em Barcelona. 

Seu universo é cada vez mais intransferível. 

Só ele pode decidir se treina ou não, e como treina; e só a ele cabe definir quando joga uma partida e quando não.

O dolce far niente é expressão do orgulho aristocrático. 

Neymar sente que se humilha quando esforça ao máximo suas capacidades físicas. 

Especialmente, quando joga na França contra adversários que considera muito inferiores. 

No sábado, em Toulouse, demorou mais de uma hora para tentar driblar seu lateral, Steeve Yago. 

Preferiu transferir a bola para o meia, descarregar nos volantes, mudar de direção ou colocar passes em profundidade para não ter que alterar a marcha. 

Jogando de vez em quando nos três torneios oficiais da França e na vigente Champions, o brasileiro foi capaz de fazer 28 gols e dar 16 passes a gol em 27 partidas.

Nesta segunda-feira publicou no Instagram seu retrato assinado por Mario Testino, fotógrafo de cabeceira da Vogue e autor de imagens icônicas de Madonna, Kate Moss e Lady Di. 

Estendido na parte traseira de um carro em atitude provocadora, apareceria completamente nu se não fosse pela toalha branca que cobre os genitais.

Seu agente, Wagner Ribeiro, reagiu com incredulidade quando um colega lhe perguntou se imaginava Ney no Real Madrid na próxima temporada: “Ele já sabe como são os grandes clubes. Onde mais vão deixá-lo viver como vive em Paris?”

Audi FIS Ski World Cup Men's Dowhill - Kitzbuehel, Áustria...

Imagem: Hans Bezard/Agence Zoom/Getty Images 

CBF ganha R$ 10 milhões por ano do contrato da Globo da Série B...

Imagem: MoWa Sports


CBF ganha R$ 10 milhões por ano do contrato da Globo da Série B

Por Rodrigo Mattos

A CBF ganhará pelo menos R$ 10 milhões do contrato de televisão do Brasileiro da Serie B, assinado com a Globo e SporTV. 

Esse dinheiro será a título de taxa de administração de um acordo total de R$ 180 milhões. 

Os clubes devem ficar com cerca de 70%, pois a confederação ainda usará outra fatia para despesas de logística. 

A entidade não quis comentar os valores.

Na última semana, a diretoria da confederação não quis investir no árbitro de vídeo no Brasileiro da Série A alegando que não ganhava nada no campeonato. 

Mas, na Série B, quem negocia e assina o contrato pelos clubes é a CBF. 

Foi assinado um novo contrato válido de 2018 até 2022.

No Conselho Técnico da Segundona, nesta semana, ficou estabelecido que cada clube teria direito a uma cota de televisão no valor de R$ 6 milhões. 

Serão 18 clubes com esse direito, o que soma R$ 108 milhões. 

Coritiba e Goiás estão fora porque seus ganhos estão atrelados ao Brasileiro da Série A.

Além disso, os times tinham antecipado o recebimento de R$ 20 milhões. 

Ou seja, do total do contrato, restavam R$ 160 milhões a serem distribuídos.

Mas a CBF ficou com uma taxa de administração de 6,5%. 

Não ficou claro se esse percentual incide sobre o total ou sobre o que sobrou após as antecipações. 

Dessa forma, o ganho da confederação varia entre R$ 10,4 milhões e R$ 11,7 milhões.

A confederação também explicou aos clubes que outros R$ 30 milhões serão usados para despesas de viagens e logística da competição. Isso dá em torno de R$ 80 mil por jogo. 

Quem costuma fazer as viagens da CBF são as empresas de turismo de Wagner Abrahão, empresário envolvido em esquemas relatados em CPIs e no caso Fifa nos EUA além de já ter feito negócios com o presidente afastado da confederação Marco Polo Del Nero.

O restante do dinheiro seria usado também para itens de logística da competição, inclusive arbitragem. 

Assim, o dinheiro que a CBF declara em seu balanço investir na Série B é, na verdade, proveniente do contrato de televisão da competição. 

Restou, portanto, aos clubes essa fatia de menos de três quartos do dinheiro total do contrato feito com a Globo e SporTV.

A CBF não quis se pronunciar sobre os valores contratuais, alegando que os contratos são confidenciais. 

''Os contratos têm cláusulas de confidencialidade que impedem o repasse destas informações. A divisão das receitas essenciais foi estabelecida pelos clubes em negociação direta com a empresa detentora dos direitos e é integralmente cumprida. Já a divisão das cotas entre os clubes é feita de acordo com a decisão soberana do Conselho Técnico da referida Série. Este ano, os clubes optaram pela divisão igualitária dos valores”.

quinta-feira, fevereiro 15, 2018

O Monge budista defende o gol de sua equipe numa pelada no do Vale de Phobjika, no Butão...

Imagem: Cathal McNaughton/Reuters 

Campeonato Potiguar... ABC goleia o Força e Luz e está pertinho de conquistar o primeiro turno.




ABC vence, chega a liderança e se aproxima da final do Campeonato Potiguar 

Por Caio Rodrigues

A Quarta-Feira de cinzas é um dia importante para os adeptos do catolicismo, já que marca o início da quaresma. 

Para outros, marca o fim de uma das principais festas existentes no Brasil, o Carnaval. 

Mas para a equipe do ABC, tinha um significado importante: chegar à liderança do campeonato estadual, caso vencesse o Força e Luz na Arena das Dunas. 

No final, o alvinegro conseguiu alcançar seu objetivo, venceu a partida por 4 a 1. 

 O primeiro tempo iniciou com o ABC pressionando, buscando abrir logo o placar. 

Aos 7 minutos, após receber um lançamento vindo da intermediária esquerda, Jorge Eduardo percebeu a saída do goleiro Pedrinho, e tocou por cobertura, marcando seu primeiro gol no jogo. 

Com maior posse de bola, o alvinegro controlava a partida, e chegava com facilidade na área do time elétrico. 

Poucos minutos depois, após cruzamento do lateral direito, Matheus emendou um voleio dentro da pequena área, praticamente sozinho, e não deu chance ao goleiro do Força e Luz, marcando o segundo gol. 

Ainda tendo o jogo em suas mãos, depois de outro lançamento, Jorge Eduardo tocou de primeira, no canto do gol, fazendo o terceiro do alvinegro, e segundo dele. 

Depois, o ABC apenas controlou, deixando o jogo ficar morno, até finalizar a primeira etapa. 

A segunda etapa começou animada. 

O time elétrico parece ter tomado uma boa carga de energia no intervalo, e já no início, aos três minutos, marcou seu primeiro gol no campeonato, com Sávio. 

Só que alguns minutos depois, Wallyson recebeu lançamento, entrou na área, ajeitou o corpo e bateu colocado, marcando o quarto gol do alvinegro, dando uma queda de energia no time elétrico. 

A partir disso o jogo ficou bem morgado. 

O ABC tomou cartões bobos, sem necessidade, enquanto que o Força e Luz tentava esboçar uma reação, mas as limitações técnicas não os permitiam fazer muita coisa. 

Já o alvinegro, segurava a bola, partindo para o individualismo de seus jogadores de frente, que em alguns momentos irritavam a torcida com as oportunidades desperdiçadas.  

 No final, apesar de haver bastante luz na Arena, o time elétrico não teve força para tentar algo melhor, e continua na lanterna da competição. 

A próxima partida será contra o Baraúnas, na Arena das Dunas, na próxima segunda-feira às 15h. 

O ABC enfrenta o Assu no Estádio Maria Lamas Farache (Frasqueirão), às 16h no próximo sábado, precisando de uma vitória, e de manter a diferença no saldo de gols em relação ao América, para garantir vaga na final do Campeonato Potiguar.


Um esquilo no Etihad Stadium... saiu sob protestos.

Imagem: Matthew Ashton/AMA/Getty Images

Champions League... Real Madrid 3x1 PSG - O Real Madrid é um Dog Canário, o PSG, um Bulldog Francês, charmoso, mas inofensivo diante do seu adversário.

Fortes emoções...

Imagem: Oli Scarff/AFP/Getty Images

Para onde vai o jornalismo esportivo?

Imagem: Autor Desconhecido


“Drible é o assessório mais irrelevante do futebol. Foi potencializado pelos games. Envenena os nossos garotos, que não trabalham o principal fundamento do jogo: o passe. Entre o passe e o drible, sempre o passe”

Arnaldo Ribeiro, da ESPN Brasil

Do blog

Nunca li algo tão sem sem sentido, tão inverídico e tão absurdo...

Essa é a nova geração de jornalistas esportivos?

O drible foi potencializado pelos games?

De onde esse rapaz tirou isso?

O drible foi potencializado pelos dribladores, Garrincha, por exemplo...

Foi nele e nos outros tantos dribladores fantásticos que milhões de moleques se inspiraram.

Onde estão os velhos jornalistas esportivos?

Reajam, por favor.

Champions League... Porto 0x5 Liverpool.

Em um acampamento militar dos EUA no início do século XX...

Imagem: Library of Congress/Corbis/VCG via Getty Images

Uma bela declaração de amor ao futebol...

O site 'Art of Football' produziu um vídeo sensacional sobre o futebol, intitulado 'Football, We Love You'.

O vídeo é uma animação de pouco mais de dois minutos.

O trabalho gigantesco e a obra pode ser considerada como uma das mais belas homenagens ao futebol...

Fora necessários 18 meses para finalizar os mais de 1,6 mil desenhos feitos a mão.

Os desenhos lembram lances icônicos de vários grandes personagens do futebol, encadeados uns aos outros, como se fizessem parte de um mesmo jogo...

A narração é de Martin Tyler, um dos maiores narradores de futebol da Inglaterra, que aos 72 anos deu um brilho especial a obra.


Selfie em PyeongChang... Jogos de Inverno da Coreia do Sul.

Imagem: Odd Andersen/AFP/Getty Imagem

Vasco da Gama goleia o Jorge Wilstermann por 4 a 0 e sobe a montanha em vantagem...

quarta-feira, fevereiro 14, 2018

Anastasia Bryzgalova, atleta da equipe de Curling da Rússia, em PyeongChang...

Imagem: Ronald Martinez/Getty Images 

Champions League... Basel 0x4 Manchester City.

Marcus Carvalho, torcedor do Botafogo, escreve sobre a infantilidade da direção do alvinegro ao vetar a final no Engenhão...

Imagem: Autor Desconhecido


O legítimo veto de motivo infantil-humilhando ainda mais o torcedor 

A diretoria do Botafogo confirmou o veto á realização da final da Taça Guanabara no Estádio Nilton Santos. 

O motivo? a comemoração de um menino de 17 anos. 

Nesse texto comento como até na hora de exercer o seu direito, o clube humilha seu torcedor. 

O Botafogo tem todo direito de vetar, porém mais uma vez fez as coisas de maneira errada.

Por Marcus Carvalho

Veto é a palavra do dia. 

O Botafogo soltou uma nota oficial na manhã desta terça-feira. 

Nela o clube explica seus motivos para vetar o jogo final da Taça Guanabara entre Boavista x Flamengo, no domingo, no Estádio Nilton Santos.

O veto a qualquer jogo é legítimo, já que o clube é o administrador do estádio. 

O que assusta são os motivos e como o clube consegue transformar isso em mais uma humilhação.

Contrato de Concessão

O Botafogo administra o Estádio Nilton Santos desde 2007. 

O estádio foi construído pela prefeitura do Rio de Janeiro visando Pan de 2007, realizado na cidade maravilhosa. 

O Botafogo foi o único clube a apresentar proposta para ser o administrador do estádio e venceu a licitação.
O clube tem autonomia para dizer o que pode ou não acontecer no Niltão. 

Há quem repita aquela ladainha de que um estádio com dinheiro público deve estar aberto para todos os clubes. 

Houve até um torcedor do Flamengo sugerindo uma ação civil pública, dizendo que o Botafogo estava privando o carioca de usufruir um estádio construído com dinheiro público.

Veto Legítimo

As pessoas que evocam a questão do dinheiro público para pregar que o Nilton Santos seja usado por qualquer um a qualquer hora, esquecem por exemplo da Jeunesse Arena (Antiga HSBC Arena). 

Os eventos que lá acontecem, só acontecem com anuência da empresa administradora, ainda que a prefeitura ainda seja a dona do local. 

Eventos como UFC e shows de algumas bandas são organizados lá, o que não aconteceria se não fosse lucrativo ou desinteressante para a empresa.

Poderia citar o Maracanã. 

Os administradores estão o usando o velho Mário Filho para shows durante o período de Carnaval. 

Pode ser que desagrade a muitos, mas é um uso legítimo garantido pelo contrato de concessão.

Por mais que não haja motivo para questionar se o Botafogo pode ou não vetar algum evento em seu estádio, é bom salientar que o próprio regulamento do campeonato resguarda ao alvinegro o direito de veto.

Portanto era muito simples negar o uso do estádio para o jogo de domingo. 

Mas é claro que tudo pode resultar em humilhação quando se trata da atual diretoria do clube.

Motivo infantil

A comemoração de Vinicíus Jr. 

Não é nada demais. 

Faz parte do futebol, e além disso ele não fez em frente aos torcedores alvinegros presentes no Raulino de Oliveira no último sábado. é óbvio que ninguém provoca outra, ou outras pessoas esperando que a reação sejam sorrisos e aplausos. 

O menino sabia que poderia causar um auê após a comemoração. 

Mas na minha opinião não é um desrespeito grave.

Uma atitude que considero parecida foi a de Loco Abreu, jogando pelo Figueirense ao provocar a torcida do Flamengo fazendo menção da Cavadinha. 

Loco Abreu tomou uma punição do STJD inclusive. 

Eu particularmente vibrei com aquela provocação e achei injusta a punição por algo que faz parte do futebol. 

Não posso ser hipócrita de achar grave o que o rapaz (que só tinha feito besteira naquele jogo até ficar livre pra chutar) fez.

Ainda que os dirigentes tenham ficado extremamente ofendidos com o que aconteceu EM CAMPO, vetar uma partida no Nilton Santos por causa disso é infantil.

A comemoração foi aleatória. 

Não há reclamação do Botafogo em relação a arbitragem após os últimos confrontos contra o Flamengo. 

O globoesporte.com fez uma matéria totalmente sem cabimento falando de 4 gerações de chororô. 

A matéria se baseia em comemorações de jogadores. 

Essa comemoração também ficaria enterrada como todas as outras, se o Botafogo não ficasse indignado por conta da comemoração de um garoto de 17 anos sem história nenhuma no futebol, e fizesse disso não só O MOTIVO para o veto, mas também o tema principal de mais uma das patéticas notas oficiais do Botafogo de Futebol e Regatas.

Humilhando ainda mais o torcedor.

No texto “Pelo avesso - A falta de futuro, a mesma humilhação” menciono que a humilhação é uma palavra recorrente no dicionário do torcedor alvinegro. 

E é impressionante como a palavra continua viva nas nossas mentes. 

Na mesma semana o Botafogo foi eliminado para um time da quarta divisão nacional na Copa do Brasil e uma eliminação com uma derrota ridícula para o rival da gávea.

O clube em momento algum pediu desculpas aos torcedores. 

Pelo contrário, adotou um silêncio assustador, fingindo que nada havia acontecido. 

Quando se manifestou, foi pra falar mal dos torcedores. Como se não bastasse, quase todos os jogadores do elenco soltaram uma nota oficial também, num dos gestos mais ridículos de união que já vi, e em momento algum se desculparam com a torcida também. 

Como se não bastasse isso tudo, O Botafogo, através da nota oficial que lançou na manhã desta terça confirmou o motivo do veto. 

E é impressionante como até quando exerce o seu direito legítimo, o clube insiste em humilhar o seu torcedor.

Vergonha e desrespeito.

O Botafogo institucionalizou a humilhação ao torcedor botafoguense. 

É triste ver o que fazem com um clube tão tradicional, um dos pilares do futebol brasileiro, história da seleção pentacampeã do mundo.

O torcedor sente vergonha é de como tratam o clube. 

Sente vergonha de ver um bando em campo, se arrastando, indolente, achando que é imune a críticas e vaias. 

O torcedor sente vergonha é de dirigentes apequenando e aparelhando o clube. 

O torcedor sente vergonha da omissão, da falta ambição e dos mesmos velhos afundando o nosso Glorioso. 

Tudo isso é um tamanho desrespeito a nós, o Botafogo. 

Desrespeito que parece ter um fim muito distante.

Saudações Alvinegras!

O brasileiro Lucas Chumbo em Nazaré, Portugal...

Imagem: Patricia De Melo Moreira/Getty Images

Comentário do jornalista Paulinho, sobre o rebaixamento da Escola de Samba Independente Tricolor...

Imagem: Autor Desconhecido


A “Independente” foi rebaixada, amargando a humilhante lanterna, com apenas 267,7 pontos. Será que os jogadores do São Paulo invadirão a sede da facção para gritar “Queremos Sambistas” ?

Paulinho, do blog do Paulinho

Tom Brady, o desconsolado...

Imagem: Rob Carr/Getty Images

Champions League... Juventus 2x2 Tottenham.

Na Inglaterra o West Bromwich, na zona de rebaixamento demite o presidente e seu principal executivo...

Imagem: Adam Fradgley/AMA/WBA FC via Getty Images


Na Inglaterra o sistema clube/empresa funciona muito bem...

Não por acaso, os clubes ingleses estão entre os mais ricos e estáveis do planeta.

Portanto, lá funciona assim...

Se a "doença" é grave, o remédio será amargo, goste ou não o paciente.

Lanterna na Premier League, com apenas três vitórias, o West Bromwich Albion é serissímo candidato a uma das vagas na segunda divisão da Inglaterra...

Numa situação assim, normalmente, é o treinador que é despachado sem maiores delongas e, é claro, alguns jogadores acabam seguindo o mesmo caminho.

Porém, não foi assim que se sucedeu no caso do West Bromwich...

Seu dono, o chinês Guochuan Lai, demitiu o presidente John Williams e o seu principal executivo Martin Goodman.

“Essas mudanças acontecem por causa dos resultados ruins do West Brom nesta temporada, que atualmente colocam o clube na lanterna da Premier League”, informou o clube, em um comunicado, seco e direto...

Um porta voz agradeceu o serviço dos dois e anunciou que o sucessor será Mark Jenkins.

segunda-feira, fevereiro 12, 2018

Come on clap your hands...

Imagem: DigitalSouthSHM/Rex/Shutterstock 

Todas as derrotas de Leandro Campos se deram em partidas decisivas para a sorte do América...

Imagem: Autor Desconhecido


Todas as derrotas de Leandro Campos se deram em partidas decisivas para a sorte do América...

Primeiro foram os baianos da Juazeirense que melaram a festa...

Juazeirense 3x0 América

América 1x1 Juzeirense

Esses dois resultados resultados tiraram o acesso dos rubros para a Série C de 2018.

De nada andiantou vencer cinco dos seis jogos da fase de grupos e, posteriormente, na fase mata-mata, superar a Aparecidense e o Ceilândia...

A Juazeirense liquidou o acesso a terceira divisão.

Em seguida o Tubarão venceu os rubros por 2 a 0 e levou a grana da Copa do Brasil que tanto ajudaria as combalidas finanças do clube...

Por fim, o pior:

Os cinco jogos no campeonato estadual e as cinco vitórias, incluindo a goleada por 3 a 0 sobre o arquirrival colocavam a taça de campeão do primeiro turno nas mãos de Leandro e seus pupilos...

Calendário de 2018, resolvido e meio campeonato conquistado, caso nada desse errado.

Deu...

Perder para o Santa Cruz por 3 a 0 provocou azia, má digestão e até perigosas palpitações na direção americana.

Os três pontos que separavam o América do ABC se foram e a vantagem no saldo de gols caiu para apenas 1...

Como o ABC vai enfrentar na quarta-feira de cinzas o Força e Luz e depois, o ASSU, em casa, é de se imaginar como os nervos devem estar a flor da pele na Rodrigues Alves.

Para o América só resta vencer o Globo e esperar por um milagre...

Do Força e Luz, só um doido esperaria alguma coisa, mas do ASSU, quem sabe, o tal milagre aconteça.

Se acontecer, como diria Gleisi Hoffman, em seu momento revolucionária, "morre gente" de ambas as cores...

E, Ranielle se junta a Leandro Campos na fila dos desempregados.

A nova chuteira da Puma... Puma One 18.1.

Atleta polonês em PyeongChang...

Imagem: Dawid Kubacki 

O Brasil está representado no Jogos de Inverno da Coreia... 10 brasileiros estão competindo.

Imagens: Autor Desconhecido - Equipe de Bosleb dos EUA


São dez os brasileiros inscritos no Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChg, na Coreia do Sul...

Eles estreiam na competição no próximo dia 15 e se dividem em 5 esportes.

Apesar da pouquissíma chance de medalha, a ideia é tentar superar a melhor colocação do Brasil...

Nono lugar  no snowboard, com Isabel Clark, em Turim, 2006.

Abaixo quem são e que esportes praticam os brasileiros representam o país nos Jogos de Inverno de 2018...

Rafael Souza, Odirlei Pessoni, Edson Bindilatti, Edson Martins e Erick Vianna (Bobsled)

Quem viu o filme Jamaica abaixo de zero se lembra da equipe de bobsled do país caribenho que sonhava disputar uma Olimpíadas de Inverno, mas sofriam com as condições tropicais em que treinavam. A história é semelhante à desta equipe, apesar da realidade brasileira ser um pouco melhor: os cinco atletas treinam no Núcleo de Alto Rendimento Esportivo, em São Paulo, onde existe uma pista especializada para a prática. Edson Bindilatti teve destaque ao ser o porta-bandeira brasileiro na cerimônia de abertura. Como somente quatro pessoas podem entrar no trenó, Erick Vianna é o reserva da equipe. Eles competem pela primeira vez no dia 18, domingo, às 8h (horário de Brasília).

Isadora Williams (Patinação Artística)

Natural da cidade de Marietta, Estados Unidos, Isadora tem a cidadania brasileira através de sua mãe e, desde criança, segundo os pais, tinha o interesse de representar o Brasil no esporte. Ela tem 22 anos, já esteve nas Olimpíadas de Sochi (2014), quando ficou em 30 lugar, e treina em Nova Jersey. A atleta compete apenas no dia 20, às 22h (horário de Brasília).

Michel Macedo (Esqui Alpino)

Inscrito para quatro provas na competição, Michel precisou desistir das suas duas primeiras por conta de uma lesão três dias antes da abertura no joelho esquerdo, enquanto treinava. O cearense de apenas 19 anos trabalha agora para poder participar das duas outras provas, no sábado dia 17 e na quarta dia 21, por volta das 22h (horário de Brasília). Michel tem os melhores resultados da história do Brasil no esporte, ficou entre os 15 primeiros nos Jogos Olímpicos da Juventude 2016 e tem o Estado americano de Vermont como lugar preferido para treinar.

Jaqueline Mourão e Victor Santos (Esqui Cross-Country)

Com 42 anos de idade, Jaqueline é, ao lado de Formiga e Robert Scheidt, a brasileira com mais participações em Jogos Olímpicos: seis. São dois de verão, pela equipe de mountain bike (Atenas 2004 e Pequim 2008) e quatro de inverno (Turim 2006, Vancouver 2010, Sochi 2014 e Pyeongchang 2018). A mineira é também a primeira mulher a disputar os dois formatos de Olimpíadas, a primeira brasileira a competir em três modalidades e mestre em educação física. Ao lado dela, estará Victor Santos, paulistano de 20 anos que começou esquiando na rua de sua casa e treina em São Carlos-SP. A modalidade, que consiste no objetivo de percorrer grandes distâncias de esqui no menor tempo possível, acontece na madrugada da quinta-feira (15).

Isabel Clark (Snowboard)

Isabel, 41 anos, é dona do melhor resultado da história do Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno: um nono lugar no snowboard cross de Turim, 2006. A carioca é 13 vezes campeã sul-americana, liderando o ranking atual, e 21 vezes campeã brasileira. Ela tem o corredor Ayrton Senna como ídolo e gostar de treinar em Valle Nevado, no Chile. Isabel compete na quinta, dia 15.

Com informações do El País

As vaquinhas "corredoras" na Volta da Espanha...

Imagem: Tim de Waele/Corbis via Getty Image

Os estaduais definham a cada ano...

Imagem: Autor Desconhecido


Quando um estadual inteiro não enche um estádio... 

Por Thiago Salata, para o Blog do Salata (pinçado do Blog do Juca Kfouri)

Você sabia que já há campeonato estadual com seis rodadas completas e que todos os públicos somados de seus jogos não seriam suficientes para encher nenhum dos principais estádios do Brasil? 

Você sabia que há outro campeonato estadual em que as rendas já somam um prejuízo de R$ 1,6 milhão? 

Pois saiba que o público total do Campeonato Pernambucano é de pouco mais de 33 mil pagantes, média de 1.213 por partida, e o torneio do prejuízo é o Campeonato Carioca, que tem média de renda negativa de R$ 34 mil por jogo (é o único deficitário entre os principais do país, e isso não é nenhum elogio aos demais).
Felizmente, o mundo evolui. 

Mas nem tudo se adapta. 

O que era legal ou comum nos anos 90 hoje pode ser ruim, ou até mesmo um absurdo. 

Com certeza você já fez coisas no passado que não repetiria hoje de maneira alguma. 

Evolução. 

O campeonato estadual é a raiz do futebol brasileiro, por óbvios motivos geográficos. 

Por anos, foram as competições mais importantes. 

Rivalidades nasceram nestas disputas, o título paulista de 1993 do Palmeiras teve mais peso do que Libertadores, assim como 1977 é ano sacro para o corintiano. 

Ninguém tira da memória incontáveis clássicos cariocas com o Maracanã abarrotado.

Passou. 

Não é mais cabível ter 18 datas do calendário para o Campeonato Paulista ou qualquer outro estadual. 

O Carioca inteiro soma apenas 91 mil pessoas de público, média de 1.872. O Baiano, já na quinta rodada, não chega a 49 mil (só a Arena Fonte Nova tem capacidade para 50 mil), média de 2,4 mil. 

Os clubes, sempre reféns da federações, mantém campeonatos com estádios desertos e apertam o calendário, prejudicando a si mesmos nas competições mais importantes.

A TV, apesar de exibir produtos pouco atrativos neste começo do ano, compensa com quantias consideráveis. 

No caso de São Paulo, cada clube grande recebe R$ 17 milhões de cota – no Rio de Janeiro os direitos de transmissão rendem R$ 15 milhões a cada um dos quatro. 

Grêmio, Inter, Atlético-MG e Cruzeiro recebem cerca de R$ 12 milhões. 

O campeão paulista recebe mais R$ 5 milhões da federação.

Não é necessário acabar com os estaduais. 

Mas seria possível a realização com menos datas, com os grandes entrando em fases decisivas. 

A desculpa para fórmulas atuais, mais especificamente nos casos de Rio e São Paulo, é a realização de todos os clássicos? 

Pois que os quatro grandes de cada estado abrissem a temporada em fevereiro com quadrangulares. 

A TV teria todos os clássicos para transmitir e estes definiriam vantagens e chaveamentos para um mata-mata com pequenos vindo de uma preliminar que poderia, inclusive, abranger mais clubes pequenos. 

Daria para resolver a questão com três datas na primeira fase e mais seis (quartas até a final, ida e volta) nas eliminatórias. 

Nove datas, a metade do modelo atual. 

A TV continua pagando, os jogos teriam todos caráter decisivo e por consequência o público seria maior.

Palmeiras e Corinthians são pontos fora da curva nacional em termos de público e arrecadação desde que abriram suas arenas. 

São exceções, souberam trabalhar sócios-torcedores. 

Conseguem encher estádios com renda alta mesmo no estadual. 

Só isso melhora os números do Paulistão, que ainda assim são baixos (e o Timão ainda não estreou em Itaquera em 2018). 

A média do campeonato, a melhor entre os torneios locais no Brasil, é de 8 mil, inflada por Verdão (32 mil) e Corinthians (23 mil). 

Os dois clubes somam metade do público total da competição até agora. 

O Palmeiras já colocou no bolso, livre de despesas, R$ 4 milhões em três jogos. 

Há um abismo que separa o clube dos demais neste quesito (a soma das rendas líquidas dos outros “11 grandes” não chega a tal valor).

O Cruzeiro, com a melhor média do país em 2018, é o fenômeno de arquibancada neste início de ano. 

Levou mais de 47 mil pagantes ao Mineirão num jogo contra o América-MG e tem mais de 33 mil por partida na temporada. 

Louvável e a torcida merece elogios – elevou a média do campeonato para cerca de 6,6 mil. 

Mas o clube não tem estádio próprio, cobra pouco e tem gasto alto: os boletins financeiros dos jogos apontam rendas líquidas pequenas. 

Os três jogos em casa da Raposa resultaram em R$ 840 mil nos cofres. 

É melhor assim, do que ter o estádio às moscas. 

Sem dúvidas. 

Mas melhor ainda seria um Mineiro enxuto e que não obrigasse o Cruzeiro a fazer tantos jogos de pouco apelo de janeiro a março. 

Talvez a Raposa jogasse menos, com casa cheia, e lucraria mais.

Em termos financeiros, só quem ri com os estaduais é o Palmeiras. 

Mérito do clube, uma façanha. 

Enquanto isso, o Campeonato Gaúcho tem média de 2,5 mil, pouco mais de 3 mil vão a campo no Paraná, mesma situação de Goiás e Santa Catarina. 

Em Pernambuco, a soma de todas as rendas, descontadas as despesas, não chega a R$ 20 mil. 

Remo e Paysandu de novo se destacam por boas médias (18 mil e 16 mil respectivamente), num Paraense de média baixa (4,6 mil). 

O primeiro clássico dos grandes do Pará em 2018 está entre os dez maiores públicos do ano no Brasil: 31 mil.

domingo, fevereiro 11, 2018

Jogos de Inverno da Coreia do Sul... Velentina Marchei e Ondrej Hotarek.

Imagem: Bernat Armangue 

Copa do Nordeste... ABC vence por 3 a 1 o Vitória em ritmo de carnaval.



ABC vence e segue 100% na Copa do Nordeste Por Caio Rodrigues Sábado de carnaval, e como canta Luiz Caldas, “[...] A pé ou de caminhão, não pode faltar a fé, o carnaval vai passar...” 

E enquanto muitos passavam pelas ruas de Natal, com seus confetes e serpentinas, o Estádio Maria Lamas Farache (Frasqueirão), abriu suas portas para receber o torcedor abcdista que antes de ir para a festa, resolveu apoiar a equipe. 

O resultado, 3 a 1 para o ABC em cima do Vitória-BA, e liderança isolada garantida. 

O primeiro tempo foi interessante de se assistir, jogo corrido e ao mesmo tempo muita disputa, o que exaltou os ânimos e dificultou a vida do árbitro. 

Após pressionar a defesa adversária, Matheus conseguiu tomar a bola, entrou na área e deu o passe para Wallyson, que teve tempo de dominar, ajeitar a bola, e colocar dentro do gol, abrindo o placar da partida. 

O Vitória começou a arriscar mais, e após um cruzamento, André Lima subiu bem e empatou o jogo. 

Essa foi a primeira partida na temporada em que o atacante começou como titular. 

O alvinegro ainda teve um escanteio cobrado por Wallyson, que tentou um gol olímpico, mas o goleiro Fernando Miguel conseguiu evitar. 

O atacante também cobrou uma falta com perigo, também defendida pelo arqueiro da equipe baiana.  

A segunda etapa iniciou com menos correria, mas a arbitragem continuava perdida. Em um lance que Wallyson recebeu passe de Fessin, invadiu a área e foi derrubado, o árbitro considerou que não houve nada, mas a demora em tomar uma decisão irritou os jogadores, e acabou parando o jogo por alguns minutos. 

O rubro negro queria a virada, porém se expôs demais, e o alvinegro natalense se aproveitou disso nos contra ataques, e marcou duas vezes, com Fessin, após rebote no chute de Wallyson, e depois o próprio atacante saiu em velocidade, entrou na área e tocou de lado na saída do goleiro Fernando Miguel, onde estava Jorge Eduardo, que só completou para fechar a partida.  

As duas equipes voltam a se enfrentar no dia 11 de março, no Estádio Barradão, pela 4º rodada da competição. 

A equipe baiana que esse ano aqui no estado, teve “duas noites de alegria”, dessa vez teve que cantar outro trecho que também faz parte da canção de Luiz Melodia, “Carnaval, carnaval, carnaval, fico tão triste quando chega o carnaval”.


Jogos de Inverno de PyeongChang... A queda.

Imagem: Dylan Martinez/Reuters

Demitiram Leandro Campos...

Imagem: Autor Desconhecido


Manhã de sábado de carnaval, sem mais delongas, a direção do América botou o bloco na rua e tomou as providências que normalmente são tomadas em casos assim...

Demitiu o treinador Leandro Campos.

Leandro já sabia...

Sua entrevista após o jogo foi clara como as manhãs de primavera.

A direção do América, que já andava irritada com a grana que ficou lá em Tubarão, na santa e bela catarina, quase enfartou ao ver os meninos do Fernando Tonet, sapecaram de forma incontestável um 3 a 0 na turma do Cascata...

Sentir a taça escorregar por entre os dedos praticamente para as mãos do arquirrival foi demais.

Não dava para segurar... 

Alguém tinha que ser responsabilizado.

E, foi...

Até mais ver, Leandro Campos.

Mais rápido que o defensor...

Imagem: Alex Livesey/Getty Images

A derrota do América e a teoria da conspiração...

Arte: Autor Desconhecido


Ontem, lendo aqui e ali, as opiniões que costumam ser publicadas nas redes sociais a respeito das equipes potiguares - quase sempre sobre ABC ou América -, me deparei com uma que me chamou atenção...

Quem postou, afirmou não ter visto o jogo, mas, mesmo assim, fez questão de enveredar pelo caminho da teoria da conspiração.

A lógica utilizada foi a seguinte: 3 a 0 não é um resultado "normal" num encontro entre Santa Cruz e América (o autor está coberto de razão)... 

Portanto, pensou; ou foi boicote, ou o grupo está rachado, ou os salários estão atrasados, ou aconteceu alguma coisa, teorizou o inconformado comentarista, ainda chocado com o resultado que em tese, tira das mãos dos rubros, a taça tida como certa.

Se tivesse visto o jogo,  talvez, o internauta ficasse com a última hipótese...

Aconteceu alguma coisa!

O que teria sido?

Nada de mais, quem viu sabe...

O América não conseguiu superar o goleiro Camilo, apesar de ter tentado "zilhões" de vezes.

Já o Santa Cruz, nas três vezes que tentou, contou com a colaboração da frágil defesa rubra e com a eficácia de seus atacantes...

Foi só isso, nada além disso.

sábado, fevereiro 10, 2018

Está difícil acertar...

Imagem: Simon Stacpoole/Offside via Getty Images

Campeonato Potiguar... O Santa Cruz goleia o América e faz o ABC sonhar.



Era para ter sido bem diferente... 

Os 5 jogos, as 5 vitórias, os 12 gols marcados e a defesa intacta, mostravam que ao final da partida contra o Santa Cruz, o América estaria na ponta da tabela com 18 pontos e a um mísero ponto da Taça de Campeão da Copa Cidade do Natal. 

Apesar da boa campaha do Santa Cruz, sejamos honestos, ninguém acreditava em outro resultado que não fosse a vitória... 

Mesmo repetido o velho, surrado e falso clichê, que fala em respeito ao ao adversário e a qualidade de de seus jogadores, a vitória para os rubros era favas contadas. 

Deu chabu... 

Não foi isso o que aconteceu. 

O América pressionou, ciscou, chutou, mas falhou... 

Seus atacantes, erraram e quando acertaram, Camilo, goleiro do Santa Cruz de um jeito ou de outro, evitou que a bola ultrapassasse a linha fatal. 

Já o Santa Cruz, bem arrumadinho por Fernando Tonet, não ousava, mas também não se acovardava, aqui e ali tentava beliscar... 

Conseguiu, machucou seriamente o América. Suas chances não foram tantas assim, porém o ataque tricolor deu uma aula de eficacia e precisão quando elas surgiram... 

Foram três. 

Não foi preciso mais... 

Três oportunidades, três gols. 

Uma doída goleada, que feriu de morte a confiança do treinador Leandro Campos que praticamente jogou a toalha ao declarar: 

"Se eu não conseguir vencer o primeiro turno eu estou fora do América, é assim que é...). 

Um resultado que abalou a fé da direção do clube no trabalho, até então, considerado muito bom... 

Tanto é assim, que hoje, sábado, às 10 horas da manhã a direção do clube vai se reunir para decidir o futuro de Leandro Campos. 

Decidam o que decidirem, algumas coisas ficaram bastante claras nos últimos dias: 

A vitória do Tubarão e a consequente eliminação da Copa do Brasil, mostrou que é preciso melhorar muito a qualidade da equipe que vai disputar a Série D; 

O sistema defensivo do América é triste; 

Cascata sozinho não consegue mais carregar o piano; 

Tadeu, já deu; 

E, o pior: 

A Copa Cidade do Natal, já era... 

A única chance é levar ao mar a mais atraente e convidativa oferenda, na esperança que a bela Iemanjá se deixe seduzir e faça o ABC incorporar nos seus dois últimos jogos, o América de ontem.

Assim Luizinho Lopes encerrou seu ciclo no Globo FC...