A solução como sempre, veio da Tribuna de Honra e não, da arquibancada...
Consolidada a dívida herdada por Roberto Dinamite da administração Eurico Miranda, o susto por pouco não fez muitos corações deixarem de bater lá pelas bandas de São Januário: são mais de 300 milhões de reais em débitos de todos os gêneros.
Diante do rombo e da necessidade de medidas urgentes, torcedores do Clube de Regatas Vasco da Gama acabaram por fundar a AMV (Associação dos Amigos do Vasco).
Formada por gente de peso do mundo empresarial e jurídico e por importantes figuras da economia brasileira, a AMV tem como finalidade sanear os débitos levantados pela empresa de consultoria KPMG.
Após sua fundação a AMV informou a imprensa algumas normas estabelecidas pelo grupo e que vão conduzir as sua ações daqui por diante.
Não serão aceitos nenhum dos membroa da atual direção do clube na AMV...
A AMV não tem fim políticos e, portanto, não fará nenhuma apologia à atual administração, assim como não fará nenhuma critica a nenhuma administração passada...
Qualquer pessoa que deseje e possa contribuir financeiramente com a AMV será aceita...
As contribuições serão consideradas doações...
Nenhum centavo será usado para qualquer outro fim que não seja o saneamento financeiro do clube, mas, caso haja alguma sobra substancial, o dinheiro restante, poderá ser revertido para a construção de um Centro de Treinamento (A IDÉIA DA ASSOCIAÇÃO FOI EVITAR A SIMPLES DOAÇÃO, POIS SEUS IDEALIZADORES TEMIAM QUE O DINHEIRO FOSSE DESVIADO PARA O FUTEBOL).
As contribuições servirão para que o grupo “compre” com deságio (negociação de dívida) os débitos do clube e os entregue quitados ao clube.
Cabe ao Clube de Regatas Vasco da Gama, enviar o mais rápido possível, uma planilha ordenando por valor, prazo para quitação e impacto no fluxo de caixa do clube...
A AMV é uma associação sem fins lucrativos e que terá sua duração estimada em dois anos, mas com a possibilidade de ampliação do prazo por mais dois anos, caso seus membros considerem necessário.
A AMV é encabeçada pelos seguintes membros do conselho vascaíno:
Luis Leonardo Cantidiano, advogado especialista em direito societário, ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliário e considerado uma das maiores autoridades do Brasil em Bolsa de Valores e Direito Empresarial.
Olavo Monteiro de Carvalho, presidente do Conselho Administrativo do Grupo Monteiro Aranha, membro do Conselho Administrativo da Klabin S/A e a Ultrapar (Ultragaz, Oxiteno e Ultracargo).
Responsável pela vinda da Volkswagen para o Brasil, investidor em telecomunicações e parceiro de inúmeras empresas nacionais e internacionais.
O Grupo Monteiro Aranha, além das empresas acima, ainda controla a Cisper (maior fabricante de garrafas (todas as garrafas de cerveja longneck) e de embalagens de vidro do Brasil) e a partir de 2001, ingressou no mercado imobiliário.
Francisco Roberto André Gros, economista, formado em Princeton nos EUA, duas vezes Presidente do Banco Central, ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) e ex-presidente da Petrobrás.
Atualmente é membro dos seguintes conselhos consultivos: Scania Latin America Ltda, da Cãmara de Comércio Brasil/Estados Unidos em New York, do The Nature Conservancy e da Air Liquidi do Brasil Ltda.
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