Imagem: AP Photo
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
terça-feira, janeiro 31, 2012
Se não pontuar, dança...
Essa é para quem gosta de sofrer por antecipação e preencher
espaço vazio em colunas, blogs e resenhas.
Vamos lá...
Caso o América não obtenha melhores resultados no atual
campeonato, pode acabar fora do Campeonato do Nordeste, que segundo se afirma,
volta em 2013.
Pelos critérios adotados pela FNF, cumprindo o que foi
estabelecido pelos organizadores do torneio, o América, hoje, está fora.
Os representantes do Rio Grande do Norte no Campeonato do
Nordeste serão o campeão estadual e a equipe que somar o maior número de pontos
em todas as fases do campeonato.
Seria o cúmulo da ironia, o América ficar fora de uma
competição cuja sobrevivência se deve em grande parte ao esforço de Eduardo
Rocha, ex-presidente e conselheiro do clube.
Nada de imoral e nada de ilegal...
Uma coisa é estar aporrinhado com a derrota...
Outra coisa é ficar buscando cabelo em ovo.
No jogo ABC e América, o único lance realmente polêmico, foi
o impedimento marcado no lance em que Washington marcou mais um gol contra os rubros.
Pessoalmente, fiquei com a impressão que o Washington estava
em posição legal.
Em relação a fratura sofrida por Ricardo Oliveira numa
disputa com Jerson: não houve absolutamente nada de ilegal e nem de imoral.
Infelizmente Ricardo Oliveira acabou vitimado por uma
fatalidade.
Querer atribuir má intencionalidade a ação de Jerson é
estupidez pura e simples.
As imagens são claras e as declarações do próprio médico do
América, idem.
segunda-feira, janeiro 30, 2012
Não morram e nem matem por essa porcaria... assistam aos jogos, se divirtam e não levem essa droga a sério.
Vanderlei Luxemburgo tentou
subornar o jornalista Paulinho, dono do blog do Paulinho...
A matéria completa pode lida no link abaixo...
http://blogdopaulinho.wordpress.com/2012/01/30/socio-de-vwanderleiy-luxemburgo-tenta-subornar-blog-do-paulinho/
http://blogdopaulinho.wordpress.com/2012/01/30/socio-de-vwanderleiy-luxemburgo-tenta-subornar-blog-do-paulinho/
Entretanto, em resumo a história
é a seguinte:
Paulinho foi convidado por Carlos
Vilarinho para uma conversa onde novas denuncias contra Luxemburgo seriam
apresentadas, mas no local, Vilarinho ofereceu dinheiro ao jornalista e chegou
a falar com Luxemburgo dizendo estar na presença de Paulinho...
O dinheiro seria um ”agrado” para
que cessassem as denuncias contra o treinador e também para que Paulinho não
comparecesse caso convocado, nem a polícia e nem no Conselho Deliberativo do
Flamengo para depor.
A dez anos, meu filho então com 22 anos me disse: "pai não se iluda, o futebol é uma penitenciária a céu aberto, onde boa parte dos dirigentes deveria estar respondendo o artigo 171"...
Alexandre tinha razão!
Terminada a quinta rodada, o ABC lidera e o Alecrim é o último colocado...
Terminada a quinta rodada do
Campeonato Potiguar de 2012.
O ABC é líder, o Corintians de
Caicó é o vice-líder e o Alecrim, carrega solitariamente a lanterna.
Ontem, a rodada foi marcada pelo
principal clássico do Estado, mas no interior, dois clássicos movimentaram
Mossoró e Caicó.
- Em Caicó, o Corintians enfrentou
seu principal adversário, o Caicó EC...
Deu Corintians, 3x0 sem choro e
nem vela.
Zé Maria duas vezes e Edinho marcaram
os gols do Corintians, que chegou aos 10 pontos e assumiu a vice-liderança da
competição.
- Na simpática, quente e acolhedora
Mossoró, os tradicionais rivais, Potiguar e Baraúnas empataram em 1x1...
Richardson marcou para o Baraúnas
e Cleyton para o Potiguar...
O empate na verdade não foi bom
para nenhum dos dois...
Pensando bem, foi um pouquinho
melhor para o Potiguar que chegou aos 7 pontos e já pode sonhar com uma das
quatro vagas para as finais do primeiro turno.
Já o Baraúnas do treinador
Francisco Diá, empacou nos 5 pontos, está pertinho da lanterna e nem de longe
lembrou a equipe que derrotou o América.
Ah, sim, e por falar em treinador, após o
jogo, o treinador Fábio Giuntini do Potiguar, entregou uma carta a direção do
clube, onde comunicou sua saída.
Fora os clássicos, o Alecrim foi
a Goianinha enfrentar o Palmeira local e perdeu por 1x0...
- No jogo dos verdes, o verde
interiorano colocou o verde da capital em maus lençóis e marcou seu nono ponto
na competição.
Damião marcou o gol do Palmeira.
Já o Alecrim, caso não mude da
água para o champanhe, corre o sério risco de cair para a segunda divisão.
- Na cidade de Açu, o ASSU, recebeu
o Santa Cruz e perdeu por 3x2...
Wlademir e Zé Paulo duas vezes,
marcaram para o Santa Cruz e, Flavinho e Buiu, marcaram os gols do ASSU.
Ao fim da rodada os quatro
primeiros colocados são:
ABC 11 pontos
Corintians 10 pontos
Santa Cruz 09 pontos
Palmeira 09 pontos.
ABC FC 4x2 América FC...
Uma bola tirada em cima da linha
pela zaga do ABC...
Três bolas na trave do ABC...
Seis gols marcados e uma fratura
de perônio marcaram o emocionante e disputado clássico entre ABC e América na
tarde de ontem no Maria Lamas Farache.
Foi sim um clássico emocionante...
E, foi sim, um clássico bastante
disputado, mas faltou o brilho técnico e as jogadas mais refinadas.
Porém, não faltou empenho das
duas equipes.
O América pode ter deixado seus
torcedores aporrinhados – afinal perder para o ABC por 4x2 é muito para eles,
mas das partidas que vi a equipe rubra jogar, essa com certeza foi a melhor.
A bola tirada na linha do gol
poderia ter dado outro rumo ao jogo...
Azar do América.
Depois do susto, Washington
aproveitou uma falha horrorosa do goleiro Fabiano e abriu o placar...
Aos 27, Nata chutou despretensiosamente
e o goleiro Camilo aceitou.
Jogo nessa altura o jogo era mais
favorável ao América...
Era...
Pois aos 34 minutos, Bileu também
de longe, chutou e Fabiano novamente falhou.
A partir daí, o jogo ficou lá e
cá, mas com ligeira vantagem para o ABC.
Próximo do fim do primeiro tempo,
aos 40 minutos para ser exato, Washington acertou um belo chute no ângulo de
Fabiano depois de receber um ótimo passe de Léo Gamalho e decretou o 3x1.
O primeiro tempo terminou com o
ABC em vantagem no número de gols, mas ainda assustado com uma bola no
travessão e outra, na trave direita do goleiro Camilo.
A segunda etapa foi marcada pela
maior posse de bola dos rubros, mas também, pela dificuldade de transforma essa
posse em perigo real para o ABC...
Diante da dificuldade em fazer a
bola chegar ao ataque através de passes e jogadas concatenadas, Ricardo Baiano
recebeu uma bola na intermediária do ABC, arrancou em direção ao gol, deixou três
marcadores para trás, trombou com o quarto e deu sorte, pois a bola bateu em
sua perna e foi para o fundo das redes.
Parecia que o América ia
reagir...
Parecia...
Dois minutos depois de sofrer o
gol, Murilo passou a bola para Jerson que foi alinha de fundo e cruzou para Léo
Gamalho...
Infantilmente, o zagueiro
americano que o marcava de perto, permitiu que ele girasse, abrisse espaço e
batesse para o gol...
Não deu outra, bola no fundo das
redes.
Daí para frente, o empenho
substituiu a tática, sufocou a pouca técnica e a partida deixou de ser
emocionante para ser, pegada e truncada.
Tão pegada, que Jerson acabou por
acertar Ricardo Oliveira numa jogada que não me pareceu intencional, mas que
resulto na fratura do perônio do jogador americano.
Bem, se alguém me perguntar se o
resultado foi justo...
Digo que foi sim.
O ABC aproveitou todas as
oportunidades que surgiram, enquanto o América desperdiçou a maior parte das
que teve a seu favor.
Ah, esqueci a bola na trave de
Camilo que Ricardo Oliveira colocou.
domingo, janeiro 29, 2012
Agnelo Queiroz, o mestre da embromação...
Primeiro Agnelo Queiroz,
governador do Distrito Federal afirmou que o novo estádio que iria substituir o
velho Mané Garrincha, custaria 650 milhões...
O jornalista José Cruz dizia
diferente: 850 milhões.
Ontem, sábado, Agnelo Queiroz enfim
admitiu que José Cruz, estava correto quando há um ano desmentiu o governador.
Agnelo justificou o aumento
alegando que no projeto original não estava prevista a “cobertura”...
José Cruz, em seu blog, informa
que os gastos não vão ficar por aí...
As cifras devem ultrapassar a
casa do bilhão.
Motivo: ainda faltam as
licitações para o gramado, iluminação, tecnologia da informação, vestiário dos
atletas, sanitários e etc.
Porém, em sua fala aos
jornalistas presentes para cobrir sua visita às obras, Agnelo informou que uma
licitação internacional escolherá a empresa que vai gerir o novo estádio...
A contradição nas palavras do
governador está no fato que para justificar a construção do novo estádio,
Agnelo sempre afirmou que pronto, o estádio seria rentável...
José Cruz pergunta então, “ora,
se o elefante em construção é um negócio rentável, como afirma, porque
entregá-lo à iniciativa privada”?
Além do que, o jornalista conta
que em 2008, três empresas estrangeiras estiveram em Brasília pesquisando o
mercado, para projetar o uso do Mané Garrincha como arena multiuso.
Dependendo do resultado, poderiam
até bancar as obras do novo estádio.
Porém, depois de três meses os
especialistas foram embora.
O desinteresse foi geral.
A natureza humana...
É tão simples entender, que por vezes me pego pensando por que a
maiorias das pessoas tem tanta dificuldade para compreender sua própria
natureza.
Por que mentem tanto para si próprias e para os outros, afirmando que
existe sim um mundo encantado e que para chegar a ele, basta seguir esse ou
aquele preceito politico ou religioso...
Esquecem estes, que os fracos ao derrotarem os fortes, acabam por ser
dominados pelos mais fortes entre eles...
Esquecem os religiosos que a primeira coisa que toda religião estabelece
é um sistema hierárquico cuja única razão de existir é submeter seus seguidores
aos seus dogmas...
Portanto, insisto: toda ideologia é uma prisão cheia de gente perigosa
e seus líderes, assassinos em potencial.
Bem, abaixo Mikhail Bakunin e Rubens Alves, com muito mais propriedade
que eu; descrevem o que é que na verdade acontece quando o que havia é
substituído pelo que prometia ser melhor.
A propósito da natureza humana
Do anarquista russo do século XIX
Mikhail Bakunin:
“Assim, sob qualquer ângulo que
se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado
execrável: o governo da imensa maioria das massas populares por uma minoria
privilegiada.Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários.
Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes
ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o
mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si
mesmos e suas pretensões de governa-lo. Quem duvida disso não conhece a
natureza humana.”
O SONHO DOS RATOS
Era uma vez um
bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha.
Havia ratos de
todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e
fracos, da roça e da cidade.
Mas ninguém
ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho
comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes.
Comer o queijo
seria a suprema felicidade...
Bem pertinho
modo de dizer.
Na verdade, o
queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato...
O gato era malvado, tinha dentes afiados e não
dormia nunca.
Por vezes
fingia dormir.
Mas bastava
que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco que o gato
desse um pulo e, era uma vez um ratinho...
Os ratos
odiavam o gato!
Quanto mais o
adiavam mais irmãos se sentiam.
O ódio a um
inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato
morresse ou sonhavam com um cachorro...
Como nada
pudessem fazer, reuniram-se para conversar.
Faziam
discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e
chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos.
Diziam que um
dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais.
“Quando se
estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, então todos serão
felizes”...
- O queijo é
grande o bastante para todos, dizia um.
-
Socializaremos o queijo, dizia outro.
Todos batiam
palmas e cantavam as mesmas canções.
Era comovente
ver tanta fraternidade.
Como seria
bonito quando o gato morresse!
Sonhavam. Nos
seus sonhos comiam queijo.
E quanto mais
o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos
sonhados: não diminuem crescem sempre!
E marchavam
juntos, rabos entrelaçados, gritando: “O queijo já”...
Sem que
ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o
gato tinha sumido.
O queijo
continuava lá, mais belo que nunca.
Bastaria dar
uns poucos passos para fora do buraco.
Olharam
cuidadosamente ao redor.
Aquilo poderia
ser um truque do gato.
Mas não era.
O gato havia
desaparecido mesmo.
Chegara o dia
glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria.
Todos se
lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum.
E foi então
que a transformação se deu.
Bastou a
primeira mordida!
Compreenderam,
repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados.
Quando
comidos, em vez de crescer, diminuem.
Assim, quanto
maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um.
Os ratos
começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos.
Olharam cada
um para a boca dos outros, para ver o quanto do queijo haviam comido.
E os olhares
se enfureceram.
Eram seus
próprios inimigos.
A briga
começou!
Os mais fortes
expulsaram os mais fracos a dentadas.
E, ato
contínuo começaram a brigar entre si.
Alguns
ameaçaram chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem.
O projeto de
socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos: “Qualquer pedaço de
queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros,
desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
Mas como rato
algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar
esperando...
Os ratinhos
magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia
acontecido.
O mais
inexplicável era a transformação que se operava no focinho dos ratos fortes,
agora donos do queijo.
Tinham todo o
jeito do gato, olhar malvado e os dentes à mostra.
Os ratos
magros nem mais podiam perceber a diferença entre o gato antes e os ratos de
agora.
E
compreenderam, então, que não havia diferença alguma.
Pois todo o
rato que fica dono do queijo vira gato.
Rubens Alves
sábado, janeiro 28, 2012
É preciso uma reflexão...
A razão do Corinthians...
Por Juca Kfouri.
Jamais chamei a Arena da Baixada
com o nome comercial que tinha e nem a Libertadores com o nome de seus
patrocinadores.
E não me vejo chamando o estádio
corintiano com o eventual nome da empresa que compre os direitos para
batizá-lo.
No entanto parece justa a posição
do marketing corintiano ao pedir que o estádio não receba apelidos como vem
acontecendo — seja Itaquerão, ou Fielzão, de que gosto e até já usei muitas
vezes.
Porque chamamos o estádio do
Arsenal de Emirates e o de Munique de Allianz Arena sem problemas.
E aí mora uma contradição sobre a
qual, no mínimo, devemos refletir.
Comentário para o Jornal da CBN
desta sexta-feira, 27 de janeiro de 2012.
Juca Kfouri confessa uma
contradição e convida a todos os leitores do texto acima para uma reflexão.
Concordo.
Entretanto, creio que jornalistas
e radialistas, assim como toda a gente que por qualquer razão aderiu à moda dos
blogs, cujo assunto é o esporte, deva parar e refletir mais profundamente.
Naming rights ou direitos do nome
são hoje, a grande pedida para os clubes proprietários de estádios de futebol.
Na Europa, Estados Unidos, Japão,
Coréia do Sul e alguns outros países, substituir os nomes tradicionais de seus
estádios por nomes de grandes marcas ou empresas, tem proporcionado grandes
lucros e contribuído para a redução significativa dos déficits tão comuns no
futebol.
Nós no Brasil, tivemos uma
experiência que infelizmente fracassou pela má vontade dos meios de comunicação
em aderir a uma ideia absolutamente lucrativa.
O Clube Atlético Paranaense
vendeu o direito de nome do estádio Baixada da Arena para a Kyocera e a partir daí,
o estádio deveria ter passado a ser chamado de Kyocera Arena...
Não foi...
E alegação da maioria dos
veículos, mesmo que dita apenas a boca pequena, possivelmente pela vergonha de
admitir tamanha mesquinhes, era uma só: não vamos fazer publicidade gratuita de
nenhuma empresa.
Não fizeram e o Atlético
Paranaense acabou prejudicado.
Hora, hora, é comum no futebol,
alguns radialistas e jornalistas, fazerem às vezes de assessores de impressa e tratarem
de assuntos que deveriam ser da alçada de profissionais pagos para tal...
Por exemplo: por que um jornalista
ou radialista tem que ficar incentivando torcedores aderir aos planos de sócio
torcedor?
Qual a razão jornalística para um
jornalista ou radialista aliciar torcedores a comprar bilhetes da Timemania?
A maioria afirma que é para
ajudar aos clubes...
As rádios, onde essa prática é
mais comum, fingem não ver seus profissionais a serviço, mesmo que não
remunerado, de empresas pagas pelos clubes para venderem tais planos e até
bilhetes da Timemania, em função de transmitirem as partidas sem nenhum custo,
mas obtendo lucro através da publicidade vendida durante a transmissão...
Na verdade, a divulgação dos
planos de sócio torcedor, deveriam ser anúncios pagos e divulgados como qualquer
outra publicidade.
A empresa responsável pela venda
de tais planos lucra, sem gastar um tostão com a divulgação.
Agora mesmo na Espanha, as rádios
estão proibidas pela liga de transmitirem os jogos da primeira e da segunda
divisão por se negarem a pagar aos clubes pela transmissão...
Apesar da grita geral, a liga não
se comoveu e a quem diga que seus dirigentes preparam uma proposta cujo teor é
o seguinte: ok, nós permitimos que os
senhores transmitam os jogos sem pagar, mas em troca, os senhores não veiculam
nenhuma publicidade durante as transmissões e nem nos programas esportivos dedicados
ao futebol da primeira e da segunda divisão.
Portanto, se a intenção é mesmo
ajudar o futebol, por que razão então, a negativa em chamar o estádio de um
clube pelo nome da empresa que comprou a peso de ouro esse direito?
Isto sim seria ajudar...
Isto sim seria assumir um
compromisso com o crescimento econômico dos clubes.
De que adianta o América gastar
milhões na construção de seu estádio e depois buscar empresas interessadas em
estampar seu nome no estádio por dez ou vinte anos, se jornalistas e
radialistas vão chamá-lo de Arena do Dragão?
Por que a Riachuelo, a Brastemp, Volkswagen
ou qualquer outra grande empresa instalada no Brasil ou no nordeste, compraria
o direito de nome do estádio do ABC, se jornalistas e radialistas continuariam
a chamar o estádio de Frasqueirão?
Insistir nesse tipo de postura, só prejudica!
Juca tem razão, é preciso sim,
uma grande reflexão.
sexta-feira, janeiro 27, 2012
A derrota do Alecrim por 3x1 para o Potiguar de Mossoró e a fascinação dos campeonatos estaduais sobre as pessoas...
O Alecrim jogou ontem à noite em
Goianinha e perdeu de 3x1 para o Potiguar de Mossoró...
A derrota mantêm os verdes na
última colocação.
Junior Bahia, André Borges e
Quirino, marcaram os gols do Potiguar e, Miratan, o gol alecrinense.
Ao que parece, este vai ser mais um ano de
angustias para os poucos, mas ainda resistentes torcedores do Alecrim.
Sobre o publico presente ao jogo:
Foram 64 os torcedores que
pagaram ingresso para assistir Alecrim e Potiguar de Mossoró pela quarta rodada
do campeonato potiguar de 2012.
64 quatro amantes do futebol, de
qualquer futebol, diga-se de passagem.
Esses 64 cidadãos deveriam ser identificados
um a um e premiados com ingressos grátis por pelo menos umas dez temporadas,
pois pelo visto, só eles e mais alguns gatos pingados, ainda acham graça,
prazer e excitação nos anacrônicos campeonatos estaduais.
Qualquer setor da economia,
responsável e cioso da necessidade de consumidores para a sobrevivência de um
negócio já teria dado “o tiro de misericórdia” nessa agonia...
Mas, no futebol tudo é
diferente...
No futebol, a morte tem que ser
lenta e sofrida, repleta de dor e agonia...
Os maiores tem que doar seu
sangue para que os parasitas sazonais sobrevivam e mantenham viva a vaidade de
uns poucos.
Talvez esse tipo de comportamento
faça parte da tradição cristã de abominar a misericórdia da morte antecipada do
incurável e apreciar comovida e cheia de vã esperança, o definhar cruel e
inevitável do moribundo.
Quando um dirigente grita em
defesa dos campeonatos estaduais, entenda que por trás desse grito existe a
defesa desesperada da única janela possível para que ele, dirigente, apareça e
pareça alguém importante...
Poucos, muito poucos, têm luz
própria para brilhar fora do futebol.
Quando um jornalista escreve em
defesa dos campeonatos estaduais, leia nas entrelinhas que ele, jornalista,
apenas defende seu mercado de trabalho...
Pois pouco, muito poucos,
conseguiriam ser ouvidos, lidos e vistos, num espaço mais amplo, onde pesquisar,
estudar e compreender além dos esquemas táticos é condição sine qua non.
Quando um clube “grande” defende
os campeonatos estaduais, sem levar em consideração a sangria de seus cofres,
entenda que o que está sendo defendido, é apenas a sua única possibilidade de
conquistar algum título durante um ano inteiro...
Pois poucos, muito poucos, são
grandes de verdade para disputar grandes títulos e poucos, muito poucos, são
grandes de verdade para entender que as conquistas pretéritas se deram num
tempo pretérito e que o hoje, requer trabalho, planejamento, estruturação,
investimento em bens e coisas palpáveis para que no futuro, haja realmente
futuro.
Todo o resto é sofisma, balela e
tolice, semeada aos quatro ventos como se fosse luta em prol de algo nobre, significativo
e preponderante.
Enquanto isso, apenas me resta
esperar para cedo ou tarde, depositar uma flor no jazigo dos outrora pujantes
campeonatos estaduais.
quinta-feira, janeiro 26, 2012
A quarta rodada confirma a irregularidade das equipes...
Nosso campeonato estadual que
muitos afirmavam seria sensacional tecnicamente falando, até aqui nada mostrou,
ou melhor, mostrou sim: equipes irregulares e incapazes de se firmar...
O Baraúnas que começou empatando
com o ABC, logo depois perdeu para o ASSU que havia começado perdendo para o
Alecrim...
Depois, o Baraúnas venceu o
América que havia vencido o Palmeira e ontem, perdeu para o Caicó que era até
então, fortíssimo candidato ao rebaixamento.
Pois é...
O Caicó foi a Mossoró e venceu o
Baraúnas por 1x0 com Rafael marcando para os caicoenses...
Então, o Caicó, de forte candidato ao rebaixamento,
ascendeu a condição de sétimo colocado com seis pontos ganhos...
Aliás, o mesmo número de pontos
de América, Santa Cruz, ASSU e Palmeira de Goianinha.
Por falar em Palmeira, o time da
cidade de Goianinha, jogou em casa e venceu o ASSU por 1x0...
Damião marcou o gol do Palmeira.
Corintians 1x0 América...
Profundamente melancólica foi à apresentação
do América em Caicó diante do Corintians...
Nenhuma jogada digna de registro,
nenhum passe que chegasse limpo ao destino, nenhum suor objetivo e nenhum tipo
ação concreta para mudar o rumo e a história do jogo...
O América não jogou como se fosse
o América e no final, se acomodou ao empate como se fosse o Corintians...
Resultado: sofreu aos 47 minutos
um gol de cabeça e amargou sua segunda derrota consecutiva.
Já o Corintians, foi um pouco
mais afoito...
Nada brilhante, mas ao menos
jogou com alguma vontade de vencer e acabou conseguindo.
Felipe Espada esperou a bola que
viajou serena, chegar próximo e então, saltou entre dois zagueiros americanos
para vencer Fabiano e decretar a vitória do aniversariante da noite.
Ontem, o Corintians de Caicó
comemorou 44 anos de fundação.
O marcador foi justo, justíssimo.
E, se bem conheço as vias e
vielas por onde costumam circular as emoções dos nossos dirigentes, Flávio
Araújo, subiu no telhado.
ABC 2x1 Santa Cruz...
Em Natal o ABC recebeu e venceu o
Santa Cruz por 2x1...
Jerson abriu o marcador para o
alvinegro e Zé Paulo logo em seguida, empatou para o tricolor do Trairi.
Na segunda etapa, Felipe Alves recém-entrado,
bem postado na área do Santa Cruz, recebeu a bola, se livrou do marcador e
quando parecia que o lance acabaria em tiro de meta, deu um toque rápido e
virou o jogo a favor do ABC...
Foi bom ver Felipe Alves marcar,
já que poucas foram às oportunidades e ele oferecidas e muitas as cobranças em
cima de seu desempenho.
quarta-feira, janeiro 25, 2012
Estado incompetente + leis ridículas = a gente de bem encurralada.
Jogo de uma só torcida é a
rendição do Estado à marginalidade, é admissão absoluta e completa da
incapacidade dos órgãos de segurança pública, é vitória total e incondicional
da desordem sobre a ordem.
Máfias e gangs, não são exércitos
bem treinados, não são tão organizados como pretensamente pensam alguns.
Na verdade, são uma turba e sua
ideologia não passa de diarreia mental...
Suas “tropas” são compostas por esquálidos
e famélicos membros, cuja a liderança lhes incute um ódio irracional e
desprovido de qualquer propósito.
Resistem até hoje, por omissão do
Estado, frouxidão das leis e por amparo financeiro de alguns dirigentes.
CD Mirandés, um pequenino e valente clube da terceira divisão da Espanha...
Quem disse que um pequenino não pode fazer história?
Pode sim!
E foi o que fez na noite passada
o pequenino CD Mirandés da cidade de Miranda de Ebro, ao eliminar da Copa do
Rei o RCD Espanyol pelo placar de 2x1.
Miranda de Ebro é uma pequena cidade
com cerca de 38.417 habitantes, localizada na Comunidade Autônoma de Castela e
Leão, na província de Burgos na Espanha.
A pequena Miranda de Ebro, como
quase todas as cidade europeias, tem uma longa história e a sua remonta a idade
do ferro.
Por lá passaram os romanos e lá
as margens do rio Ebro, morreu o rei Afonso I das Astúrias.
Miranda de Ebro, não é só um
pequeno lugar cercado por uma cadeia de montanhas, a cidade é um importante
entroncamento de comunicação e transporte e a indústria química e de papéis são
seus pontos fortes.
Pois bem, é nesta pequena cidade
que em 1927 é fundado o Clube Deportivo Mirandês...
Seus títulos se resumem a quatro
campeonatos de terceira divisão (1988/89, 2002/03, 2006/07 e 2007/08)...
Sua melhor apresentação na Copa
do Rei até ontem, se deu na temporada 2004/05, quando caiu diante do Real Betis
antes das quartas de final.
Ontem, porém, depois de haver
perdido no jogo de ida por 3x2 em Barcelona no Cornellá El Prat para o
Espanyol, o CD Mirandês, fez história e derrotou os catalães por 2x1.
Rui Fonte marcou para o Espanyol
no primeiro minuto do segundo tempo, mas aos 13 minutos, Pablo Infante empatou
e aos 47, já nos acréscimos, Caneda marcou o gol que classificou o CD Mirandés.
Daí para frente, o pequenino
estádio de Anduva, completamente lotado (5.858 espectadores) se transformou
numa imensa festa.
O CD Mirandés é o segundo clube
da terceira divisão a chegar a uma semifinal da Copa do Rei em toda sua
história...
O primeiro foi o Figueres na
temporada 2001/02.
terça-feira, janeiro 24, 2012
O Real Madrid, cansou do desequilibrado Pepe...
Alegando sobrecarga muscular, o
Real Madrid afastou o jogador Pepe do jogo contra o Athletic de Bilbao.
Entretanto, o verdadeiro motivo
foi sua patética atuação diante do Barcelona pela semifinal da Copa do Rei,
quando o brasileiro, naturalizado português, pisou de forma covarde na mão de
Lionel Messi – Pepe não vai a Barcelona para disputar a segunda partida das
semifinais da Copa.
Cansados das seguidas mostras de desiquilíbrio
emocional do jogador, o Real está disposto a se livrar de Pepe o mais rápido
possível.
Consta que o Chelsea teria
demonstrado interesse pelo jogador e, caso o clube inglês confirme seu interesse, o Real Madrid não vai colocar nenhum obstáculo.
Na Espanha a reação à atitude de
Pepe contra Messi, provocou revolta na maioria dos torcedores e a
pressão sobre o Comitê Disciplinar da Liga Espanhola para que o jogador seja
severamente punido tem sido muito forte.
Boblefotbal ou Futebol Bolha... Made in Noruega.
O canal de TV norueguês TV2,
promoveu um jogo entre o Sarpsborg 08 FF e o Fredrikstad FK da Tippenligaen
(Primeira Divisão) onde os objetivos eram os do futebol, mas as regras,
principalmente em relação às faltas, tiveram uma pequena modificação...
O resultado foi 1x1 e o público
presente, adorou.
Força Jérôme...
Não é normal que um atleta com mais
de 300 jogos internacionais, que há muito já ultrapassou a marca dos 1000 gols
(1284) e que ganhou todos os títulos possíveis, ao terminar uma partida, mesmo
que tenha sido dura e difícil, caia num pranto desconsolado e repleto de
sofrimento...
Não é normal, mas foi o que
aconteceu com Jérôme Fernández, capitão da seleção francesa de handball ao
término do encontro frente à Eslovênia, vencido por sua equipe por 28x26.
Cansado pelo esforço, pressionado
pela vontade de vencer e profundamente abalado pela notícia que o estado de
saúde de sua mãe, que sofre de câncer e se encontra em estado terminal, havia
piorado, Jérôme Fernández desabou na quadra.
“Não desejo que isto se converta
em algo prejudicial para a equipe”...
“Acima de tudo, anseio render
individualmente e sentir que sou útil”...
“Não quero terminar essa competição
dizendo a mim mesmo que perdi um mês que podia ter passado perto de minha mãe”...
“Ela me pediu que viesse. Vim com meu coração dividido e não quero decepcioná-la”.
Jérôme Fernández há três anos, durante
o Mundial de Handball disputado na Croácia, viveu situação idêntica com seu
pai.
segunda-feira, janeiro 23, 2012
América 0x1 Baraúnas...
Ontem fiz minha primeira viajem a
Goianinha com o objetivo de assistir uma partida de futebol.
Fui ver o jogo América e
Baraúnas.
Para ser bastante honesto, gostei
da experiência.
O trajeto até o estádio é
tranquilo, a BR 101, com a duplicação está em boas condições...
Salvo um ou outro “buraquinho”,
saliência e uns quebra molas não pintados, dá para ir e voltar rapidinho.
Acho que a galera do América
podia fazer um esforço e comparecer em maior número a Goianinha – o passeio é
bem divertido.
Quando cheguei ao estádio José
Nazareno do Nascimento, fiquei apreensivo, mesmo já tendo visto imagens que
mostravam o excelente estado do gramado, tinha dúvidas sobre o restante das
acomodações.
No entanto, quando entrei, pude
perceber que mesmo acanhado e carente de conforto, o clima é leve – isto é,
você se sente em casa.
Não sei ao certo, mas o que ficou
gravado em minha mente foi o ar de pracinha, parque ou clube social, sei lá...
Vi famílias, crianças, senhores,
senhoras e uma turma mais preocupada em torcer, se divertir e curtir seu
clube...
Enfim, não havia hostilidade no
ar e mesmo com o resultado adverso, não percebi outra coisa que não a irritação
normal de todo torcedor.
Para ser sincero, gostei do que
vi e gostei de ter ido.
Sobre o jogo, o que posso dizer é
que não vi o América que esperava ver, depois da expectativa criada pelos dois
primeiros jogos dos rubros e por tudo o que foi dito de bom sobre a equipe.
Junior Xuxa, de quem falaram
maravilhas, me decepcionou – jogou um feijão com arroz sem muito tempero e
certamente sentiu falta de um companheiro melhor qualificado a seu lado.
Isac e Wanderlei pouco ou quase
nada fizeram.
Outro que também não me agradou
foi o Fabinho, mas o Zé Antônio é um zagueiro que conhece da posição e tem
qualidade para ser titular.
Ricardo Baiano e Ricardo Oliveira
se destacaram apenas pelo suor derramado.
Já o Baraúnas jogou para
complicar a vida do América...
Armado defensivamente, a equipe mossoroenses
apostou no contra ataque para tentar arrancar uma vitória.
Acabou conseguindo, não num
contra ataque ou numa jogada tramada por seus homens de frente, mas sim numa
bola parada...
Índio aproveitando uma falha
coletiva da zaga americana marcou o gol que acabou dando ao Baraúnas a vitória.
No mais, o América pressionou,
apertou, mas foi incapaz de furar o bom esquema defensivo montado pelo treinador
Francisco Diá.
Diá conseguiu
superar a limitação de seu grupo com um esquema tático baseado na disciplina e
na vontade.
Segue o Campeonato do Rio Grande do Norte... Terceira rodada.
Ontem, domingo, completamos a
terceira rodada do Campeonato Estadual do Rio Grande do Norte de 2012.
Infelizmente, o púbico presente
em todos os estádios foi decepcionante, mas como estaduais fazem parte do
calendário do futebol brasileiro – o único país no mundo que insiste em manter tias
torneios -, a bola rolou e curiosamente, todos os visitantes venceram.
Alecrim FC 1x6 ABC FC
No Maria Lamas Farache, o ABC
viveu a estranha situação de ser “visitante” em sua própria casa...
Os alvinegros fizeram tudo como
manda o figurino...
Entregaram as chaves do estádio e
cobraram ingressos de seus sócios, mas quando o árbitro apitou e deu início ao
jogo, não deram a mínima para o Alecrim impor qualquer regra...
Logo aos 16 minutos, Jerson abriu
o placar para o “visitante”...
Renatinho ainda tentou mostrar
que quem manda era o Alecrim e empatou aos 18 minutos.
Mas, depois de certa calmaria,
Jerson marcou o segundo gol alvinegro.
Na segunda etapa, o Alecrim ainda
pensou que podia, mas aos 17 minutos Leandro Cardoso marcou o terceiro e o que
se viu então foi uma saraivada de gols alvinegros.
Raul aos 20, Murilo aos 33 e
Carlinhos aos 34 encerraram a goleada e pediram as chaves de volta.
Ao Alecrim nada restou fazer...
Entregou as chaves e levou para
sua sede, uma sacola com 6 bolas pretas e brancas.
Ah, mas deixou uma verdinha num
cantinho qualquer do Maria Lamas Farache.
Santa Cruz SC 2x0 Corintians AC
O Santa Cruz que passou boa parte
das primeiras três rodadas na expectativa de ser ou não despejado do Centro de
Treinamento onde seus atletas estão alojados, devido a uma birra
politico-paroquial-familiar entre o prefeito da cidade, Péricles Rocha e seu
primo, Tomba Farias, que é deputado estadual e presidente de honra do clube,
recebeu o Corintians de Caicó e venceu por 2x0...
Zé Paulo e Elvinho marcaram os
gols.
ACD Potiguar 1x2 ASSU
Em Mossoró, o Potiguar enfrentou
o ASSU e perdeu por 2x1...
Quirino marcou para o Potiguar e
Gilmar e Breno para o ASSU.
Caicó EC 1x3 Palmeira de Goianinha
Em Caicó, o clube homônimo da
cidade perdeu para o Palmeira de Goianinha por 3x1 e demitiu o técnico Sidcley.
O Caicó EC marcou seu gol por
intermédio de Anderson e o Palmeira através de Kel, Rafael e Carlos garantiu a
vitória.
sábado, janeiro 21, 2012
Edson Arantes do Nascimento, adora uma discussão inútil...
Edson Arantes do Nascimento
continua sua luta para manter Pelé a salvo de comparações...
Em matéria publica ontem no
jornal “Le Monde” da França, Edson Arantes do Nascimento fez a seguinte
declaração:
“Quando Messi marcar 1.283 gols e
tiver ganhado três copas do mundo, falamos”...
Para justificar a frase acima,
Edson Arantes do Nascimento emendou:
“Os recordes existem para serem
quebrados, mas será muito difícil que os meus sejam superados”...
“Todos os dias as pessoas me
perguntam quando irá aparecer outro Pelé. Nunca! Meu pai e minha mãe fecharam a
fábrica”.
Não satisfeito, concluiu:
“Messi é um grande jogador no
Barcelona, mas quando joga com a seleção Argentina, não consegue o mesmo êxito”.
Vamos lá...
Às vezes penso que o Edson
Arantes do Nascimento tem uma idade mental de 15 anos...
Pelé, não precisa desse tipo de defesa!
Mas o Edson adora “engolir uma
corda”...
Parece coisa de quem necessita se
alto afirmar o tempo todo.
Aliás, ele e o Maradona adoram
esse tipo de discussão inútil.
Pelé foi e é até aqui,
inigualável...
Entretanto, Edson em sua
arrogância real, decreta que jamais nascerá outro como Pelé...
Como assim?
Por todos os século e séculos
vindouros?
Ad infinitum?
Caramba, isto é o que posso
chamar de onipotência e onisciência.
Por fim, Edson critica Messi e
diz que seu futebol brilha muito mais no Barcelona que na Seleção Argentina...
Só faltou ele dizer que Pelé,
jogou muito no Santos e na Seleção...
Não seria mentira, mas haveria um
sofisma sútil embutido na frase.
Escalem todas as seleções
brasileiras que contaram com a presença de Pelé nas Copas que ele venceu...
Escalem e verão...
Pelé nunca jogou uma Copa do
Mundo ao lado de pernas de pau, nem mesmo na seleção de 1966 que foi eliminada
da primeira fase do torneio.
Salvo um ou outro, todos eram
grandes jogadores, todos eram craques no sentido lato da palavra.
Messi joga num grande time, mas
as seleções argentinas que jogaram ao seu lado são bastante discutíveis.
Antes que alguém argumente que
Maradona ganhou uma Copa do Mundo sozinho, peço desculpas, mas não me venham
com argumentos baseados em clichês e senso comum...
Ninguém ganha uma copa do mundo
sozinho...
A seleção Argentina que venceu o
mundial de 86, não tinha grandes gênios, mas era uma equipe altamente
competitiva, aguerrida e determinada.
Maradona fez a diferença, mas não
fez tudo sozinho.
Para terminar, afirmo o seguinte:
Sorte de Pelé que Messi não tenha
requerido a nacionalidade espanhola, pois caso tivesse preferido jogar pela
Espanha de hoje, ganhar três mundiais não seria nada muito difícil de
conseguir.
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