Não é normal que um atleta com mais
de 300 jogos internacionais, que há muito já ultrapassou a marca dos 1000 gols
(1284) e que ganhou todos os títulos possíveis, ao terminar uma partida, mesmo
que tenha sido dura e difícil, caia num pranto desconsolado e repleto de
sofrimento...
Não é normal, mas foi o que
aconteceu com Jérôme Fernández, capitão da seleção francesa de handball ao
término do encontro frente à Eslovênia, vencido por sua equipe por 28x26.
Cansado pelo esforço, pressionado
pela vontade de vencer e profundamente abalado pela notícia que o estado de
saúde de sua mãe, que sofre de câncer e se encontra em estado terminal, havia
piorado, Jérôme Fernández desabou na quadra.
“Não desejo que isto se converta
em algo prejudicial para a equipe”...
“Acima de tudo, anseio render
individualmente e sentir que sou útil”...
“Não quero terminar essa competição
dizendo a mim mesmo que perdi um mês que podia ter passado perto de minha mãe”...
“Ela me pediu que viesse. Vim com meu coração dividido e não quero decepcioná-la”.
Jérôme Fernández há três anos, durante
o Mundial de Handball disputado na Croácia, viveu situação idêntica com seu
pai.
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