Tenso, pegado, cauteloso e cheio
de provocações e catimbas...
Assim foi o primeiro tempo entre o Boca Juniors e o Corinthians.
Nada diferente do que se poderia
esperar em se tratando de uma final de Libertadores da América, onde os
finalistas representam países arquirrivais no futebol.
Futebol, que diga-se de passagem,
só de passagem foi visto durante a primeira parte do jogo.
Lances daqueles que todos
gostam...
Só dois.
Paulinho num chute forte de fora
da área e Santiago Silva numa meia bicicleta que o pé de Alessandro salvou.
No segundo tempo, o Boca veio
para decidir e a defesa corintiana resistiu...
No entanto, o meio campo
alvinegro não conseguia reter a bola que logo voltava aos pés dos argentinos
para nova ofensiva...
Foram quinze ou vinte minutos de
pressão...
Pressão demais para qualquer
defesa...
Aos 15 minutos, Mouche recebeu um
passe perfeito de Riquelme e deu um chute cheio de defeito que acabou
facilmente nas mãos de Cássio.
A pressão continuava e a zaga
corintiana fazia das tripas coração para segurar o placar...
Aos 27 minutos, num escanteio
cobrado por Mouche, a bola terminou no fundo das redes de Cássio, depois de ser
cabeceada por Santiago Silva, ser cortada por Chicão com as mãos, bater na
trave e sobrar à frente de Roncaglia que a empurrou para as
redes.
Naquele momento, nada podia ser
mais justo...
O Boca fez por merecer.
Na sequencia vendo a vaca ir para
o brejo, Tite fez uma modificação que acabaria modificando o que aquela altura
parecia ser impossível de ser modificado...
Romarinho entrou no lugar de
Danilo...
Entrou, recebeu o passe de
Emerson, penetrou na área, percebeu o goleiro caindo antes da definição do
chute e deu um leve e suave toque para empatar o jogo e calar a Bombonera em sua
primeira participação na partida.
No final, aos 45 minutos, Viatri
mandou a bola no travessão e por pouco a história é novamente modificada...
Depois disso, o árbitro deu por encerrado os primeiro noventa minutos da decisão.
Agora, tudo fica para os próximos 90 minutos...
O Pacaembu será o palco onde brasileiros e argentinos difinirão quem reinará na América do Sul.
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