Imagem: AFP/Jonathan Nackstrand
Cada vez mais me convenço que
existe algo no torcedor europeu que precisa ser mais bem analisado para que
possamos entender o fenômeno de estádios lotados e plateias vibrantes mesmo
quando os resultados são ruins.
A Suécia no jogo de ontem contra
a França pode ser um bom exemplo...
Desclassificada, depois de uma
campanha decepcionante, ainda sim, tinha a seu favor a maioria esmagadora da
torcida presente.
Alguns podem tentar justificar
afirmando que a Suécia é mais próxima da Polônia e da Ucrânia que a França e
que isto proporcionou a maioria aos escandinavos... é verdade.
Mas como justificar o apoio
incondicional dos torcedores a uma equipe que decepcionou e que nada mais
almejava na competição?
Esse é o ponto.
Vibrantes, os torcedores suecos
viram sua equipe apresentar um futebol bem diferente dos dois primeiros
jogos...
Devem ter se perguntado, porque
só agora?
Ah, se tivessem jogado assim
antes...
A técnica seleção francesa também
se assustou...
Os 57% por cento de posse de bola
e os 24 chutes dados ao gol de Isaksson não intimidaram os suecos...
Rápidos na saída para o contra
ataque, os comandados por Erik Hamrén, foram mais eficientes e mais incisivos e
dos 12 chutes que deram ao gol de Lloris, 5 foram para fora, dois se chocaram
com as traves e dois terminaram no fundo das redes francesas.
Zlatan Ibrahimović, aos 9 minutos
do segundo tempo, marcou um dos gols mais bonitos do torneio (Balotelli marcou
o outro contra a Irlanda) e, Sebastian Larsson aos 46 minutos, fechou o
marcador...
A França que começou o jogo como
líder do grupo, terminou em segundo lugar e vai enfrentar a Espanha num jogo
que promete.
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