Imagem: AFP/Sergei Supinski
Os ucranianos sabiam que
precisavam fazer um papel melhor que os poloneses, pois suas dificuldades no
campo econômico, bem maiores que seus parceiros na empreitada de realizar o
segundo maior evento futebolístico do planeta, atraiam criticas...
O autoritarismo e os resquícios ainda existentes
dos anos de domínio soviético em sua politica que ainda avança em busca de uma democracia
mais plena atraiam olhares desconfiados.
Esta soma incomodava a população
e as autoridades que se esforçaram para passar ao mundo a melhor imagem
possível à organização e a liberdade de expressão...
No entnato, no campo esportivo, a tarefa era aparentemente mais amena.
A França, era o
adversário mais difícil a ser batido...
Já a Inglaterra com seu jogo
pragmático e a Suécia com seu futebol irregular, davam esperanças de chegar mais além.
Na primeira partida contra os
suecos, a vitória aconteceu e confirmou as expectativas...
Contra a França, a derrota
esperada não abalou a confiança e os ucranianos se prepararam para enfrentar os
ingleses, respeitando sua tradição, mas sem medo...
A partida começou com a Ucrânia
melhor...
Marko Dević e Yevhen Konoplyanka
assustaram a defesa inglesa, que depois, reagrupada e coesa, impediu maiores
perigos ao gol de Hart.
Seguros na defesa os ingleses saíram
para o jogo e aos 24 minutos da primeira etapa, pela primeira vez ameaçaram o
gol de Pyatov, através de Steve Gerrad.
Na segunda etapa, o sonho dos ucranianos virou pesadelo...
Depois de um cruzamento de Gerrard, Pyatov falhou e Rooney que voltava a
equipe, livre de marcação tocou para o gol vazio.
A partir daí, o jogo se transformou
numa disputa entre os ansiosos e nervosos ucranianos, contra os experientes,
calmos e seguros ingleses.
A necessidade de se superar
acabou abalando a equipe de Oleg Blokhin, que deixa a Eurocopa frustrada por
saber que a Inglaterra não era um adversário tão perigoso assim.
Os jogos da quartas de final...
Espanha x França
Inglaterra x França
Alemanha x Grécia
República Tcheca x Portugal
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