A Espanha vive uma crise econômica
séria...
Mas, o país não foi para o fundo
como muitos esperavam e outros tanto torciam.
Claro que as coisas não são como
antes...
A farra da gastança terminou e
economizar é a palavra de ordem, para quase todo mundo.
No entanto, nem tudo é notícia
ruim.
A equipe do Atlético de Madrid,
por exemplo, comemorou a renovação dos carnês de 96% de seus sócios e os 4% que
não renovaram, serão substituídos pelos cerca de 1.500 torcedores que aguardam
numa lista de espera.
Enfim, o Atlético continuará com
seus 44.000 sócios.
Chique não?
Mas como funciona o sistema por
lá?
Este ano, os preços tiveram um
acréscimo entre 15 e 30 euros, dependendo de onde se localiza a cadeira do
sócio no estádio Vicente Calderón.
O carnê mais barato custa 325 euros
anuais e estão localizados na parte superior do estádio, atrás dos gols.
O mais caro custa 1.190 euros e
seus detentores, assistem aos jogos na parte central do estádio.
O clube disponibiliza várias
formas de pagamento...
A vista...
Em três parcelas...
Financiado via cartão de crédito
ou então, através da Finconsum, uma entidade financeira associada ao Atlético
de Madrid.
Entretanto, o Atlético de Madrid,
assim como seus concorrentes, não está apenas interessado em tirar dinheiro de
seus torcedores fazendo promessas ou criando ilusões...
Quando alguém desiste de renovar
um carnê, o clube o procura diretamente e pergunta qual a razão...
Se o motivo for financeiro, o
Atlético disponibiliza uma modalidade que mantêm o vinculo entre o torcedor e o
clube e garante seu retorno quando a situação melhorar.
A modalidade é a seguinte:
O torcedor desempregado ou em
situação financeira difícil, pode pagar 40 euros anuais e com este valor, terá
direito de entrar gratuitamente no Vicente Calderón em um jogo da Liga da
Primeira Divisão.
Fácil, não?
A ideia é simples...
Meu torcedor é meu cliente...
E, cliente não se perde...
Conquista-se.
Que tal copiar?
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