Carlos Nuzman, presidente do
Comitê Olímpico Brasileiros concedeu entrevista a revista Veja e deixou para
posteridade declarações que vão da arrogância pura e simples a vaidade
extremada...
Nuzman se considera imprescindível...
Adora viajar, mandar e ser o
centro das atrações...
Enfim, Carlos Arthur Nuzman se
ama louca e perdidamente.
Eis algumas frases ditas por
Nuzman à repórter Leslie Leitão.
Sobre si mesmo:
“Sem querer ser arrogante nem
melhor ou pior do que ninguém, mas é preciso lembrar que não havia e não há
ninguém tão preparado para esse cargo (presidente do COB) como eu”.
Sobre seu cargo:
“Transito por todas as esferas e
já fui a mais de 100 países. Meu cargo propicia tudo isso. Acho prazeroso
mandar”.
Sobre o principio democrático da renovação:
“Não concordo com o projeto
apoiado pelo governo que limita o mandato dos dirigentes esportivos. Certas
batalhas levam tempo e demandam experiência para ser vencidas. Não sou
insubstituível, mas meu perfil é único”.
Sobre o futuro:
“Ficar depois da Olimpíada é uma
opção, sim. O projeto de lei que limita o tempo nessa função que ocupo não
seria um impedimento para isso. Ele viria justamente a partir de 2016, e por
dois mandatos. Seria possível, portanto, permanecer no cargo até 2024.”
Apesar de não concordar com
Nuzman, me vejo obrigado a reconhecer que o presidente do COB tem “coragem”
bastante para dizer de forma clara e aberta aquilo que todos nós sabemos ser o
pensamento da maioria absoluta de nossos “líderes”.
Ah, a melhor frase de Nuzman,
expõem definitivamente o caráter aventureiro de sua administração e do governo
brasileiro.
“Somos o único país em toda a história a ganhar o direito de sediar uma
Olimpíada sem ter essa estrutura mínima” (para formação de atletas).
E aí, me permito parafrasear o
jornalista José Cruz que diz:
“Ora, se nos falta o básico, o indispensável para que se tenha uma
representatividade à altura do país sede, porque levar o governo federal a essa
ousada candidatura de pavão deslumbrado”?
E, completo:
Mais que estrutura, nos falta
humildade e autocritica.
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