Como arquiteto, Oscar Niemeyer
foi um poeta; transformou o concreto duro e frio em linhas amenas, suaves,
delicadas, sinuosas, sensuais...
Como homem cunhou frases repletas
de humanismo e amor à vida...
Como politico – estranha contradição
– reverenciou o comunismo, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e
Joseph Stalin...
Reverenciou o regime, o país e o
homem que soterraram sob o retilíneo, duro e frio concreto ideológico, a
liberdade e a vida de milhões.
No entanto, não me permito
radicalizar...
Me curvo diante da grandeza e da
eternidade de sua obra e sinto sua partida...
A morte que nada tem de
ideológica e sectária é único caminho para nos tornarmos definitivamente
iguais.
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