Luciana Gabino foi mulher do
jogado Dener, morto em 18 de abril de 1994, após sofrer um grave acidente automobilístico
na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, quando retornava de São Paulo,
após participar de uma reunião com os dirigentes do Stuttgart da Alemanha e da
Portuguesa de Desportos, para de sua transferência para o clube alemão.
Após sua morte, Luciana Gabino reivindicou
parte do dinheiro do seguro do jogador a que tinha direito.
Para sua surpresa, o CR Vasco da
Gama a quem o jogador estava emprestado e que tinha por obrigação contratual
arcar com os custos do seguro, não havia tomado nenhuma providencia neste
sentido...
Sem alternativa, Luciana buscou na
justiça seus direito e depois de 10 anos (nossa justiça é ótima) o tribunal
responsável pelo caso decidiu que o CR Vasco da Gama teria que pagar à família e
à Portuguesa de Desportos a quantia referente ao seguro.
A Portuguesa de Desportos foi
ressarcida, mas Luciana Gabino precisou mover nova ação contra o clube
carioca...
A direção do clube por não ser
ela casada oficialmente, não a reconhecia como legitima esposa do atleta, mesmo
que comprovadamente, Luciana vivesse com Dener desde os 18 anos e ser mãe de
seus filhos.
Depois de mais 3 anos de embate
(nossa justiça é realmente o máximo), o clube e Luciana chegaram a um acordo
para o pagamento da dívida...
A história termina aí?
Não!
É bom lembrar que estamos no
Brasil e que estamos tratando de um acordo firmado por dirigentes de futebol...
Agora, Luciana vem a público de
faz a seguinte declaração:
“Fiz um acordo com Eurico Miranda que sempre foi honesto e cumpriu o
que acertamos. Bastou o Roberto Dinamite entrar para que tudo desse errado. Ele
não paga, ou paga só um pouco e nem me atende no telefone. E eu penso que ele
jogou com meu marido, deveria ter um pouco de consideração”.
Calma, não comece a bater palmas
para o Eurico Miranda...
Antes leia o restante da
declaração de Luciana...
”Ele não queria pagar tudo e eu não queria receber menos. Até que em
2007, estava cansada disso e aceitei um valor menor. Seria pago em 36 vezes. O
Eurico nunca atrasou, mas o Roberto bagunçou tudo. Atrasa, paga uma parte,
ultimamente me paga só 25%. Eu não deveria aceitar, mas tenho de pegar. Meus
filhos ficaram muito tempo tentado jogar futebol e não me ajudavam. Agora, dois
desistiram e só tem o mais novo, tentando ser lateral. Tenho uma filha de outra
relação e todos dependem de mim. Não posso ser durona”.
Viram?
O Eurico forçou Luciana a aceitar
um valor menor que o devido e depois que dividiu em 36 meses, honrou, mas isso
não o torna um anjo...
Já Roberto, bem...
Virou deputado estadual e
dirigente de clube...
Precisa dizer mais alguma coisa?
Creio que não.
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