Crise costuma gerar saídas
criativas e modelos inteligentes de gestão...
Costuma, mas não, sempre.
Tem gente que insiste e persiste
nos velhos modelos, como se a arrogância fosse o melhor remédio.
A União Europeia das Associações
de Futebol – UEFA – aceitou a crise sem melodramas e vai mudar a forma de
disputa da Eurocopa.
A partir de 2020, não haverá mais
país sede...
Com isso, a UEFA pretende acabar
com os gigantescos gastos que os países que sediam a Euro são obrigados a fazer
durante os quatro anos que antecedem o evento.
De acordo com Michael Platini,
presidente da entidade, não haverá mais uma sede, mais diversas sedes.
“A Eurocopa é um evento
continental, portanto, nada mais correto que espalhar pelo continente os jogos
de sua fase final”, disse Platini.
A sugestão foi recebida pelos
membros da UEFA com entusiasmo e sua aprovação na reunião de ontem (quinta-feira)
do comitê executivo da entidade provocou aplausos.
Segundo Helmut Sandrock,
dirigente da DFB (Deutscher Fussball Bund), "a escolha de um país sede acaba
provocando grandes gastos de dinheiro público e, com a nova fórmula, esses
gastos cairão vertiginosamente".
Sandrock disse ainda que para
2020, 12 sedes deverão ser escolhidas.
A Inglaterra já solicitou a UEFA sediar
a semifinal e a final em Wembley.
Escócia, País de Gales, Irlanda e
Turquia já manifestaram interesse em sediar jogos.
A UEFA fará a escolha definitiva das
cidades sede no primeiro semestre de 2014.
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