Imagem: Autor Desconhecido/Arte: Fernando Amaral.
Em respeito à fase do campeonato que se encerra
hoje, este blog nada comentará sobre a fase seguinte que começa no próximo domingo...
Enquanto o chevetão estiver na estrada, este blog respeitará
sua presença e seu esforço para atrair as multidões que se negam a segui-lo.
Uma pena por sinal...
O Chevetão pode até não ser atraente, mas esteve arrumadinho.
Pintura perolada e devidamente polida mostrou o cuidado de
seu dono...
Rodas tala larga, aro 15, deram aderência nas curvas...
Bancos de couro e o velho toca-fitas Road star embalaram
seus passageiros com canções de Gil, Caetano, Chico e Luiz Gonzaga...
Pena que raros ainda as ouçam.
Seu tanque repleto de gasolina “azul” manteve a velocidade
constante, sem ratear.
Infelizmente, pouca gente viu o velho Chevetão, que passou pelas cidades do Rio Grande do Norte, sem chamar
quase a atenção...
Seus defensores e admiradores, só falação.
Não foram vê-lo passar.
E tudo que se escreveu sobre seu desempenho, ou foi ditado
por alguém ao longe, ou foi mera intuição baseada na experiência de tantos jogos, lá
atrás.
Eu fui um deles, não vejo porque não admitir.
Presentes mesmo, poucos, raros.
O mundo mudou e alguns teimam em não ver...
Os velhos Chevetes que tanto encantaram rapazes e moças nos
tempos idos cumpriram seu papel e já pedem para descansar, na memória ou em museus.
Os tempos agora pertencem aos Mitsubishi, Honda, Toyota, Hyundai
e tantos outros trazidos pela maré desse admirável mundo novo.
Mas escrevo essas linhas para humildemente confessar minha
alegria de ver que limpo, arrumado e bem dirigido o velho Chevete não deu
vexame no que lhe cabia.
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