terça-feira, fevereiro 26, 2013

Caso Kevin Douglas Beltrán Espada: uma história inverossímel e um advogado que atua como acusador...



A cada hora a história do menor que se apresentou a policia como autor do disparo do sinalizador que matou Kevin Douglas Beltrán Espada, fica mais inverossímil.

H.A.M de 17 anos, é pai de uma criança de 2 anos, trabalha e estuda à noite, segundo informação do próprio em entrevista concedida a Rede Globo de Televisão.

Levando-se em consideração o tempo de deslocamento entre São Paulo e Oruro, ida e volta e, somando-se ainda, pelo menos um dia inteiro na cidade boliviana, pode-se concluir que H.A.M, precisou de uma semana inteira de “folga” para acompanhar o Corinthians...

Seu patrão o deve ter em alta conta.

Por outro lado, a informação de que H.A.M, gastou 600 reais na compra de sinalizadores e ainda manteve em sua posse dinheiro suficiente para custear passagem, alimentação, estadia e ingresso, mostra que seu patrão além de tê-lo em alta conta por permitir que ele fique fora de seu posto de trabalho uma semana inteira, ainda o paga muito bem.

A versão de H.A.M sobre a compra do sinalizador em um camelô na Rua 25 de Março é outra questão que precisa ser investigada com cuidado.

O jornalista Paulinho, afirma ter conversado com donos de embarcação que dizem não haver a menor possibilidade do artefato ter sido comprado na 25 de Março – nem em lojas e nem em camelôs.

Em relação ao artefato, há um complicador que será difícil suplantar...

A sequencia numérica do sinalizador apreendido pela policia Boliviana com os corintianos detidos é a mesma que foi encontrada no objeto que atingiu e matou o garoto Kevin.

E, por fim, pela legislação brasileira, para um garoto de 17 anos viajar para fora do país, com pessoas que não sejam parentes, é necessária não apenas a autorização do responsável, mas também um alvará judicial.

Onde está o alvará?

Se não existe, H.A.M viajou de forma ilegal sob custódia dos Gaviões da Fiel.

Agora, o mais hilário dessa comédia pastelão é que o advogado da organizada, Ricardo Cabral ao invés de agir como defensor de seu cliente cumpre sem nenhuma cerimônia um papel que deveria caber à promotoria...

Seu empenho em produzir provas para incriminar H.A.M é tanto que dá para desconfiar.

O rapaz em nenhum momento é instruído pelo advogado a manter silencio e a se resguardar...

Muito pelo contrário...

Ricardo Cabral autorizou a confissão pública em rede nacional, deu detalhes de como aconteceu o suposto crime e informou as autoridades o local onde a arma do crime teria sido comprada...

Pergunto aos advogados que por ventura estejam lendo essa postagem:

A postura do Dr. Ricardo Cabral como advogado de defesa é usual?


Um comentário:

Fabiano Costa - ABC FC 2013 disse...

1° semana sem trabalhar + Dinheiro em banda de lata. É preciso de MPU investigue mais a fundo a lista do "Trem da alegria" da Assembleia do RN.

Creio que farra tenham ultrapassado os limites do nosso Amado e Roubado RN