Tomei um susto...
Grande, diria imenso (é bom superlativar
às vezes, dá um tom dramático as circunstâncias).
Há poucas semanas quando
critiquei os campeonatos estaduais brasileiros e fiz uma brincadeira chamando
aqueles que são patrocinados pela General Motors, através de uma de suas
marcas, a Chevrolet, chamando-os de Chevetões, por serem velhos, antiquados, antieconômicos
e ultrapassados, fui imediatamente contestado...
Normal, afinal não sou dono da
verdade e nem pretendo ser.
Porém, meus contestadores não
ficaram apenas no contra ponto, partiram para o ataque e sem argumentos sólidos,
tentaram partir para o sofisma e o ataque pessoal...
Buscaram fazer crer aos seus
leitores que eu, um “forasteiro” – um deles também é – era contrário ao
campeonato do Rio Grande do Norte e que minha opinião estava repleta de
preconceito e que não devia ser levada em conta por não estar eu “atuando”...
- Uma velha prostituta não precisa
estar no trottoir diário para poder opinar sobre a dura vida de suas jovens ou
não, colegas de profissão.
Um deles chegou mesmo a dizer que
eu idolatro o futebol europeu, seus clubes, sua organização, seus estádios e
etc.
Mostrou que além de não ter
argumentos não me conhece...
Sou um racionalista, e
racionalistas, não idolatram nada.
Agora, me deparo com uma
afirmação feita pelo mesmo critico que me acusou de “amar” o futebol europeu,
que divagando, segundo ele mesmo afirma, faz sérias criticas aos treinadores
brasileiros...
Como não tenho nenhum problema em
concordar com o ponto de vista das pessoas, diferentemente dele, que só o que
sua boca fala e suas mãos escrevem está certo; concordo com sua critica em
relação às poucas inovações colocadas em pratica pelos nossos treinadores...
Mas, o mais assustador é que meu
critico em certo momento afirma que “os clubes – os chamados grandes – não investem
em um treinador estrangeiro que possa inovar”.
Não imagino que ele esteja se
referindo a treinadores africanos, asiáticos, sul-americanos, norte-americanos,
caribenhos ou vindos do oriente médio.
Mas, meu critico não para por aí
e vai mais longe – para minha alegriaaaaaaa!!!
Afirma também que nossos
treinadores – mesmo que deixe espaço para exceções – são autossuficientes e
soberbos para admitir a necessidade de um intercâmbio, de um estágio em clubes
europeus.
Onde???
Clubes europeus!?
Não me diga?
É mesmo!
Ah tá.
Nada com o tempo que ao fazer a
roda girar e mostrar onde se encontra a razão.
Um comentário:
Parabéns pela crônica.
A grande verdade é que o patrocínio da montadora para o nosso "fantástico" e "extraordinário" campeonato estadual fez nascer em alguns caro Fernando, como um privilégio só nosso. Basta uma lida superficial nos escritos de alguns dos vossos colegas que diagnosticaremos tal afirmação. É fato.
Por isso quando tiveram que aceitar que a famosa montadora patrocina diverso "chevetões" pelo Brasil, perderam um pouco do encantamento. Simples assim. E aí, como poucos conseguem ser imparciais e isentos como você, mesmo a contragosto, se vêem obrigados a voltas para o lugar comum.
ADAIL PIRES
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