terça-feira, fevereiro 12, 2013

Casca de banana...



Tomei um susto...

Grande, diria imenso (é bom superlativar às vezes, dá um tom dramático as circunstâncias).

Há poucas semanas quando critiquei os campeonatos estaduais brasileiros e fiz uma brincadeira chamando aqueles que são patrocinados pela General Motors, através de uma de suas marcas, a Chevrolet, chamando-os de Chevetões, por serem velhos, antiquados, antieconômicos e ultrapassados, fui imediatamente contestado...

Normal, afinal não sou dono da verdade e nem pretendo ser.

Porém, meus contestadores não ficaram apenas no contra ponto, partiram para o ataque e sem argumentos sólidos, tentaram partir para o sofisma e o ataque pessoal...

Buscaram fazer crer aos seus leitores que eu, um “forasteiro” – um deles também é – era contrário ao campeonato do Rio Grande do Norte e que minha opinião estava repleta de preconceito e que não devia ser levada em conta por não estar eu “atuando”...

- Uma velha prostituta não precisa estar no trottoir diário para poder opinar sobre a dura vida de suas jovens ou não, colegas de profissão.

Um deles chegou mesmo a dizer que eu idolatro o futebol europeu, seus clubes, sua organização, seus estádios e etc.

Mostrou que além de não ter argumentos não me conhece...

Sou um racionalista, e racionalistas, não idolatram nada.

Agora, me deparo com uma afirmação feita pelo mesmo critico que me acusou de “amar” o futebol europeu, que divagando, segundo ele mesmo afirma, faz sérias criticas aos treinadores brasileiros... 

Como não tenho nenhum problema em concordar com o ponto de vista das pessoas, diferentemente dele, que só o que sua boca fala e suas mãos escrevem está certo; concordo com sua critica em relação às poucas inovações colocadas em pratica pelos nossos treinadores...

Mas, o mais assustador é que meu critico em certo momento afirma que “os clubes – os chamados grandes – não investem em um treinador estrangeiro que possa inovar”.

Não imagino que ele esteja se referindo a treinadores africanos, asiáticos, sul-americanos, norte-americanos, caribenhos ou vindos do oriente médio.

Mas, meu critico não para por aí e vai mais longe – para minha alegriaaaaaaa!!!

Afirma também que nossos treinadores – mesmo que deixe espaço para exceções – são autossuficientes e soberbos para admitir a necessidade de um intercâmbio, de um estágio em clubes europeus.

Onde???

Clubes europeus!?

Não me diga?

É mesmo!

Ah tá.

Nada com o tempo que ao fazer a roda girar e mostrar onde se encontra a razão.


Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns pela crônica.
A grande verdade é que o patrocínio da montadora para o nosso "fantástico" e "extraordinário" campeonato estadual fez nascer em alguns caro Fernando, como um privilégio só nosso. Basta uma lida superficial nos escritos de alguns dos vossos colegas que diagnosticaremos tal afirmação. É fato.
Por isso quando tiveram que aceitar que a famosa montadora patrocina diverso "chevetões" pelo Brasil, perderam um pouco do encantamento. Simples assim. E aí, como poucos conseguem ser imparciais e isentos como você, mesmo a contragosto, se vêem obrigados a voltas para o lugar comum.
ADAIL PIRES