segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Policía boliviana descarta depoimento do menor que afirma ter sido o autor do disparo do sinalizador...



A delegada boliviana Abigail Saba, responsável pela investigação em Oruro da morte de Kevin Espada, declarou que a confissão no Brasil de um menor de idade, não diz respeito à justiça da Bolívia.

A delegada descartou usar o depoimento do jovem no processo.

“Como o jovem saiu da Bolívia? Com que ajuda? Há várias interrogações que tem de ser esclarecidas em Oruro. As autoridades não têm de levar em conta provas produzidas em outro lugar. Quem garante que este garoto não foi pressionado?”, disse Saba, por telefone, ao UOL Esporte.

Em São Paulo o advogado da Gaviões da Fiel, explicou que H.A. M, de 17 anos não se apresentou a Justiça boliviana para responder ao processo no Brasil...

Por que será?

Simples, na Bolívia aos 16 anos acaba a farra da impunidade, mas mesmo um menor, pode ficar recluso por até 5 anos nos casos mais graves.

No Brasil como se já sabe, H.A. M, depois de prestar depoimento, será posto em liberdade e aí, uma banana para a família de Kevin Espada.

O desespero da Gaviões é compreensível, há gente graúda da facção entre os presos...

Portanto, aparecer um menor cuja possibilidade de ser extraditado é mínima e cuja punição com base na legislação brasileira é quase nenhuma, não me surpreende.

O “de menor” apareceu como era de se esperar, mas o cômico desse aparecimento é que o “de menor” foi levado à Justiça carregado pelas mãos de seus parceiros.

Os caras podem não saber ler, não saber escrever e nem tão pouco pensar...

Mas são mestres, doutores nos artigos da legislação que os beneficia e os mantém impunes e felizes.

É nóis mano!




2 comentários:

Fabiano Costa - ABC FC 2013 disse...

O "É nois mano" babou.

Anônimo disse...

Na verdade, Fernando Amaral, não existe qualquer chance do adolescente ser extradito. Segundo o art. 5ª, LI, da Constituição Federal, "nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;". Isto posto, considerando que o adolescente provavelmente é nascido no Brasil (e brasileiro nato), não poderá vir a ser extraditado em nenhuma hipótese.
Com certeza, eles sabem disso.
Abraços,
Thiago