Quis o destino que Portugal desse os primeiros passos na
Copa do Mundo do Brasil, na Bahia, em Salvador...
Bahia, terras onde Pedro Álvares Cabral desembarcou e deu
início a saga da nação continente.
O que era para ser festivo, foi trágico...
Cristiano Ronaldo, comandante dos novos desbravadores,
fracassou...
Sumiu.
Os alemães, foram mais que nunca, alemães...
Não perderam o equilíbrio em nenhum momento.
Jogaram para superar Portugal e vencer o forte calor de um
horário absurdo...
Horário que só pode ser admitido e aceito numa partida de
futebol, por homens que nunca precisaram suar e correr num campo de futebol.
Conseguiram...
Mais fácil que o esperado, penso eu.
Equilibrados, viram o luso-brasileiro, Pepe, se desequilibrar
diante da impotência de sua equipe e do placar já adverso...
Quando Pepe saiu, o placar já apontava 2 a 0 para os
alemães.
Quem imaginou que os maestros Kroos e Lahn, imprimiriam ao
andamento da partida, um “alegro majestoso”, enganou-se rotundamente...
O adágio predominou quando necessário.
Alemães não se emocionam quando executam suas funções...
São precisos, efetivos, eficazes e eficientes.
Portugal, caricatura de si mesmo, apenas tentou salvar a
honra...
Infelizmente não conseguiu.
No final, o placar de 4 a 0 foi modesto diante da
superioridade alemã e do nada que Portugal apresentou.
Cristiano Ronaldo, é sim um magnífico jogador, mas o futebol
é coletivo e ninguém consegue jogar só...
Cristiano diante da Alemanha, não teve com quem dialogar.
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