A Holanda tinha uma proposta...
“Esfriar” o sol.
No primeiro tempo, foi espremida
e por pouco, não saiu gravemente ferida...
Os mexicanos, criaram as
chances...
Mas não souberam aproveitar.
É mera adivinhação, mas imagino
que os holandeses quisessem “cozinhar a pimenta” mexicana por noventa minutos e
depois, em trinta, degluti-la...
“Os planos” acabaram não dando
certo...
Giovani Santos, não permitiu.
Susto grande, tomaram os
holandeses...
Não podiam mais esperar o sol se "acalmar"...
Teriam que correr debaixo do sol
escaldante e do calor saariano (para eles, é claro) de Fortaleza, se não,
fatalmente, fariam companhia a Espanha, sua algoz em 2010.
Foram à luta, mas contaram a seu
favor, com um velho vício que habita a alma de todo treinador; o medo de definir
o jogo e o horror de perder...
Herrera, ao substituir Giovani Santos, sinalizou que era hora de estancar os ataques e buscar resistir na fortaleza imaginária que todos os
defensivistas acreditam, podem construir, inexpugnável.
Lá se foram os holandeses a
recordar velhos tempos...
A atacar fortes e destruir
barricadas.
Partiram decididos e usaram sua
melhor arma...
O aríete, chamado Robben.
O norte-americanos, tentaram se
manter...
Ochoa, fez o que podia, mas Ochoa,
não é invencível.
No final, o tiro certeiro de
Snjeider derrubou o portão e Robben completou a missão de destroçar os focos de resistência ao infernizar o lado
direito da zaga mexicana e conseguir um pênalti...
Coube Huntelaar a honra de selar
a sorte do México, dinamitando o último bastião.
A Holanda segue seu caminho e o
México, cumpre o seu destino.
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