A chuva forte e continua que caiu
sobre Natal desde 9 horas da manhã, causou estragos.
A greve dos motoristas e
cobradores de ônibus, igual a todas as greves no período da Copa, foi
oportunista e causou inúmeros transtornos.
Em Areia Preta, bairro nobre, de
gente endinheirada e emperiquitada, houve deslizamento...
Prédios de luxo, ilhados...
Alguns carros atolados e a
avenida frente ao mar, rompida.
Sem transporte, centenas de
torcedores mexicanos tiveram que se submeter ao abusivo preço cobrado por
alguns taxistas ou caminhar, caminhar e caminhar, até o estádio para ver sua
seleção jogar...
Carona?
Raras...
Os natalenses não são lá muito
solidários, apesar de aparentarem certa simpatia.
No palco do espetáculo...
Mais uma vez, a chuva venceu a “cobertura”
da bela e pomposa Arena...
Arena das Dunas em dias ensolarados...
Arena das águas em dias molhados.
Raros foram aqueles que
mantiveram suas roupas secas...
Locais e estrangeiros ficaram à
mercê do tempo.
Mas, Copa é Copa...
Festa é festa.
Mexicanos, muitos, camaroneses,
poucos e nativos alguns, se encharcaram numa boa...
Afinal, há sempre uma farmácia
aberta e um antigripal à venda.
Mas nem tudo foi problema...
A drenagem do campo do hoje,
Arena das Águas, é perfeita.
Talvez, planejada para suportar a
“descobertura”, a drenagem funcionou.
No campo, o México foi melhor...
Muito melhor.
Mas, se os croatas enfrentaram o
árbitro, o mexicanos tiveram pela frente um auxiliar...
Auxiliar que diga-se de passagem,
auxiliou no mais alto nível a defesa de Camarões e manteve nosso impávido o Brasil
na liderança.
Os mexicanos precisaram marcar três
gols, para vencer apenas por 1 a 0...
Peralta, sem a marcação do
estabanado e incompetente auxiliar, conseguiu marcar o gol do México.
Gol mais que merecido.
Sobre Camarões, o que posso dizer
é que jogando o que jogaram hoje, logo, logo, vão estar a caminho da África.
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