Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
sábado, janeiro 31, 2015
Já começou a pré-temporada do campeonato brasileiro... alguns chamam de campeonatos estaduais...
Jabuticabas para dar e vender
Por Juca Kfouri
Os principais campeonatos
estaduais do país começam neste fim de semana.
Vêm aí o Gauchinho, o
Paulistinha, o Carioquinha e o Mineirinho.
Como a jabuticaba, campeonatos
estaduais só existem no Brasil e sobrevivem, no modelo atual, apenas para
garantir, com os votos dos clubes menores, as eternas reeleições dos
presidentes de federação, outra criação original brasileira, coisa nossa, muito
nossa.
Importantes até, digamos, os anos
80, os estaduais têm médias de público abaixo do ridículo e servem, no máximo,
como uma pobre pré-temporada.
Já passou muito da hora de os
clubes grandes do país disputarem torneios regionais como o Rio-São Paulo, Copa
do Nordeste, Sul-Minas, a Copa Verde.
Os estaduais fariam sentido sem
os times grandes e se disputados durante toda a temporada, incentivando as
rivalidades entre as cidades do interior e permitindo que os clubes mantivessem
seus jogadores empregados pelo ano todo.
Durante os próximos três meses,
os fins de semana do futebol brasileiro serão ocupados pobremente pelos
estaduais.
Haja jabuticaba!
Do blog:
Juca afirma acima, eu, concordo,
que os estaduais existem como plataforma política para os detentores do poder
nas federações...
Na maioria dos casos, os clubes
menores a elas filiados, garantem as eternas reeleições.
É estranho que ainda insistam com
eles...
Que alguns ainda se agarrem a
eles com base em argumentos vazios, emocionais e falaciosos.
Quando um torcedor defender o
estadual, pergunte a ele para que time ele torce...
Depois, pergunte a quantos jogos ele
foi...
A maioria absoluta foi a poucos,
tenho certeza absoluta.
Quando um jornalista o fizer,
pergunte quantos jogos o veículo que ele trabalha, cobriu sem que houvesse a
participação de um grande...
Novamente, nenhum.
Quando qualquer um, torcedor ou
jornalista, afirmar que sem os estaduais, não há revelação de novos valores...
Tente lembrar quantos jogadores
de equipes menores que se destacaram foram contratados pelos grandes clubes,
após a competição?
E, dos que porventura foram,
quantos, logo foram “queimados” sem dó ou piedade.
Dizer que os campeonatos
estaduais são trampolim para outras competições é falácia...
Os estaduais organizados
regionalmente, como uma Série E, por exemplo, seriam trampolim da mesma forma.
E a Copa do Nordeste?
Perguntarão alguns.
O justo seria que seus
participantes saíssem de um ranking baseado na participação de cada clube nas
divisões nacionais...
Imagine hipoteticamente, que
América e ABC subam para a Série A num mesmo ano e que na Copa do Nordeste do
ano seguinte, um deles por ter tropeçado no estadual fique de fora da maior
competição regional...
Qual a lógica disso?
Um time da Série A, eliminado da
Copa do Nordeste num torneio onde a maioria dos disputantes hibernam quase o
ano inteiro?
É correto?
Você decide...
Por fim, para quem afirma estar
preocupado com o fim dos times pequenos, indago:
Se essa preocupação é honesta,
qual a razão do nenhum ou tão pouco espaço dado a esses clubes, em resenhas
radiofônicas, páginas de jornais e blocos de programas de televisão...
Não vou obter nenhuma resposta...
Ou melhor, se receber, serão
ataques e não argumentos.
Torcedor virtual não acrescenta absolutamente nada...
Hoje ouvi uma informação – não verifiquei
os dados – e um argumento bem interessante sobre o América e as suas
possibilidades de obter mais recursos...
Eis a informação...
Segundo minha fonte, o América
conta com 190 mil seguidores nas redes sociais...
Número que considerei muito bom,
levando em consideração nossa realidade.
Eis o argumento...
Se 10% desses seguidores se
tornassem sócios do “setor leste”, o clube arrecadaria mensalmente R$
950.000,00...
A soma é bem simples...
19.000 X 50,00 = R$ 950.000,00.
No entanto, a informação e o
argumento acabam depondo contra esses seguidores...
Vejamos...
Engrossar número em rede social e
lá, fazer juras eternas de amor, não tem nenhum valor prático...
Assinar a ficha de inscrição num
programa de sócio torcedor, sim.
Creio que o ABC em nada seja
diferente.
Infelizmente não é só a Globo que anda na contramão...
O texto abaixo me foi enviado por
um leitor...
Infelizmente, meu colaborador não
prestou atenção no veículo e, por isso, não tenho dar os devidos créditos...
Entretanto, publico por
considerar o texto bastante relevante e esclarecedor em relação ao
comportamento mesquinho e baixo de alguns órgãos de imprensa e a reação por
parte de jornalistas atentos ao desserviço de tais posturas.
Correção...
Obrigado Diego Breno por mandar o autor e o veículo.
Por Luís Hasen do Arquibancada Paranista...
Para Espn FC
Obrigado Diego Breno por mandar o autor e o veículo.
Por Luís Hasen do Arquibancada Paranista...
Para Espn FC
Será que vale a pena investir no
futebol brasileiro?
Quantas empresas com grande
potencial colocam suas marcas nos clubes, estádios e centro de treinamentos?
A polêmica da vez envolvendo o
clube Red Bull Brasil foi o gatilho para a onda de comentários e reclamações
vindas de vários setores contra a Rede Globo e SporTV.
Se não bastasse evitarem de falar
o nome do clube durante a transmissão, pois a empresa Red Bull é dona do clube
e por isso mantém o nome do time, tiveram a capacidade de modificar o símbolo.
Mas isso não é de hoje,
principalmente no futebol.
A Rede Globo por anos fazia
questão de dar um zoom no rosto do entrevistado para não mostrar os patrocínios
no boné ou no backdrop.
Há décadas que nos outros
esportes as empresas que possuem parceria com os clubes não são citadas.
O Rexona era chamado de Rio de
Janeiro no vôlei.
Hoje em dia o time de futsal
campeão paulista Brasil Kirin é chamado por vários veículos como Sorocaba.
E a grana que estas empresas
investem serve para quê?
O time do Red Bull Brasil está no
futebol somente há 7 anos disputando as diversas divisões paulistas e
batalhando por uma estrutura que poucos clubes possuem, até que chegou na
primeira divisão do Paulistão este ano.
Porém, no primeiro amistoso com
transmissão nacional é sabotado de forma vergonhosa.
E quanto aos falados e cobrados
naming rights dos estádios?
O Allianz Parque do Palmeiras
para muitos é Arena Palmeiras e ponto final.
Será que alguma empresa vai
querer colocar seu nome sendo que poderá ser ignorada facilmente nos estádios
por aí?
Quando os clubes fecham seus
treinamentos para a imprensa, esta fica indignada e nos programas de debates
ficam enlouquecidos tentando colocar a torcida contra os dirigentes.
Será que agora com esta polêmica
criada pela Rede Globo a imprensa tomará alguma atitude?
Mas a falta de vontade da
imprensa roda o Brasil e aqui no Paraná a situação é igual.
O Paraná Clube, em parceria com a
empresa Racco, possui o naming rights do seu Centro de Treinamento, porém a mesma
imprensa que corre para buscar informações ruins do clube para publicar em seus
jornais e portais não citam o nome do CT de forma correta.
Tanto a Gazeta do Povo, principal
jornal do estado do Paraná, quanto a Rádio Banda B, principal rádio AM de Curitiba,
são exemplos de mídias que evitam citar o nome da empresa.
Ambas citam CT Barcelos, antigo
nome do Centro de Treinamento.
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