Mais um olé alemão
Por Renato Vasconcelos de Carvalho
Bayer de Munique atropela time
ucraniano de brasileiros e lembra vexame da copa
Menos de um ano depois do
“Mineiraço”, os alemães mais uma vez humilharam a pátria de chuteiras aonde nos
dói mais (depois do bolso): no gramado.
É bem verdade que os brasileiros, neste
11 de março, representavam uma equipe ucraniana, o Shaktar Donetsk, mas a
máquina alemã do Bayer de Munique triturou a equipe do leste europeu: 7x0.
Entraram em campo pelo Bayer,
nada menos que seis jogadores membros do time que goleou a seleção brasileira
na Copa.
Se não bastasse, Robben (aquele mesmo careca holandês que nos mandou
pra casa em 2010 e que ainda nos trucidou na disputa de terceiro lugar em 2014)
e Ribéry (francês que nos mandou pra casa em 2006), estavam lá também.
Confrontados pela tragédia
brasileira de uma década inteira, os brasileiros foram incapazes de se opor,
pareciam homens petrificados pelos cabelos da medusa.
Enquanto isso, os alemães
avançavam como um touro raivoso quando vê vermelho (no caso, amarelo – mesmo
que disfarçado em outras cores).
Foi uma festa.
Sem samba, pagode
ou ginga.
Talvez uma valsa.
Müller (duas vezes), Boateng, Ribéry, Badstuber,
Lewandowski e Götze conduziram a dança, e como ‘gentlemans’, mandaram a moça de
volta pra casa depois do baile.
Agora os alemães estão
classificados para as quartas de final da Uefa Champions League, enquanto os
ucranianos vão voltar para casa.
Que bom que as goleadas em além mar não são
tão sentidas pelos brasileiros.
Digo, para a maioria, para sete deles vai ser
difícil esfriar a cabeça, mesmo com os -40 graus de Donetsk.
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