sábado, março 28, 2015

Portuguesa de Desportos: tentando saídas para a crise...



A Portuguesa de Desportos, só não está no fundo do poço, por uma simples razão...

Nada é tão ruim que não possa ficar pior.

No entanto, algumas pessoas ligadas ao clube estão buscando soluções...

Armando da Costa, ex-vice-presidente de marketing do clube, é uma delas.

Jorge Manuel Marques, presidente da Portuguesa, que assumiu após a renúncia Ilídio Lico, informou que está buscando tornar concreto um acordo verbal com a construtora Kauffmann...

Esse acordo foi costurado por Armando da Costa.

O que ficou acertado durante as conversas foi o seguinte:

Demolição do Canindé, construção de um estádio para 20 mil pessoas, criação de sete torres comerciais e um hotel com 900 apartamentos, transformação da parte social em um clube vertical… 

Porém, existe um entrave...

Para que o projeto avance, a Prefeitura de São Paulo tem que aceitar vender 55 mil quadrados que são usados hoje pela Portuguesa em comodato.

Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad declarou publicamente que gostou do projeto apresentado pela Portuguesa e, montou uma comissão para estudar valores e a viabilidade da proposta...

Caso a Prefeitura tope o negócio, a Portuguesa que é dona de 45 mil metros quadrados do terreno em questão, somaria ao seu patrimônio os 55 mil metros pertencentes ao poder público...

O dinheiro necessário para a compra do terreno de município sairá de um fundo montado pela Kauffmann.

Além de bancar a compra do terreno, a Kauffmann arcaria com toda a construção do projeto e ainda quitaria os R$ 150 milhões que a Portuguesa deve...

Em contrapartida, a construtora se tornaria dona de sete torres comerciais a serem construídas dentro do terreno e ainda exploraria o hotel e o estádio fora dos dias de jogos... 

Por sua vez, a Portuguesa teria direito a uma porcentagem crescente dos lucros com as hospedagens e os eventos na nova arena, que custaria aproximadamente R$ 110 milhões.

Jorge Manuel Marques, declarou que não havia melhor opção...

“Caso o negócio seja concretizado, vai permitir à Portuguesa ter fluxo de caixa e respirar pelos próximos 30 ou 40 anos...”

 “O que não daria era para vender o terreno. Isso foi descartado desde o princípio”, conclui. O projeto vem sendo tocado desde o ano passado por Armando da Costa, ex-vice-presidente de marketing do clube.

A construção do novo estádio levará 3 anos para ser concluída.

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