Estima-se que 4000 trabalhadores
da construção civil tenham morrido no Qatar...
Esses trabalhadores são os que
estão construindo a infraestrutura para a Copa do Mundo de 2022.
Segundo denúncias de jornais
europeus e organismos não governamentais, os operários, imigrantes em geral de
países pobres da Ásia, como Nepal, Bangladesh e Coreia do Norte, não recebem
por parte das autoridades catarianas condições dignas de trabalho, nenhum
direito trabalhista e seus passaportes ficam retidos pelas autoridades do
país...
Diante desse fatos, Visa, Adidas
e Coca-Cola, três dos principais patrocinadores da FIFA se pronunciaram a
respeito.
O cartão de crédito Visa foi o
mais contundente...
“Continuamos incomodados com os
relatórios que saem sobre o Qatar relacionados à Copa do Mundo e as condições
dos trabalhadores imigrantes. Expressamos nossa profunda preocupação para a
Fifa e pedimos que ela tome providências para trabalhar em conjunto com as
autoridades locais a fim de remediar a situação e garantir a saúde e segurança
de todos os envolvidos. ”
A Coca-Cola, por sua vez,
declarou...
“Não toleramos abusos de direitos
humanos. ”
E a Adidas, fornecedora da bola
oficial desde a Copa do Mundo de 1970, afirmou que mantém “diálogo permanente”
com a Fifa a respeito do assunto.
ONGs lideradas por Jaimie Fuller,
CEO da empresa de roupa esportiva Skins, pediu aos patrocinadores para que
tomem uma posição sobre os abusos aos trabalhadores da construção civil no
Qatar...
Os ativistas divulgaram que para
cada jogo da Copa do Mundo já morreram mais de 62 trabalhadores.
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