domingo, maio 24, 2015

Fugir dos estaduais é uma estratégia das grandes empresas...

Análise: Marcas focam o Brasileirão, e clubes perdem receita

Duda Lopes mostra que patrocinadoras desprezam estaduais e focam investimentos apenas no Brasileirão

O modelo de patrocínio no Brasil, privilegiando a exposição da marca, gera várias limitações.

Uma delas pode ser vista neste instante, quando o Brasileiro está no início.

Alguns patrocinadores só se aventuram no futebol quando o torneio começa, com garantia de um mínimo de jogos e atenção maior da mídia.

Foi assim para alguns clubes neste ano, algo que se repete pelas últimas temporadas.

O primeiro semestre é de escassez.

O segundo, nem tanto.

A 99Taxis é um exemplo dessa estratégia.

Antes do Brasileirão, apostou em aportes pontuais nas finais estaduais.

Depois, colocou dinheiro de forma fixa em clube.

Só o Corinthians já garantirá boa exposição pela temporada para a marca.

A Jeep foi outra que apostou em um time grande, mas somente no período do Brasileirão.

Ambos os contratos são válidos até o fim do ano, quando o torneio nacional se encerra.

Pelo ângulo das empresas, não há nada de estranho nisso, desde que o foco realmente seja a exposição.

Mas, para um mercado que ainda não descobriu novos métodos de patrocínio, esse é um tremendo problema.

Problema que até poderia ser menor, caso o calendário brasileiro fosse todo preenchido pelo torneio.

Com esse cenário, a ação da Chevrolet para o amistoso da seleção foi um belo gol para o futebol nacional.

Ao criar um produto de seu patrocinado, a empresa associou o investimento a vendas.

Pouco importa, no caso, se o logo da marca vai aparecer.

E nada impede que isso seja feito com outras marcas, nos clubes.

Já pensou num carro personalizado com o símbolo do seu time?

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