quarta-feira, junho 17, 2015

Os "intelectuais" do futebol potiguar...

Confesso que estou me sentido muito feliz...

Repentinamente, percebo que no meio futebolístico norte-rio-grandense, existem inúmeros leitores de Umberto Eco.

Porém, há um lado triste...

Poucos desses leitores sabem que o escritor, filósofo, semiólogo e linguista italiano, é considerado por muitos de seus pares, trivial...

Seus críticos concordam que Eco é um escritor bem-humorado e relativamente claro e que escreve com graça e desenvoltura...

Mas que se insere numa tradição intelectual que se caracteriza pela constante vagueza e por tiradas sensacionalistas.

Outros afirmam que Eco se utiliza de uma estratégia comum em quase toda a sua obra...

Cada afirmação, por mais trivial que seja, que possa ser "defendida" com uma citação ou uma referência a um autor qualquer, Eco recorre ao autor...

Isto dá imediatamente ao leitor a impressão de estar perante uma obra extremamente erudita, o que é verdade.

Mas é então que os estreitos limites da competência filosófica de Eco se revelam: ao lado de uma citação ou de uma referência a um grande autor só para dizer uma banalidade qualquer, vem a reflexão original de Eco... e aqui cai todo o edifício, pois essa reflexão é, regra geral, tola...

A erudição de Eco, que lhe permite fazer imensas referências cruzadas, tem uma função muito precisa: disfarçar a incompetência intelectual do autor.

Portanto, apesar de me socorrer em opiniões muito mais consistentes sobre Eco, tenho a minha própria...

A opinião de Umberto Eco sobre os “os imbecis” que perambulam pela internet, não traz nenhuma novidade...

Assim como, não é nenhuma novidade que quem o cite, agora, o faça apenas com o intuito de desqualificar quem os critica via rede social.

Por fim, basta ter uma conta no Twitter para que se perceba sem muito esforço que o que disse Eco, é o óbvio...

Aliás, sem ser intelectual ou ter pretensão de sê-lo, costumo dizer que antes da internet, achava que o mundo tinha uns 80% de idiotas, mas com o advento da internet e das redes sociais, cheguei à conclusão que estamos na casa dos 97%.

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