Vasco quer integrar sócio
torcedor à bilheteria de São Januário até fim de 2015
Com medida, Eurico dará 'olé' na
empresa que tem gestão do programa de associação somente até novembro; entenda
a estratégia
Por Rodrigo Capelo
O Vasco pretende integrar o sócio
torcedor à bilheteria de São Januário até o fim deste ano.
A ideia é que o vascaíno coloque
"crédito" na carteirinha ao comprar o ingresso e a use para passar
pela catraca do estádio.
O custo da implementação deste
sistema ficará a cargo da empresa que fará a gestão das bilheterias, já
escolhida pelo clube, porém ainda não revelada por motivos jurídicos.
O movimento representa um olé de
Eurico Miranda na Microtag, atual responsável pela gestão do programa de
sócios-torcedores cruzmaltino.
O contrato com esta empresa,
assinado por Roberto Dinamite na administração dele, expira em novembro deste
ano, mas Eurico não quer renová-lo – alega que a parceira não consegue limpar o
cadastro de sócios, integrá-lo com outros sistemas, entre outros problemas
operacionais.
Eurico não quis rescindir o
contrato porque, em processo passado na Justiça, a Microtag já conquistou o
direito de cumpri-lo até o fim.
Tentar se livrar da parceira
antes do término do acordo representaria grande risco.
Só que o contrato com a Microtag
ainda dá a ela preferência na renovação.
Se outra empresa fizer proposta
para assumir o lugar, ela pode cobri-la e forçar a continuidade.
Eurico, então, instruído pelo
departamento jurídico vascaíno, vai contratar uma empresa para fazer a gestão
da bilheteria, não do sócio torcedor, cuja administração volta a ser, no papel,
do próprio Vasco.
Por isso a decisão de integrar o
programa de associação à bilheteria de São Januário tem relevância neste
contexto: é um dos primeiros passos para que Eurico Miranda, com quase um ano
de atraso, por causa do imbróglio jurídico com a Microtag, reforme o sócio
torcedor.
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