domingo, agosto 21, 2016

Não houve vingança e nem revanche... o que houve foi a conquista da sonhada medalha de ouro olímpica.

Imagem: Trivela


Enfim veio a medalha de ouro...

Nos livramos da obsessão.

Porém, não nos livramos da vergonha do 7 a 1...

Nem iremos nos livrar tão cedo.

A acachapante derrota no Mineirão será para nós um eterno fantasma, assim como é o 2 a 1 do Uruguai em pleno Maracanã, em 1950...

Já vencemos o Uruguai depois daquela fatídica tarde, pelo menos umas “200 vezes”, mas o fantasma uruguaio continua a nos rondar, como rondará o fantasma alemão.

Só nos livraremos desse peso, no dia em que derrotamos os uruguaios numa final de Copa do Mundo, em Montevideo, calando a multidão que por ventura lotar o Centenário...

Só apagaremos o 7 a 1 numa semifinal de Copa do Mundo, em Berlim, com 7 ou mais gols, silenciando os alemães na capital de seu país.

Fora disso, somos ouro numa olimpíada, cujo contesto é outro, as circunstâncias outras e onde nem sequer estavam nas camisas os escudos da CBF e a DFB...


Aliás, não ganhamos, empatamos.

Mas, como costumamos dizer por aqui quando queremos justificar nossas derrotas... 

Pênalti é loteria.

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