Nos livramos da obsessão.
Porém, não nos livramos da
vergonha do 7 a 1...
Nem iremos nos livrar tão cedo.
A acachapante derrota no
Mineirão será para nós um eterno fantasma, assim como é o 2 a 1 do Uruguai em
pleno Maracanã, em 1950...
Já vencemos o Uruguai depois daquela
fatídica tarde, pelo menos umas “200 vezes”, mas o fantasma uruguaio continua
a nos rondar, como rondará o fantasma alemão.
Só nos livraremos desse peso, no
dia em que derrotamos os uruguaios numa final de Copa do Mundo, em Montevideo,
calando a multidão que por ventura lotar o Centenário...
Só apagaremos o 7 a 1 numa
semifinal de Copa do Mundo, em Berlim, com 7 ou mais gols, silenciando os alemães
na capital de seu país.
Fora disso, somos ouro numa
olimpíada, cujo contesto é outro, as circunstâncias outras e onde nem sequer estavam
nas camisas os escudos da CBF e a DFB...
Aliás, não ganhamos, empatamos.
Mas, como costumamos dizer por aqui quando queremos justificar nossas derrotas...
Pênalti é loteria.
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