Imagem: Facebook de Julia Carvalho
As finais do Campeonato Estadual de Futebol Feminino
Por Júlia Carvalho, repórter do TVU Esportes, da TV Universitária de
Natal/RN
Era 13h30 quando a bola começou a
rolar na Arena das Dunas pelo penúltimo jogo do Estadual Feminino: Cruzeiro x
Globo.
O time de Macaíba tinha 18 pontos
na tabela a mais que o adversário.
A superioridade era evidente
desde os minutos iniciais.
No confronto em si, não
aconteceram muitas surpresas.
O Cruzeiro se esforçou para fazer
o maior número de gols possíveis e tentar superar, no saldo de gols, o União -
que jogou logo em seguida.
Já o Globo, inerte, saiu do campo
quase do mesmo jeito que entrou na competição: sem gols marcados.
A diferença é que sofreu 60 em 8
partidas; 14, só hoje.
O resultado fez com que as
meninas de Macaíba saíssem de campo felizes ao coro de uma torcida que beira a
familiaridade.
Mas o União não deixou que a
alegria fosse de campeão estadual.
Às 15h30, a mesma Arena recebeu o
último jogo da competição.
O Parnamirim até tentou segurar o
União Atheneu, mas as amarelinhas vieram apenas atestar que os sete gols de
diferença para o segundo colocado não são meras coincidências futebolísticas.
É raça.
Talento.
Trabalho em grupo.
A consequência, merecida, é
o bicampeonato potiguar após vencer o Parnamirim por 4 a 0.
Mila, campeã pelo União; e
Amanda, vice pelo Cruzeiro, teceram comentários felizes em alusão aos seus
trajetos no estadual (e você pode conferi-los amanhã, às 19h, no TVU Esporte).
Mas prefiro encerrar com a fala
de quem terminou o campeonato lá no final da tabela.
Janilson Silva, técnico do Globo,
não viu suas meninas ganharem um jogo sequer, mas comemorou como vencedor.
"É um início, uma porta. Quantas dessas meninas não vão sair
felizes daqui por terem apenas pisado em um estádio de Copa do
Mundo?"
Vida longa ao futebol feminino.
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