Conhecendo o Náutico, próximo
adversário do ABC na segundona.
Por Gabriel Leme Penteado,
repórter do “Universidade do Esporte” da 88,9 – FM Universitária
A equipe vem de um ano muito ruim
em todas as competições que disputou e também nas que ainda compete.
A Copa do Nordeste foi um
desastre.
A equipe não conseguiu sequer a
classificação para o mata-mata.
A equipe de Beto Campos ficou na
terceira posição do grupo A, com Santa Cruz, Campinense e Uniclinic – a última
perdeu todos os 6 jogos e teve o pior desempenho geral.
O Náutico conseguiu 10 pontos (3
vitórias, 1 empate e 2 derrotas), mas Santa Cruz e Campinense avançaram, com 13
e 11 pontos, respectivamente.
O pernambucano foi mais tranquilo
na primeira fase.
A equipe ficou na segunda
colocação com 18 pontos em 10 jogos (foram 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas).
O problema foi na fase
eliminatória.
O adversário da semifinal era o
Sport, que conseguiu se classificar vencendo o Náutico por 4 a 3 no agregado (3
a 2 na ida e 1 a 1 na volta).
A decisão do terceiro lugar seria
um prêmio de consolação, mas nem isso a equipe conseguiu.
Derrota por 3 a 2 para o Santa Cruz (2 a 1 na
ida e 1 a 1 na volta).
Na Copa do Brasil, o time saiu na
primeira fase ao perder para o Guarani de Juazeiro.
Na segundona, única competição
que resta ao Náutico, o time é o lanterna da competição com apenas 2 pontos em
11 jogos.
São 6 derrotas consecutivas e
nenhuma vitória até agora.
A julgar pelo esquema tático, o
técnico Beto Campos vem ousando.
Nos últimos 3 jogos, a equipe
entrou jogando com o 4-3-3 nas duas últimas rodadas e usou um 3-5-2 contra o
Goiás, na nona rodada.
Em esquemas ofensivos como o
4-3-3, é essencial que os volantes se apresentem no jogo, tanto defensivamente,
como ofensivamente.
O meia armador deve distribuir a
bola pelos lados e os pontas devem resolver cruzando para o centro-avante, ou
usando a velocidade em jogadas individuais.
A equipe não consegue imprimir
isso em campo e, apesar da garra, não tem forças para vencer, mesmo jogando em
casa.
O zagueiro Rafael Ribeiro pode
surpreender o Mais Querido em jogadas de bola parada.
O jogador tem quase 2 metros de
altura.
Além dele, Giovani e Vinícius
podem desequilibrar para o Náutico.
Um detalhe muito importante: o
Náutico, nos últimos 10 jogos, cometeu 7 penalidades contra seus adversários.
Mais uma saída para o ABC, que
precisa desesperadamente da vitória.
A expectativa é de um bom jogo
para o Mais Querido.
A vitória precisa voltar a sorrir
para a equipe de Geninho.
Um empate ou uma nova derrota
decretaria um possível adeus do técnico e uma situação ainda mais delicada para
o clube.
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