A comissão “Estatuinte” que tem
como missão modernizar o Comitê Olímpico do Brasil, segundo Albert Murray
Filho, em seu blog, está inclinada a propor que o dinheiro público arrecadado
pelo órgão não tenha seus destinos administrados pelo presidente, como é
hoje...
A ideia é que seja criado um
conselho de administração independente, formado por gente intimamente ligada ao
esporte e por representantes da sociedade, a quem caberia estabelecer as formas
de repasse dos recursos para as modalidades.
Só assim o uso do dinheiro público
da Lei Piva para a troca de repasses por apoio político e sufocar rebeldes e
resistentes...
Prática utilizada por Carlos Arthur
Nuzman e seus aliados.
Porém, Albert Murray, alerta:
“Esse pode ser o melhor caminho, se esse conselho de administração for
composto por gente competente, bem-intencionada e, principalmente, pessoas
novas, que estejam desapegadas das práticas velhacas dos antigos dirigentes. Há
de ser gente nova, com espírito independente, de reconhecida competência e
ilibada reputação. Não adianta nada encher o conselho dos mesmos enganadores
que, há anos, gravitam em torno do poder esportivo, como se fossem grandes
gestores e são apenas embusteiros. E não basta ser atleta, porque muitos deles
estão aí, desfrutáveis e ardilosos, caminhando de mãos dadas com essa turma que
jogou na lama o esporte nacional. O Conselho deve ter mandato de um ciclo
olímpico e regras claras de governança corporativa. Repito ser importante não
ser integrado por esses nomes de sempre.”
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