quinta-feira, outubro 26, 2017

Proposta de mudança no Comitê Olímpico do Brasil tira poder do presidente...



A comissão “Estatuinte” que tem como missão modernizar o Comitê Olímpico do Brasil, segundo Albert Murray Filho, em seu blog, está inclinada a propor que o dinheiro público arrecadado pelo órgão não tenha seus destinos administrados pelo presidente, como é hoje...

A ideia é que seja criado um conselho de administração independente, formado por gente intimamente ligada ao esporte e por representantes da sociedade, a quem caberia estabelecer as formas de repasse dos recursos para as modalidades.

Só assim o uso do dinheiro público da Lei Piva para a troca de repasses por apoio político e sufocar rebeldes e resistentes...

Prática utilizada por Carlos Arthur Nuzman e seus aliados.

Porém, Albert Murray, alerta:

“Esse pode ser o melhor caminho, se esse conselho de administração for composto por gente competente, bem-intencionada e, principalmente, pessoas novas, que estejam desapegadas das práticas velhacas dos antigos dirigentes. Há de ser gente nova, com espírito independente, de reconhecida competência e ilibada reputação. Não adianta nada encher o conselho dos mesmos enganadores que, há anos, gravitam em torno do poder esportivo, como se fossem grandes gestores e são apenas embusteiros. E não basta ser atleta, porque muitos deles estão aí, desfrutáveis e ardilosos, caminhando de mãos dadas com essa turma que jogou na lama o esporte nacional. O Conselho deve ter mandato de um ciclo olímpico e regras claras de governança corporativa. Repito ser importante não ser integrado por esses nomes de sempre.”

Nenhum comentário: