sábado, outubro 21, 2017

Comissão Estatuinte inicia a reformulação dos estatutos do COB...

Primeira Reunião da Comissão Estatuinte do COB.

Por Alberto Murray Filho

Sugestões preliminares para iniciar o debate:

1. O artigo 26 do estatuto do COB deve ser modificado, de tal forma que a qualquer brasileiro no pleno gozo de seus direitos possa ser candidato a presidente e vice. Não pode haver nenhum tipo de restrição. E os cargos devem ser remunerados.

2. Não devem ser necessárias 10 Confederações para a apresentação de uma chapa. A apresentação das chapas deve ser livre. Democracia absoluta.

3. O colégio eleitoral deve ser amplamente aumentado. Os clubes formadores assim definidos por lei (segundo os critérios do CBC) devem ter poder de voto, o Comitê Brasileiro de Clubes, a Confederação Brasileira de Desportos Universitários e Confederação Brasileira de Desporto Escolar também. Todos os atletas que tenham participado de Jogos Olímpicos devem ter direito irrestrito de voto para presidente e vice-presidente do COB, assim como técnicos.  Esse Colégio Eleitoral elegerá o presidente e vice do COB e os membros da assembleia geral.

4. O Conselho Fiscal não pode ser eleito com a chapa. Deve ser eleito de forma independente.

5. Deve haver uma Comissão de Ética também eleita de forma independente.

6. Devem ser retiradas as cláusulas de sigilo de todos os contratos do COB, cujo valor envolvido seja igual, ou superior, a R$ 50.000,00. Transparência absoluta dos números.

7. As Confederações que ainda não democratizaram seus estatutos devem ser obrigadas a fazê-lo.

8. A diretoria da Academia Olímpica Brasileira deve ser eleita pelo voto direto de seus membros e não por escolha do presidente do COB.

Apenas algumas sugestões iniciais.

Veja que desde 2011 o COB não presta contas ao Ministério do Esporte sobre a aplicação de recursos da Lei Piva.

Conforme foi publicado hoje, se a lei for levada com rigor, o COB e as Confederações ficam legalmente impedidas de receber quaisquer repasses adicionais.

E isso pode ocorrer a qualquer momento.

Basta alguém agir.

O Movimento Olímpico precisa dar uma satisfação à sociedade e resgatar a sua credibilidade.

E apenas com transparência absoluta e democracia radical isso será possível.

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