Imagem: Gilvan de Souza
Botafogo é mais eficiente e derrota um Flamengo nervoso
Por PH Dias, repórter do Universidade do Esporte
O futebol não é apenas um jogo de
tática, força física e jogadas trabalhadas.
O esporte também é um jogo
mental, de comportamento e atitude.
Ou seja, a parte psicológica é um
complemento essencial para os conceitos colocados na primeira linha do texto.
E como faltou cabeça para o
Flamengo, pela trigésima terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o
rubro-negro carioca tinha que ter a calma necessária para tentar alcançar um
Palmeiras tão consolidado na liderança.
Contudo, não teve.
De longe, o que se viu no Nilton
Santos foi um time tão nervoso, que se não fosse a falta de pontaria dos
atacantes alvinegros como também as boas defesas do goleiro César, a partida
acabaria com uma diferença de cinco gols para o Botafogo.
Exemplo disso: foi a facilidade
que Rodrigo Pimpão, Erick, Léo Valencia encontraram para finalizar e tocar a
pelota.
Situações essas que eram difíceis
de se ver desde que Dorival “consolidou” o sistema defensivo da equipe.
Um outro caso, foi na hora em que
Diego - irreconhecível dentro de campo, errando passes fáceis -, pegou a bola e
chutou sem nenhuma direção para o gol de Gatito, sendo que tinha um jogador no
seu lado direito, pedindo à bola.
Pois é, ele não teve o equilíbrio
necessário para fazer a melhor escolha.
Logo ele, tão experiente, rodado
e com uma qualidade técnica questionável nesses últimos dias.
Portanto, o Flamengo vai ficando
muito longe do título, e o Botafogo está conseguindo respirar, para fugir do
Z4.
Dorival tem que pensar no ano que
vem, principalmente a parte psicológica, senão o cheiro da derrota vai se
tornar mais comum na Gávea.
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