O presidente da FIFA, Gianni
Infantino, admitiu na última quarta-feira (7) banir os futebolistas que venham
a jogar numa eventual Super Liga Europeia, competição que, se for criada, não
deverá fará parte da estrutura do organismo.
Em declarações a repórteres na
sede da FIFA, Infantino deixou mandou um recado aos jogadores...
Aqueles que abandonarem as
competições oficiais reconhecidas pela entidade para integrarem a Super Liga
Europeia serão punidos.
"Ou está dentro ou está fora. Está tudo incluído",
alertou o suíço.
Infantino disse também que os
jogadores poderão ser excluídos não só da Copa do Mundo, mas dos Europeus de
seleções e dos campeonatos nacionais.
Os onze clubes mais tradicionais
das ligas da Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália e França, somadas a mais cinco
equipes convidadas, projetam a criação de uma Super Liga de 16 times para 2021.
Esta liga substituiria a Liga dos
Campeões e saindo do controle da UEFA.
"Se saírem, sairão definitivamente. Não se pode ficar com um pé
dentro e outro fora", reforçou o diretor jurídico da FIFA, Alasdair
Bell, que, assim como Infantino, pertenceu aos quadros da UEFA durante muito
tempo, ajudando na modificação da premiação financeira da Liga dos Campeões e
as regras de entrada para favorecer os clubes de elite e impedir ameaças
separatistas.
Infantino, presidente da FIFA
desde 2016, tem trabalhado na criação de um renovado Campeonato do Mundo de clubes
com 24 equipes, das quais 12 europeias...
O presidente acredita que o novo
mundial de clubes é a solução para "impedir qualquer tentativa de pensar
sequer na possibilidade de se criar uma Super Liga".
O plano do novo Campeonato do
Mundo de clubes deve ser formatado para ser lucrativo para os clubes participantes,
como a FIFA também disporia de 25% da receita para partilhar globalmente com
federações como o Haiti, "que não
tem nada", ou a Mongólia, "que
tem três fusos horários e apenas dois estádios", afirmou Infantino.
Um grupo de trabalho da FIFA irá
avaliar uma renovação de competições, incluindo um novo evento para todas as
seleções disputarem a cada dois anos...
A decisão sobre o assunto no
Conselho da FIFA em Miami, a realizar em março de 2019.
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