Imagem: Marcos Arboés/Universidade do Esporte
7 a 0: um
massacre em vermelho e branco
Por Pedro
Henrique Lopes Brandão/Universidade do Esporte
Tudo deu
certo para o América, na tarde deste domingo, na Arena das Dunas.
Pior para o ASSU,
que sofreu uma sonora goleada por 7 a 0 e não demonstrou nenhum poder de reação
Logo aos 2
minutos de jogo, o América perdeu uma bola no ataque e Walber, lateral-direito
do ASSU, escapou com a bola dominada contra a desarrumada defesa alvirrubra.
O lateral
avançou até dentro da área americana e decidiu chutar forte e alto no canto de
Everton. O goleiro do América conseguiu espalmar e evitou um gol quase certo
dos visitantes.
Daí em
diante, o Camaleão do Oeste se juntou aos mais de 4.400 torcedores americanos
na Arena das Dunas e foi um mero espectador do espetáculo proporcionado pelo
América.
O bom público
presente ao estádio assistiu à melhor exibição de um clube potiguar em 2020.
De longe, o
melhor jogo do campeonato que chegou a terceira rodada com o América liderando
pelo saldo de gols, e de que maneira soberana o clube da Rodrigues Alves
constituiu seu farto saldo na competição.
É bem verdade
que Everton ainda fez uma defesa no chute de longe de Álvaro, mas a verdade é
que o ASSU não incomodou o roupeiro responsável por lavar o uniforme do goleiro
americano.
No lance
seguinte a empolgante arrancada de Walber, um pênalti assinalado e convertido
por Romarinho, inaugurou o marcador e mudou o rumo da partida.
O time do
interior, treinado por Joacir Bento, evitou os chutões e saiu jogando com a
bola no chão.
A primeira
impressão era de coragem e treinamento, mas os lances seguintes provaram que
era apenas inconsequência.
Numa dessas
saídas do ASSU, Thiago Orobó roubou a bola e bateu no ângulo do goleiro Agenor,
que nada pôde fazer.
Um golaço!
Minutos
depois Wallace Pernambucano fez com excelência seu trabalho de pivô e deixou
Orobó na cara do goleiro para ampliar o placar.
Thiago Orobó
foi o nome do jogo, mas podia ter sido expulso antes dos gols, depois de
cometer falta dura e com um cartão por toque de mão ainda nos primeiros
minutos.
O placar
final do primeiro tempo deu a dica do famoso "3 vira e 6 acaba", mas
também deu a sensação que se o América tivesse apertado teríamos mais gols.
Foi
justamente apertando o ASSU por todos os lados, que o América encontrou com
Adriano Alves, o quarto gol depois de um escanteio.
E daí em
diante, em ritmo de treino de luxo, o América fez do Camaleão do Oeste um
passageiro do desespero na tarde farta da Arena das Dunas.
Se fosse
boxe, Joacir Bento teria jogado a toalha do ASSU antes dos 30 minutos da
segunda etapa, quando o gol de Wallace Pernambucano completou o 7 a 0 no
placar.
Com o ASSU
atordoado nas cordas, Felipe Pará e Diego Costa completaram o massacre.
O sexto gol
foi uma pintura com direito a passe de calcanhar, troca de posições e chagada
para a finalização à la Alemanha no 7 a 1.
A calmaria
pelos lados do América foi aproveitada por Waguinho Dias para dar rodagem ao
elenco e as entradas de Adílio, Felipe Pará e Leandro Melo, além de renovar o
fôlego alvirrubro, deram mais minutos em campo aos reservas e ajudam na
preparação para a temporada em que o América terá duros desafios em que
precisará contar com todo seu elenco.
Por enquanto,
o América só tem motivos para comemorar já que conta com uma campanha invicta
para alcançar a liderança com três vitórias em 3 jogos, que tem ainda 14 gols
marcados e apenas 2 sofridos.
Ao ASSU restou
anotar a placa do caminhão alvirrubro que atropelou e massacrou o modesto
Camaleão do Oeste.
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