quarta-feira, setembro 30, 2009

Sujeito delicado esse Drenthe...

Deu pane em Tico e Teco...

A derrota para o Figueirense pode não ter causado dano ao Vasco, mas causou a mim...


Ainda bem que um leitor me alertou que o resultado foi 2x1 e não 2x0 como publiquei.

Artilheiros sempre recebem carinho...

Imagem: Picture Alliance

A luta não é pelo melhor e sim, pelo poder...

A rede globo de televisão, já foi um dos símbolos de modernidade brasileira, mas hoje, a Globo Esporte, braço da rede que cuida de eventos esportivos, trabalha no sentido inverso e, deseja recolocar o futebol de volta a idade média, mas isso tem uma razão:


Assim como a Igreja perdeu força política com a renascença, a Globo perdeu força política com advento do campeonato de pontos corridos, pois assim como a renascença abriu as janelas para o ar puro e a luz, o campeonato de pontos corridos, abriu os horizontes para uma gestão profissional e financeiramente viável...


Assim como a igreja desejava a manutenção da ignorância, pois aos ignorantes tudo seria sempre “vendido” como obra divina, à Globo Esporte, interessa manter desorganizados os clubes e bagunçado o campeonato, pois quanto maior a bagunça e a desorganização, maior será a dependência de todos ao dinheiro da emissora e menor será a capacidade dos clubes de lutarem por verbas maiores.


Mas deixo com os leitores o que escreveu em seu blog, o Paulo Calçade, melhor preparado que eu, Calçade usa argumentos perfeitos.


Por Paulo Calçade


São inúmeras as vantagens do sistema de pontos corridos:


1- Todas as equipes participantes iniciam e terminam a disputa na mesma data. Vital para a “venda” das propriedades dos clubes, como patrocínios de camisa, calções, placas… É preciso entregar ao comprador um cenário estável no ambiente dos negócios.


2- O sistema atual obriga, força, determina, impõe que os clubes procurem se organizar durante toda a temporada. Faz com que o planejamento se transforme na essência do departamento de futebol. Fundamental para o futebol no país. Com mais clubes nesse caminho, teremos campeonatos melhores. Nivelados por cima.


3- No mata-mata não existe planejamento. Mas funciona bem em outros torneios, como Libertadores, Copa do Brasil e Uefa Champions League. Nunca para um campeonato nacional, que deve ser a base do calendário.


4- No mata-mata é possível chegar a outubro com perspectiva de classificação para a fase decisiva. Aparentemente isso motiva mais o campeonato. Trata-se de um grande engano, pois retarda algumas decisões importantes na montagem das equipes. Induz ao erro, a uma “emocionante” disputa pela oitava vaga, por exemplo. Na classificação atual, até o Cruzeiro estaria brigando por uma vaga, com 35 pontos, na 13ª posição.


5- Quem vendeu jogadores e trabalhou mal na reconstrução da equipe estaria na mesma situação daqueles que fizeram milagres para manter seus jogadores. Competentes e incompetentes no mesmo nível.


6- Quanto pior o cenário, quanto mais bagunçado o campeonato e seus clubes, maior será a dependência do dinheiro da televisão. Clubes sólidos e organizados têm mais condições de discutir a estrutura do futebol brasileiro. Veja o caso do Internacional, que hoje arrecada mais dinheiro com seus sócios do que com a televisão. Esse tipo de instituição não interessa para quem tem o poder.


7- A televisão deve ser cliente do futebol e não sua gestora.

Psiu, vem bola, vem...

Imagem: Picture Alliance

Pisinoe e Thelxiepia, ainda atraem os navegantes para os rochedos...

Francisco Diá não resistiu ao argumento de que retirando o América da zona de rebaixamento, dará um grande impulso na sua carreira de treinador...


Esse tipo de argumento costuma ser usado em situações desesperadoras, principalmente quando o convidado é colocado diante uma situação inferior a que ocupa.


Imagino que também se falou em “grande oportunidade de sua vida” e coisas como “contamos com você” e “aceite, você terá nosso apoio total”...


Volto a repetir, no lugar de Diá, não aceitaria, mas preciso levar em consideração a situação de Diá, ele é em última instancia empregado de Paulinho Freire e, portanto, irá para onde seu empregador lhe pedir que vá.


O maior problema de Diá, é que se conseguir “salvar” o América, vira herói do povo, pois de alguns setores da imprensa já é, mas se fracassar, mesmo que diga que pegou o incêndio no momento de pico (terá quem faça isso por ele sem o menor problema), estará definitivamente “queimado” com a massa torcedora do América, assim como já está com os que esperavam que ele cumprisse seu compromisso com o Alecrim.


Ah, me parece que Arthur Neto, falou que o problema do América era falta de compromisso, não foi?


Boa sorte Leandro Sena...


Espero que você conquiste o primeiro título nacional do Rio Grande do Norte à frente do Alecrim, pois isso sim será história o resto é apenas ascensão e queda.

Me segura negão!

Imagem: Picture Alliance

Arhtur Neto veio, viu e não gostou... Por isso, foi embora!

- Arthur Neto, veio, viu e não gostou do que presenciou, tanto é assim, que tratou de pegar o boné e botar pé na estrada.


Na saída Arthur falou sobre jogadores sem compromisso com a equipe e que esses seriam os responsáveis pela inviabilidade do trabalho...


Que o América está dominado por uma facção, isso todo mundo já sabe, mas é estranho que ninguém tome nenhum providencia e, mais estranho ainda é que Arthur saia e evite declinar o nome desses senhores.


Desculpe-me o treinador, aliás, pessoa a quem respeito e admiro, por sua educação e por sua postura profissional, mas nesse caso, Arthur errou...


Está na hora de alguém ter a coragem de vir a público e dizer, quem é quem no elenco americano, sob pena dos decentes terem seus nomes misturados aos sem compromisso e condição moral de exercer a profissão.


- Fala-se no nome de Francisco Diá, técnico do Alecrim para assumir no lugar de Arthur Neto, o elenco rubro...


O que vou escrever aqui é apenas uma posição pessoal...


Se fosse eu Diá, responderia com toda a candura: “obrigado pela lembrança, mas vou ficar onde estou”.


E acrescentaria: “quando estavam organizando a festa, meu nome jamais passou por suas cabeças, quando a festa começou, ninguém se lembrou de mim, quando tudo ia bem e todos se divertiam, eu simplesmente não existia”...


“Mas agora, que a bebida acabou a maionese azedou, o pau comeu e as meninas bonitas foram embora, os senhores me enviam um convite sem envelope, entregue as pressas e esperam que eu apareça e resolva o problema”?


“Não senhores, obrigado, mas procurem em São Paulo ou no site Futebol Interior, lá os senhores vão encontrar o que procuram”.


Sem querer dar conselhos a ninguém, lembro que um homem sem amor próprio, não é um homem, é apenas uma sombra que se arrasta em busca de uma luz que jamais terá!

Caramba, se não fosse o gol, ninguém ia perceber que você jogou...

Imagem: Picture Alliance

Acabou a rodada de número 27, agora, só faltam 11...

- O Campinense perdeu o embalo e perdeu para o Ceará por 3x0...


Parece que desta vez o alvinegro pode chegar lá...


- O Bahia é um desastre!


Ressuscitou o Duque de Caxias e de quebra, acabou na zona de rebaixamento...


Pelo visto teremos uma Série D bem animada em 2010.


- Com um gol contra de Léo Oliveira, o Fortaleza venceu o Ipatinga por 1x0...


O tricolor ainda nada para tentar chegar à praia.


- Em Goiânia o Vila Nova venceu o Juventude por 1x0...


Posso estar errado, mas Vila Nova e Juventude, ainda vão dar muita dor de cabeça as suas torcidas.


- Bem, hora de pegar no pé do Pedro Neto (ele não vai ficar zangado, eu acho), mas a cada rodada o Guarani confirma que em matéria de cavalo, o Pedrinho é um Max...


Dizem que os paraguaios estão felizes da vida com ele, pois não achavam que seus cavalinhos fossem tão bons.


Guarani 2x1 no São Caetano...


Ah, o jogo foi em São Caetano.

Cara você ficou ótimo careca!

Imagem: Picture Alliance

Vasco da Gama 0x2 Figueirense...

Um amigo me ligou e em tom jocoso disse: “é seu Vasco caiu do cavalo, perdeu em São Januário, e agora”?


Respondi: “nada, tudo continua como antes, mas para seu pesar, o Vasco não estará aqui em 2010, quando seu Fluminense vier purgar os pecados”.


Ele desligou sem dizer tchau!

Ponte Preta 0x4 América...

A maionese americana desandou e azedou de vez...


Não vi o jogo, estava no estádio Maria Lamas Farache, mas uma goleada de 4x0 é algo tão cristalino que qualquer tentativa de explicar é patética.


A verdade é uma só, o time rubro está derretendo e num momento em que é extremamente perigoso derreter, pois a margem de manobra é cada vez mais estreita.


Não há como explicar uma equipe que chegou a “dar umas voltas” na zona de classificação e a ter 14 pontos à frente do seu maior adversário, repentinamente, cair de forma tão vertiginosa e assustadora...


Mas, como não vi, não posso comentar o jogo.


Só sei que o que era apenas uma rachadura, se transformou numa fenda grande o bastante, para tragar o América de volta a Série C.

Enquanto um "apanha" do goleiro, o outro faz o gol...

Imagem: Picture Alliance

ABC 2x1 Clube Atlético Goianiense...

Ontem como no jogo anterior, quando o ABC enfrentou e venceu o América por 1x0, deixei as cabines e fui assistir ao jogo nas cadeiras – queria sentir o clima, estar perto das pessoas e poder observar suas reações.


Fui para o lado esquerdo, e fiquei próximo aos últimos degraus, ao lado do espaço reservado para os torcedores visitantes.


Sentei e fiquei observando o Maria Lamas Farache ainda vazio, e pensei: pode-se até não gostar de Judas como pessoa e como administrador, mas negar a Judas, coragem e certo grau de “insanidade empreendedora” seria assinar um atestado de má fé...


Poucos teriam coragem para assumir um compromisso de tal envergadura, principalmente estando à frente de uma instituição que tem enormes dificuldades para gerar seus próprios recursos...


Gosto do Maria Lamas Farache tem alguma coisa ali que me agrada e agrada muito.


Mas como nem tudo pode ser perfeito, logo que os lugares foram sendo ocupados, fui provocado por um idiota que estava sentado a minha direita, uns degraus acima, mas que não vi quem era, pois não me dei ao trabalho de me voltar e olhar para saber quem era quando gritou: “tem um bosta de um americano aqui, já descobri quem é e vou ficar de olho nele”...


Pobre coitado, alguém devia informá-lo que quando ingressos são postos a venda, qualquer um, seja americano, viciado, estelionatário, traficante ou freiras, caso tenham pagado seu bilhete tem o direito de estar onde estão.


Depois, o boboca devia ficar feliz ao encontrar americanos, chilenos, bolivianos, negros, judeus, ciganos ou qualquer um, que tenha se disposto a gastar seu rico dinheirinho para assistir a um jogo do ABC, pois ao que me consta, o dinheiro que entra nas bilheterias do clube nos jogos no estádio Maria Lamas Farache, pertencem ao clube e, portanto, é parte da receita necessária para a quitação de compromissos e novos investimentos.


Rivalidade é uma coisa, burrice é outra!


Porém, como não lhe dei atenção e as pessoas à volta, também não, ele ficou sem platéia e calou-se...


É impressionante o que a proteção da multidão faz com o caráter das pessoas, duvido muito que o mequetrefe, fizesse isso estando a sós comigo (talvez fora dali, seja até uma pessoa afável).


Mas falemos do lado bom...


Poucos segundos depois, sentou-se ao meu lado um sujeito simpático que puxou conversa, e lá pelas tantas, me reconheceu (mesmo estando com uma barba de fazer inveja a mendigo, ainda sim, me reconhecem) e aí, travamos um animado diálogo sobre camisas de seleções exóticas...


Descobri que ele assim como eu, gosta de camisas de seleções como Armênia, Liechtenstein, Tonga e etc.


O nome do meu mais novo amigo é Zaigler, médico, neurocirurgião, colecionador de camisas de seleções (tem 80) e um cara super agradável.


Numa situação de emergência neurológica, espero tê-lo por perto, pois caso não tenha "conserto", meus últimos momentos serão preenchidos com um bom papo e em ótima companhia.


Do lado esquerdo, sentou um rapazola gente boa, mas que logo que a bola rolou, perdeu a compostura e soltou os “cachorros” (lembrei de quando tinha a idade dele, o que muda, é apenas o nome e o endereço, o comportamento é o mesmo).


Mas vamos ao jogo...


Eu diria que o primeiro tempo foi morno, não tão quente quanto eu esperava, pois imaginei que o ABC motivado pela vitória sobre o América e o Atlético pela necessidade de ampliar sua vantagem sobre o Ceará e os outros concorrentes, fossem atuar mais abertos...


Não foi assim!


Ambos mantiveram uma postura reservada, mas mesmo assim, ainda ocorreram claras oportunidades de gol.


No segundo tempo a coisa mudou e mudou para melhor, mas é bom que se diga que só mudou após o gol atleticano.


Aliás, alguns afirmaram que o gol saiu depois de Audálio cabecear mal a bola e ela sobrar para Alysson chutar cruzado e marcar...


A afirmativa seria verdadeira, se Alysson ao ficar com a bola não tivesse tido sua vida facilitada pela inação de Bosco, que sequer tentou correr para fazer a cobertura.


O silencio foi profundo, sepulcral, aterrador, parecia que todos haviam ido embora e deixado o Maria Lamas Farache vazio...


Pensei: e agora?


Aos poucos a torcida começou a voltar do estado catatônico e, num misto de esperança e desespero, grita incentivos, palavrões e criticas...


Tentavam fazer a sua parte.


Repentinamente, Flavio Lopes surtou e tirou Bruno Barros e Audálio, colocando Zé Eduardo e Ivan...


Zaigler me perguntou: você não acha que ele está abrindo em demasia?


Respondi: Flavio não pode perder e, já está perdendo, não tem mais porque se defender, ele vai para o tudo ou nada.


Minutos depois, Flavio tira Bosco (que partida ruim do Bosco) e coloca João Paulo e aí, começam minhas divergências com meus colegas...


Todos fizeram rasgados elogios a Zé Eduardo, também os faço; estreou bem, marcou um gol e mostrou qualidade, mas quem incendiou o jogo foi o João Paulo...


Até a entrada do João, os atleticanos tinham em Ricardinho, a pedra na sua chuteira, porém, quando João Paulo entrou, o lado direito do ABC passou a jogar e aí, entrou a segunda pedra na chuteira rubro negra.


Certo ou errado, o importante foi à vitória...


Junior Negão e Zé Eduardo botaram um largo sorriso no Maria Lamas Farache e agora, o ABC passa a depender de si mesmo...


Terminado o jogo, me despedi do grupo que estava ao meu lado e voltei para casa.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Quem jogou esse sujeito em cima de mim?

Imagem: Pictures Alliance

Resposta ao leitor Marcelo Régis...

Meu caro Marcelo Régis, o que quis dizer quando afirmei que quem tem Max não tem nada, foi exatamente isso: Max, não intimida nenhuma defesa, joga um futebol primário e não acrescenta nada ao ataque do América...


Repito o já disse outras vezes, aqui e alhures: “Max é para mim o maior fenômeno do futebol brasileiro nos últimos tempos, pois conseguiu até aqui, enganar o América uma vez, o Corinthians de Alagoas, o Palmeiras e de novo o América...



Max vive do gol que fez em Belho Horizonte contra o Atlético Mineiro e que deu ao time rubro o direito de ascender a Série A e só!



Por essa razão, o América deixou de sair vencedor dos primeiros 25 minutos do jogo contra o ABC, pois apesar de dominar inteiramente o alvinegro, não teve quem aproveitasse as chances criadas (nem Max e nem Lúcio, outro que aliás, tem mais fama que efetividade).



Depois dos 25 minutos, o ABC controlou o jogo, se encheu de garra e venceu com toda a justiça.

Pensando bem, eles são melhores mesmo...

Imagem: Picture Alliance

Deu no blog do Aílton Medeiros...



Por Ailton Medeiros:

Os jogadores do ABC estão um caco.


Não por conta daquela correria na vitória de 1 a 0 sobre América.


Longe disso.


Na verdade, o que deixou os jogadores alvinegros exaustos foi a festa de comemoração, realizada na suíte presidencial do Motel Doces Amores, em Ponta Negra.


O agito começou logo depois do jogo (sábado à noite) e só terminou, acreditem, na manhã desta segunda-feira.


Houve de tudo.


Das 32 pessoas presentes (20 atletas e 12 mulheres), um dos mais animados, sem dúvida, era Selmir.


O craque de tão empolgado acabou fazendo um stripper para alegria da galera.


Como é gostoso ganhar do América.

O que esse senhor ainda faz acossando goleiros?

Imagem: Picture Alliance

Comentei para Uberaba o acesso do Alecrim...

O que era para ser uma tarde tranqüila acabou se transformando num trabalho interessante e divertido...


Após algum tempo na “geladeira”, voltei a ter uma participação mais efetiva na Superintendência de Comunicação da UFRN, local onde trabalho a mais de 13 anos.


Agora, escalado para realizar comentários sobre os jogos realizados em Natal, durante o jornal da FM Universitária fui para o Machadão na expectativa de escolher um lugar sossegado e lá me dedicar a observar a partida, mas o inesperado costuma dar rasteiras no planejado e tudo acabou mudando.


Logo que entrei no espaço reservado a imprensa, fiz o que sempre faço, fui de emissora em emissora, dar um olá aos colegas e, entre uma cabine e outra fui abordado por um sujeito simpático que se identificou como membro da TV Universitária Canal 5 de Uberaba e me perguntou: “você é Fernando Amaral”?


Diante da afirmativa (confesso que fiquei em duvida sobre se responderia afirmativamente ou não, pois nos filmes, logo após esse tipo de pergunta, o sujeito saca uma pistola e criva o interlocutor de balas), emendou: “um colega seu me indicou você e, gostaria de saber se você poderia nos dar uma força e comentar o jogo conosco, pois só trouxemos o narrador”...


Pensei por uns segundos e aceitei, afinal, uma coisa não causaria prejuízo à outra.


Ao chegar à cabine destinada à emissora mineira, fui apresentado ao narrador Jota Gonçalves, que me recebeu com alívio e gentileza e, me deu algumas orientações sobre como o trabalho seria feito.


Gostei do que vi...


Organizados e profissionais, tudo estava pronto, sem as comuns falhas de ultima hora.


Porém, imaginem minha situação...


Durante a transmissão, Jota Gonçalves, fazia seu papel de narrador, isto é, tentava dar emoção ao jogo e como era de se esperar, procurava enaltecer a equipe do Uberaba, afirmando a todo o momento que o time estava bem e que jogava uma excelente partida.


Quando me passava à bola, meus comentários sempre acabavam por contra dizer meu anfitrião, pois o jogo no primeiro tempo foi morno e sem graça e, mesmo com maior posse de bola, o Uberaba não conseguia furar o bloqueio montado pelo Alecrim e nem tão pouco, seus atacantes assustavam a defesa alecrinense.


Para ser honesto, o melhor momento do primeiro tempo foi uma falta a favor do Alecrim que desviou na barreira e quase entrou.


Na segunda etapa, o Alecrim voltou melhor, controlou o jogo e passou a ameaçar ainda mais, e sempre que o Jota Gonçalves me chamava, lá era eu obrigado a dizer o que via e não o que é praxe que se diga em situações como essa (infelizmente, apesar de saber como a banda toca, creio que já não ter mais idade para aprender a tocar certos instrumentos), mas o Jota Gonçalves, elegante, seguia seu script sem mostrar nenhum tipo de desagrado em relação as minhas opiniões.


Quando Maurício Pantera marcou o gol, foi visível o desapontamento do Jota e sem ter como contrariar os fatos, me olhou e disse: “mesmo jogando bem, o Uberaba não pode reclamar, pois o Alecrim soube ganhar o jogo”.


Concordei e seguimos até que Danilo empatou já nos acréscimos e então, Jota mais uma vez tentou empurrar a transmissão para cima, mas quando o árbitro trilou o apito pondo fim ao jogo, Jota e eu concordamos que tudo foi muito justo e, que nada podia ser contestado.


Pessoalmente, tenho a impressão que o Alecrim definiu o seu acesso na partida em Uberaba, quando venceu e quebrou a confiança dos mineiros.


No mais, só parabenizar ao Alecrim, seus jogadores, o treinador Diá e a todos que acreditaram no projeto do grupo de empresários que investiram no clube...


Mas, como ser “chato” faz parte da profissão, é bom que fique claro o seguinte: o Alecrim como instituição, permanece frágil e sem financiadores, terá imensas dificuldades de repetir em 2010, o belo feito de 2009.


Agradeço ao Jota Gonçalves pela oportunidade e espero que os colegas da TV Universitária de Uberaba tenham muito sucesso, pois o esforço que fizeram para vir até Natal é digno de nota.


A TV Universitária de Uberaba cumpriu seu papel de TV pública, estava onde o público esperava que estivesse.

domingo, setembro 27, 2009

Limpando a área...

Imagem: Picture Alliance

ABC 1x0 América... Talvez fosse melhor dizer: Sandro 1x0 América!

Se houvesse sido proposital, não teria sido tão perfeito, porém, quis o acaso que a televisão solicita-se a mudança de horário do clássico e com isso, o que por si só, já tinha uma forte dose de emoção, ficou ainda mais emocionante.


Abc e América entraram no Maria Lamas Farache, sem concorrência, todas as atenções estavam sobre eles, afinal a vitória de um dos dois, provocaria mudanças na tabela.


O Duque de Caxias, o Bahia e o Juventude, torceram pelo alvinegro, enquanto Fortaleza e Campinense torceram pelo rubro...


Azar dos dois, deu ABC!


Mas vamos ao jogo, ou melhor, “aos jogos”, pois quem foi ao Maria Lamas Farache, viu dois e pagou só um...


No primeiro, o América por 25 minutos mandou na partida, foi o dona da bola e das chances, mas quem tem Max, não tem nada e por isso, esse primeiro jogo terminou 0x0.


No segundo, o ABC começou a jogar com mais segurança e, calma e lentamente foi recuperando o terreno das “mãos” do adversário e impondo seu ritmo...


Não demorou e o resultado apareceu, pois se Junior Negão, atacante do ABC, estava solidário a Max na incompetência, Sandro não e, por isso, o segundo jogo terminou 1x0 para o ABC...


Permitam-me abrir um parêntese e ao seu final encerrar meu comentário, pois há gente mais competente que eu para tratar da “numerologia” tática e de como um treinador deve ou não agir para se tornar uma espécie de Alex Fergusson caboclo...


O parêntese que quero abrir é para falar do jogador Sandro, isso mesmo o “bichado” Sandro como alguns bocós alvinegros ou não, costumam chamá-lo...


Sandro, menino que bafejado pelo talento, não só lutou por sua afirmação como jogador de futebol, mas também pelo seu sonho de continuar a jogar, durante toda sua carreira.


Não sei ao certo, mas dizem que são oito as cirurgias que nele fizeram...


Ainda assim, ele não desistiu...


Continuou, acreditou, forçou a barra, ultrapassou o desanimo, à dor e as línguas ferinas...


Hoje, efetivamente, participou de apenas uma jogada, mas que deu ao ABC a vitória sobre seu mais ferrenho e respeitado adversário.


Eram decorridos 21 minutos da etapa final, o jogo parecia que caminharia para o empate, mas eis que a bola chega macia até seus pés...


Sandro a domina com delicadeza, olha a sua volta e decide que era hora de alguém decidir e arranca em direção ao gol do americano...


O primeiro marcador, se curva diante seus passos largos e Sandro avança...


Logo é cercado por mais dois defensores americanos, que ultrapassados pelo toque suave e exato, se esparramam pelo chão...


Sandro dá um último toque na bola para posicioná-la e, ao perceber a saída do goleiro Weverton, levanta a cabeça, escolhe o canto e com precisão, desvia a bola para as redes...


Silencio na torcida americana, silencio doído...


Dor que só foi superada pela imensa alegria dos alvinegros e pela elegância da comemoração de Sandro, que sem nenhuma explosão, mostrou que mesmo “bichado”, ainda conserva o talento que o vento soprou em sua direção e que as contusões não conseguiram “matar”.

sábado, setembro 26, 2009

Depois da falha do zagueiro, o atacante definiu...

Imagem: Picture Alliance

Agora só falta o clássico potiguar...

Os resultados do complemento da vigésima sexta rodada continuaram a beneficiar as equipes potiguares...


- Em Curitiba, o Paraná perdeu de goleada para o Figueirense, permanece com 32 e continua deixando sua torcida de cabelo em pé.


O Figueirense marcou 4 gols, se aproximou da zona de classificação e reaviva o sonho de ascensão a Série A.


- No Serra Dourada, Atlético Goianiense e Vila Nova, fizeram um dos grandes clássicos do futebol goiano e como todo clássico, foi emocionante.


O Atlético aproveitando seu melhor momento, abriu vantagem, segurou o ímpeto do Vila que somente no final da segunda etapa, conseguiu marcar seu gol.


A vitória atleticana por 2x1, mantém o rubro negro na zona de classificação, e fica na terceira colocação, pior para o Vila, pois a derrota o deixa encostado a zona de rebaixamento.

- No derby campineiro, o Guarani venceu seu grande rival por 2x1, assumiu a segunda colocação e continua firme em sua caminhada para o retorno a Série A...


Já a Ponte, não decola, não convence e a cada rodada vê mais distante a volta a elite.


- Vasco da Gama e Duque de Caxias fizeram um jogo pegado, corrido e difícil para o líder da Série B.


No final, o gol de Carlos Alberto garantiu mais uma vitória vascaína, a liderança e o tranquilo passeio do Vasco na Série B.


Com 13 pontos na frente do quinto colocado, o Vasco já pode se considerar na Série A, e passa agora a contagem regressiva para comemorar a conquista do título.


Bem, hora de tomar banho, vestir algo apropriado, fazer um lanche e depois tomar o rumo do Maria Lamas Farache.


Às 21h00, ABC e América vão jogar o clássico local e, não dá para perder.


Até a volta...

Pela torcida atrás do gol é possível saber contra quem foi...

Imagem: Picture Alliance

Estamos na rodada número 26... Atenção senhores pendurados, faltam só 12 para o final.

Ontem, sexta-feira, a roda de número 26, teve mais alguns jogos e, não foi ruim para os clubes do Rio Grande do Norte...


A derrota do Juventude para o Bragantino por 3x2 na terça-feira foi um dos resultados que “ajudaram”, pois a equipe gaúcha continuou “presa” nos 31 pontos.


Outro resultado bom foi o empate do Bahia, o 0x0 diante do Ipatinga, também “segurou” o tricolor de Salvador nos mesmos 31 pontos do Juventude...


Mas o melhor de todos eles aconteceu em Fortaleza, a vitória dos cearenses, evitou que o Campinense chegasse aos 29 pontos, ultrapassando o América com 28 e colocando 4 pontos à frente do ABC...


Mesmo que momentaneamente o ABC tenha caído para a última colocação e isso incomode seus torcedores, é inegável que foi melhor assim.


Nos outros jogos, o São Caetano perdeu uma grande chance de ultrapassar o Ceará, ao empatar em casa com o alvinegro por 0x0, mas para o Ceará, o resultado foi ótimo e põe ótimo nisso!


Em Brasília, o Brasiliense virou o jogo e ganhou por 3x2 – azar da Portuguesa que com a derrota, vê cada vez mais distante o sonho de voltar em 2010 para a Série A.

Fly River, fly...

Imagem: Master Sebas

Ministério Público, "atrapalha"... Ainda bem!

Anna Ruth e Pedro Neto em seus blogs publicaram matéria referente à ação publica civil promovida pelo Ministério Publico Estadual, pedindo a suspensão de todo o processo de contratação das empresas que serão responsáveis pela alienação e demolição de todos os prédios do Centro Administrativo, para a construção da Arena das Dunas...


Medida salutar, pois a função do Ministério Público é exatamente essa: exigir total e completa transparência em todas as ações que envolvam recursos públicos, ou que, possam causar qualquer prejuízo ao cidadão.


Antes que Pascácio Crédulo da Silva salte de sua poltrona e tomado por estomacal indignação afirme que tal ação, pode atrapalhar a caminhada de Natal rumo ao pícaros da glória no “monte CBF/FIFA”, afirmo eu: pode sim meu caro Pascácio Crédulo da Silva, mas isso nada tem haver com as forças ocultas do mau que vagueiam sorrateiras pelos becos escuros da velha Ribeira, ou, nas escuras ruas de Bom Pastor, Nova Natal e outros lugares que nada verão de concreto ou prático no “eldorado” que surgirá antes e após a Copa do Mundo de 2014...


Esse “atrapalhar” é benéfico, pois a palavra atrapalhar não tem relação direta com prejudicar, pois se a polícia chega no momento exato em que alguém está sendo furtado, ela “atrapalhou” a vida do meliante, mas não prejudicou ninguém – a não ser os beneficiários do larápio!


Nem o Ministério Público e nem esse blog, estão dizendo que existe qualquer ilicitude no processo, mas sim, que esse processo pode e deve ser mais bem detalhado, explicado e se, todos os pontos estiverem nos seus devidos lugares, que sigam em frente então, os trabalhos.


Abaixo a matéria na íntegra...


O Ministério Público Estadual (MPE) promoveu uma ação civil pública, com pedido de liminar que vai tramitar numa das Varas da Fazenda Pública da Comarca de Natal, para a suspensão de todo o processo de contratação de empresas para alienação e demolição dos prédios do Centro Administrativo para a construção do estádio de futebol Arena das Dunas, a fim de receber jogos da Copa do Mundo de 2014 em Natal.


Os sete promotores de Justiça que assinam a ação questionam, inclusive, o edital publicado para esse fim, no “Diário Oficial do Estado” do dia 2 de setembro deste ano. Na ação, o Ministério Público coloca como demandados o governo estadual, a prefeitura do Município e a Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (AGN).


A ação é uma iniciativa do Grupo de Atuação Especial para Acompanhamento das Atividades Relativas à Copa 2014, criado em 20 de julho pelo MPE, depois da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) ter anunciado, em 32 de maio a escolha de Natal como uma das 12 cidades-sedes dos jogos da Copa no Brasil.


Fonte: http://www.radioglobonatal.com.br/blog/pedroneto/index.html

quinta-feira, setembro 24, 2009

O espírito Maori e os All Blacks...

Mesmo dominados pela força das armas, do dinheiro e da tecnologia branca, os Maoris permaneceram altivo e orgulhos e, com o tempo, sua cultura permeou a sociedade neozelandesa e hoje, muitas das tradições maoris, fazem parte da vida dos brancos descendentes do colonizador inglês.


O Haka é uma dança ritual dos Maoris, realizada antes das batalhas, frente a frente com o inimigo, com objetivo de proclamar sua força e bravura, além, é claro, intimidar...


Hoje, seus maiores divulgadores são os All Blacks, equipe de rúgbi que representa a Nova Zelândia e é considerada uma das melhores, se não, a melhor do mundo.


Incorporada pelos All Blacks no início do século XX, o Haka é por eles dançado antes das partidas, da mesma forma como os antigos maoris o faziam.


No vídeo abaixo, vocês poderão ver o Haka Kapa o Pango, antes da partida contra a Austrália, conhecida como Wallabies (o Wallabie é um marsupial australiano, que apesar de semelhante, não é um canguru).


O interessante é observar que os All Blacks “incorporam o espírito” Maori e lançam o desafio em direção aos gigantes australianos com extremo vigor...


Nos jogos contra a Irlanda, País de Gales e Inglaterra, o clima costuma esquentar mesmo, pois é comum que as seleções desses países, avancem em direção aos All Blacks, prontos para o combate.


No Brasil o rúgbi é um esporte pouco difundido, mas quem o conhece, sabe o quanto o jogo é emocionante e envolvente.


Os All Blacks são uma lenda, são mais que atletas, são guerreiros que fazem de qualquer partida um combate e fazer parte da seleção neozelandesa, não é para qualquer um...


Jonah Lomu, o maior artilheiro da Copa do Mundo de Rúgbi a maior estrela da história recente dos All Blacks representa bem o que é ser um All Black.


No auge da carreira, Jonah teve diagnosticada uma doença chamada Síndrome Nefrótica, que acomete os rins e promove a perda exagerada de proteínas.


Jonah precisou submeter-se a hemodiálise, que acabou por lhe causar sérios danos nervosos em suas pernas e pés.


Por recomendação médica, Jonah passou por uma cirurgia de transplante renal e ao se recuperar dos efeitos da anestesia, declarou que voltaria a jogar...


Mas como todo bom guerreiro, teve ainda que enfrentar uma fratura de tornozelo, uma séria contusão no ombro e vencer a resistência das comissões antidoping, a um dos remédios que era obrigado a tomar para evitar a rejeição ao rim transplantado.


Jonah voltou a jogar, mas infelizmente a doença não permitiu que ele jogasse a Copa do Mundo de Rúgbi de 2007 e então, Jonah encerrou a carreira.




Um comercial que fala de um clássico, sem provocar ou humilhar: fala somente de paixão!

O maior clássico argentino, certamente um dos maiores do mundo...

Nesse dia, Buenos Aires para, ou melhor, a Argentina para.

Atenta a paixão que envolve a imensa massa popular, a britânica British Aiways, uma das gigantes da aviação comercial, veiculou um comercial onde sem nenhum temor ou hipocrisia, escolheu um lado e nele, apostou suas fichas.

Em escassos um minuto e 25 segundos, a British, conta a história desse embate, através de um personagem conhecido como o torcedor número 1 do Boca: Pascual da Angelo, um velho senhor que chegou em 1947 na Argentina e se apaixonou perdidamente pelo Boca.

Em nenhum momento, o velho senhor agride, humilha, provoca ou denigre seu poderoso adversário...

Quando fala do River, diz: “O Boca é grande e eles, os do River, são sonhadores”.

Um belo comercial.

Um corajoso comercial da British.

Ao se despedir, o velho senhor se dirige a câmera e diz: “boa sorte, espero que gostem da Argentina como gostaram de mim”.




A gentileza do torcedor acabou se transformando num hilário vexame, mas valeu pela boa vontade...

Você não vê a bola, mas pela cara dos torcedores do Bayern, já imaginam onde esteja...

Imagem: Picture Alliance

A FNF (Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol), toma mais uma medida moralizadora...

A FNF mudou mesmo, e ao que parece, mudou para melhor...


A federação pretende impor novas regras para quem desejar inscrever atletas profissionais.


Além, da obrigação de participar de pelo menos duas competições das categorias de base promovidas pela entidade, o clube que tiver atletas profissionais inscritos, terá também que participar das competições profissionais.


A idéia é eliminar os clubes “cartórios”, ou seja, clubes que registram atletas profissionais apenas para fazer negócio, sem jogar nenhuma partida profissional.



Com essa mediada, a FNF pretende fortalecer e tornar a segunda divisão, mais competitiva.

Não, o goleiro não é evangélico, está é reclamando com a defesa...

Imagem: Picture Alliance

A Premier League impõe restrições a estrangeiros, mas deixa uma brecha..

A Inglaterra como sempre, sai na frente e repensa seu futebol...


A Premier League decidiu que a partir da temporada 2010/2011, os clubes que a disputam, terão que obrigatoriamente ter uma quota de jogadores formados nos clubes ingleses.


A decisão tem como objetivo, aumentar o número de ingleses nas equipes da Premier League e reduzir o número de estrangeiros, que hoje, está na casa dos 60%.


Claro que muitos podem argumentar que a medida causará uma queda na qualidade dos jogos, pois a diferença técnica será relevante, mas os dirigentes da Premier League, usaram o argumento de que o excesso de estrangeiros tem prejudicado a revelação de jovens valores nacionais e que esse fato, acaba se refletindo na seleção do país.


Esse argumento, não é novo, a Itália e a Alemanha, já tiveram seus defensores, mas o baixo valor dos jogadores estrangeiros, principalmente, os africanos e latino americanos, acabou por calar os dissidentes.


Porém, a crescente dificuldade na renovação de suas seleções e a queda na qualidade dos novos valores, trouxe de volta o debate sobre o assunto: Portugal, Alemanha, Itália, Espanha e França, têm dado ao assunto cada vez mais importância.


Porém, a nova determinação da liga inglesa, deixa uma sutil brecha...


Leia com atenção e verifique a “pequena” falha.


Os clubes da Premier League, apenas podem escrever 25 jogadores com mais de 21 anos, sendo obrigatório que pelo menos 8 dos 25, tenham sido formados em clubes ingleses.


A norma considera jogadores formados no país, os atletas que tenham sido inscritos num clube inglês no mínimo durante três anos entre os 16 e 21 anos.


Embora a regra permita apenas 25 jogadores em cada elenco, podem ser inscritos mais, desde que tenham menos de 21 anos.


Perceberam a “brecha”?


É a seguinte: como a regra não fala em nacionalidade, basta que as equipes inglesas passem a contratar (o que, aliás, já é feito) jogadores estrangeiros na faixa etária permitida e espere o período de três anos para então, inscrevê-los no elenco principal.


E tem gente que pensa que por lá só existe “menino bobo”...