Imagem: Internet
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quinta-feira, agosto 11, 2016
Em noite inspirada o Brasil vence a frágil Dinamarca por 4 a 0 e avança para as quartas de final...
Não foi preciso muito...
Bastou uma pitada de
comprometimento, duas colheres de determinação e uma xícara de suor, para que o
Brasil conseguisse bater a frágil seleção da Dinamarca por 4 a 0.
Os dinamarqueses que não estavam
dispostos a jogar, montaram um forte esquema defensivo, onde todo mundo ficava
atrás e dois ou três se revezavam à frente dos demais para dar a impressão que
queriam aproveitar algum contra-ataque...
Sem risco de ser atacado, o
Brasil deitou e rolou.
Os gols brasileiros saíram da
única maneira que poderiam sair...
Com infiltrações rápidas pelas
laterais.
Foi assim que a retranca nórdica
foi desmontada e o vexame evitado...
Vamos agora
encarar a Colômbia.
As outras partidas das quartas de
final são as seguintes:
Coréia do Sul e Honduras
Dinamarca e Nigéria
Alemanha e Portugal
Yusra Mardini, a menina síria que encantou as olimpíadas...
Imagem: Autor Desconhecido
Saudade da minha cama
Yusra Mardini, 18 anos, síria,
atleta da equipe olímpica de refugiados
Por Depoimento colhido por Maria
Clara Vieira para Veja
A natação salvou minha vida duas
vezes.
A primeira foi quando tentava
chegar à Europa.
Se não fosse nadadora, não teria
sobrevivido à travessia entre Izmir, na Turquia, para onde tinha fugido da
guerra em minha terra natal, a Síria, e a Ilha de Lesbos, na Grécia.
No meio do caminho, o motor do
barco parou.
Eu e minha irmã, que também é
nadadora, pulamos na água.
Nadamos por três horas e meia.
Passei a odiar o mar.
Mas a experiência me fez mais
forte.
Da Grécia, atravessamos
Macedônia, Sérvia, Hungria e Áustria, um longo percurso a pé e de trem, até
chegarmos à Alemanha.
Fomos instaladas no acampamento
de refugiados em Berlim.
Ficamos vários dias na fila para
conseguir documentação.
Chegava a passar oito horas de pé
no frio.
Quando os papéis ficaram prontos,
a primeira coisa que fiz foi procurar um clube de natação.
Já tinha competido na Síria.
O técnico gostou do meu currículo
e me inscreveu nos treinos.
E foi nas piscinas desse clube
alemão que conquistei minha segunda grande chance na vida, a indicação para
participar do time de refugiados dos Jogos Olímpicos.
Vou disputar duas provas de 100
metros: a de nado livre e a de nado borboleta.
Saí de Damasco porque não
enxergava futuro lá. Ia aos treinos e à escola, mas não via nenhum sentido,
nenhum propósito.
Continuava nadando por amor, mas
sabia que, com a guerra civil na Síria, nunca chegaria ao nível profissional.
Comecei a nadar aos 3 anos, por
influência do meu pai, que é técnico de natação.
Escolhi especializar-me no estilo
borboleta justamente por ser o mais difícil.
Em casa, falávamos pouco da
situação.
Havia uma resignação geral.
Com o avanço da guerra, porém, os
treinos ficaram complicados.
O teto do edifício em que
treinávamos desabou em um bombardeio.
Quando nossa casa foi destruída,
eu e minha irmã resolvemos cruzar a fronteira com a Turquia.
Meus pais concordaram.
Não perdi nenhum parente na
guerra, mas três amigos morreram.
Dois nadadores da nossa equipe
também foram vítimas.
Passamos por muitas dificuldades,
mas quando penso que a vida não parou por causa delas tenho força para
continuar.
Participar da Olimpíada do Rio de
Janeiro é uma oportunidade de mostrar que os 60 milhões de refugiados em todo o
mundo são pessoas que, antes de fugir, tinham uma vida, uma história, um
trabalho.
É uma forma de mudar a maneira
como somos vistos.
Sinto que estou competindo por
todos: pelos refugiados, pela Síria, pela Alemanha.
Sinto muita falta de Damasco.
Está completando um ano que saí
de lá.
Tenho muita saudade de minha
casa, especialmente de minha cama.
Mas não sou de ficar chorando
pelo que não posso mudar.
Hoje minha família está toda
reunida na Alemanha.
Retornei à escola, saio com
amigos, levo uma vida normal e razoavelmente feliz.
Tenho uma rotina.
Talvez construa uma vida lá e,
quando for mais velha, regresse a meu país para relatar esta experiência.
Quero que o povo sírio se lembre
de mim como um símbolo de esperança, porque, infelizmente, muitos já se
esqueceram de seus sonhos no meio da guerra.
Quero mostrar que, mesmo que a
jornada seja difícil, qualquer um é capaz de alcançar objetivos grandes.
Não espero ganhar nenhuma medalha
na Olimpíada do Rio.
Já considero uma vitória ter
chegado até aqui, junto com outros refugiados, formando a primeira equipe desse
tipo na história dos Jogos.
O esporte permaneceu comigo
quando eu tinha perdido tudo.
No momento em que pulo na água,
deixo meus problemas para trás e só penso em uma coisa: superar meus limites.
Do blog
Yusra Mardini, não conseguiu se
classificar...
Entre as 45 nadadoras que competiram por uma
vaga na final dos 100 metros borboleta, ela chegou em 41º lugar.
Concluiu a bateria
classificatória com o tempo de 1:09,21...
Porém, se tornou um símbolo para
todos os refugiados, que motivados por guerras, perseguições políticas ou
religiosas deixaram seus países.
A frase que traduz o sentimento de frustração após a derrota da Espanha por 66 a 65, no basquete...
Depois da derrota da Espanha para
o Brasil por 66 a 65 quando faltavam 5 segundos para o fim da partida, o
jornalista Carlos Arribas, escreveu...
“A equipe de basquete de Gasol e
companhia que, sob a direção de Sergio Scariolo, parece ter eleito no Rio o
lema “de derrota em derrota até a vitória final”. Se os EUA deixarem, é claro”.
3.500 trabalham em situação irregular nas instalações dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro...
3.500 trabalham em situação
irregular nas instalações dos Jogos, dizem autoridades
Longas jornadas de trabalho e
falta de alimentação adequada estão entre as queixas
Felipe Betim do Rio de Janeiro
para o El País
Cerca de 3.500 trabalhadores de
bares e lanchonetes das instalações do Parque Olímpico e da Vila Olímpica estão
em condições irregulares de trabalho, segundo a conclusão de auditores-fiscais
vinculados ao Ministério do Trabalho divulgada nesta quarta-feira.
Em uma ação conjunta durante os
Jogos Olímpicos do Rio com o Ministério Público do Trabalho, que recebeu várias
denúncias nos últimos dias, as equipes de fiscalização identificaram,
sobretudo, longas jornadas de trabalho sem qualquer tipo de controle, além de
uma alimentação inadequada que descumpria o que havia sido combinado
previamente entre as empresas e os trabalhadores.
Em alguns restaurantes também foi
constatado que eles não possuíam assento para descanso e que vários quiosques
não tinham cobertura, o que os deixavam sujeitos às condições climáticas do
momento.
Além disso, ao invés de ganharem
vale-alimentação ou almoço, recebiam sanduíches ou salgadinhos durante a
jornada.
Quando servidos, tinham que se
sentar no chão para comer.
O Ministério do Trabalho, que
mobilizou sete equipes e cerca de 100 auditores só para fiscalizar a Olimpíada,
convocou as empresas Manpower, Dicas do Chef, Foodteam e Mazan para prestar
esclarecimentos.
Elas poderão ser autuadas, mas,
independentemente disto, terão que adequar as condições de trabalho para os
dias seguintes do evento.
Segundo o ministério, terão que
garantir: acesso dos trabalhadores a refeitórios, disponibilizar água de fácil
acesso, assentos de descanso, tendas, bonés, protetor solar, e adotar registro
eletrônico de ponto.
Além disso, como não é permitido
entrar nas instalações olímpicas com comida, as empresas serão obrigadas a
fornecer alimentação saudável e completa no mínimo duas vezes por dia no caso
de jornadas de oito horas diárias (com no máximo duas horas extras), ou três
vezes ao dia no caso de jornadas de 12 horas (nas quais os trabalhadores só
poderão trabalhar três vezes por semana).
quarta-feira, agosto 10, 2016
Max está de volta ao América... por enquanto só treinando.
Max que foi para o México e
acabou voltando para o Brasil, está treinando no América...
Bem, é possível que ele acabe sendo apresentado como o novo reforço para a temporada
de 2017.
Como aqui, saudade não tem idade, não seria nenhuma surpresa que depois de rodar por aí, sem conseguir se firmar, que alguém lembre aquele gol
contra o Atlético Mineiro e isso acabe pesando...
Nunca se sabe, não é?
Já classificada a seleção de futebol feminino do Brasil empatou em 0 a 0 com as sul-africanas...
Já classificada e sob forte calor
a seleção brasileira feminina de futebol ficou no 0 a 0 com as sul-africanas,
na partida disputada ontem, em Manaus...
Marta ficou no banco e só entrou na
segunda etapa.
Apesar do resultado, o Brasil
teve ótimas chances...
Porém, a trave e a goleira Barker
evitaram a derrota da África do Sul.
O único lance de perigo contra o
gol do Brasil, aconteceu quanto a atacante sul-africana Kgatlana acertou um potente
chute de fora da área, proporcionando uma grande defesa da goleira Aline...
Bem, agora começa a fase em que
qualquer erro ou vacilo pode custar caro.
Abaixo os jogos das Quartas de
Final
Brasil e Austrália
Estados Unidos e Suécia
Canadá e França
China e Alemanha
Futebol Olímpico: apenas 3 seleções ganharam medalha de ouro jogando em casa...
Os Jogos Olímpicos não costumam
deixar boas lembranças para os anfitriões quando o assunto é futebol...
Em toda a histórias apenas 3
países conseguiram vencer em casa.
A primeira seleção a conquistar a
medalha de ouro jogando em seus domínios foi a Grã-Bretanha na Olimpíada de
Londres, em 1908...
A Grã-Bretanha venceu a Dinamarca na final
disputada no White City Stadium por 2 a 0, diante de um público de 8 mil
espectadores.
A segunda vitória aconteceu nos
Jogos de Antuérpia, em 1920...
Os belgas conquistaram o título numa
partida que não terminou – revoltados com a expulsão de Steiner aos 39 do
primeiro tempo e perdendo por 2 a 0, os jogadores da Tchecoslováquia
abandonaram o campo de jogo em protesto contra o árbitro inglês John Lewis.
A última vez que os anfitriões
venceram foi nos Jogos de Barcelona, em 92...
Foi a primeira vez com a regra
sub-23, ainda sem a permissão da convocação de três jogadores acima da idade.
A partida final foi disputada
contra a Polônia e o espanhóis venceram por 3 a 2...
Ferrer, Abelardo, Luis Enrique, Pepe
Guardiola, Kiko e Alfonso e o goleiro reserva Canizares, posteriormente foram
titulares de seleção principal da Espanha.
Paul Pogba... saiu sem custos de Manchester e volta custando uma fortuna.
Paul Pogba pertenceu as
categorias de base do Manchester United...
Não teve muitas oportunidades e
acabou indo embora para a Juventus da Itália de graça.
Agora, Pogba retorna a
Manchester...
E a Juventus fatura com o meio-campista, 78 milhões de euros.
Moral da história...
Ninguém está livre de um “gênio”
que acabe causando prejuízos colossais.
Rio 2016... salva-vidas para salvar os maiores nadadores do mundo.
“Obrigatória a permanência de guardião de piscinas (...) localizadas
nos prédios residenciais, de dimensões superiores a 6m x 6m, em hotéis, clubes
sociais e esportivos, e nas academias de esportes e ginástica, em território
fluminense”...
É isso que diz a lei estadual de
número 3.728, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro,
em 13 de dezembro de 2001.
A lei 3.728 acabou gerando uma
brincadeira entre os jornalistas que cobrem os Jogos Olímpicos...
“Afinal, qual a importância de um salva-vidas numa competição que
envolve os melhores nadadores do mundo? ”
Bem, até aqui ninguém precisou e
é bem provável que continue assim...
Mas de qualquer forma é sempre
bom prevenir.
O rúgbi feminino do Brasil dá um passo à frente...
O impacto econômico da vitória do
rúgbi feminino brasileiro na Olimpíada
A vitória das meninas do Brasil
contra o Japão as coloca em nono lugar no ranking mundial – isso gera uma
economia de R$ 3 milhões anuais para a CBRu e dobra o número de partidas no
circuito mundial
Por Rodrigo Capelo para revista
Época.
A seleção brasileira feminina de
rúgbi de sete venceu o Japão por 33 a 5 nesta segunda-feira (8).
Com o placar, assegurou o nono
lugar nos Jogos Olímpicos.
Pode soar esquisito, mas a
colocação na Olimpíada é o de menos.
A vitória faz com que as
brasileiras ultrapassem as japonesas no ranking mundial da modalidade, e isso
tem um impacto econômico.
Os jogos do rúgbi feminino do
Brasil no circuito mundial passam a ser bancados pela World Rugby, a entidade
internacional que organiza o rúgbi no mundo, e dobra o número de partidas que
as atletas disputam durante o ano.
Antes da Olimpíada carioca, a
Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) tinha de pagar viagem, hospedagem e
alimentação para as atletas brasileiras que iam ao exterior disputar três jogos
por temporada, dos quais elas eram convidadas.
O oitavo lugar no ranking mundial
dá a elas o status de equipe fixa do circuito.
A quantidade de partidas salta de
três para seis e os custos são absorvidos pela World Rugby. Consequentemente, o
valor que a confederação brasileira gastava com as idas para competições fora
do Brasil passa a ser investido no desenvolvimento do esporte.
“Para você ter uma ideia, cada viagem para o exterior custa em torno de
US$ 150 mil. Vamos falar em R$ 500 mil. Se você fala em seis etapas, são R$ 3
milhões. É muito dinheiro”, diz Samy Arap Sobrinho, presidente da CBRu,
logo após a vitória sobre o Japão.
O dinheiro economizado vai para
bolsas de atletas brasileiras e para o “entorno” delas: equipamentos de
acompanhamento de performance, softwares, sistemas de jogo, técnicos estrangeiros,
nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, enfim, a estrutura que as meninas,
ainda amadoras, usam para treinar e jogar rúgbi no Brasil.
O rúgbi masculino brasileiro
ainda está distante do mesmo feito.
Os rapazes, entre os 30 melhores
do mundo, de acordo com o dirigente da CBRu, só se tornariam equipe fixa do
World Series se chegassem a 16ª melhor equipe do planeta.
As mulheres estão à frente.
terça-feira, agosto 09, 2016
Rafaela Silva...
Imagem: Facundo Arrizabalaga/EFE
Negra, pobre e Silva: o primeiro ouro da Rio 2016 é a cara do Brasil
A judoca Rafaela Silva é a
primeira, pelo Brasil, a subir ao lugar mais alto do pódio na Rio 2016
Por Gustavo Moniz para o El País
Na Olimpíada de Londres 2012, a
judoca Rafaela Silva já era esperança de medalha para o Brasil.
Mas o que era para ser a
consagração de uma jovem talentosa, moradora da Cidade de Deus, uma das mais
emblemáticas favelas do Rio de Janeiro, virou um episódio desagradável em
questão de segundos.
A tentativa de um golpe irregular
e a consequente eliminação na luta preliminar dos Jogos quase encerrou sua
carreira.
A derrota foi seguida de
comentários racistas nas redes sociais, que abalaram tanto a atleta que ela
precisou ser convencida a voltar aos treinos.
Hoje, quatro anos depois, em
casa, ela entrou para a história ao conquistar para o Brasil a primeira medalha
de ouro da Rio 2016 e a memória da agressão veio com êxtase e choro:
"O macaco que tinha que
estar na jaula hoje é campeão", falou à TV Globo após a conquista
da categoria peso-leve.
Londres esteve o tempo todo
presente na cabeça de Rafaela nesta segunda-feira.
A segunda luta dela foi
exatamente contra a húngara Hedvig Karakas, adversária da fatídica eliminação
nos Jogos de 2012.
"Eu tinha visto a chave e esperava que a gente se cruzaria. Eu só
não pensava que iria sentir aquela sensação de novo", contou.
"Depois de ser eliminada em Londres, não tem como segurar a emoção
na hora do hino", disse a judoca ao canal Sportv, ainda com a medalha
no peito, logo depois de descer do lugar mais alto do pódio.
A retomada da carreira aos 24
anos - que culminaria no ouro que é a cara do Brasil: de uma negra, pobre e
Silva - é fruto de muito trabalho no tatame e também fora dele.
Rafaela contou com o apoio de uma
psicóloga para refazer a ideia que tinha de si mesma.
Aos poucos, a judoca voltou a
acreditar que poderia ser campeã.
Conquistou o mundial em 2013 e
teve uma recaída na sequência.
A recuperação durou dois anos.
"Pensei que fosse largar o judô depois da minha derrota em
Londres. Comecei a fazer um trabalho com minha psicóloga e ela não me deixou
abandonar o judô. Meu técnico também me incentivava a cada dia. Em 2014 e 2015
não tive bons resultados, estava meio desacreditada. Falaram que eu era uma
incógnita, mas eu vim, treinei ao máximo e o resultado veio".
Rafaela começa a erguer a
história do judô brasileiro na Rio 2016, a modalidade que mais deu pódios ao
país em Jogos Olímpicos ao lado do vôlei, após a decepção com a eliminação de
duas promessas do tatame no sábado.
Entre os agradecimentos, uma
homenagem especial às crianças que são suas companheiras de treino no Instituto
Reação, projeto social de Flavio Canto, medalhista de bronze em Atenas 2004.
Criado em 2003, o Instituto
atende mais de 1.200 alunos, entre os quais está Rafaela.
"É muito bom para as crianças que estão assistindo ao judô agora.
Ver alguém como eu, que saiu da Cidade de Deus, que começou o judô com cinco
anos como uma brincadeira, ser campeã mundial e olímpica, é algo inexplicável.
Se essas crianças têm um sonho, têm que acreditar que pode se realizar",
disse.
Sob o quimono, no bíceps direito,
ela já havia tatuado o seu:
"Só Deus sabe o quanto sofri e o que tive de fazer para chegar
aqui", diz a frase que fez desenhar sobre anéis olímpicos coloridos.
A seleção foi mal, mas Neto e Galvão Bueno, foram piores...
Foi patético o piti de Neto,
comentarista da Band...
Nada do que ele disse após o
empate de seleção olímpica tem qualquer relevância para o futuro do futebol
no Brasil.
Neto fez um discurso histriônico voltado
para uma plateia sedenta de adjetivos pejorativos e repleto de ressentimento em
relação ao que o futebol oferece hoje e oferecia em seu tempo de jogador.
Já Galvão Bueno, o narrador
vendedor, me pareceu chocado ao descobrir que aqueles que eles a quem mima e
paparica, não estavam nem um pouco dispostos lhe dar a mínima atenção.
Porém, no fundo, as reações de
Neto e Galvão, apenas retratam a tradição brasileira de não saber encarar
derrotas num país que tem o esporte como vingança mundial.
Nem tudo nos Jogos Olímpicos é pago...
8 esportes para assistir de graça
na Olimpíada
Mesmo sem ingresso, é possível
assistir a várias provas sem pagar nada
Por: Fernanda Thedim
Para quem quer sentir o gostinho
da Olimpíada sem gastar dinheiro, existem várias competições que serão
realizadas ao ar livre no Rio.
Da vela, que acontece na Lagoa
Rodrigo de Freitas, ao ciclismo contrarrelógio, que passa pelo Circuito de
Grumari, é possível acompanhar as provas da Rio 2016 sem pagar nada.
Confira abaixo oito modalidades
para ver de perto e de graça:
Vela (8 a 18 de agosto)
Alguns pontos estratégicos
permitem que o espectador assista as regatas que acontecem na Baía de
Guanabara.
São eles: enseadas de Flamengo e
Botafogo, no alto do Pão de Açúcar, Porto Maravilha e Niterói.
Remo (6 a 13 de agosto)
O esporte será disputado na Lagoa
Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade. Leve binóculos!
Marcha atlética (12 de agosto)
Em um trecho de 1 quilômetro do
percurso, no final da praia do Recreio, será possível acompanhar a prova bem de
perto.
Ciclismo contrarrelógio (15 de
agosto)
É possível ver a competição que
passa os trechos na Praça Tim Maia e no Circuito de Grumari.
Maratona aquática (15 e 16 de
agosto)
Com 10 quilômetros de prova, será
possível ver um trecho da competição do calçadão de Copacabana.
Canoagem (15 a 20 de agosto)
As provas também serão realizadas
na Lagoa Rodrigo de Freitas, então vale chegar cedo para pegar um lugar
privilegiado.
Triatlo (18 e 20 de agosto)
Será possível assistir as provas
de ciclismo e corrida entre as ruas Joaquim Nabuco e Rodolfo Dantas, na Praia
de Copacabana.
Parte da natação também poderá
der vista do Forte de Copacabana.
Maratona (21 de agosto)
A largada e a chegada da prova
acontecem no Sambódromo.
É possível avistar a prova da
Avenida Presidente Vargas, Igreja Candelária, Porto Maravilha, Aterro do
Flamengo e Botafogo.
segunda-feira, agosto 08, 2016
Seleção Olímpica do Brasil, quem diria, empatou com o Iraque...
O Brasil não fez um jogo tão ruim
assim...
Mas pecou pelo excesso de individualismo
e pela terrível pontaria de seus chutadores.
O Iraque que só não queria
perder...
Acabou conseguindo.
Fechadinho, marcou com eficiência
e determinação...
Porém, quando falhou, a “sorte”
ajudou.
No Brasil, Neymar não jogou
mal...
Apenas não luziu, não produziu o
que pode produzir.
O Gabriel de Jesus, não me
convenceu...
Já o Gabriel Barbosa, mais aceso,
bem que tentou.
Por fim, a seleção olímpica
brasileira não é um time de segunda...
É o que temos de melhor nos dias
atuais.
Esse talvez seja o nosso grande
drama...
Presos ao passado, não aceitamos a
dura realidade... não somos mais quem fomos.
A prova irrefutável é que num
grupo formado por África do Sul, Iraque e Dinamarca, chegaremos à última rodada
obrigados a vencer...
Você alguma vez pensou que
viveria para ver algo assim?
Nos Jogos Olímpicos o padrão Brasil de desorganização está a pleno vapor...
Se na Copa do Mundo a FIFA
conseguiu reduzir o desrespeito pelo torcedor, nos Jogos Olímpicos o COI,
falhou...
O padrão brasileiro de
desorganização imperou.
Gente contratada à última hora,
para realizar o serviço de revista daqueles que adentram nos locais de competição
geram longas filas e desconforto...
Banheiros imundos e uma polícia
truculenta, irritadiça e mal-educada se somam a cerveja quente, alimentos de má-qualidade
e preços abusivos.
O América é derrotado pelas falhas de seu goleiro e praticamente dá adeus as chances de tentar voltar a Série B...
O treinador Diá não conta com um
elenco confiável, é verdade...
Mas, também é verdade que Diá,
até aqui, só conseguiu posicionar Thiago Potiguar.
De resto, o América é time
confuso, mal posicionado, indeciso e com uma enorme dificuldade de acertar
passes...
Ontem, em Fortaleza, os erros se
repetiram.
Os cearenses fizeram o que todo
mundo já sabe fazer...
Marcaram Thiago Potiguar.
Porém, mesmo mal, os rubros
poderiam ter conseguido um resultado melhor...
Poderiam, caso Camilo não tivesse
feito as duas lambanças que fez.
A derrota por 2 a 1 praticamente
acaba com qualquer chance de classificação e aproxima perigosamente o América
da zona de rebaixamento...
Infelizmente é o que sobrou.
O ABC escapa da derrota aos 46 minutos da segunda etapa...
Um pênalti aos 46 minutos salvou
o ABC...
Mas, não evitou que o lugar na
zona de classificação fosse perdido.
Geninho que tem conseguido tirar
leite de pedra, ontem, deu sorte...
Sem um meio-campista capaz de
criar jogadas e liderar a equipe, o alvinegro por mais que tenha a posse de
bola, pouco consegue produzir.
Diante da derrota que parecia
certa, o 1 a 1, acabou se tornando um grande resultado...
Porém, a inconstância do time
alvinegro mostra que as últimas seis rodadas serão angustiantes.
domingo, agosto 07, 2016
Mais tarde o ABC enfrenta o Botafogo e o América o Fortaleza...
Logo mais às 19 horas em
Fortaleza, o América tem uma dura missão...
Vencer o tricolor cearense.
O problema não é ter ou não esperança
num bom resultado...
O retrospecto dos rubros é que não
ajuda.
Para piorar...
Os recém contratados, Rafael,
Pablo Oliveira, Leomir e Romarinho, não foram regularizados.
Esqueceram de correr com a
papelada e foram atropelados pela chegada do presidente da FIFA e a abertura do
Jogos Olímpicos...
Na quinta-feira a CBF informou
que o fim de semana começava mais cedo e que só voltaria a trabalhar na
segunda.
Resultado...
O “feriado” lá, atrapalhou o
treinador Diá, aqui.
Mais cedo, às 16 horas, no Maria
Lamas Farache, o ABC recebe o Botafogo da Paraíba...
Depois da vitória do Remo sobre o
River por 1 a 0, ontem, o alvinegro perdeu uma posição e passou a ser
pressionado por Salgueiro e ASA.
O Brasil feminino é eficiente...
Imagem: AP
O Brasil delas é infinitamente
mais agradável que o Brasil deles...
Elas se divertem e nos divertem.
Até aqui não deram margem para
discussão...
Venceram as chinesas na estreia
por 3 a 0 e, ontem, as suecas por 5 a 1.
Contra a China, concentração e
autoridade...
Frente as suecas, show e
diversão.
O sonho de conquistar a inédita
medalha está sendo construído passo a passo...
A próxima a sentir a força e a
vontade dessas moças é a África do Sul.
Romário nomeia aliados...
Romário em pouco tempo aprendeu
as regras do jogo político...
Bastou afirmar que estava em
dúvida se votaria a favor ou contra o impeachment da presidente afastada, Dilma
Rousseff, para que seu desejo de ter cargos no governo fosse atendido.
Já conseguiu dois no governo
Temer...
Nomeou a Secretária de Direitos
das Pessoas com Deficiência e o diretor de Administração de Furnas.
sábado, agosto 06, 2016
Levir Culpi: "a gente está nas mãos de pessoas incompetentes"...
“Não estou me sentindo muito bem,
não. Estou mal-acostumado, aqui no Brasil as atenções no futebol são totais,
agora está diluído no meio de uma Olimpíada. A notícia é a Olimpíada.
Sinceramente não entendo, como profissional, como não protegeram o futebol.
Quer encarar uma Olimpíada? Quer ter mais notícia do Fluminense ou desse
corredor maluco... (Jornalistas sopram o nome) Isso, o Bolt (risos). Eu não
entendo esse vácuo da confederação brasileira, não admito isso, foi um erro
infantil. E com jogos segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo
no meio da Olimpíada. Não aceito como profissional, me sinto mal. Os jogos
perdem um pouco a importância, o que é natural, mas tem que obedecer, a gente
está em mãos de pessoas incompetentes, no país e logicamente no futebol.”
Levir Culpi, sobre a continuidade
do Campeonato Brasileiro durante as Olímpiadas.
Do blog:
Levir Culpi, não está atacando os
Jogos Olímpicos, mas sim, reclamando por não ter acontecido o absolutamente
lógico...
O futebol tinha que parar durante
o evento.
Os BMW i8 de Leicester...
Imagem: Trivela
Vichai Srivaddhanaprabha prometeu
e cumpriu...
Ontem, o Estádio King Power amanheceu
com 19 BMW do modelo i8 estacionadas na sua entrada.
Os carros foram prometidos pelo
dono do Leicester aos jogadores pela conquista da Premier League...
Cada um custa mais de £100 mil.
Nesta temporada o milionário
tailandês gastou só com prêmios ao elenco, £6,5 milhões...
Além disso, para agradecer o
apoio da cidade, dono do Leicester doa £2 milhões aos hospitais locais.
O treinador Claudio Ranieri, não
ganhou um carro, mas embolsou £1,7 milhões como prêmio, £100 mil por posição
que terminou acima da zona de rebaixamento...
Nada mal, não?
Com informações do Trivela
Bastidores do Rio-2016...
“A dois dias da abertura dos
Jogos Olímpicos, foi exonerado do ministério do Esporte, a pedido, o diretor de
Operações da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Ronaldo Dias.”
“Márcia Cristina Gonçalves de
Souza foi demitida do Departamento de Informação e Educação da ABCD.”
“O ministro Picianni, que sabe
tudo de esportes… desmantelou um time que foi treinado por quatro anos para os
Jogos… Que tal?”
“Justamente a equipe que
trabalhou no recredenciamento do laboratório antidoping da UFRJ junto a WADA.”
“Por aí se tem uma ideia da
irresponsabilidade do governo diante de um dos mais graves temas dos Jogos, o
doping. E ninguém foi preso até agora…”
“Ministério do Esporte e a atual
gestão da ABCD (liderada agora pelo ex-judoca Rogério Sampaio) suspenderam os
exames fora de competição no chamado Grupo Alvo de Testes, que contém 287
atletas que fazem parte da elite do esporte brasileiro”
“Quantos exames surpresas a ABCD,
do Ministério do Esporte, realizou depois da saída de Marco Aurélio Klein?
Coleta de material fora de competição, Brasil afora.”
“Na delegação de 440 atletas
brasileiros, quantos foram surpreendidos pelos agentes?”
“Quais as modalidades
contempladas?”
“O Ministério do Esporte pode
divulgar esses dados? Do orçamento deste ano, quanto já foram aplicados pela
ABCD?”
Por José Cruz
Jogos Olímpicos: o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte representa os ingleses, os escoceses, os galeses e os irlandeses.
Me perguntaram durante o desfile
das delegações...
Cadê a Inglaterra e a Escócia?
Respondi:
- Já passaram...
- Como?
- Passaram como Grã-Bretanha.
E aí foi preciso explicar...
Diferente do futebol, onde Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, possuem federações independentes, não existe
Comitê Olímpico em cada um dos quatro...
Portanto, para
o Comitê Olímpico Internacional, eles não existem.
O que existe para o COI é a
Grã-Bretanha.
A Grã-Bretanha é a ilha que reúne três deles...
O Reino Unido é a união da
Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte.
No entanto, se quem disputa os
Jogos Olímpicos é a Grã-Bretanha, teoricamente os atletas da Irlanda do Norte
estão excluídos?
Não, não estão...
O nome oficial do Reino Unido é
“Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte”.
Por isso, não foram vistos separadamente.
sexta-feira, agosto 05, 2016
As camisinhas fazem sucesso na Vila dos Atletas...
Segundo o jornalista Lauro
Jardim, o estoque de camisinhas (ou seja, uma caixa com 50 unidades) da
academia Technogym, localizada na Vila dos Atletas e frequentada por atletas,
técnicos e integrantes das delegações, é reposto a cada três horas...
Esta tem sido a média dos últimos
dias.
Bem...
São atletas, não é mesmo?
Brasil decepciona na estreia...
Nem Gabriel, nem Neymar e nem tão
pouco Jesus, foram capazes de passar pelo forte bloqueio armado pela África do Sul na estreia da seleção brasileira
nos Jogos Olímpicos...
Um 0 a 0 que nos avisa: não vai
ser tão fácil como nos fizeram crer que seria.
No primeiro tempo Gabriel, Neymar
e Gabriel Jesus não causaram nenhum susto aos sul-africanos...
Sem conseguir criar jogadas
eficientes, o Brasil foi incapaz de abrir uma brecha no bem montado esquema defensivo adversário.
Na segunda etapa, aos 14 minutos,
Mvala foi expulso...
O que pareceu ser uma ótima oportunidade
para romper a “muralha” erguida pelo treinador Owen da Gama, ficou mesmo na
aparência.
Por pouco, no final, quase conseguimos...
Mas Gabriel Jesus, depois de
receber um cruzamento de Luan, com o gol sem nenhuma proteção, chutou na
trave e lá se foram três pontinhos para o espaço.
Foi decepcionante...
A incipiente seleção da África do
Sul barrou os mimados e badalados aspirantes a craques da seleção brasileira e
um craque que quando veste a camisa verde e amarelo, “amarela”.
Pressionado pela justiça o presidente da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol vai buscar uma solução política...
Sobre a decisão do juiz, Geraldo
Antônio Mota, determinando a devolução em 60 dias do Estádio Juvenal Lamartine
para o Estado, a Federação-Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF) divulgou nota
oficial...
Na nota, a entidade evita o
confronto deixa claro que o seu presidente, José Vanildo vai buscar a solução
no gabinete do governador Robinson Faria, com quem tem mantido boas relações.
Nota oficial: Estádio Juvenal Lamartine
A Federação Norte-rio-grandense
de Futebol (FNF) vem à público afirmar que respeita decisão da PGE (Procuradoria
Geral do Estado) ao solicitar a utilização do estádio Juvenal Lamartine, um
patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Norte. A FNF acredita que a
solução seja o diálogo com o Governo do Estado, com o governador Robinson
Faria, evitando o acirramento na judicialização.
Nosso desejo é do entendimento,
para manter viva a história do futebol potiguar, assegurando as atividades com
o esporte amador e até oficiais, profissionais com treinamentos, e o projeto
social para a Escola do Futebol que será lançada em outubro com jogadores da
Seleção Brasileira.
A FNF respeita a decisão
judicial, mas ainda busca o entendimento ao defender o torcedor e o futebol
norte-rio-grandense, a sua história.
Atenciosamente,
José Vanildo da Silva
Presidente da FNF
O COI liberou a participação de 271 atletas da Rússia...
A Rússia pretendia trazer para o
Brasil 389 atletas...
Não virão todos.
118 foram excluídos por
envolvimento no esquema de doping de Estado no país...
Esses atletas foram banidos com
base no relatório McLaren.
Ontem, o Comitê Olímpico
Internacional (COI) confirmou a liberação de 271 atletas russos para participar
dos Jogos do Rio de Janeiro...
A liberação só foi possível após o
COI pedir às diferentes federações internacionais que estabelecessem listas de
atletas aptos e não aptos para os Jogos Olímpicos.
quinta-feira, agosto 04, 2016
Como será o surf nos Jogos Olímpicos...
Como será o surfe na Olimpíada?
Por Renata Lucchesi
O surfe é, oficialmente, um
esporte olímpico.
Em votação no Rio de Janeiro,
nesta quarta-feira, o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu pela inclusão
da modalidade nos Jogos de Tóquio, em 2020.
Além do surfe, skate, escalada,
beisebol e caratê farão parte da próxima Olimpíada.
O objetivo com essas mudanças é
atrair um público mais jovem, já que em estudos internos sobre audiência, o COI
constatou que vem perdendo espaço entre as novas gerações.
Uma grande dúvida pairava sobre a
decisão de incluir o surfe nos Jogos Olímpicos: as provas seriam realizadas no
mar, onde não há controle da constância de ondas, ou em piscinas artificiais,
como a criada por Kelly Slater?
O que se sabe, até agora, é que em
2020 quarenta surfistas vão competir no oceano.
Mais especificamente, em Chiba,
uma cidade a 45 minutos de trem de Tóquio, onde a World Surf League, a liga de
surfe profissional, realiza campeonatos do WQS, a divisão de acesso da
modalidade. Serão 20 homens e 20 mulheres, todos de pranchinha. Longboard,
bodyboard e stand-up paddle não farão parte da Olimpíada.
Para as próximas edições dos
Jogos, as possibilidades ainda estão em aberto, já que as cidades-sede não
precisam ser costeiras, como o próprio Rio de Janeiro.
O que o COI quer evitar, pelo
menos por enquanto, é a construção de mais “elefantes brancos”.
O nível das piscinas de ondas
artificiais realmente subiu de patamar após a criação de Slater, o americano
onze vezes campeão mundial do mundo.
Mas foi preciso de 10 anos e
milhões de dólares para que o projeto saísse do papel.
Ou seja, não seria nada prático –
e barato – construir piscinas de ondas em todas as próximas cidades-sede.
No mar, o campeonato será
realizado em apenas dois dias dentro das duas semanas de Jogos Olímpicos.
É uma janela de espera boa, até
maior do que a da maioria das competições da WSL.
A qualificação para a competição
será decidida pelo COI, com base no que já é feito em outros esportes.
Os melhores surfistas do mundo,
majoritariamente vindos do Brasil (Gabriel Medina e Adriano de Souza são os
dois últimos campeões mundiais), Austrália e Estados Unidos estarão presentes,
mas a ideia é abranger a maior quantidade de países possível, inclusive aqueles
que não têm representantes na elite da modalidade.
Assinar:
Postagens (Atom)