domingo, abril 19, 2020

Transmissão em casas de apostas renderá US$ 15,6 mi a clubes...


Transmissão em casas de apostas renderá US$ 15,6 mi a clubes

Proposta de consórcio de empresas britânicas fica com direitos até 2023

Por Erich Beting para o Máquina do Esporte

O consórcio formado pela agência Zeus Sports Marketing e pela empresa especializada no mercado de apostas Stats Perform saiu como vencedor do processo de concorrência montado pelos clubes para a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para sites e casas de aposta no exterior.

A oferta de garantia mínima oferecida, segundo apurou a Máquina do Esporte, foi de US$ 15,6 milhões pelo prazo de comercialização dos direitos entre 2020 e 2023.

Ela não chegou a ser a proposta de maior valor recebida pelos clubes para essa propriedade.

Agora, o consórcio terá de detalhar o plano de ação para comercialização dos direitos nas casas de apostas.

No documento de licitação enviado às agências, os clubes exigiam que os proponentes arcassem com todos os custos de produção do material.

Até 2022, porém, a Globo é quem fornecerá as imagens dos jogos, o que reduziria o custo de produção.

Além disso, será necessário agora a apresentação das datas de entrega do projeto, a definição da estratégia de comercialização, e uma meta global de faturamento.

Os clubes terão uma participação em cima do lucro da operação.

Diferentemente da licitação para os direitos de transmissão ao exterior, não existe das empresas que venceram a concorrência para as casas de aposta a obrigatoriedade de investir em promoção do campeonato.

Elas vão pegar carona no que for feito pela Global Sports Rights Management (GSRM), que venceu a outra concorrência.

Essa é uma das razões para que a garantia mínima dada pelas empresas aos clubes pelo período de quatro anos seja maior na de apostas (US$ 15,6 milhões) do que na de direitos internacionais (US$ 10 milhões).

Maarten Vandevoordt, goleiro belga de 18 anos que está sendo monitorado pelos grandes da Europa...

Imagem: BELGA MAG/AFP via Getty Images 

Karren Brady, vice-presidente do West Ham em artigo publicado no jornal The Sun fez uma pergunta bastante pertinente, caso a Premier League retorne, mesmo com jogos a porta fechada...

Imagem: Autor Desconhecido

Karren Brady (na foto com a filha Sophia) explicou, num artigo publicado no jornal The Sun, que os vinte clubes da primeira divisão do futebol inglês estão de acordo em terminar a temporada, que foi suspensa devido à pandemia, mas alertou que um jogo envolve muitas pessoas...

"Todos os que estão no estádio - mesmo num jogo à porta fechada serão entre 300 a 500 pessoas - têm de responder a questionários de saúde, medir a temperatura e manter a distância social. Tudo isto se pode organizar, mas caso um jogador se lesione para onde o enviamos? Não pode ser para o sistema nacional de saúde que já está sob pressão", afirmou.

A vice-presidente do clube da Premier League disse que num estádio têm de estar agentes da polícia, segurança, "staff" de apoio, equipes médicas, treinadores, jogadores e a imprensa...

"A polícia é necessária, mesmo com jogos à porta fechada. Alguns torcedores vão se deslocar para o estádio, mesmo que não possam entrar. Mas temos que ter em mente que a polícia vai tentar que os jogos não retirem os efetivos necessários para outras situações, neste momento", disse.

A Liga inglesa foi suspensa no dia 13 de março, quando 29 rodadas já tinham sido jogadas...

O governo britânico já anunciou que vai prolongar por pelo menos mais três semanas o regime de confinamento obrigatório, que só permite às pessoas saírem de casa para a compra de bens essenciais, como alimentos ou medicamentos, fazer exercício, ajudar pessoas vulneráveis ou trabalhar, se não for possível fazê-lo remotamente.

Karren Brady disse ainda que não sabe quanto tempo será necessário para que os jogadores estejam em condições de competir, tendo em conta o tempo parado...

"Os jogadores têm conseguido manter alguma atividade física em casa, mas com as regras de confinamento, os treinos não estão autorizados. Por isso não sei em que condições podem estar caso a liga seja retomada, como desejamos, em junho", acrescentou.

sábado, abril 18, 2020

Não é sobre futebol, é sobre amor...


Não é sobre futebol...

É sobre amor.

Entre as histórias humanas que acompanham a crise do coronavírus, a de Nick Avtges é comovente...

Nick, 88 anos, usou um guindaste para visitar sua esposa, 85 anos, isolada em um apartamento num centro de tratamento perto de Boston devido ao coronavírus.

Marion, a esposa de Nick, testou positivo e, por essa razão, foi transferida para o centro, onde ela recebe cuidados médicos adequados...

Nick continuou a morar em sua casa, mas passava o dia com ela.

Foi assim, dia após dia, até março passado, quando o centro foi isolado para impedir a disseminação do coronavírus...

Nick foi muito abalado e foi então que sua família traçou um plano.

Na última quarta-feira, segundo o Boston Globe, a família estacionou uma empilhadeira no estacionamento perto do quarto de Marion.

Nick não titubeou...

Foi suspenso cerca de 20 metros, até a altura do apartamento de Marion.

Sem hesitar, Nick subiu no elevador usando uma máscara facial e luvas do New England Patriots...

A conversa entre os dois, que estão casados há mais de 60 anos, durou cerca de 20 minutos.

Ele mostrou a ela uma folha de papel que dizia "eu te amo, querida"...

No final, todo feliz, agradeceu e disse: "Eu teria escalado 10 andares. Eu não teria me importado".

Norman Hunter - 1943 - 2020...

Imagem: A Jones/Getty Images

No dia 11 da abril, Norman Hunter, campeão do mundo pela Inglaterra em 1966 foi internado depois de testar positivo para Covid-19...

Infelizmente, nesta sexta-feira, aos 76 anos, Hunter morreu.

Títulos conquistados


Leeds United

Campeonato Inglês Segunda Divisão: 1964
Copa da Liga Inglesa: 1968
Copa das Cidades: 1968, 1971
Campeonato Inglês: 1969, 1974
Supercopa da Inglaterra: 1969
Copa da Inglaterra: 1972

Inglaterra

Copa do Mundo: 1966

Dinamo Tbilisi, o maior time da Geórgia...


Não conheço, mas já vi! #6

A história de vida do Dinamo Tbilisi

Por Dyego Lima/Universidade do Esporte

Fundado em 1925, o Dinamo é pertencente à cidade de Tbilisi, capital da Geórgia.

Antes de o país se tornar independente, o clube foi uma das principais instituições futebolísticas da antiga União Soviética, estando quase sempre competindo na principal divisão, a Top League, estabelecida em 1936.

Fez parte de uma das principais sociedades esportivas da URSS: a All-Union Dynamo.

Ela abrigava outros esportes além do futebol, sendo patrocinada pelo Ministério Soviético de Assuntos Internos.

Foi uma das equipes mais bem-sucedidas da extinta Liga Soviética.

Ao lado dos Dynamos de Kiev e Moscou, nunca foram rebaixados.

Seu técnico mais famoso foi Nodar Akhalkatsi, que liderou o clube nos títulos da Liga da URSS de 1978, as Copas do país em 76 e 79, além do título da Cup Winner's Cup de 81.

Ele também foi um dos assistentes-técnicos da Seleção Soviética na Copa do Mundo de 1982.

O Tbilisi é o único clube da Geórgia que conquistou um título europeu.

Foi também um dos responsáveis por desenvolver alguns dos principais jogadores soviéticos, como Boris Paitchadze, Slava Metreveli, David Kipiani e Vladimir Gutsaev.

Após a dissolução da União Soviética, com a Geórgia tornando-se independente, também produziu alguns dos grandes nomes do país, tais como Temur Ketsbaia, Kakhaber Kaladze e Levan Kobiashvili.

O time é o maior campeão da Liga Georgiana, com 17 conquistas, e da Copa, com 13. Possui treze e nove troféus, respectivamente, à frente do Torpedo Kutaisi, segundo maior vencedor.

A casa do Tbilisi é a Boris Paitchadze Dinamo Arena, inaugurada em 1976 e com capacidade para pouco mais de 54 mil torcedores, sendo um dos maiores estádios da Europa Oriental.

Maior palco da Geórgia, também é utilizado pelas seleções de futebol e rugby.

Enquanto o país ainda era parte da URSS, a arena levava o nome de Vladimir Ilyich Lenin Dinamo Stadium.

Após a independência, recebeu o atual nome.

Um grande "start"

O Dinamo Tbilisi surgiu do desejo da Dinamo Sports Society de criar um clube de futebol, mesma época em que o esporte se tornava um dos mais populares do mundo.

No começo, sem uma Liga dentro do território que hoje se conhece por Geórgia, os times apenas disputavam amistosos entre si.

Com o sucesso do clube na metade dos anos 1930, a Federação de Futebol da URSS decidiu colocar o Tbilisi na First League, a segunda divisão do país.

Vitórias contra o Dynamo Moscou e o Dinamo Leningrad credenciaram o time a disputar a elite.

Já em 1936, a equipe acabou sendo vice da Copa Soviética após perder para o Lokomotiv Moscou por 2 a 0.

O primeiro grande sucesso veio em 1964, com a conquista da Liga depois de a equipe passar as últimas 14 partidas invicta, com nove vitórias e cinco empates.

Ao final do campeonato, o Tbilisi estava empatado em pontos com o Torpedo Moscou.

Um jogo extra foi realizado entre os clubes em Toshkent, capital do Uzbequistão.

Após vitória do Dinamo por 4 a 1, a torcida apelidou os jogadores de "Golden Guys".

Na época, a France Football, renomada revista francesa, escreveu:

"Dinamo tem grandes jogadores. A sua técnica, competência e intelecto de jogo permitem-nos nomeá-los os melhores representantes orientais das 'tradições do futebol sul-americano'. Se o Dinamo fosse capaz de participar da Taça dos Campeões Europeus, nós temos certeza, ele traria ao fim a hegemonia dos clubes hispano-italianos".

No entanto, nenhuma equipe soviética apareceu na competição naquele tempo.

O despontar europeu

A primeira aparição europeia do clube aconteceu na Copa Uefa de 1972, contra o Twente, da Holanda.

Na partida de ida, em casa, vitória por 3 a 2.

Na volta, derrota por 2 a 0 e desclassificação na bagagem.

Em 76, Nodar Akhalkatsi foi escolhido para ser técnico da equipe.

Foi sob seu comando que o Tbilisi conquistou seus melhores resultados.

A equipe ficou conhecida como "The Great Team" entre 76 e 82 pelo estilo de jogo caracterizado pela mobilidade, velocidade e técnica.

Foi ainda em 76 que o time venceu a sua primeira Copa Soviética.

Uma vitória por 3 a 0 contra o Ararat Yerevan, da Armênia, com gols de David Kipiani, Piruz Kanteladze e Revaz Chelebadze.

Em 78, a Liga foi vencida pela segunda vez.

No ano seguinte, vitória contra o Dynamo Moscou e mais um título da Copa.

Em 79, o Tbilisi jogou sua primeira Copa dos Campeões.

Na primeira rodada de eliminatórias, o adversário foi o Liverpool, uma das equipes mais fortes da Europa à época. 

Depois de perder em Anfield por 2 a 1, uma vitória confortável em casa por 3 a 0, garantiu a "zebra" e a classificação.

O adeus veio na fase seguinte para o Hamburgo, então campeão alemão.

Naquela década, o Dinamo eliminou algumas fortes equipes em competições europeias, como Internazionale de Milão e Napoli.

O grande momento do Tbilisi aconteceu no início da década de 80, com a conquista do título da Cup Winner's Cup de 81.

Eliminando Kastoria, da Grécia, Waterford, da Irlanda, West Ham e Feyenoord, o clube ganhou o direito de disputar o título contra o Carl Zeiss Jena, da Alemanha Ocidental.

Em final disputada no dia 13 de maio, no Rheinstadion, em Düsseldorf, o Dinamo venceu por 2 a 1, com gols de Gutsaev e Daraselia, e levou a taça.

A formação titular era composta por: Gabelia; Kostava, Chivadze, Khizanishvili e Tavadze; Svanadze, Sulakvelidze e Daraselia; Gutsaev, Kipiani e Shengelia.

Na temporada seguinte, a equipe chegou à semi da mesma competição, mas foi eliminada pelo Standard Liège, da Bélgica.

A "seca" antes do domínio

Em 1983, a crise chegou ao clube. Campanhas ruins na Liga e na Copa aconteceram. 

Até 89, a Copa da Uefa de 87–88 foi a única aparição do clube no cenário europeu.

No dia 27 de outubro de 89, o Tbilisi jogou sua última partida na Top League Soviética.

O adversário foi o Dynamo de Kiev, o mesmo de seu primeiro jogo.

Curiosamente, o resultado foi igual em ambas as partidas: 2 a 2.

Em 1990, a Federação de Futebol da Geórgia recusou a participação de seus clubes no campeonato soviético.

Foi nesse período que o Dinamo mudou seu nome para Iberia Tbilisi.

Isso não agradou aos torcedores, e a antiga nomenclatura voltou já em 92.

No dia 30 de março de 90, o clube jogou a sua primeira partida no Campeonato Nacional da Geórgia, a Erovnuli Liga.

A estreia foi ruim: derrota por 1 a 0 para o Kolkheti Poti.

Apesar do revés, a equipe se recuperou e foi campeã com apenas quatro derrotas e 78 pontos somados.

O Tbilisi estabeleceria uma hegemonia impressionante, conquistando os próximos nove campeonatos nacionais.

Em 1993, jogou a sua primeira partida internacional oficial representando a Geórgia independente. 

Na fase prévia da Champions League, o clube venceu por 2 a 1, em casa, o Linfield, da Irlanda do Norte.

Arveladze e Inalishvili marcaram.

Na volta em Belfast, empate por 1 a 1.

Entretanto, o Tbilisi acabou sendo desclassificado por tentativa de suborno ao árbitro na partida de ida. 

O clube acabou sendo suspenso das competições da Uefa por dois anos.

No início dos anos 2000, Badri Patarkatsishvili, famoso empresário georgiano, comprou o clube. 

Em 2003, Copa e Liga foram conquistadas.

No ano seguinte, sob comando do croata Ivo Susak, o Dinamo venceu a Commonwealth of Independent States Cup (CIS Cup), um torneio entre os campeões nacionais dos países que formavam a antiga União Soviética.

Vitória por 3 a 1 na final contra o Skonto, da Letônia.

A equipe ainda venceria a Liga da Geórgia em 2005 e 2008, e a Copa em 2009.

Em janeiro de 2011, o Tbilisi foi comprado pelo empresário Roman Pipia.

O novo dono logo tratou de modernizar o clube, desde a estrutura do centro de treinamento, até o estádio.

O Dinamo conquistaria a dobradinha Liga-Copa nos anos de 2013, 14 e 16.

A equipe é a atual campeã da Geórgia. 

O título veio com a marca de 75 pontos em 36 jogos, além de Levan Kutalia ter sido o artilheiro com 20 gols.

Tentou bloquear, mas estava com medo...

Imagem: Raoul Dixon/NNP

Qual a razão da braçadeira de capitão nunca ter sido entregue a Cristiano Ronaldo...

Imagem: Autor Desconhecido

Gary Neville explica por que Alex Ferguson nunca indicou Cristiano Ronaldo como capitão...

O ex-zagueiro do Manchester United recorda conversa com o treinador numa pré-temporada.

Garry Neville contou em declarações à Sky Sports que Alex Ferguson chegou a ser questionado sobre a possibilidade de entregar a braçadeira de capitão a Cristiano Ronaldo, mas que não o fez para não estragar o ambiente no vestiário...

Neville fez uma grande carreira no United, mas uma lesão na coxa prejudicou os seus últimos anos no Old Trafford.

A situação foi se agravando ao ponto de ter ido falar com o treinador sobre a braçadeira de capitão, que detinha, mas já pouco envergava...

"Lesionei-me um ano depois de me terem indicado capitão e isso tornou-se difícil para mim. Sentia que não estava contribuído. Por isso, numa pré-temporada falei com Sir Alex sobre o assunto", contou.

"Nós tínhamos uma equipa incrível: Ronaldo, Rooney, Tevez, Giggs, Scholes, Carrick, Ferdinand, Vidic, Evra, Van der Sar… Grandes jogadores com grandes personalidades", prosseguiu...

Depois, contou como foi a conversa com Ferguson: "Eu disse-lhe 'não me sinto merecedor desta braçadeira. Esta equipe tem um nível com o qual não consigo mais competir'... E ele respondeu: 'filho, fica com a braçadeira. reveza com o Giggs. Se eu a der ao Ronaldo, o Rooney vai espernear; se a der ao Vidic, o Ferdinand não vai ficar satisfeito'."

Assim, Garry Neville e Ryan Giggs mantiveram a braçadeira "mais dois ou três anos por causa da camaradagem no vestiário"...

"Sir Alex queria ter a certeza de que a equipe vinha primeiro. Mesmo que eu achasse que não merecia ser capitão..."

Estádio do Newcastle United...

Imagem: Lee Smith/Action Images via Reuters

World Rugby vai doar dinheiro as entidades ligadas ao rúgbi...


100 milhões de dólares a World Rugby separou para doar a entidades do rúgbi com o intuito de minimizar os efeitos da paralisação da modalidade em meio à pandemia...

Fonte: Máquina do Esporte

sexta-feira, abril 17, 2020

Art Football - Parte 4...

Arte: Dennis Gonchar

Os bastidores quase sempre feios do futebol...

Imagem: Autor Desconhecido

Mais revelações colhidas na imprensa europeia...

O ex-diretor do AC Milan, Paolo Taveggia (na foto com van Basten) fez revelações surpreendentes de como eram os bastidores do futebol há trinta anos, precisamente quando fez parte da direção de uma das equipes mais importantes do futebol europeu.

Numa longa entrevista ao portal ‘Milan News’, Taveggia que foi diretor do clube entre 1986 e 1993, lembrou de vários episódios...

Porém, três que sobressaem, e todos envolvem árbitros.

As histórias vão desde subornos a saídas noturnas com 'meninas' acompanhadas de dirigentes rivais, Taveggia abriu “a caixa preta” ...

A primeira história diz respeito ao jogo diante do Real Madrid, pela Copa dos Campeões Europeus de 1988/89, ganha pelos italianos por 5 a 0.

"Além dos jogos que nos deram títulos, o jogo que mais desfrutei foi quando batemos o Real Madrid por 5 a 0. No dia anterior ao jogo, o nosso goleiro disse-nos que na partida de ida o Sánchez lhe tinha cuspido sempre que tentava se antecipar a ele e tomar a bola. Por isso, antes desse jogo fui falar com o árbitro e lhe contei isso. Bem... ao fim da primeira etapa o Sánchez tinha tomado um cartão amarelo! Depois do jogo, os jogadores do Real Madrid estavam doidos por terem perdido de goleada. O Berndt Schuster virou-se para mim e disse que eu que tinha comprado o árbitro. E eu respondi: 'se o tivesse feito não teríamos ganho por 5 a 0. Não somos como os seus dirigentes, que estão sempre comprando árbitros'. E fui embora".

Na discoteca com o árbitro

Taveggia lembrou uma partida com o Estrela Vermelha, da Taça dos Campeões Europeus de 1988/89...

O jogo encontro que foi adiado por causa do nevoeiro, mas que teve uma história por trás.

"O árbitro suspendeu o jogo e disse-me para esperar 45 minutos para ver o nevoeiro se dissipava. Fui ao vestiário após fumar um cigarro e vi uns quatro ou cinco jogadores tomando banho. Eles não tinham percebido que era uma suspensão temporária! Agi então de forma desesperada e disse ao árbitro que tinha compreendido mal o seu inglês e que a minha carreira estava arruinada por causa daquilo. Nesse momento ele olha para mim e me diz: 'bem, então jogamos amanhã'. Não disse isto a ninguém, só agora", assumiu o dirigente, que nessa mesma noite acabou numa discoteca de Belgrado... onde também estava o mesmo árbitro.

"Não conseguia dormir e, por isso, perguntei ao recepcionista qual era a melhor discoteca da cidade. Entrei num táxi com o assessor de imprensa, que me convenceu que o árbitro estaria lá também. Curiosamente, uns 30 minutos depois de lá chegar, aparece um Mercedes branco com o árbitro, os auxiliares e umas meninas, acompanhados por dirigentes do Estrela Vermelha".

A comida envenenada

A lista de histórias de Taveggia é longa...

Entre elas está a que se refere a semifinal da Copa dos Campeões Europeus de 1990/91, que os milaneses abandonaram o campo diante do Marselha, devido à queda de energia no estádio.

A decisão resultou no afastamento do clube das competições da UEFA por um ano e ainda a suspensão por duas temporadas de Adriano Galliani, dirigente máximo do Milan...

O relato de Taveggia, faz parecer que tudo nessa viagem foi retirado de um filme de espionagem.

"Nunca ninguém teve a coragem para contar o que se passou. Uns dias antes do jogo, o Uli Hoeness, do Bayern Munique, ligou-me para me dizer que o Beckenbauer (naquele tempo diretor do Marselha) lhe tinha dito que iam aprontar com a gente França, incluindo até a possibilidade de contaminarem a comida no hotel. Como eu era o responsável pela logística, decidi mudar o hotel à última hora. Nem o motorista sabia! Nessa noite fomos ao Velodrome para treinar e as portas estavam fechadas. Quando entrámos, demorámos uma eternidade para encontrar bolas e ao mesmo tempo avistamos umas pessoas a fazer algo junto do túnel", recordou...

O Marselha vencia por 1 a 0 e faltavam três minutos para acabar a partida quando o árbitro foi forçado a suspender o jogo devido a uma invasão de campo.

Taveqqia, conta o que aconteceu a partir daí...

"Fui ter com o árbitro e ele disse que sabia que o jogo não tinha acabado. Enquanto isso, os jogadores estavam a trocar camisas, enquanto tentávamos decidir o que fazer. Neste momento uma das torres de iluminação apagou. Foi quando o árbitro disse que as equipes tinham de voltar aos vestiários para que os torcedores fossem retirados e aí poderíamos recomeçar o jogo".

"A caminho do vestiário encontramos as portas do túnel fechadas. Foi um caos absoluto. Estávamos ali presos e o Jean-Pierre Papin começou cuspir em nós. A iluminação foi voltando aos poucos e o árbitro decidiu que o jogo tinha de recomeçar. Naquele momento, o Adriano Galliani desceu ao relvado, totalmente furioso. De repente as portas abrem-se e os jogadores entram para o túnel e correm para o vestiário. Naquele momento já era muito tarde para voltarmos ao campo, pois o árbitro tinha colocado a bola ao solo e apenas os jogadores do Marselha estavam em campo. Daí deu por terminado o jogo e aplicou-nos uma derrota por 3 a 0", relembrou, finalizando com uma acusação:

“A quebra de energia foi proposital. Pessoas que estavam junto ao túnel preparando os fogos de artifício para comemorar a vitória do Marselha deram ordem ao responsável pela iluminação para apagar os refletores com o intuito de dar maior impacto aos fogos.”

A bela plastica do futebol...

Imagem: Getty Images

Amazon e Nike disputam o direito de nome do Estádio do Tottenham Hotspur...

Imagem: The US Sun

Um ano depois da inauguração, o Tottenham ainda conseguiu negociar o direito de nome de seu estádio, grande objetivo do presidente, Daniel Levy (foto)...

Porém, mesmo com a maioria dos negócios em suspensão devido a pandemia do corona vírus, é provável que em breve tudo mude.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, Amazon e Nike estão na disputa pelo negócio...

Caso o Tottenham concretize a venda por, no mínimo, £ 25 milhões por temporada em um contrato de 15 anos, o que daria, no total, £ 375 milhões, o clube conseguiria o maior acordo global do tipo em toda a história.

Dennis Bergkamp e Dunga... Copa do Mundo de 1994.

Imagem: Professional Sport/Popperfoto via Getty Images

Clubes querem US$ 10 milhões na venda do Brasileirão ao exterior...

Imagem: Nike

Clubes querem US$ 10 milhões na venda do Brasileirão ao exterior

Consórcio internacional Global Sports Rights Management é atual favorito

Por Redação do Máquina do Esporte

Um consórcio internacional encabeçado por um ex-executivo da Fox Sports na Argentina, por donos de uma plataforma de streaming esportivo chilena, pela agência que comercializa os jogos da seleção do Chile no mundo e por investidores de Miami está próximo de levar a concorrência pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para o exterior pelos próximos quatro anos....

A oferta feita pela Global Sports Rights Management é, segundo o site SportBusiness, a proposta mais atrativa para os clubes, entre as três que serão discutidas nesta sexta-feira (17), em videoconferência a partir das 15h.

O valor a ser pago deve ser de US$ 10 milhões por ano, que seriam repartidos dessa forma: 75% entre os clubes da Série A, 20% para os times da Série B e outros 5% para as equipes da Série C do Nacional.

A possibilidade de receber esse dinheiro à vista é o principal motivo que faz os clubes acelerarem o processo de escolha do vencedor da concorrência.

As três propostas que estão na mesa dos clubes para avaliação compreendem o mesmo prazo de duração: quatro anos de contrato, até o final do Brasileirão de 2023.

A necessidade de receber à vista o pagamento fez com que os clubes deixassem de lado projetos que tinham empresas mais conhecidas do mercado internacional de direitos, mas que não ofereciam um valor mínimo garantido aos clubes, como era o projeto da IMG, segundo o SportBusiness.

O valor a ser dado para cada clube na assinatura do contrato também foi o que fez o projeto da TV NSports ter sido descartado, o único que contava com investimento de empresa brasileira.

Com a paralisação do futebol e a indefinição quanto ao início do Brasileirão de 2020, os pagamentos dos direitos de transmissão local, principal fonte de receita da maioria dos clubes, estão suspensos.

Por isso, mais importante do que o projeto de expansão da marca do Brasileirão para o exterior, é o quanto cada time deverá receber como garantia mínima do contrato nesse momento.

Essa decisão foi tomada pelos clubes no meio do mês de março, quando o futebol foi paralisado.

Publicamente, os clubes têm exaltado a escolha técnica a ser feita.

Como o projeto de venda é para um intervalo de apenas quatro anos, a expectativa é de que, com o Campeonato Brasileiro mais valorizado, seja possível conseguir mais dinheiro em uma renegociação do contrato, daqui a quatro anos.

Isso se a necessidade de caixa permitir que os clubes pensem, finalmente, em um projeto de médio prazo, algo que foi descartado nessa que é a terceira licitação de venda internacional.

quinta-feira, abril 16, 2020

Southampton Women... Primeira equipe feminina a vencer a FA Cup - 1971.

Imagem: Mirrorpix/Getty Images 

Como a Bundesliga está monitorando os jogadores da primeira e de segunda divisão que voltaram aos treinamentos...

Imagem: Autor Desconhecido

O zagueiro do País de Gales, James Lawrence, mostrou como o futebol alemão está reagindo ao coronavírus com os jogadores começando a voltar aos treinamentos...

Com as ações programadas para retornar em maio, as duas principais divisões da Alemanha voltaram aos treinos, embora com restrições e planos completos para testar todos e cada jogador antes que a competição seja retomada.

Lawerence - atualmente emprestado ao St Pauli, da Bundesliga 2, pelo Anderlecht – contou em entrevista ao talkSport  o que está sendo feito na Alemanha...

"Estamos preenchendo formulários e medindo a temperatura diariamente e todas essas informações estão indo para a liga. Não fizemos o teste antes de voltarmos ao treinamento. Só monitoramos os sintomas. Ninguém na equipe apresentou sintomas e não estivemos em contato com ninguém. Fizemos todo o possível para minimizar riscos", disse.

Lawrence também revelou que se sente à vontade com as diretrizes que devem ser aplicadas:

"Acho que, de acordo com as diretrizes da associação e do governo foram estabelecidas muitas regras que precisamos cumprir para treinar. Acho que eles estão tomando as precauções necessárias”...

“Isso nos permitiu voltar ao treinamento de uma maneira administrável", contou...

"Fomos divididos em grupos de cinco, no máximo seis jogadores, acompanhados por um treinador, um fisioterapeuta e um treinador de desempenho para cada grupo. Os jogadores não podem se misturar, para que os grupos sejam mantidos completamente separados. Temos diferentes horários de treinamento escalonados ao longo do dia. Com essas regras que eles criaram, nos sentimos bastante à vontade, sem nenhuma sensação de risco no momento", concluiu

Copa do Mundo de 1966: Os goleiros da seleção da Inglaterra... Peter Bonetti - Gordon Banks e Ron Springett.

Imagem: Derek Cattani/REX/Shutterstock

Kylian Mbappé, o mais rápido, segundo o "Marca" da Espanha...

Imagem: Autor Desconhecido

Os jogadores mais rápidos e a velocidade que atingem, segundo o ‘Marca’ da Espanha...

Nacho (Real Madrid) - 34.6 km/h
Alvaro Odriozola (Real Sociedad) - 34,9 km/h
Mohamed Salah (Liverpool) 35 km/h
Kingsley Coman (Bayern) - 35 km/h
Leroy Sané (Manchester City) - 35.04 km/h
Karim Bellarabi (Bayer Leverkusen) - 35.2 km/h
Kyle Walker (Manchester City) - 35.2 km/h
Pierre-Emerick Aubameyang (Arsenal) 35.5 km/h
Iñaki Williams (Athletic Bilbao) - 35.7 km/h
Kylian Mbappé (PSG) - 36 km/h

Treino na lama...

Imagem: Getty Images

O valor de mercado de direitos de transmissão do basquete...


4 bilhões de euros é o valor estimado do mercado de direitos de transmissão do basquete em todo o mundo, segundo dados da consultoria SportBusiness...

Fonte: Máquina do Esporte

quarta-feira, abril 15, 2020

Art Football - Parte 3...

Arte: Dennis Gonchar

Como se deu a demissão de José Mourinho do Chelsea, no início da temporada 20007/20008...

Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

A quarentena tem sido pródiga em revelações...

A última foi sobre a demissão de José Mourinho do Chelsea na fase inicial da temporada 20007/2008.

Quem conta é o ex-meio-campista Steven Sidwell (foto) que recordou o ambiente "fúnebre" que se abateu sobre o vestiário quando a saída do treinador foi comunicada...

"Nunca tinha sentido nenhum tipo de tensão ou que ele estivesse em risco. Alguns jogos antes, vimos o que saiu na imprensa e isso causou algumas especulações, mas, internamente, não sentíamos nada. Os jogadores estavam unidos, ninguém estava contra ele (Mourinho), ele não havia perdido o controle", disse Sidwell.

Prosseguindo seu relato ao portal The Athletic, Sidwell afirmou...

"No dia em que aconteceu, estava levando a minha mulher ao aeroporto e ouvi a notícia no rádio. Só pensei 'merda, ele foi embora. O que vai acontecer?' Depois fomos todos chamados a uma reunião em Cobham (centro de treinos do Chelsea)."

"Foi estranho quando o José entrou e começou a despedir-se. Parecia que alguém tinha morrido. Quando vês jogadores de personalidade forte como Drogba, Lampard ou Terry chorarem sentados no chão” ...

“Eu fiquei zangado, também, foi muito estranho", concluiu.

Futebol sob neblina...

Imagem: Ian Francis

As figurinhas do álbum “México 70”... Texto enviado pelo jornalista José Vanilson Julião.


As figurinhas do álbum “México 70”

Duas postagens recentes no blog Fernando Amaral Futebol Clube fizeram-me recordar do álbum México 70, com as figurinhas dos jogadores dos selecionados nacionais que participaram da Copa daquele ano.

A primeira (sábado, 11) sobre Normam Hunter, de 76 anos, campeão quatro anos antes em casa, na Inglaterra.

O atacante está internado em Londres, testado positivo para o vírus Corona.

A segunda, dois dias depois, sobre a morte do goleiro Peter Bonetti (no domingo), ídolo do Chelsea nos anos 60/70.

Na primeira fase, de grupos, participaram: União Soviética, México, Bélgica, El Salvador (I), Itália, Uruguai, Suécia, Israel (II), Brasil, Inglaterra, Romênia, Tchecoslováquia (III), Alemanha Ocidental, Peru, Bulgária e Marrocos (IV).

Havia outros álbuns para colecionar.

Mas o “meu” era premonitório.

Tinha a Taça Jules Rimet na capa e uma foto com Pelé olhando para o troféu dourado.

(José Vanilson Julião)