quinta-feira, março 11, 2010

São José do Amapá, elimina o América da Copa do Brasil em pleno Machadão - 1x0...

Fui, creio eu, um dos poucos, talvez o único, que desde o início questionei o tão decantado elenco americano...


Diziam, repetiam e martelavam incessantemente que o América tinha o melhor elenco...


Que seus jogadores eram os mais qualificados tecnicamente e blá, blá, blá...


É claro que entendo a posição dos defensores da tese do melhor elenco – no papel, tudo levava a crer que tinham razão – os nomes eram em sua maioria conhecidos e isso, tem um peso, quando se faz uma analise ancorada no imediato.


Hoje, creio ter sido melhor dar um tempo, ver alguns jogos e esperar que as mudanças no comando técnico do time, acabassem por fazer aparecer essa tal qualidade...


Jamais aconteceu!


Primeiro Moroni era “covarde”, retranqueiro, medroso e blá, blá, blá...


A imprensa exigia um tal de padrão de jogo, mas nunca conseguiu conceituar esse tal padrão de jogo...


Cobrava uma tal postura tática, mas também, sem conceituar o que isso significa...


Tudo isso, dito num tom professoral e convicto era reverberado pelo torcedor...


Lá se foi Paulo Moroni.


Pensei então, talvez eu esteja sendo muito radical, talvez seja melhor rever meus conceitos e seguir os flautistas de Hamelin, mas lembrei o triste fim dessa estória e esperei...


Chegou Moura, os resultados davam para o gasto e Moura fazia o que podia com o “melhor elenco do campeonato”, mas aí...


As cornetas substituíram as flautas e Moura também passou a ser questionado...


Falta perfil a Moura...


Falta pulso a Moura...


Falta experiência a Moura e como não podia deixar de ser, falta a Moura, vontade de ser treinador.


Se o leitor reparar bem, verá que todas as coisas que diziam faltar a Moura, são coisas subjetivas e que não se sustentam...


O que é esse tal perfil?


O que é ter pulso?


E todos os anos de Moura como jogador, não lhe deram nenhuma experiência no trato das coisas do futebol?


Pois bem, para piorar havia o fantasma de Diá a rondar o dia a dia de Moura...


Havia os que o queriam de todas as maneiras...


Diá era o fetiche e 9 entre 10 torcedores do América e de 10 entre 10 dirigentes do clube.


Estava claro que Moura não iria resistir e, bastou o empate com o São José do Amapá lá em Macapá, para que Moura fosse afastado e Diá recebesse a coroa...


Percebem que ninguém contestava o “melhor elenco do campeonato”, talvez um ou outro, fosse criticado, mas no geral, o “melhor elenco do estado”, se mantinha incólume...


Diá assumiu, venceu o Corintians no Machadão por 3x1 e a torcida americana gritou em uníssono: “O Diá voltou, o Diá voltou”...


Não há como negar que no segundo tempo desse jogo, o América jogou um futebol de primeira linha, mostrou que “o melhor elenco do campeonato”, talvez estivesse mesmo em mãos erradas...

Pensei, o Diá voltou, é provável que agora ele com seus conhecimentos, sua argúcia e sua capacidade de ver um jogo, possa dar o tal padrão de jogo e a tal consistência tática (mesmo que honestamente, ainda fique imaginando o que isso venha a ser)...


Nada...


No jogo da volta em Caicó, Diá e sua equipe foram engolidos pelo Corintians de Pedrinho Albuquerque e mesmo podendo empatar ou perder por uma diferença de um gol, o “melhor elenco do estado”, perdeu de 2x0 e dançou...


Ontem a noite no Machadão, era o momento da virada, afinal, o São José é uma equipe “quase profissional”, disputa um campeonato onde “ninguém, joga contra ninguém” e, havia montado seu time “em cima da hora”...


Seria “mamão com açúcar”, fácil, fácil...


E mais, a equipe do São José com jogadores como Diogo Piraca, Pretão, Lessandro e Jean Marabaixo, não seria páreo para Adriano Magrão, Rafael Paraná, Eliélton, Saulo, Assis e Cia, em pleno Machadão.


Foram!


Mas nem precisaram jogar nada, pois o “melhor elenco do estado” mostrou que lhe falta, além da tão decantada qualidade técnica, uma qualidade essencial para qualquer um: compromisso!


Ah, Diá não é o único culpado...


A lista inclui jogadores e dirigentes.

No "Teatro dos Sonhos", Ronaldinho Gaúcho foi coadjuvante e Rooney o astro... Manchester United 4x0 Milan!

O Santos mostrou respeito pelo Naviraiense: jogou com se eles fossem grandes e venceu por 10x0!

Imagem: Baptistão



A maioria das equipes de maior porte costuma “puxar o freio de mão” quando jogam diante de equipes menores e conseguem abrir uma boa vantagem...


Dizem alguns que isso é normal, pois assim, evitam o desgaste e ninguém corre o risco de uma contusão...


Os Meninos da Vila Belmiro, não pesam assim e, seguiram uma tese que diz: “a melhor maneira de você mostrar respeito por um adversário fraco, é jogar como se ele fosse grande”...


Azar do Naviraiense de Mato Grosso do Sul!


Depois de perder só por 1x0 em casa, foram para Santos, imaginando que poderiam sair honrosamente da Copa do Brasil...


Saíram...


O Santos os tratou como time grande, mas como não são, perderam por sonoros 10x0!


Paulo Henrique, André (3), Neymar (2), Robinho, Marquinhos e Madson (2)...


A torcida santista deve ter lembrado os bons e velhos tempos!

terça-feira, março 09, 2010

Será que o Bruno goleiro do Flamengo, bateria nessas mulheres de verde?

Imagem: Autor Desconhecido

Bruno, Bruno, que feio!

Nem bem comemoramos o dia internacional dedicado a mulher, onde pessoas, instituições e governos, lutam para extirpar a violência contra as mulheres, um jogador de futebol, abre a boca, fala merda e mostra o quanto um sujeito pode ser idiota.


Bruno, aquele que pensa que é goleiro e que só é titular do Flamengo por que há muito, o Brasil sofre na tentativa de produzir bons jogadores para essa posição...


Pois bem, Bruno fez a seguinte declaração: “acho normal bater em mulher”!


Disse tal bobagem, na tentativa de justificar o empurrão que Adriano deu na noiva, na noite do barraco promovido pela moça no morro do Complexo do Alemão, durante um baile funk.


Caraca!


Assim na cara dura!


Sem o menor constrangimento...


Mas, além de mostrar seu machismo e sua aversão às mulheres, Bruno mostrou também que sua burrice é oceânica, pois o advogado de uma ex- companheira sua, vai juntar ao processo que move contra ele por agressão a moça, a tal declaração...


Imaginem o que dirá o juiz (tomara seja uma juíza), ao ler no processo, essa pérola?


Bruno, Bruno... quanta burrice menino!

Schnee in Freiburg...

Imagem: Imago

O Flamengo passar a mão na cabeça de Adriano, não o ajuda em nada...

Não costumo me meter na vida particular de ninguém, não me interessa e nem me trás satisfação nenhuma...


Mas também, não há como calar, quando alguém trás sua vida particular e a joga no meio da rua para quem quiser ver.


Nos últimos dias a imprensa tem dado ampla cobertura à briga de Adriano, atacante do Flamengo com sua companheira, noiva ou, seja lá o que ela represente para o boleiro – o chamo assim, pois Adriano, mesmo sendo um atacante de alta qualidade, é tudo, menos atleta.


Pergunto-me qual a razão de tanta publicidade sobre o assunto?


O que tenho eu ou você, com o fato de uma mulher destemperada, causar um barraco no meio do Complexo do Alemão (que lugar ótimo), atirando pedras nos carros de jogadores e aos berros ofender seu noivo (?).


O que acrescenta as nossas vidas, saber que depois, essa “senhora” bateu boca com um dos craques flamenguistas presentes e acabou empurrada por Adriano – tudo isso em meio a um show de funk?


Não sou psicólogo, mas não é difícil imaginar que Adriano é alguém que precisa de ajuda...


Adriano tem sim, sérios problemas de ordem emocional e isso, tem cura, basta buscar auxilio...


Porém, Adriano tem um segundo problema e esse, é talvez, o mais sério e complexo: cultiva, cultua e alimenta relação com gente ligada ao tráfico no morro do Complexo do Alemão...


Os chama de irmãos, de companheiros de infância e afirma que se sente bem entre eles.


Nada contra...


Manter vínculos com gente que o viu crescer e ascender na vida, é em minha opinião, um ponto a favor de Adriano – pior são os que vencem e renegam suas origens e seu passado – mas, ter laços estreitos com criminosos não creio ser algo saudável...


No Complexo do Alemão, vivem pessoas de bem e muitas, viram Adriano crescer, torceram sinceramente por seu sucesso e hoje, o tem como ídolo e exemplo...


Adriano poderia usar sua imagem para promover ações em benefício dessa gente e do morro como um todo, pois inegavelmente, ter saído de lá, conquistado o que conquistou e provado que existem outros caminhos para garotos como ele, fora do crime e do tráfico, faz dele um exemplo...


Pena que ele não tenha entendido isso ainda!

Esse é meu treinador predileto...

Imagem: Imago

Não existe tabela boazinha ou ruinzinha em campeonato de ponto corrido e com jogos ida e volta...

Ontem a CBF divulgou a tabela do Campeonato Brasileiro da Série A e concomitantemente, a Tabela da Série B...


Alguém hoje na TV Universitária me questionou sobre se eu havia considerado a tabela ruim ou boa para o América.


Como é de hábito, respondi que não havia como avaliar, pois, ninguém sabe como irão chegar a maio as equipes.


Quem em sã consciência, e conhecendo o modus operandi de nossos dirigentes – dirigentes de um modo geral – pode afirmar que fulano ou sicrano comandará tal equipe?


No caso especifico do América, Diá só será o treinador na Série B, caso conquiste o estadual ou, faça uma campanha histórica na Copa do Brasil – fora disso, só Deus sabe quem será o treinador na estréia contra o Bahia lá em Pituaçu.


Por outro lado, qual será o elenco?


Impossível dizer!


Logo, logo, estará aberta a temporada de compras e aí, todos se lançarão às compras...


Mas, só quem tiver saldo bancário trará os “melhores”, quem se demorar conferindo o extrato bancário, vai ficar com as sobras.


Essa é a lógica fria do mercado.


Porém, existe outro fator que me impede de fazer analise sobre a “bondade ou maldade” de uma tabela: se eu recebo a visita de um adversário e depois, sou por ele recebido, as minhas chances são absolutamente idênticas às dele.


Apenas uma coisa pode fazer a balança pender a favor de um, ou de outro: elenco melhor qualificado!

segunda-feira, março 08, 2010

Barak Obama, prefere basquetebol, mas sua esposa Michele, prefere futebol...

Imagem: Marca



Imagem: Marca


Professor Pedrinho Albuquerque 2x0 "Professor" Diá... Resultado, Corintians de Caicó é o Campeão do Primeiro Turno!

Escudo: Arquivo Pessoal



O América desembarcou em Caicó com as mãos na taça de campeão do primeiro turno do campeonato estadual do Rio Grande do Norte...


O América tinha ou tem, sei lá, o melhor elenco do campeonato...


O América poderia empatar e poderia perder de quantas maneiras fosse possível, desde que, não houvesse uma diferença de dois gols a favor do seu adversário...


O América, blá, blá, blá, blá...


E o Corintians?


Tinha uma opção curta e grossa: vencer por mais de dois gols de diferença, ou nada feito...


Ao término dos 90 minutos, acrescidos de mais 5 minutos, o Corintians tinha feito o que precisava fazer: venceu por 2x0 e, é o Campeão do Primeiro turno do Rio Grande do Norte.


E o América?


Blá, blá, blá, blá...


Resultado justo para o Corintians?


Justíssimo, como diria Odorico Paraguaçu...


Por quê?


Pelo primeiro tempo em Natal, quando mostrou ser capaz de envolver o time rubro e colocá-lo contra a parede...


Pelo primeiro tempo em Caicó, quando fez a bola rolar, “matou” o meio campo rubro e nas duas vezes que chegou ao gol de Rodolfo, marcou.


Pelo segundo tempo em Caicó, quando soube “cozinhar o galo” (nenhum trocadilho com o mascote corintiano), teve frieza para suportar a pressão do América e usar o tempo a seu favor.


E para o América, houve justiça?


Claro, ou melhor, claríssima...


Por quê?


Por que a tão decantada base mantida pelo América, não reteve os melhores e sim, os mais ou menos...


Por que essa base é à base de uma equipe que terminou o Campeonato Brasileiro em décimo sexto lugar, dois pontos a frente do rebaixado Juventude...


Por que essa base, e os que a ela se juntaram, nunca – ao menos até aqui – justificaram a fama de melhor elenco...


Nunca conseguiram, seja nas mãos Paulo Moroni, Moura ou mesmo do recém chegado Diá, mostrar disposição para quebrar o jejum de sete anos sem conquistar um título relevante.


Vi em todo o primeiro turno, tão somente um grande momento dessa equipe: o segundo tempo contra o Corintians na primeira partida da decisão do turno – nesses 45 minutos, mais acréscimos, vi um América vibrante, voluntarioso e realizando jogadas, troca de passes, antecipações, cruzamentos e belos gols.


Foi só!


Convenhamos, é muito pouco para um time que era tido e havido, como o melhor de todos.


Já o Corintians que eu classifiquei como horroroso, quando o vi jogar no Maria Lamas Farache contra o ABC na primeira rodada do campeonato, mudou, mudou muito e mudou para melhor.


O artífice dessa mudança tem nome; chama-se Pedrinho Albuquerque.


Pegou o que tinha, aceitou o desafio e transformou uma equipe razoável, num time competitivo e decidido.


Bem, seja lá o que queira dizer esse tão falado “padrão de jogo”, me parece que o Corintians tem um e, talvez, possamos chamá-lo de vontade de vencer!


Ah, o árbitro FIFA, Sávio Fagundes Spindola, fez o que todos reclamavam que Suelson Diógenes de França Medeiros não tinha feito na quarta-feira passada: deu um cartão amarelo para o goleiro David do Corintians por retardar jogo e fez mais, mandou Adriano Magrão mais cedo para o chuveiro...

sábado, março 06, 2010

Essa bola é um peso em minhas costas...

Imagem: Cathrin Müller

A International Board, disse não.. Parabéns!

Imagem: FIFA


Antes uma pequena explicação:


A IFAB ou International Football Association Board, não é um órgão da FIFA, muito pelo contrario, a FIFA adotou as regras estabelecidas pela IFAB e, posteriormente foi convidada a fazer parte da entidade.


A International Board foi fundada em 6 de dezembro de 1882, portanto, existe há 128 anos e sua existência se deve a necessidade que os britânicos tinham de regulamentar o novo esporte criado por eles...


Vale lembrar, que em 1882, ninguém jogava futebol em lugar nenhum do planeta, não havia nenhuma federação ou confederação e times, só existiam nas ilhas britânicas...


Então, não valem argumentos do tipo: “esses malditos ingleses imperialistas, criaram essas regras só para prejudicar as nações mais pobres e impedir o seu desenvolvimento”.


O primeiro encontro ocorreu em Manchester e dele, participaram a The Football Association, representando a Inglaterra, a The Scottish Football Association, representando a Escócia, a Footbal Association of Wales, representando o País de Gales e a Irish Football Association, que a época, representava a Irlanda como um todo, mas, mais tarde, após a separação da Irlanda do Sul ou Eire, passou a representar a Irlanda do Norte ou o Ulster.


Nesse encontro os países participantes definiram as regras que seriam adotadas nos confrontos entre os times dos quatro países, que a IFAB fosse o fórum permanente de regulamentação do futebol na Grã Bretanha e na Irlanda e também, formalizaram a Home Championship (Copa da Britânica), torneio que reúne as quatro seleções do reino unido.


A FIFA nasceu em 1904 e adotou as regras estabelecidas pela IFAB, mas somente em 1913 foi admitida como membro da IFAB.


No ano de 1958, o conselho de administração da IFAB definiu o sistema de votação entre as associações britânicas e a FIFA.


A FIFA passou a contar com 4 representantes, enquanto os britânicos mantiveram o mesmo numero de representantes.


Sendo assim, ficou decidido também, que uma proposta para ser aprovada precisa contar com no mínimo seis votos favoráveis.


Essa explicação serve para acabar com essa bobagem dita por muitos que a International Board é o local onde “os velinhos da FIFA” tomam as decisões.


A IFAB, não é um local onde um grupo de veneráveis senhores idosos se reúnem e depois de muito pigarrear, tossir, ajustar aparelhos auditivos, verificar marca passo, solicitar oxigênio extra para suas enfermeiras, ingerir um monte pílulas e ficar sob constante monitoramento cardíaco, iniciam longos e tediosos debates sobre as regras que regem o futebol no mundo.


Ao contrário, são executivos das quatro federações britânicas e quatro membros da FIFA – tudo bem que não tenham 25 ou 30 anos como muitos gostariam, mas também não são octogenários ou nonagenários às portas da morte, como apregoam alguns.


Mas vamos ao que interessa:


Hoje, a IFAB se reuniu pela centésima vigésima quarta vez em sua história e botou uma pá de cal nas experiências tecnológicas feitas para auxiliar a arbitragem.


Não serão utilizadas as “bolas inteligentes” – bolas com microchips que serviriam para decidir se uma bola ultrapassou ou não a linha do gol – e, também não serão usados nenhum recurso de vídeo para sanar dúvidas.


Ao término da reunião, Jérôme Valcke declarou: “É o fim do potencial uso de tecnologia dentro do futebol. A tecnologia não deve entrar no jogo como ficou bem claro. O elemento humano do futebol é o componente crítico dele. Esta é a beleza do jogo e o que mantém as conversas das pessoas nos bares”.


Perguntado sobre as “bolas inteligentes”, Valcke disse: “Se começar usar tecnologia na linha do gol, então qualquer espaço no gramado será um lugar em potencial para se usar o vídeo. Também estamos tentando evitar muitas maneiras de se interromper uma partida”.


Mas em minha opinião a melhor justificativa partiu de Patrick Nelson, representante da Irlanda do Norte que disse: “o futebol é o único esporte que pode ser recriado, pois quando as dúvidas surgem, as pessoas passam dias, meses e até anos, discutido o assunto, recriado aquele jogo em seu imaginário. Essa é a beleza do futebol”.


Do blog:


Sempre fui contra ao uso de tecnologia, pois também, sempre concordei que os erros, as dúvidas e as falhas humanas é que impulsionam o futebol e sua paixão.


A idéia de se usar tecnologia no futebol ganhou força, depois que os Estados Unidos passaram a ser um membro importante da comunidade futebolística...


Foram eles que na tentativa de “americanizar o futebol” e torná-lo mais palatável a cultura americana, lançaram os primeiros “balões de ensaio” sobre o uso de tecnologia, infelizmente engolidos por muita gente boa.


Nunca morei nos Estados Unidos, mas sou capaz de apostar que ninguém, discute o Futebol Americano, o Basquetebol, o Basebol ou qualquer outro esporte lá praticado, com tanta paixão e às vezes com tanto besteirol como nós, os europeus e etc.

Nos bons tempos, Jairzinho também batia lateral...

Imagem: Imago

Minha opinião sobre José Vanildo...

Não costumo usar esse espaço para falar de Jose Vanildo, e as razões são bem simplórias...


Sou amigo de Zé e presto uma assessoria para o site da FNF...


Mas, nem uma coisa e nem a outra, ofuscam minha percepção sobre os defeitos de Zé, assim como, não impedem que ele veja os meus...


Nossa amizade é calcada no exercício da sinceridade recíproca e o trabalho que faço para a FNF, é imagino eu, calcado na competência que imagino Zé veja em mim, e na confiança que também imagino, ele tenha no meu trabalho.


Por outro lado, nunca e em nenhum momento, Zé me pediu, seja em nome da nossa amizade, ou seja, por estar prestando serviço a FNF, que eu usasse esse espaço para beneficiá-lo.


Repito nunca isso aconteceu!


Mas hoje vou abrir uma exceção...


Moro em Natal desde 1987, isto é, há 23 anos...


Durante a maior parte desse período, a FNF, teve como sede, um buraco incrustado nas dependências do estádio Juvenal Lamartine – quem teve o desprazer de freqüentar tal ambiente sabe o motivo de eu chamá-lo de buraco.


Sujo, mal ventilado, fedendo a mofo, pintura descascada e salas repletas de documentos jogados pelo chão ou amontoados em paredes úmidas...


O único lugar mais ou menos freqüentável era a sala do presidente, mas mesmo assim, os móveis eram feios, velhos e entrar naquele espaço era privilégio de poucos, pois a sala da presidência era um “bunker”, no pior sentido que se queira dar a essa palavra.


Em relação à entidade, o que se ouvia eram sempre criticas e desconfianças...


Diziam ser a FNF, um balcão de negócios e negociatas, não sei ao certo se tudo era ou não verdade, mas sei que a situação chegou a tal ponto, que a justiça, após ser provocada pelo Ministério Público, interviu na entidade, afastou seus dirigentes e abriu uma série de inquéritos que até hoje rolam nos tribunais.


Pois bem, terminada a intervenção, nova eleição foi marcada, e uma nova direção foi eleita – entre os vencedores, estava José Vanildo – e se deu a partida para o que se esperava fossem novos tempos.


Não foram!


As coisas seguiram mais ou menos, os moldes anteriores...


Empreguismo, nepotismo e total falta de uma ação concreta no sentido de organizar, moralizar e fazer da FNF uma entidade ativa, altiva e respeitada.


Critiquei Zé por ele fazer parte daquela administração...


Critiquei com força...


Mas, ele, nunca me tratou de forma diferente por isso, nunca foi grosseiro ou deselegante e nunca me virou as costas...


Todas as vezes que me encontrava dizia: “tenha calma, as coisas só podem mudar se alguém de dentro resistir”...


Eu olhava para ele e pensava: “papo furado, isso é matreirice de um sujeito matreiro que nada vai fazer”!


Acertei e errei!


Acertei ao ver em Zé um sujeito matreiro, ele é sim matreiro!


Vivido, experiente, soube esperar e, usou isso com sabedoria...


Errei quando pensei que ele nada faria...


Fez!


Em meio a uma das muitas crises que a FNF viveu nesse período, Zé acabou assumindo a presidência: como tudo aconteceu e o que foi negociado para que Zé chegasse ao poder não sei – nunca me interessei, mas imagino que como tudo, alguém tenha perdido alguns anéis...


Não me venham com a petulância e a hipocrisia de afirmar que o concilio que elege o Papa no Vaticano é uma reunião de santos homens e que tudo seja decidido em horas e horas de orações e reflexão.


Seja lá como for Zé chegou ao poder...


Sua primeira ação foi tirar a FNF do pardieiro onde se encontrava e lhe colocar num lugar decente, limpo e pronto para receber mesmo que modestamente, qualquer um, sem pagar vexame...


Depois, Zé despediu alguns “funcionários” e deu aos que ficaram uma função e um lugar para exercer tal função.


Aparelhou a FNF com computadores, abriu curso de qualificação para seus funcionários e a reboque dessas mudanças, informatizou todos os procedimentos, melhorando sensivelmente o fluxo de documentos e a agilidade das decisões do órgão.


Reformulou o site da FNF – não vou falar disso, pois faço parte e não acho bom advogar em causa própria – porém, no mês de fevereiro, o site recebeu mais de 750.000 visitas (não tenho esses dados no momento).


Foram muitos os elogios, mas também foram muitas às criticas e sugestões – todas às criticas pertinente e todas as sugestões tecnicamente possíveis, foram acatadas.


Nesse momento, estamos trabalhando para colocar o nome dos artilheiros do campeonato e outras informações relevantes para quem nos visita.


Em relação ao campeonato estadual, José Vanildo procurou enxugar o numero de filiados (normalmente filiam mais), reduziu o numero de competidores na primeira divisão (também costumam inchar) e até o presente momento, nenhum caso de irregularidade nas inscrições dos jogadores chegou ao TJD...


Com tudo, alguma coisa tem dar errada e a FNF não poderia passar incólume...


As bolas Rhummel foram alvo de inúmeras criticas e deboches...


Estavam certos, mas como sempre, as criticas passavam ao largo de um maior conhecimento e, portanto, eram a crítica pela crítica.


As bolas eram ruins sim, mas haviam sido conseguidas numa negociação que visava beneficiar os clubes menores, pois essas bolas seriam – com o foram – distribuídas gratuitamente...


Porém, tanto os críticos tinham razão, que as bolas foram trocadas: agora, são bolas penalty, e a FNF, pagou cerca de 8.000 reais por 50 bolas...


O resultado disso, é que nenhum clube as terá de graça.


Depois das bolas, surgiu a polemica dos estádios interditados...


Claro que tentaram jogar no colo da FNF, as interdições, mas...


Gente mal informada faz analises toscas e criticas ainda piores.


A FNF não tem poder de interditar nenhum estádio, assim como não pode liberar nenhum deles, quem o faz são os órgãos públicos responsáveis pelo cumprimento da legislação de segurança desses locais.


Depois, os criticos se esqueceram de dizer, que o Ministério Público, na pessoa do Promotor Augusto Pérez, exigiu o cumprimento da lei e marcou em cima cada passo dado pelos responsáveis...


Mas, os criticos, não tiveram coragem de “bater” no Promotor e nas suas exigências...


Por que será?


Por fim, vieram às reclamações sobre as arbitragens...


Puxa, que fato novo esse!


É só aqui que isso existe?


Se não, me apontem um único lugar onde os árbitros sejam aplaudidos de pé antes, durante e no final de uma partida.


Pois bem, hoje qualquer cidadão que chegar a FNF, será recebido na sala do presidente e queriam ou não os críticos, José Vanildo deu uma cara nova a instituição e a fez mais respeitada, aqui e alhures.


José Vanildo não tem entrada franca no Céu – a CBF e a FIFA, não tem todo esse poder – certamente, terá como todos nós, que passar pelo crivo dos juízes celestiais e, possivelmente, expiará seus erros no purgatório, onde provavelmente, encontrará muitos amigos e desafetos...


Mas também, nem ele, nem eu e nem os leitores desse texto, serão tragados de imediato para as profundezas ardentes do inferno – há de haver, algum ouvido santo e paciente, disposto a ouvir nossas lamurias e justificativas para o monte de merda que fizemos em nossa passagem pelo planeta.

Sem dirigentes, empresas, empresários, imprensa e torcedores, o futebol é mais feliz é mais divertido e lúdico...

Imagem: Christof Köpsel

Os estaduais definham enquanto a sua volta, "fanáticos" fazem correntes de oração na esperança que a fé os faça recuperar o brilho perdido...

O diário “Lance” publicou recentemente, as médias de público dos campeonatos estaduais considerados os mais “atraentes”...


Vamos à lista:


Pernambuco: 6.934

Carioca: 6.131

Mineiro: 5.780

Paulista: 4.886

Baiano: 3.171

Gaúcho: 3.004

Paranaense: 2.341

Cearense: 2.039


Pernambuco é a exceção, mas há uma explicação – a média de público no campeonato pernambucano não é fruto do amor incondicional de seus torcedores por seus clubes e nem de preços mais acessíveis ou renda per capita superior da população pernambucana: a média superior aos demais Estados é conseguida através de um “truque”, ou melhor, de uma parceria entre a Federação Pernambucana de Futebol e o Governo do Estado, que permite que notas fiscais exigidas pelos torcedores em suas compras no comércio local, sejam trocadas por ingressos das partidas de futebol.


Não conheço os detalhes da parceria, porém, em tese, a idéia é: “educar o consumidor no sentido de exigir notas fiscais em suas compras, e com isso, evitar evasão fiscal e proporcionar ao Estado maior arrecadação e lucro para os clubes...


Mas, por melhor que seja a idéia e por melhor que sejam os resultados, não deixa de ser um “truque”, e como tal, mascara as verdadeiras razões do afastamento das pessoas dos estádios, na falta de ações pontuais como essa.


Nos demais Estados, a situação demonstra claramente o esvaziamento dos estaduais, os gaúchos, assim como os paulistas, chamam seus campeonatos pomposamente de “gauchão” e “paulistão”, mas a presença de torcedores indica que a coisa está mais para “gauchinho” e “paulistinha”...


O Rio de Janeiro talvez (eu disse talvez), por ter um confronto maior de equipes grandes, ainda consiga ficar na segunda posição (sem as notas fiscais de Pernambuco, provavelmente seria o primeiro), mas se for levado em conta a tão decantada força de seus clubes junto aos torcedores cariocas, veremos que a média de público, ainda assim, é pífia!


Os clubes reclamam do inchaço das competições, afirmam que a maioria dos jogos é contra adversários inexpressivos e que isso afasta o torcedor...


Mas esse argumento é capenga e sofista, pois se é verdade que em São Paulo, só mesmos uns poucos realmente fãs de Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Portuguesa, deixam suas casas em dias de jogos contra Mogi Mirim, Sertãozinho, Guaratinguetá e outros, deveria ser verdade também, que os clubes paulistas ao se deslocarem para o interior, fossem atração e lotassem os estádios das cidades menores – esse argumento vale para qualquer Estado.


Mas isso não acontece...


Por quê?


Algum clube através de seu departamento de marketing ou de relações públicas, já tentou identificar tal fenômeno?


Certamente não!


Já os torcedores, reclamam dos jogos marcados para horários esdrúxulos com 21h50...


Reclamam do transporte, da falta de segurança, dos estádios desconfortáveis, dos preços exorbitantes dos ingressos e da má qualidade do que lhes é oferecido para consumo no interior dos estádios e, é claro, do valor que lhes é cobrado.


Pois bem, em São Paulo, os vereadores Antônio Goulart (PMDB) e Agnaldo Timóteo (PL), apresentaram um projeto que proíbe que qualquer evento esportivo, termine após 23h e 15 minutos, na cidade de São Paulo...


Segundo os vereadores, o projeto tem como objetivo, preservar o direito ao descanso do trabalhador paulistano, a preservação do patrimônio público e privado, a paz nas ruas, a segurança nas competições e fundamentalmente, favorecer ao torcedor de menor poder aquisitivo, o direito ao transporte de volta para casa, pois em São Paulo, a maioria das linhas de ônibus, para após a meia noite.


A Federação Paulista, pulou, esperneou e saiu em defesa do horário atual, mas não poderia ser diferente, pois a FPF, defende seus interesses econômicos, pois a grande margem de lucro da FPF vem dos contratos fechados com a Rede Globo...


O problema é que o projeto, ganhou a imediata aprovação da maioria dos paulistanos e a FPF, ficou numa posição bem antipática, já que entre os anseios da população e a imposição da rede Globo, ficou com a segunda opção.


Aqui no Rio Grande Norte, nosso campeonato também é pífio em matéria de presença de público, mesmo que a imprensa local tente dizer ao contrário e um grupo de torcedores fanáticos, digam que seus clubes atraem público...


Segundo o radialista Marcos Trindade, nosso melhor e mais competente especialista em coleta de dados (deveria se dedicar só a isso seria sem dúvida, um dos grandes do Brasil), em 44 jogos disputados até aqui pelo campeonato estadual, a média de público ficou na casa 1.358 pagantes por partida...


Ridículo!


O maior público registrado foi no clássico América e ABC: 11.805...


Para um clássico pomposamente chamado de “Clássico Rei”, e cujas torcidas bradam aos quatro ventos, serem as maiores e as mais apaixonadas, é muito pouco.


Enfim, os estaduais agonizam, enquanto boa parte da imprensa tenta “colocar a mão na frente da lente da câmera” para que ninguém veja o que está acontecendo.


sexta-feira, março 05, 2010

Rodriguinho, vai tornar o bairro das Rocas famoso em São Paulo...






Já estava me preparando para deitar – dormir é outra história – quando fui dar uma olhada no Microsoft Outlook para checar se havia chegado algum novo e-mail, quando me deparei com um, que ainda estava baixando, porém, peso pesado.


Para minha surpresa e alegria, tratava-se de uma montagem amadora, é verdade, mas muito legal da entrevista que Rodriguinho deu a TV Altiora de Bragança Paulista, depois do jogo em que o Bragantino perdeu de virada por 3x2...


Apesar de da derrota, Rodriguinho foi o destaque do jogo e isso ficou claro com as declarações de Roberto Fonseca, treinador do São Caetano, logo depois do jogo.


Roberto Fonseca disse ao ser perguntado sobre o jogo, que estava feliz com a vitória e com o desempenho do São Caetano, mas, que tinha tido muito trabalho tentando anular o camisa 10 do São Caetano: “Rodriguinho, é complicado de marcar, pois se desloca bem e na hora de finalizar, tanto usa a perna esquerda, como a direita e o chute, sempre sai venenoso”.


A emissora de Bragança, ainda fez questão de mostrar o vídeo, onde o comentarista do Sport TV, afirmava que nesse campeonato paulista, meia melhor que Rodriguinho, só o Ganso do Santos, “mas o Ganso só tem uma perna”!


Depois de ouvir todas essas coisas, Rodriguinho, muito sereno, respondeu as perguntas que lhe foram feitas e ao lado de seu agente, contou sobre sua passagem no ABC...


Disse que tinha sido muito feliz no alvinegro e que mesmo quando parte da torcida pediu sua saída, ele não se sentiu infeliz, mas apenas triste e magoado...


Nesse momento, Rodriguinho falou das bobagens por ele cometidas, assumiu todos os erros, mas que não se sentia envergonhado, pois havia aprendido com esses erros e que isso sim, era o que ele considerava importante.


Porém, quando afirmou que apesar das incompreensões de alguns e da maldade de outros, tinha muito que agradecer as pessoas que nele confiaram e nele acreditaram, mesmo quando tudo parecia que ia desmoronar.


Nesse momento chorou, pediu desculpas e disse que isso era passado.


Mas o momento mais legal, é quando o entrevistador pergunta curioso: “por que o repórter Rodrigues Junior, havia dito após seu gol, que o gol tinha sido marcado pelo craque das rocas”?


Rodriguinho sorriu e disse: “Rocas é meu bairro, gosto de ser chamado de o “menino das Rocas”...


Instado pelo entrevistador, Rodriguinho falou sobre as Rocas, sobre os muitos craques que lá haviam surgido e sobre Natal, sua gente, suas praias e da saudade e do amor que sentia pela cidade e pelo Rio Grande do Norte.


Falou sobre outros natalenses: Wallyson e Nego e disse: somos crias do ABC.


E foi aí, que eu fiquei emocionado.


Rodriguinho disse: Em Natal tem um jornalista que se chama Fernando Amaral, foi ele que indicou o Nego e a mim para o Edi, nosso agente...


“Soube que Edi procurou o Nego e perguntou sobre mim e então, Nego disse a ele: você confiou no Fernando quando ele me indicou, confie agora também, o Rodriguinho é fera”!


“Depois, Edi me contou que o Fernando disse a ele, que eu era muito bom e que o Edi não iria se arrepender, mas que devia me tirar logo de Natal, pois estava preocupado com meu futuro, pois além de estar fazendo bobagem, eu talvez não suportasse a enorme pressão sobre mim”...


E finalizou: “Se estou hoje em São Paulo, devo ao Edi, que hoje, é mais que um agente é um amigo e devo a Fernando Amaral, um cara que vi umas três ou quatro vezes e que sem ser meu amigo ou ter qualquer relação comigo, acreditou no meu futebol e na minha capacidade de amadurecer”.


Fique feliz...

quinta-feira, março 04, 2010

Pelo amor de Deus "professor", eu não sou surdo!

Imagem: Christoph-Malte Marx

A parceria entre o Alecrim FC de Odilon e Didi e o Santos FC de Pelé e Cia...



Por Déborah Fernandes.



É fato: a parceria entre o Santos de Pelé e o Alecrim futebol clube está indo de vento em popa.


Para quem ainda não acredita que isso possa acontecer, aí vai um pouco dessa história de amor entre o Peixe e o Periquito.



Há muito tempo o Santos sonhava em levar o projeto Meninos da Vila para o Nordeste, visando ampliar o projeto e levar para a região, em que o próprio presidente chamou de celeiro de craques. Pois bem, a escolha pela cidade de Natal não foi por acaso, alem de ser uma das sedes da Copa do Mundo no Nordeste, tem uma boa localização e possui uma demanda de vôos nacionais e internacionais, muito forte.



Mas até então, nada justifica por que essa parceria não foi contemplada para os clubes maiores da capital, como América e ABC. A resposta é bem simples: o Alecrim Futebol Clube procurou essa parceria juntamente com pessoas ligadas aos dois clubes. Essa aproximação durou cerca de dois meses. Nesse período, o Santos enviou dois profissionais para avaliar as condições do clube. Dessa forma, o vice-presidente do periquito, viajou na última quinta-feira (25), para avaliar o andamento da parceria e acertar alguns detalhes.



Para por em prática o projeto aqui em Natal, o CT do São Gonçalo será arrendado pelos dois clubes. O CT possui três campos, refeitório, 20 apartamentos, e a estrutura necessária para abrigar os 80 jovens de 13 a 18 anos que também poderão ter acesso a educação, já que serão matriculados em escolas da região.



Além da parceria nas categorias de base, o futebol profissional também terá sua contribuição. Já para o segundo turno do estadual, jogadores do Santos, serão emprestados ao Alecrim. Ocorrerá então, o intercâmbio de jogadores entre as duas equipes. Além da vinda de jogadores do Santos, o Alecrim servirá de base para receber jogadores indicados por olheiros de todo o nordeste e os destaques serão mandados para São Paulo.



Na oficialização da parceria desse projeto, acontecerá um amistoso no sábado (13/03), entre o Alecrim (sub-20 e os não relacionados para o jogo contra o Santa Cruz) contra os juniores do Santos, que foi vice-campeão da Copa São Paulo. Na ocasião estarão presentes os dirigentes de ambos os clubes, além dos jogadores que serão emprestados ao alviverde potiguar.



Nós, só temos que torcer para que esse projeto seja colocado em prática o mais rápido possível. Há muito tempo, o Santos tem levado ao cenário nacional e mundial, jogadores de suas categorias de base.


Como exemplos, temos os craques Robinho, Diego, Elano, que tiveram passagens pela seleção Brasileira, entre outros tantos que estão por aí fazendo sucesso no futebol internacional.



Déborah Fernandes, é estudante de comunicação da UFRN, alecrinense e futura repórter do TVU Esportes que está voltando.