quarta-feira, agosto 24, 2016

Oxford United - 1986

Imagem: Colorsport/Rex/Shutterstock 

1,6 milhão de turistas gastaram R$ 7,1 bilhões no Rio durante os Jogos Olímpicos...

1,6 milhão de turistas gastaram R$ 7,1 bilhões no Rio durante dos Jogos

Por Lauro Jardim

O Rio de Janeiro já tem a primeira avaliação de quanto a Olimpíada rendeu para a economia da cidade e, afinal, quantos turistas recebeu.

Aos números:

Foram 1,641 milhão de turistas no "mês olímpico", ou seja, entre 20 de julho e ontem, de acordo com dados inéditos de um estudo do Pensa, o centro de dados da Prefeitura carioca, feito em parceria com a TIM.

Desse total, 1,188 milhão de outros estados e 452.646 eram turistas estrangeiros.

Essa turma gastou na cidade um total de R$ 7,1 bilhões.

Os estrangeiros responderam por R$ 3 bilhões desse montante.

A mesma pesquisa revela que apenas quatro países foram responsáveis por trazer metade dos turistas estrangeiros: EUA (26%), Grã-Bretanha (8,5%), Holanda (8,2%) e Alemanha (7,8%).

Entre os turistas nacionais, obviamente, os paulistas preponderaram: 35,5% (20% eram da capital).

Em seguida, os mineiros, com 12,4%, os brasilienses, com 5,8%, e os capixabas, 4,5%.

Hull City FC...

Imagem: Rebecca Naden/Reuters

Uma mulher levou o Leganés de Madrid para La Liga pela primeira vez em 88 anos de história...

Victoria Pavón, a mulher que levou o Leganés de uma crise a La Liga pela primeira vez

Por: Nathalia Perez

O Leganés desfruta de uma temporada histórica.

Na última segunda-feira, os pepineros fizeram sua estreia em La Liga contra o Celta de Vigo.

Depois de 88 anos de história, o clube madrilenho finalmente pôde conhecer o olimpo do futebol espanhol.

E a primeira das 38 etapas de um processo de sobrevivência não poderia ter sido melhor para a equipe novata no pedaço.

Fora de casa, os estreantes derrotaram o time que terminou o último campeonato nacional em sexto lugar por 1 a 0.

Nada mal para quem chegou agora, não é mesmo?

Mas se há oito anos qualquer torcedor do Leganés fosse questionado sobre acreditar que o time estaria aonde está hoje, a resposta certamente seria negativa.

E se tem alguém que tem grande parcela de responsabilidade por essa escalada, esse alguém é María Victoria Pavón, a presidente do clube.

Foram dez campanhas seguidas na Segunda División B (o terceiro nível na pirâmide do futebol espanhol).

Dez anos tentando dar a volta por cima e retornar à segunda divisão.

Na temporada 2004/05, o Leganés foi deixado na mão por Jesús Polo, quem presidia o clube.

Naquela época, uma crise econômica começava a se desenhar.

Mas ainda era só um esboço.

Foram problemas financeiros e resultados insatisfatórios em campo que fizeram o então presidente vender a parte que detinha do clube para um consórcio de investidores locais, comandado por um construtor conhecido como Rubén Fernandéz.

No entanto, a situação administrativa do clube não se ajeitou ao longo dos anos em que Fernandéz esteve sobre seu comando.

Em 2008/09, ainda que o time tivesse conseguido sua melhor campanha em 15 anos, a crise já era insustentável.

O Leganés sofria com a falta de patrocínio e com a impossibilidade de pagar os salários em dia.

Foi quando Victoria Pavón entrou em cima.

Rubén Fernandéz passou o clube para Felipe Moreno Romero, empresário local e marido de Victoria.

O novo dono, então, nomeou sua mulher ao cargo de presidente, o qual ela agarrou com muita competência.

Pavón implementou no Leganés um modelo de gestão mais austero, além de ter promovido uma nova política de comunicação para recuperar a massa social na cidade ao longo destes sete anos no comando do clube madrilenho.

Em entrevista ao jornal espanhol El País, a dirigente foi incisiva ao revelar a chave secreta para resgatar um time à beira da falência e inseri-lo na elite do futebol nacional.

“O segredo é a austeridade”, disse.

“Baixar todos os custos e fazer o que estava faltando. Mas, acima de tudo, não gastar mais do que o necessário. É muito difícil fazer um clube que não gera quase nada de renda sobreviver se você não injeta dinheiro”, adicionou.

“Porém, quanto você chega na segunda divisão, tudo começa a ser diferente. Você vai para o futebol profissional. Consequentemente, começa a gerar mais dinheiro. Mas aí você tem que se policiar para não jogar a casa pela janela”, afirma a presidente.

“Se isso tudo compensa pessoalmente? Bem, é uma resposta difícil. É preciso dedicar-se muito e por muito tempo. Deixar de lado muitas coisas da sua vida em função do clube. Mas os acontecimentos nestes últimos anos compensaram todo o esforço, uma vez que fomos crescendo e colhendo os frutos pouco a pouco, com as promoções para a segunda e primeira divisão”, disse Victoria, além de falar sobre a recompensas financeiras, já que ela e seu marido quitaram todas as dívidas do clube quando ao comprá-lo e ainda injetaram um dinheiro que ainda não teve retorno.

“O futebol é um mundo muito difícil de comandar. Tudo é mais imprevisível. Você pode fazer a mesma coisa durante anos, mas nunca saberá como as coisas serão futuramente. Há muitos fatores que devem ser levados em consideração, como a sorte. Você tem que saber fazer negócios com jogadores e treinadores. Muitas coisas acabam dando azar. Em todo caso, meu objetivo no Leganés não é ganhar dinheiro com o futebol”, revelou a presidente.

Nesta temporada de La Liga, duas mulheres além de Victoria Pavón estão sobre o comando de clubes espanhóis.

Chan Lay Hoon, presidente do Valencia, e Amaia Gorostiza, do Eibar.

Mas para a dona do Leganés, ver mulheres em cargos altos no futebol é algo habitual.

“É comum vermos mulheres por todas as partes hoje em dia”, falou.

Usando o taco para deter a adversária...

Imagem: Vasily Fedosenko/Reuters

Morre Marcella Damas, fisioterapeuta do XV de Piracicaba... Marcela tinha 28 anos e estava internada na UTI desde o início de julho.

Imagem: Líder Esportes

O XV de Piracicaba está em luto. 

Morreu na manhã desta segunda-feira (22) a fisioterapeuta das categorias de base do clube, Marcella Damas. 

A profissional estava internada em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Unimed há mais de 40 dias após sofrer dois AVCs (Acidente Vascular Cerebral) no início de julho. Marcella Damas Rodrigues tinha 28 anos.

Fonte: Líder Esportes

terça-feira, agosto 23, 2016

Aiko Sugihara...

Imagem: Rebecca Blackwell/AP 

Como os Estados Unidos financiam seus atletas...

Como os Estados Unidos bancam e formam seus atletas

Por Felippe Hermes

120 anos após a realização das primeiras olimpíadas modernas, os Estados Unidos chegaram nesta edição na marca histórica de 1000 medalhas de ouro!

É um feito e tanto.

Para você ter uma ideia, é quase 3 vezes o resultado obtido pelos segundos no ranking, a União Soviética e 4 vezes o resultado do terceiro país, a Grã-Bretanha.

Ao contrário da União Soviética, e de todos os demais países do mundo, os Estados Unidos conseguiram isso sem que houvesse necessidade de um grande envolvimento do Estado junto aos atletas olímpicos.

Até hoje, sequer as passagens para os atletas são bancadas com dinheiro público, como tradicionalmente ocorre no Brasil e em todos os demais países.

Quem banca os atletas?

O povo, por meio de doações.

A Olympic Foundation arrecada anualmente US$ 20 milhões, com os quais subsidia cada um dos atletas que irão competir nas olimpíadas, e aos vencedores, dedica um prêmio, que pode chegar a US$ 25 mil em casos de medalhas de ouro.

E o governo com isso?

Bom, o governo cobra imposto sobre o prêmio das medalhas.

Apenas Michael Phelps pagará US$ 55 mil sobre os prêmios obtidos nas olimpíadas do Rio2016.

Essa, porém não é a única forma como atletas se financiam.

Por meio de crowndfunding, 140 atletas arrecadaram US$ 750 mil para bancar sua ida ao Rio, assim como de familiares, e do material necessário para algumas modalidades...

A USOC, Olympic Foundation, é responsável ainda por bancar treinadores, equipamentos e outros custos de atletas de ponta.

Em resumo: um bolsa atleta sem 1 centavo de dinheiro público.

Para chegar a ser um atleta olímpico, porém, a maior parte dos esportistas conta com um incentivo ainda maior: apenas nos últimos 5 anos, as universidades americanas destinaram US$ 35 bilhões em subsídio para esportistas, sendo 2/3 disso vindos diretamente do público por meio de doações, além do patrocínio de empresas.

Quer cursar uma faculdade, mas não sabe como pagar?

Entre para o time de basquete!

Jogue futebol, ou, seja bom em natação.

Investindo na base e sem um comitê central que defina quem deve ser a melhor ginasta do país, os EUA mostraram por que ainda vai ser muito difícil para qualquer outro país atingir o primeiro lugar no pódio.

Paul Pogba...

Imagem: Peter Powell/EPA

O gol que o vento ajudou marcar...

O jogo foi pela fase preliminar da Copa da Inglaterra – The Emirates FA Cup...

De um lado o Thamesmead Town FC, de azul e branco e do outro, o Guernsey, de verde e branco, ambos da oitava divisão inglesa.

O placar final foi 2 a 2...

Porém, o gol de empate do Thamesmead, marcado por Jack Mahoney, contou com o valioso auxílio do vento.

Depois de um rebote, a bola foi chutada e iria se perder pela linha de fundo, mas vento mudou tanto a sua trajetória que até o câmera se atrapalhou...

Por essa razão não foi possível ver precisamente como de repente ela aparece sendo espalmada pelo goleiro e sobrando limpa para Jack Mahoney, tocá-la para o gol.


A capivara olímpica passeia no campo de golf da Rio-2016...

Imagem: Scott Halleran/Getty Images

As frases de encerramento dos Jogos Olímpicos são clichês...

Voltando no tempo podemos ver que a frase dita no encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, pelo o presidente do COI, Thomas Bach, é mero clichê...

A frase de Thomas Bach foi a seguinte:

"Estes foram Jogos maravilhosos na Cidade Maravilhosa"

Bem, em aí vão outras frases dos homens que comandaram o COI antes de Bach...

Barcelona/1992
"Sem a menor dúvida, os melhores Jogos da história olímpica" - Juan Antonio Samaranch

Atlanta/1996
"Jogos Olímpicos excepcionais" - Juan Antonio Samaranch

Sydney/2000
"Os melhores Jogos Olímpicos da história" - Juan Antonio Samaranch

Atenas/2004
"Estes Jogos foram inesquecíveis e de sonho" - Jacques Rogge

Pequim/2008
"Foram Jogos realmente excepcionais" - Jacques Rogge

Londres/2012
"Estes foram Jogos alegres e gloriosos" - Jacques Rogge

Rio de Janeiro/2016
"Estes foram Jogos maravilhosos na Cidade Maravilhosa" - Thomas Bach

Viram só?

7 olimpíadas, todas perfeitas.

Fernando Amaral com AFP e Veja.

Levantamento de peso e de cabelos...

Imagem: Stoyan Nenov/Reuters

Tite convoca os jogadores que vão buscar tirar o Brasil da sexta colocação na tabela de classificação das Eliminatórias da Copa de 2018...

Não achei nada estranha a convocação de oito jogadores que atuam no Brasil...

Tem uma explicação simples e lógica.

Como a temporada europeia está no início, Tite deu mais espaço para atletas do futebol nacional, que estão em atividade há mais tempo...

Mas confesso que o nome de Paulinho, que joga na China e que faz parte da lista, me surpreendeu.

No total foram 23 os convocados...

Oito jogam no Brasil, doze na Europa e três na China.

Confira a lista completa dos convocados:

Goleiros:
Weverton (Atlético Paranaense)
Marcelo Grohe (Grêmio)
Alisson (Roma-ITA)

Zagueiros:
Gil (Shandong Luneng-CHN)
Marquinhos (Paris Saint-Germain-FRA)
Miranda (Inter de Milão-ITA)
Rodrigo Caio (São Paulo)

Laterais:
Fagner (Corinthians)
Daniel Alves (Juventus-ITA)
Filipe Luís (Atlético de Madri-ESP)
Marcelo (Real Madrid-ESP)

Meio-campistas:
Casemiro (Real Madrid-ESP)
Giuliano (Zenit-RUS)
Lucas Lima (Santos)
Paulinho (Guangzhou Evergrande-CHN)
Philippe Coutinho (Liverpool-ING)
Rafael Carioca (Atlético Mineiro)
Renato Augusto (Beijing Guoan-CHN)
Willian (Chelsea-ING)

Atacantes:
Neymar (Barcelona-ESP)
Gabriel Jesus (Palmeiras)
Gabriel (Santos) 
Taison (Shakhtar Donetsk-UCR)

segunda-feira, agosto 22, 2016

As meninas bonitas dos Jogos Olímpicos 2016: Ingrid Oliveira - Brasil...

Imagem: Getty Images

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foram maravilhosamente imperfeitos...

Imagem: Vasily Fedosenko/Reuters


Se a abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foi apoteótica, deliciosamente surpreendente e a todos encantou...

A cerimônia de encerramento foi emocionante e graciosa.

Tenho a impressão que ficou demonstrado que os Jogos Olímpicos são inquestionavelmente o evento de maior peso no mundo do esporte... que me desculpe a FIFA e sua Copa do Mundo...

A diversidade de esportes, de cores, de raças, de cultura e de gêneros, produz um congraçamento que nenhuma outra festa global possui.

O futebol é um esporte arrebatador e a Copa contagiante, mas os Jogos Olímpicos são deliciosamente encantadores e sedutores...

A Olimpíada não nos reduz a um time ou nação, curiosamente, temos nossas preferencias, mas somos capazes de torcer desesperadamente por um desconhecido atleta de Nauru, Kiribati ou Tuvalu, da mesma forma que nos rendemos a um Usain Bolt, um Michael Phelps ou a inigualável equipe de basquete dos Estados Unidos.

Somos capazes de vibrar com a ginastas russas, da mesma forma que nos comovemos com Rafaela Silva e sua história de luta e superação...

Torcemos por Felipe Wu como se estivéssemos numa arquibancada.

Fitamos atônitos o esforço de Isaquias Queiroz, atleta que nem sequer conhecíamos e remamos com ele até a chegada, para depois aliviados vibrar com o seu segundo lugar...

No futebol, o segundo lugar não nos afeta, nas Olímpiadas nos leva ao nirvana.

Sim, os Jogos Olímpicos são incrivelmente cativantes...

O Rio de Janeiro, mesmo não estando pronto e preparado para a grandiosidade do evento, realizou uma OLÍMPIADA MARAVILHOSAMENTE IMPERFEITA.

Nós, brasileiros, nos sentimos gratos...

Por termos descoberto ou redescoberto, gente como Maicon Andrade, Erlon de Souza, Alison e Bruno, Martine Grael e Kahena Kunze, Ágatha e Bárbara, Robson Conceição, Poliana Okimoto, Thiago Braz, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Diego Hypólito, Rafael Silva, Mayra Aguiar, Rafaela Silva, Felipe Wu, Isaquias Queiroz, aos rapazes do vôlei e aos meninos do Micale.

Mas, além deles, nos curvamos diante de todos que competiram sob nossa bandeira, dando o seu melhor e nos ensinando que não existe derrota para quem nunca desiste de sonhar...

Nos molhamos, suamos, corremos, saltamos, lutamos e sofremos com vocês.

Aos atletas de todo o mundo, nosso muito obrigado e nossas desculpas se nem tudo foi perfeito...

Estamos felizes por terem vindo e mais felizes ainda por sabermos que nos levarão no peito, nos querendo bem e sabendo compreender que somos assim, diferentes, no nosso modo ser.

Sejam todos felizes...

Agora é hora de voltarmos para nossa realidade e começar a consertar as bobagens que fizemos e dar início a construção de nosso pais...

IMPERFEITAMENTE MARAVILHOSO.

Oi bolinha...

Imagem: Quinn Rooney/Getty Images

O América perde em Arapiraca e confirma sua pretensão de ficar na Série C...

O América reduziu a quase zero suas chances de lutar por uma vaga entre os quatro melhores do Grupo A ao ser derrotado em Arapiraca pelo ASA...

Só mesmo uma paixão incontrolável para crer que seja possível mudar a triste realidade.

Talvez o melhor seja o quanto antes dar início a preparação para enfrentar mais um ano na Série C...

2017 será ainda mais difícil.

O jogo no primeiro tempo impressionou...

Foi tecnicamente sofrível.

O América tinha a bola, mas não sabia o que fazer...

Muito toque, muitos passes errados, muita indecisão na hora de decidir e ninguém capaz de alinhavar uma jogada eficiente.

O ASA se defendia,mas era capaz de incomodar o setor defensivo dos rubros...

E olha que o lado esquerdo da defesa americana até que tentou ajudar, mas os donos da casa se embaralhavam na própria incompetência.

Estava duro de ver e mais duro ainda de compreender como o América não conseguia dominar por completo seu frágil oponente...

Imagino que mediocridade de ambos acabou equilibrando a disputa.

Porém, a insistência do ASA em concentrar seus ataques pela faixa esquerda da defesa rubra deu resultado...

Uma bola esticada, encontrou livre de marcação o homem que cruzou para que Reinaldo Alagoano recebesse, matasse e girasse rapidamente para chutar entre as pernas de Cleber, tirando qualquer chance de Ricardo, o novo goleiro americano.

O relógio marcava 33 minutos...

Depois, nada além de erros aconteceu.

Na segunda etapa, o ASA recuou e o América passou a rondar a área adversária, mas errando como sempre o último passe e as finalizações...

Diá então, mexeu na equipe e fez o que todo treinador faz – tirou quem estava mal e colocou quem imaginou iria resolver a equação.

Não funcionou...

Ou melhor, o América passou a correr mais e a dar a impressão que chegaria.

Nos últimos dez minutos os rubros foram para cima e elevaram o nível de pressão, mas continuaram errando e perdendo as oportunidades que apareciam...

Quando os rubros apertaram o nó em busca do empate, aconteceu o que quase sempre acontece nessas situações, o ASA rebateu uma bola que acabou gerando um contra-ataque – foi fatal.

Ricardo ainda tentou o pênalti, mas a bola, sobrou para Reinaldo Alagoano que a empurrou para as redes...

Nocaute... fim do round.

E foi assim que os cálculos do treinador Diá que previam quatro vitórias em cinco jogos foram para o espaço...

Não acho que Diá acredite que pode obter quatro vitórias nos quatro jogos que restam.

Resta então, cumprir tabela e torcer para que 2017 não seja tão ruim...

Lembrando sempre que ganhar o estadual não significa nada, além de levar para casa uma taça.

A beleza de uma imagem perfeita...

Imagem: Rebecca Blackwell/AP

Cobrar aos homens, apoiar as mulheres...

Uma coisa é certa...

Para o time futebol masculino do Brasil, seja ele o principal ou o olímpico, serão reservadas cobranças e críticas diante de qualquer tropeço.

Para as mulheres sempre reservaremos um olhar mais condescendente.

Não por machismo ou coisa que o valha, mas pela certeza que os jogadores da seleção masculina contam com condições de trabalho excelentes...

Enquanto as mulheres que desejam viver do futebol têm que enfrentar desafios e sacrifícios enormes.

Mas, é chegada a hora de exigirmos igualdade de condições e de oportunidades...

Não devemos permitir que nossa condescendência acabe se transformando num manto protetor, inútil...

Se todo esforço é meritório, então, que elas seja tratadas com o mesmo respeito que eles.

As meninas do Egito...

Imagem: Ricardo Moares/Reuters

Não é uma questão de gênero e sim de mercado...

Por Flávio Augusto da Silva/Geração de Valor

Li muita polêmica sobre o salário da jogadora Marta nas semanas que antecederam os Jogos Olímpicos.

Como também temos um time de futebol feminino em Orlando, resolvi falar sobre o tema.

A polêmica girava em torno da comparação do salário de Marta com o Neymar.

Uma comparação esdrúxula, já que salários de atletas não são definidos por gênero, mas sim pelo que o mercado de sua modalidade movimenta.

Ainda assim, creio que vale um maior aprofundamento no tema para ampliar a visão de nossos leitores.

Marta ganha 400 mil dólares por ano, segundo acordo de seus patrocinadores com a equipe onde atua na Suécia.

Ela possui o segundo maior salário do mundo do futebol feminino, atrás apenas da estrela americana, Alex Morgan, que joga em nossa equipe em Orlando e tem um salário de 450 mil dólares por ano.

Diante de toda essa polêmica, algumas bandeiras foram levantadas, dentre elas, a que Marta ganhava mal porque é mulher.

No entanto, vale a pena deixar claro que Marta ganha mais do que 99% dos jogadores profissionais do sexo masculino que atuam no Brasil, segundo dados da CBF.

A propósito, 96% dos jogadores que atuam no país do futebol ganham menos de 5 mil reais por mês (fonte: CBF).

Portanto, derrubamos numa tacada dois mitos:

1. Jogador de futebol ganha bem no Brasil? É bem diferente do que as pessoas fantasiam. A média salarial dos jogadores de futebol no Brasil é menor do que a média salarial dos professores.

2. Marta ganha mal porque é mulher? Não. Primeiramente, ela ganha muito bem e ainda ganha mais do que 99% dos atletas de futebol do sexo masculino que atuam no Brasil.

Mas se compararmos com o Neymar?

1. Ela atrai o mesmo público que o Neymar?

2. Ela vende os produtos de seus patrocinadores como o Neymar?

3. Neymar joga para 77 mil torcedores em média por jogo. Marta, apesar de sua genialidade, joga para 1000 torcedores por jogo em seu clube.

É preciso entender que ganhamos proporcionalmente por nossa raridade, pelo que somos capazes de produzir e pelo impacto que geramos no mercado.

Muitas vezes, como no caso dos atletas, a depender do impacto que uma determinada modalidade esportiva tem no país, um atleta pode ser mais ou menos valorizado.

Jogadores de Rúgbi sequer são profissionalizados no Brasil, enquanto na Nova Zelândia são heróis nacionais.

Sendo assim, se um brasileiro é um fenômeno de Rúgbi, não adianta reclamar que ganha mal no Brasil.

É melhor que se mude para a Nova Zelândia, onde o mercado lhe dá maior valor.

Alex Morgan, atleta do Orlando, com quem tenho prazer de trabalhar, além de seu salário, recebe alguns milhões de dólares por ano em contratos de publicidade assinados com grandes empresas.

Elas disputam sua imagem, pois Morgan vende bem, transmite boa credibilidade e, dentro de campo, é uma estrela nacional.

Ganha pelo impacto que gera no mercado, pelo que vende e pelos atributos de sua imagem que as empresas querem incorporarem em suas marcas.

Ela também ganha mais do que a maioria esmagadora de jogadores de futebol do sexo masculino que atuam nos EUA.

Portanto, na hora de falar sobre salários de atletas, precisamos falar sobre mercado e não sobre gênero.

Afinal, essas duas talentosas jogadoras estão no topo da pirâmide.

Andranik Karapetyan... A dor de um braço quebrado.

Imagem: Yves Herman/Reuters

Jogos Olímpicos... Apesar da festa não obtivemos o resultado esperado.

Brasil não aproveita a ‘sorte’ de anfitrião

Apesar de ter melhorado seus resultados com relação à edição passada, é o pior aprimoramento de um anfitrião desde 1952

Fonte: El País 



domingo, agosto 21, 2016

As meninas bonitas dos Jogos Olímpicos 2016: Mariah Williams - Austrália...

Imagem: AP/DPA

O Brasil é ouro no futebol... a seleção se reconcilia com a torcida.

Imagem: Trivela

Foi um jogo bom de se ver e torcer...

Muito estudado, muito cauteloso e com poucas chances reais de gol...

Os alemães tiveram duas bolas no travessão e Neymar por duas vezes deixou Rafinha livre para resolver.

Os gols que deram números a partida saíram de uma brilhante cobrança de Neymar e de uma jogada de Toljan, que Meyer concluiu...

Curiosamente, Neymar ao comemorar, se inspirou em Cristiano Ronaldo, repetindo a bordão do português que costuma apontar para si próprio e exclamar: 

“Eu estou aqui”.

Por falar em Neymar...

Ontem na medida certa foi protagonista e decisivo ao cobrar o pênalti que garantiu a vitória, porém, não é herói solitário.

Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos, foram excepcionais...

Com destaque para Zeca, Rodrigo Caio e Douglas Santos.

Wallace, Renato Augusto e Luan, seguros e eficientes, merecem aplausos...

No entanto, Renato Augusto, foi quem melhor incorporou o desejo de vitória.

Na frente, me perdoem, mas Gabriel Jesus e Gabriel, não me parecem valer o que dizem que valem...

Neymar, precisou jogar pelos dois.

Weverton, parou a bola que daria continuidade ao sofrimento e deixou nos pés de Neymar a decisão...

Weverton e Neymar decidiram o destino da partida.

Para encerrar, não quero deixar de citar o que mais me impressionou durante o jogo...

Micale, o treinador que poucos conheciam, conhece muito.

Pela primeira vez em muitos anos, vi um time brasileiro impetuoso, marcando a saída de bola do adversário com uma gana impressionante e saindo para o ataque de forma incisa e veloz...

Pena que Micale não conseguiu podar ainda o excesso de preciosismo e dificuldade que nossos atacantes têm para entender que ser objetivo é fundamental.

Micale é sim, a grande novidade dos últimos tempos.

As meninas de vela... Martine Grael e Kahena Kunze.

Imagem: Getty Images

Não houve vingança e nem revanche... o que houve foi a conquista da sonhada medalha de ouro olímpica.

Imagem: Trivela


Enfim veio a medalha de ouro...

Nos livramos da obsessão.

Porém, não nos livramos da vergonha do 7 a 1...

Nem iremos nos livrar tão cedo.

A acachapante derrota no Mineirão será para nós um eterno fantasma, assim como é o 2 a 1 do Uruguai em pleno Maracanã, em 1950...

Já vencemos o Uruguai depois daquela fatídica tarde, pelo menos umas “200 vezes”, mas o fantasma uruguaio continua a nos rondar, como rondará o fantasma alemão.

Só nos livraremos desse peso, no dia em que derrotamos os uruguaios numa final de Copa do Mundo, em Montevideo, calando a multidão que por ventura lotar o Centenário...

Só apagaremos o 7 a 1 numa semifinal de Copa do Mundo, em Berlim, com 7 ou mais gols, silenciando os alemães na capital de seu país.

Fora disso, somos ouro numa olimpíada, cujo contesto é outro, as circunstâncias outras e onde nem sequer estavam nas camisas os escudos da CBF e a DFB...


Aliás, não ganhamos, empatamos.

Mas, como costumamos dizer por aqui quando queremos justificar nossas derrotas... 

Pênalti é loteria.

Badminton...

Imagens: Ed Jones/AFP

Série C: ABC derrota o Fortaleza por 2 a 1 e as torcidas organizadas derrotam o futebol...

O ABC conseguiu um ótimo resultado ao vencer o Fortaleza por 2 a 1, ontem, no Maria Lamas Farache...

Diante do que se viu, põem ótimo nisso.

Os alvinegros apesar de ter mais a posse de bola, acabaram se enrolando...

Com um jogador a mais desde os 40 minutos do primeiro tempo, sofreram para chegar à vitória.

Aliás, o empate só não aconteceu, graças ao árbitro...

O gol de Anselmo do Fortaleza foi legal, mas o homem do apito achou que não.

Isso sem esquecer que o pênalti marcado sobre Nando e que Jones Carioca perdeu, não foi tão claro assim...

Enfim, depois do aperreio toda comemoração é válida.

O resultado deixou o ABC na segunda posição e mesmo que o ASA e o Remo vençam, o América e o Confiança respectivamente, o alvinegro permanece na zona de classificação...

Fica na quarta posição e quem sai é o Fortaleza.

E continua sem controle a barbárie...

Mais uma vez a violência triunfou.

Marginais organizados vindos de Fortaleza e seus aliados americanos partiram para o confronto com os marginais organizados vestidos de preto e branco...

A cada dia fica mais difícil convencer a quem só quer ver uma partida de futebol, que o estádio é o melhor lugar para estar.

O desabafo...

Imagem: Toru Hanai/Reuters

Qual a importância da medalha de ouro para os alemães?

Horas antes da partida a Deutschwelle publicou matéria onde descreveu o sentimento em relação a final olímpica, na Alemanha.

Para alemães, decisão olímpica está longe de ser revanche

Por Deutschwelle

Enquanto Brasil busca dar fim à obsessão pelo ouro inédito e quer vingar o 7 a 1, Alemanha joga com a base da seleção sub-21, inúmeros desfalques e pouco destaque na imprensa.

No penúltimo dia de disputas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Brasil terá sua quarta oportunidade de conquistar a tão sonhada medalha de ouro no futebol – depois das pratas em Los Angeles (1984), Seul (1988) e Londres (2012).

Além da busca pelo único título que falta à seleção brasileira masculina, a decisão contra a Alemanha é cercada de expectativas também devido as ainda vívidas memórias do fatídico 7 a 1 da Copa do Mundo de 2014.

Durante a semifinal vencida pela seleção alemã contra a Nigéria, o canto de "Alemanha, pode esperar, sua hora vai chegar" era entoado pela torcida presente na Arena Corinthians.

Um sentimento de revanche, que, no entanto, não encontra correspondência na Alemanha.

O torneio olímpico de futebol não tem grande apelo na Alemanha.

A equipe enviada ao Brasil é praticamente a seleção sub-21 com inúmeros desfalques, já que o treinador Horst Hrubesch teve que obedecer a uma série de pedidos de clubes e da Federação Alemã de Futebol (DFB) na convocação, e a decisão no Maracanã tem recebido pouco destaque na imprensa esportiva alemã.

Atual campeã mundial e uma das potências do futebol, a Alemanha não demonstra nenhum pingo de obsessão pela conquista do torneio olímpico, apesar de, também para ela, tratar-se de um título inédito.

Nenhuma equipe alemã – seja antes da Segunda Guerra, seja depois da Reunificação – conquistou a medalha de ouro: exceção feita à Alemanha Oriental, campeã olímpica nos Jogos de Montreal, em 1976.

O torneio olímpico de futebol dos Jogos do Rio de Janeiro é o primeiro disputado pela Alemanha depois da Reunificada.

A última participação alemã havia sido em 1988, em Seul, quando a equipe que contava com um jovem Jürgen Klinsmann foi derrotada nos pênaltis na semifinal justamente pelo Brasil, que tinha um esquadrão, com Romário, Bebeto, Careca, Taffarel, Jorginho, Neto, entre outros.

Nem a quebra do longo hiato de ausência em Jogos Olímpicos nem o retorno ao país onde conquistara o título da Copa do Mundo de 2014 entusiasmaram os responsáveis pela seleção alemã.

Com a meta declarada de alcançar a semifinal, a DFB enviou ao Brasil uma equipe enfraquecida.

Inúmeras limitações na convocação

Na convocação, Hrubesch enfrentou uma série de limitações.

Como o torneio olímpico não é um evento organizado pela Fifa, os clubes não são obrigados a liberarem seus atletas.

A DFB e os clubes, então, selaram o seguinte compromisso: apenas dois jogadores profissionais por clube; nenhum atleta que esteve na Eurocopa; nenhum jogador que trocou de clube na última janela de transferências; e nenhum do Borussia Mönchengladbach e do Hertha Berlim, que disputam as fases qualificatórias de Liga dos Campeões e Liga Europa, respectivamente.

Hrubesch teve então de abrir mão de peças importantes, como o polivalente Joshua Kimmich (Bayern de Munique), Leroy Sané (recentemente vendido ao Manchester City por 50 milhões de euros), o volante Julian Weigl (Borussia Dortmund), o meia Mahmoud Dahoud (Mönchengladbach), o goleiro titular Timo Wellenreuther (Mallorca, da Espanha) e até do capitão da campanha classificatória do Europeu Sub-21, o atacante Kevin Volland (que trocou o Hoffenheim pelo Bayer Leverkusen).

Do elenco de 18 jogadores, apenas o zagueiro Matthias Ginter (Borussia Dortmund) esteve na Copa do Mundo de 2014, mas não atuou um minuto sequer.
Alguns têm breves experiências na Liga dos Campeões, como o atacante Julian Brandt (Bayer Leverkusen) e o meia Max Meyer, do Schalke 04 e conhecido por ser o único alemão que saiu do futsal para o futebol de campo.

Mas completam o elenco também desconhecidos, como Grischa Prömel, atacante do Karslruhe, da segunda divisão.

Segundo dados do site especializado transfermarkt.de, o valor de mercado do time titular da Alemanha contra a Nigéria é de 107 milhões de euros, praticamente o equivalente de Neymar, avaliado em 100 milhões de euros.

A disparidade é imensa: o único jogador do elenco alemão que já conquistou um título nacional é o volante Sven Bender (Borussia Dortmund), um dos três jogadores permitidos acima de 23 anos.

Sem transmissão na íntegra na TV

As diferenças entre as expectativas, a pressão popular e a importância da decisão para Brasil e Alemanha podem ser medidas na cobertura dos principais jornais e portais esportivos.

Na Alemanha, o primeiro reencontro entre Brasil e Alemanha depois do Mundial de 2014 não é tratado como revanche, nem como chance de redenção para o Brasil.

"Uma vitória não apagará a vergonha de Belo Horizonte. Mas uma derrota seria um desastre para os brasileiros", escreveu o site Spiegel Online.

Os poucos artigos publicados seguem a linha: a derrota de 2014 não pode ser vingada nem apagada num torneio olímpico.

No portal da revista especializada Kicker, principal periódico esportivo do país, o duelo olímpico tem menos destaque do que, por exemplo, o lucro do Borussia Dortmund na temporada passada, os jogos da Copa da Alemanha, do fracasso do hipismo em conseguir uma medalha e até mesmo de uma entrevista com Zico.

Se o ouro vier, certamente será celebrado – mas tanto quanto foram as medalhas na canoagem, na ginástica artística ou no tiro esportivo.

Assim como aconteceu no decorrer do torneio, a final no Maracanã nem mesmo será transmitida na íntegra pela emissora ARD, mas em paralelo com outras competições.

O futebol é o esporte mais popular na Alemanha, mas não é onipresente.

Na televisão alemã, a final do futebol terá de dar espaço para disputas que incluem atletas alemães em outros esportes, como o pentatlo moderno ou a luta olímpica.

sábado, agosto 20, 2016

David Beckham em 1996...

Imagem: Tony O'Brian/Action Images

As meninas do Brasil perderam, mas não fizeram feio...

A derrota para o Canadá e a consequente perda da medalha de bronze não pode e nem deve afetar o futuro do futebol feminino no Brasil...

Das quatro seleções que chegaram a fase final, o Brasil é de longe o país que menos importância dá ao futebol jogado pelas mulheres.

Estamos à anos luz da Alemanha, medalha de ouro, da Suécia, medalha de prata e do Canadá, medalha de bronze...

Isso sem falar nos Estados Unidos, quatro vezes medalha de ouro (1996, 2004, 2008 e 2012) e uma vez, prata (2000).

Marte e companhia foram até onde podiam...

A luta contra a Austrália e a derrota para a Suécia nos pênaltis, minou fisicamente a equipe e abalou emocionalmente as meninas.

Ontem, elas demoraram 80 minutos para entrar no jogo...

Quando entraram já era tarde demais.

O Canadá abriu o placar aos 24 minutos, com Rose, e ampliou aos 7 do segundo tempo, com Sinclair...

Bia diminuiu aos 33 minutos, mas o Brasil não conseguiu aproveitar os 15 minutos que restava para empatar.

O lado bom foi que a seleção saiu de campo aplaudida depois de cativar o país inteiro durante os Jogos...

O sonho da medalha de ouro está transferido para 2020.

Alemanha, medalha de ouro no futebol feminino...

Imagem: Luca Bruno/AP

Brasil e Alemanha, hoje, não é revanche...

Hoje não haverá nenhuma vingança...

A seleção alemã, diferente dos anfitriões, não escalou nenhum jogador importante na cota dos atletas acima de 23 anos.

E mais...

Alguns de seus melhores atletas sub-23, não foram liberados para a disputa dos Jogos Olímpicos pelos seus clubes.

O que está em jogo é a inédita medalha de ouro que tanto sonhamos...

O resto é me engana que eu gosto.

"E não é que Kim Jong-un, o ditador da Coréia do Norte veio ao Rio de Janeiro"...

Imagem: Imago

Para quem afirma que a Portuguesa de Desportos não tem tradição...

Imagem: Trivela


A Portuguesa da Fita Azul

Por Leandro Iamin e Paulo Júnior para o Trivela

Nem sempre o mundo foi tão apressado e globalizado.

Houve um tempo em que gestos valiam mais que números, e uma fita simbólica valia o mesmo que uma taça.

Na década de 50 uma excursão para a Europa era um evento mais complexo que hoje, e sua importância era autoexplicativa.

Quando a Portuguesa de Desportos, em 1951, resolveu passar um mês do outro lado do oceano e voltou invicta de lá, aquilo era o pontapé inicial definitivo para o que, até hoje, é considerado o auge do time do Canindé.

A Fita Azul era uma honraria criada pela CBD, depois organizada pelo jornal A Gazeta Esportiva, e se propunha a premiar as excursões invictas de times brasileiros.

Mas a Lusa conseguiu muito mais que as três Fitas Azuis em 51, 53 e 54 (as duas primeiras indo para a Europa e a do meio viajando pela américa): aquele time, com Julinho Botelho e Djalma Santos, forneceu muito pé-de-obra para a seleção brasileira, abrigou treinadores especiais como Aymoré Moreira e Oswaldo Brandão, teve Pinga, o maior artilheiro até hoje do clube e, de quebra, venceu duas vezes o Rio-São Paulo, um no Maracanã, outro contra o Palmeiras no Pacaembu.

Não é o meu melhor ângulo...

Imagem: Toru Hanei/Reuters

James Feigen, o nadador/mentiroso, escapou de uma punição severa...

Promotora queria punição muito mais severa para nadador americano

Por Lauro Jardim

O nadador americano James Feigen não pode reclamar muito da pena que lhe foi imposta pela juíza Tula Corrêa de Mello em seu processo de falsa comunicação de crime.

Tula definiu em R$ 35 mil a multa que o aprendiz de Pinóquio pagará para ter o seu passaporte de volta e extinguir o processo.

A punição pedida pela promotora do caso, Claudia Duarte, era muito mais rigorosa.

De acordo com o que consta na ata da decisão, Claudia queria, em nome do Ministério Público, que Feigen pagasse R$ 150 mil e mais uma "prestação de serviço (a ser feita) na Delegacia de Atendimento ao Turista".

O dinheiro, conforme queria o MP, seria destinado a instituições de acolhimento de menores infratores do Rio de Janeiro. A juíza, porém, optou por uma punição mais branda para o nadador cascateiro.

A promotora, irritada com a decisão da juíza, não ficou até o final da audiência.

sexta-feira, agosto 19, 2016

As meninas bonitas dos Jogos Olímpicos 2016: Alex Morgan - Estados Unidos...

Imagem: Twitter

Andrés Sanchez ex-presidente do Corinthians diz que no futebol quem não rouba não ganha nada... o pior é que ele tem discípulos pelo país afora...

“Futebol é paixão… sou corintiano, me tornei presidente do Corinthians… e no Corinthians ou em qualquer clube de futebol, se não roubar não ganha nada…”

Deputado Federal Andrés Sanchez (PT/SP).

A decepção da bielorrussa Tatsiana Likhtarovich...

Imagem: Shannon Stapleton/Reuters

Pepe Guardiola e sua mania de brigar com as estrelas das equipes que treina...

Pepe Guardiola começou sua carreira de treinador no Barcelona e lá se firmou como um dos treinadores mais importantes do mundo...

No Bayern de Munique, confirmou a fama.

Porém, o seu grande desafio será o Manchester City...

A Premier League, não é a Primeira Liga e nem a Bundesliga.

Na Inglaterra, Guardiola não terá como na Espanha, apenas um adversário capaz de se contrapor à sua equipe...

Nem terá no City, a vantagem que o Bayern possuí sobre os demais concorrentes ao título de Campeão, tanto Copa da Alemanha, como da Bundesliga.

Em solo inglês, no mínimo, enfrentará três ou quatro times fortes...

E ainda terá que ter com as equipes menores algum cuidado.

Porém, respeitado, trabalha com carta branca e assim que desembarcou, já começou a fazer o que habitualmente faz...

Comprar briga com as estrelas das equipes que treina.

Em Manchester, afastou sem maiores explicações o goleiro Joe Hart, considerado o melhor goleiro inglês dos últimos tempos...

Para piorar, pediu a contratação de Claudio Bravo, goleiro do Barcelona.

Mas não parou aí...

Yaya Touré, que já havia passado pelo constrangimento de ser afastado por Guardiola quando estava no Barcelona, vê o pesadelo se repetir.

Fazendo um breve levantamento é fácil constatar que a lista de desafetos de Guardiola é de gente peso pesado...

No Barcelona:

Deco, Ronaldinho Gaúcho, Samuel Eto'o, Yaya Touré e Zlatan Ibrahimovic, acabaram dispensados.

No Bayern de Munique:

Bastian Schweinsteiger, Dante, Xherdan Shaqiri e Franck Ribéry foram suas vítimas.

O único que foi intocável, chama-se, Lionel Messi...

Guardiola sempre foi um fã incondicional do argentino.