Ricardo Teixeira e seus pares na
CBF conhecem profundamente a alma dos homens que estão à frente do futebol
brasileiro e, por esta razão, sobrevive há tantos anos no posto...
Ontem, postei o texto abaixo...
Ricardo Teixeira "embala dirigentes nordestinos e todos dormem
felizes com a canção de ninar"...
Ricardo Teixeira prometeu que o Campeonato do Nordeste estará no
calendário de competições da CBF, em 2013...
Em 2012, não dá mais...
Só em 2013.
Mas Ricardo não ficou só nisso não, disse que a competição terá a
chancela da CBF por 8 anos...
Viva!
Entretanto, algo me diz que Ricardo Teixeira mais uma vez empurrou com
a barriga o assunto e o vazio deixado entre suas promessas de hoje, e a
publicação do calendário de 2013, servirá unicamente como campo de manobra para
fomentar a desarticulação entre as federações, os clubes e a Liga do Nordeste.
Espero estar errado.
Hoje, somente 24 horas após, já
começam a pipocar aqui e ali, declarações de dirigentes sobre o Campeonato do
Nordeste e a Liga de Clubes da região...
Já há quem deseje que a CBF
assuma o torneio e escanteie a Liga...
Coisa que a CBF iria adorar, pois
a ideia de ligas, sempre foi considerada uma heresia, uma blasfêmia entre os
homens de alto coturno da entidade.
Ligas fortes sejam elas,
estaduais, regionais ou nacionais, acabariam decretando o fim das federações
nos moldes atuais e significaria “exilar” no limbo, seus dirigentes.
Uma Liga forte seria a carta de
alforria dos clubes em relação ao centralismo estabelecido ao longo dos anos
pela mentora do futebol no Brasil.
Portanto, a CBF, já semeou a
primeira discórdia e o fez em terreno fértil...
Lá, eles conhecem a alma dos
homens que estão à frente do futebol brasileiro e, por esta razão, sabem que
suas carnes tremem ansiosas por holofotes e que suas bocas secam por poder...
Além disso, conhecem um segundo
principio que paira soberano sobre instituições e pessoas carentes e pobres: o
que preciso, preciso para agora, amanhã é tarde demais.
Instituições e pessoas carentes e
pobres vivem da satisfação de suas necessidades imediatas e não estão nem um
pouco interessadas em retórica, ou planos futuros...
Esta é a razão do
assistencialismo ser tão popular entre aqueles que ocupam o poder.
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