Imagem: Autor Desconhecido
Juca Kfouri em seu blog fez uma
bem humorada crítica aos insossos campeonatos estaduais que vão começar nos
próximos dias em todo o Brasil...
Uno-me a critica e mantenho o bom
humor.
20 Estados brasileiros aderiram à
nova modalidade de patrocínio coletivo costurado pela FPF e que visa preparar
terreno para ungir assim que for necessário Marco Polo Del Nero como o novo
imperador do futebol brasileiro.
São eles: São Paulo, Minas
Gerais, Amazonas, Rondônia, Acre, Alagoas, Ceara, Bahia, Piauí, Maranhão, Rio
Grande do Norte, Sergipe, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Tocantins.
Claro que as cotas não iguais...
Imagine só, se São Paulo vai se
submeter a abrir mão da maior parte do bolo – nunca!
"Tá me tirando mano, nóis é nóis", disse um dirigente da federação
Afinal, eles são a locomotiva que
“arrasta” o Brasil nas costas, segundo apregoam há anos.
A briga com Minas Gerais foi
grande, mas o argumento paulista de que nem o pão de queijo e nem o tutu a
mineira elevam o PIB do Brasil, prevaleceu.
No sul, os gaúchos também vão
receber um pouco mais – caso contrário ressuscitam Bento Gonçalves e o casal
Garibaldi e Anita e partem para uma nova tentativa de se unir a província
Cisplatina.
No nordeste, os baianos também
vão ganhar uns trocados a mais...
Venceram a discussão quando
ameaçaram acabar com as micaretas, proibir a execução do Axé e fechar todos os
centros de umbanda e candomblé nordeste a fora.
Os cearenses como só dispunham do
forró eletrônico com trunfo, se renderam.
Os outros ficaram calados, pois
não apitam nada.
Porém, Marco Polo Del Nero não conseguiu
incluir no pacotão CHEVETÃO 2013, o Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco e Espírito
Santo.
O Rio de Janeiro alegou que os
valores oferecidos não estavam de acordo com a importância do “carioquinha”...
“Sacumé né mermão, arrego chinfrim
no Rio não cola”, disse um carioca “experto”.
Pernambuco com é de praxe, não se
mistura e disse já ter um patrocínio muito melhor, devido às características civilizatórias
mais elevadas de seu rincão.
O Pará ou calypsolândia, depois
de ouvir os frequentadores do Ver-o-Peso, decidiu que brega por brega, preferem
uma Rural Willys 65 ao CHEVETÃO da GM.
Já o Espírito Santo, como seu futebol
não existe, vai ficar com o Chocolate Garoto mesmo, pois agora que a fábrica
pertence à Nestlé, as chances de disputar o campeonato suíço da oitava divisão ficaram
bem maiores.
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